F/A-18 e EA-18 atingem 80% da capacidade de missão enquanto os F-35 têm dificuldades
Os Boeing F/A-18E/F Super Hornet da Marinha dos EUA (USN) e os EA-18G Growler superaram uma taxa de capacidade de missão de 80%, cumprindo uma diretiva estabelecida pelo ex-secretário de defesa Jim Mattis no ano passado.
Mas a principal aeronave de combate da USN, a variante de porta-aviões Lockheed Martin F-35C Lightning II, não alcançará a meta de 80% do Departamento de Defesa dos EUA (DoD), anunciou a USN em 24 de setembro.
O secretário de Defesa, Mark Esper, disse ao Comitê de Serviços Armados do Senado dos EUA durante sua audiência de confirmação em julho que foi parcialmente o resultado da falta de canopis, entre outras questões.
A USN diz que a taxa de capacidade da missão para o F/A-18E/F e EA-18G foi de cerca de 50% no ano passado. Uma taxa de 80% se traduz em 343 caças F/A-18E/F e 95 caças EA-18G, diz o serviço.
Mattis em 2018 havia pedido que as aeronaves de caça e ataque dos EUA ultrapassassem uma taxa de capacidade de 80% até setembro de 2019.
As taxas de capacidade da missão são a porcentagem de frotas capazes de executar pelo menos uma missão designada durante um período de tempo. A taxa é importante, pois fornece ao DOD uma compreensão aproximada de quão pronta qualquer frota de aeronaves está para realizar missões de combate.
A USN diz que aumentou as taxas de capacidade das missões emprestando as melhores práticas do setor comercial, o que resultou em melhores práticas de manutenção. Esper disse em sua audiência que essas reformas incluíam inspeções periódicas, adicionando pessoal de manutenção extra, melhorando o processo de produção de componentes e melhorando a coleta e circulação de dados da cadeia de suprimentos.
Também se espera que os Lockheed Martin F-16 da Força Aérea dos EUA (USAF) atinjam uma taxa de capacidade de missão de 80%.
Além do F-35C da USN, a variante convencional F-35A da USAF e a variante de decolagem curta e aterrissagem vertical do US Marine Corps F-35B não devem alcançar a meta da taxa de capacidade da missão.
O mesmo ocorre com a frota do Lockheed Martin F-22 Raptors da USAF, que sofre de falta de manutencão da capacidade de baixa observação, agravada por danos na base da força aérea de Tyndall causados pelos efeitos do furacão Michael em outubro de 2018, disse Esper.
FONTE: FlightGlobal
Teoricamente se 1 F-35 é mais eficiente na execução de missão que 1 F/A-18E, mesmo com uma teórica disponibilidade menor, ainda seria mais eficaz.
Essas são as famosas comparações sem sentido, pois o F-35 é um caminho sem volta.
Simples assim.
Exato, disponibilidade x qualidade x capacidade = produtividade. Essa matemática de teoria da dependência é muito interessate e reveladora sobre a qualidade dos projetos.
Ultimamente o brazil atingiu a taxa de 170% em passar pano, pelamor!
É um caminho sem volta. Até concordo. Isso nao quer dizer q é o melhor caminho. O gorila do século.
Este é o ponto.
Vejamos …
Quando voou o F-18 pela primeira vez ?
Nao da pra comprar aeronaves de perfil diferente, aviônica diferente… devemos dar tempo ao tempo … o F-35 esta em desenvolvimento
Levando em conta apenas os valores médios é necessário multiplicar o numero de caças necessários para as missões pelo inverso da taxa de capacidade, ou seja, com 50% (ou 0,5) são necessários 1/0,5 = 2. Assim são necessários 2 esquadrões para que se tenha 1 em capacidade de missão.
Com esse incremento de 50% para 80%, um Porta-Aviões com 4 esquadrões que tinha a efetividade média de 2 esquadrões, agora possui a efetividade média de 3,2 esquadrões com os mesmo 4 esquadrões embarcados. Isso é uma melhoria de 60%!
Único detalhe contra F 35 revelado em matéria aqui no PA é que o mesmo não pode sustentar vôo supercruise por mais de 50 segundos, pois sofre deformação no revestimento e em partes da estrutura, logo ele não tem esta disponibilidade comentada aqui comparado o SH.
A materia diz apenas que o F-35C não atingiu a taxa desejada mas também não diz a taxa atingida que poderia servir se parâmetro pra saber se está tão ruim assim.
Na verdade nenhuma variante do F-35 atingiu a capacidade e está no próprio texto: “Além do F-35C da USN, a variante convencional F-35A da USAF e a variante de decolagem curta e aterrissagem vertical do US Marine Corps F-35B não devem alcançar a meta da taxa de capacidade da missão.” Segundo o GAO, apenas 27% dos caças F-35 em todo o mundo tiveram capacidade total para missões entre maio e novembro de 2018, e 50% dos caças tiveram disponibilidade para apenas uma missão no mesmo período. O diretor executivo do JPO, o vice-almirante Mathias Winter disse esperar que a frota… Read more »
Continua sem informa o percentual de disposição dos mesmos.
O caro sai caro.
Um projeto base com mais de 30 anos de operação e só 80%???? Esses americanos são incompetentes mesmo.
Legenda do comentário: Foi usado ironia em sua mais forte dose.
Super Hornet tem pouco mais de 20 anos.
Esse que é o mal do brasileiro, os cara deixam o fanatismo falar mais alto. 30 anos… ai ai
Desde 2001 a frota de caças dos EUA está em constante combate no Oriente, boa parte dela caças supersônicos e bombardeiros estratégicos fazendo serviço de A-10 e A-29. São quase vinte anos. Mesmo aparelhos 20 anos mais novos estão mais voados que os F-5EM de primeiro lote da FAB. Assim não tem frota que aguente.
Se eles querem ter a frota pronta para enfrentar um inimigo de verdade, tem que parar de dar tapa em bêbado e reagrupar. Caso contrário, correm o risco de não terem o grosso da frota em bom estado quando mais precisarem.
Publico e Notório
Jaca que chama?
O F-18 é meu avião favorito
O Ponto chave é que essa taxa de disponibilidade inviabiliza que varias forças aéreas o empreguem como o caça multimissão único.