Acidente com B-17G termina em tragédia nos EUA
Um bombardeiro B-17G “Flying Fortress” da Segunda Guerra Mundial caiu logo após a decolagem no Aeroporto Internacional Bradley (BDL), Connecticut, nordeste dos Estados Unidos, matando sete das treze pessoas a bordo.
O Boeing B-17G, matrícula N93012, era operado pela Collings Foundation, uma organização educacional sem fins lucrativos dedicada a manter e operar uma frota de aeronaves históricas. A aeronave transportava dez passageiros e três tripulantes.
Menos de 10 minutos após a decolagem, a tripulação solicitou um pouso de emergência após um problema técnico. “Observamos que a aeronave não estava ganhando altitude”, disse o diretor executivo da Autoridade do Aeroporto de Connecticut, Kevin Dillon, citado pela BBC. Um dos pilotos relatou ao ATC um problema no motor número quatro. O avião colidiu no final da pista com um prédio enquanto tentava pousar.
FONTE: AEROTIME
Isso dá uma dor no coração de ver 🙁
Que tristeza, que nosso senhor conforte as famílias de quem se foi. E que os demais tenha plena recuperação,
que tipo de animal se mãe, negativa um sentimento de triste e pesar pelas vitimas. Aqui deveria haver um controle de quem só entra para negativar e vetar isso.
infelizmente existe gente sem coração e principalmente bom senso.
Hienas.
É o mesmo tipo de gente que comemora 11/09, comemora boeing caindo com dezenas de almas dentro… é esse tipo de gente…
Se bobear é robô que faz isso. Só pode der.
Aí “entendemos”, pq a Aeronáutica, não permitiu e nunca vai permitir, q o P-47 do Musal decole…
Quem dera um voando com dois F-5 na escolta no desfile de 7 de setembro. Porém melhor mesmo admirarmos no solo nosso P-47.
Muito triste. Minhas condolências às famílias das vítimas. Tenho até poster desse B-17 específico e sabe-se lá quantas matérias em revistas como Air Classics. Espero que consigam apurar as causas.
Tragédias acontecem, sempre muito triste. Certamente o avião estava muito bem conservado, porém problemas técnicos acontecem, em aviões veteranos ou novos.
Que Deus conforte a todos!
Só que em aviões veteranos é muito mais fácil de ocorrer!
Essa discussão é antiga para os americanos. O fato é que as peças são difíceis de se encontrar. Muitas são refeitas artesanalmente. Não é a mesma coisa que uma produção em série. E o treinamento dos pilotos não é o mesmo que era quando o avião estava na ativa nem a quantidade de horas voadas é grande. Portanto, tudo para dar errado em alguma hora. A questão é: quantos ainda vão morrer e quantos aviões sobrarão daqui a 20 ou 30 anos.
Imagino a emoção que não devia ser voar nesse avião, sentar na cadeira de artilheiro no nariz do avião…
Jugger,
Emoção, frio, talvêz apoxia, e sempre o perigo de ser metralhado por um Merchersmit.
No Insta do Panda (Gianfranco Beting, se alguém não conhece) tem uns videos “onboard” que ele fez quando voou neste mesmo B17, no começo desse ano
Filho do Joelmir Beting. Panda foi um dos fundadores da Azul.
Lamentável.
A pêrda de vidas humanas e uma bela e histórica aeronave.
Eu tive o privilégio de entrar em um B-17 aqui em Massachusetts.
Emocionante entrar em uma aeronave que atuou na Segunda Grande Guerra.
Qual deles? Se for o Yankee girl eu tambem.
Jmdboston,
Eu não me lembro. Isso foi em 1986 ou 87.v
O que eu nunca vou esqueçer, foi que naquele mesmo dia, eu vi um B1-B fazer um flyby com o afterburner ligado.
Fuckin awesome.
Um deles , assim como um P 51 estarao aqui em Hyannis , Massachusetts neste fim de semana; estive conversando com um dos pilotos e ele disse que nao farao nenhum voo de demonstracao em respeito ao ocorrido Muito triste mesmo as duas perdas.
Nossa muito triste. que Deus de forças e conforte os familiares.
Profundamente consternado com essa terrível notícia. A uma pela perda de vidas humanas a despeito de qualquer condição, a duas por envolver a perda de entusiastas de uma aeronave que fora o “cavalo de batalha” dos aliados durante a Segunda Guerra, sem a qual seria impossível a supremacia aérea sobre a Europa e ao fim, a vitória final, a três, por ser, segundo o registro civil informado, da mítica “Nine O Nine”, cuja réplica, em escala 1:72, possuo há alguns anos em posição de destaque na minha casa … Sobre a Nine O Nine: Atribuída ao 323° Esquadrão de Bombardeios,… Read more »
Ozawa,
Eu montei um B-17 na escala 1:48 da Revell.
Nada mais, nada menos que o famôso Menphis Belle.
Eu tinha uns 14 anos na época.
Também montei um P-51 Mustang.
Em 1986, durante um show aéreo na Base Aérea Hascom Field, puder os dói voarem lado a lado.
O B-17 acompanhado por dois P-51D mustang.
Esse foi exatamente meu primeiro modelo, quando tinha mais ou menos a mesma idade e ainda morava lá na Casa Verde, em São Paulo. Haha
Prezado Tadeu, Tenho uma veneração incontida pelas “Fortalezas Voadoras”. A mim foram os pivôs dos aliados na Segunda Guerra, em torno das quais girou toda a estratégia de (re)conquista da Fortaleza Europa de Hitler. Por essa razão, tenho em meu acervo, na mesma escala 1:72, não só o diecast da “Nine O Nine”, da fatídica reportagem desse post, como também as igualmente míticas “Memphis Belle”, “Sentimental Journey”, “Bit O’Lace”, “The Zoot Suiters”, “Yankee Doodle”, “Mount ‘N’ Ride”, “Ye Olde Pub” e “2nd Patches”. É o tributo pessoal que presto aos homens e aeronaves que fizeram o melhor, ou assim pensaram… Read more »
Prezado Ozawa,
Parabéns por sua fantástica coleção.
Presumo que deves ter assistido si filme Menphis Belle e a série de TV intituladas 12 O’clock High.
Eu também sou fã do B-29.
Obrigado, Tadeu. E quanto à cinematografia, sim, como todos os documentários e filmes que envolvam o tema. “Vídeos Perdidos – A Guerra no Ar”, do History Channel, com suas 2 horas de duração, para mim é antológico e sempre emociona e embarga a voz de qualquer entusiasta dessa aeronave, especialmente o epílogo. Mas anseio pela estréia da super produção de Hanks e Spielberg, até o momento intitulada como “Master Of The Air”, para fechar a trilogia de suas minisséries, iniciada por “Band Of Brothers” e seguida com “The Pacific”. “Master Of The Air” será baseada na criteriosa e extensa história… Read more »
Caro Ozawa, Sera’ que ja vivemos nessa epoca? Quando somos muito identificados com certas fases da historia, eu me ponho a pensar, sera que talvez uma pessoa tenha encarnado em um determinado lugar na historia? Quanto a essa nova serie de (Master of the Air) de Hanks e Spielberg, so se pode esperar o melhor. Th Band of Brothers era como se fosse uma maquina do tempo. Eu me sentia transportado. Aqui aonde vivo, tive a oportunidade de conversar com muitos veteranos que participaram desses eventos historicos monumentais da 2 SGM. A prosito, essa foto de um oficial niponico, seria… Read more »
Caro Tadeu, meu avatar é do Almirante Ozawa, rs. Abç!
Tora, Tora, Tora….
Concordo com vc, pois vou contar um fato. Primeiro em respeito a família, não citarei o nome do antepassado ou da minha possível vida passada mas citarei as conhecidencia que me envolve a essa possível vida passada. O soldado morreu no dia 5 de outubro de 1944, nasci em cinco de outubro, na parte da noite Este soldado parece muito comigo. Na verdade e a minha cara kkk. Ele morreu a noite, eu detesto a noite. Ele serviu numa unidade que o símbolo e uma águia. Eu era criança e Vivia pedindo ao meu pai para comprar decalque de águia… Read more »
Ozawa, sua coleção de B-17’s é realmente impressionante. Achei até curioso que alguém soubesse da existência do B-17 “Ye Olde Pub” cuja nose art vi pela primeira vez no livro da Rennes sobre Schweinfurt quando ainda pequeno. Poucas pessoas vão entender a referência que a tripulação usou para batizar “The Zoot Suiters” e sempre que escuto a música, me lembro de “Sentimental Journey.” Houve época em que praticamente só escutava Big Bands. Sobre a “Masters of The Air” recomendo MUITO a leitura do livro homônimo a qual será baseada. Infelizmente não tenho notícias sobre a produção a muito tempo. Última… Read more »
Olá, Leandro. Obrigado pelas dicas cinematográficas, especialmente a última. No tocante ao bombardeio de Schweinfurt, narrado no livro homônimo da Renes, tenho-o, como todo seu magnífico acervo bibliográfico. Mas, na verdade, minha referência da “Ye Olde Pub” é sobre uma outra história envolvendo essa aeronave. A “Ye Olde Pub” foi alvo de caças Me 109 e flaks alemães após um bombardeio sobre Bremen em 1943, com metade da tripulação morta ou gravemente ferida, destruindo dois motores do avião. O piloto, resumindo muito a história, percebeu que estava sendo seguido por uma caça alemão, cujo piloto, após notar as agruras da… Read more »
Ozawa, fui descobrir sobre Charlie Brown e Hans Stigler décadas depois de ver a nose art do “Ye Olde Pub” no livro da Renes. Comprei o livro “O Amigo Alemão” faz alguns anos, mas conhecia por alto o que havia acontecido através de algumas pinturas e artigos na ‘Air Classics.’
“The Dragon And His Tail” é outra aeronave icônica justamente por causa da nose art. Digna da palavra ‘art’ mesmo.
Também montei o B-17F “Memphis Belle” da Monogram, mas em escala 1/72, também quando eu tinha 14 anos. Lembro-me que quando meu pai e eu fomos até o centro do Rio comprar as tintas na Hobbylândia, paramos no Santos Dumont, quando então conheci o III COMAR e tive oportunidade de fazer um tour em um C-95 da FAB. Dia inesquecível.
Os B-17 moram no meu coração, mas infelizmente, o único exemplar que vi razoavelmente de perto, estava desmontado, com a fuselagem no chão do hangar de manutenção do MUSAL. Faltavam peças para montá-lo.
Lamentável. Tanto pela perca de vidas ( que Deus conforte os familiares das vítimas ) quanto pela perca dessa aeronave histórica.
Me deletaram meu comentário criticando o voto negativo dos anti americanos.
Aqui você pode falar mal dos americanos, falar mal dos EUA fazer declarações anti-semitas, e fica por isso mesmo.
Eu acho que a ADL não vai gostar disso não.
ADL??? Hehe. Aqui nos Estados Unidos vivemos todos olhando sobre os ombros, pois a ADL tem agentes aonde menos se espera. Parecem a Stasi.
Que tristeza me deu ver essa notícia. Em tragédias assim, o único que se pode esperar é que a morte tenha sido instantânea.
RIP
Já tivemos B-17 na FAB. No Centro de instrução de Quadrimotores. Em ótimas condições de voo , por isso os EUA solicitaram para seus Museus e infelizmente nenhum exemplar ficou no Brasil.
Quantos B-17 haviam na FAB?
E para que eram utilizados?
Poderia respoder por favor M65.
Até onde lembro eram unidades desarmadas, usadas para busca e salvamento, já que no pós guerra eram aeronaves baratas com grande autonomia. Mas não foram usadas por muito tempo, com a função ficando apenas com os Catalinas e Albatroses.
http://culturaaeronautica.blogspot.com/2010/12/o-boeing-b-17-na-forca-aerea-brasileira.html
Li na Revista da Aeronáutica (Noar ou Notaer?) na minha adolescência no século passado. Entre dezenas que tinha e li esta informação ficou na lembrança. No Poder Naval, na matéria deste ano sobre a Guerra da Lagosta, tem uma foto de um B-17 sobrevoando uma embarcação.
Foram aeronaves compradas para servirem em missões de SAR, vieram desarmadas, elas utilizavam um barco de madeira em sua barriga que era lançada para socorrer as vítimas de sinistro, conta se que este barco sempre se demoliram no lançamento, mas a única vez que foi utilizado em missão real ele funcionou.o primeiro acidente grave dos B-17 brasileiros: em 23 de julho de 1952, um B-17 do CTQ (ainda matriculado como USAF 44-8557) equipado com bote e pilotado por um oficial da USAF, fazia uma demonstração de lançamento do bote sobre o mar, quando se chocou com um North American T-6,… Read more »
Pampapoker, obrigado pelas informações detalhadas.
Bem lembrado. Ficaram 2 unidades, uma no Musal (desmontada) e uma em exposição na Base Aérea de Recife:
http://1.bp.blogspot.com/_uRX1wGVlxMw/TQJaxnhKqzI/AAAAAAAABz0/NUVm5MVucMk/s1600/B-17+em+Recife+03.jpg
A do MUSAL pude vê-la no hangar a mais ou menos uns dez anos atrás. Fuselagem no chão e asas apoiadas na parede do hangar de manutenção/restauro. Me disseram na época que precisam de peças para montá-la.
É interessante pensar que o B-24 Liberator foi o bombardeiro produzido em maior nº na 2ªGM ( fontes variam de cerca de 18 a 19 mil unidades ), a B-17 teve em torno de 13 mil exemplares, mas pelo que eu sei há somente 1 em condições de voo, o ‘Witchcraft’ que pertence a mesma Collings Foundation. Talvez depois disso pare de voar.
Luciano, salvo engano há um segundo B-24. Bem… pelo menos havia. Realmente não sei atualmente. Havia um B-24D (modelo com nariz todo envidraçado) e um B-24J (com a torre de tiro no nariz). O B-24D pode não aparecer como B-24 nas listagens porque pode ter sido uma conversão da versão de transporte. O colocaram com padrão de pintura de deserto em forma de homenagem aos B-24 que tomaram parte no épico ataque à Ploesti em 1943. O B-24 era uma aeronave mais moderna que o B-17. Seu maior alcance e carga de bombas o tornavam mais adaptável à outras funções… Read more »
Amigo Leandro, quer ter uma ideia de como esses bichos eram complicados, veja no YT: Flying the Consolidated B-24 Liberator Bomber in Restored Color (1943). Só p/ dar a partida era um pesadelo, não que nos outros fosse algo muito mais fácil. No papel de bombardeiro não havia uma diferença muito grande em termos de capacidades e aí cabe uma observação interessante: na maioria das missões ambos levavam em média uma carga de cerca de 2t de bombas c/ 10/11 tripulantes e c/ 4 motores consumindo uma enormidade de combustível, já o DH-98 Mosquito na versão B Mk IV modificada,… Read more »
Luciano, é verdade. Certamente não era um passeio. E pensar que, quando o protótipo do B-17 voou pela primeira vez, ele era mais rápido que a maioria dos caças em operação na época. A comparação com o Mosquito (que na minha opinião ela se enquadra como uma das aeronaves mais bonitas já projetadas) é interessante pois ela demonstra os diferentes papéis de ambas as aeronaves. Tanto o B-17 quanto o B-24 eram enormes, voando em imensas formações, que visavam, além da paralisação da indústria bélica alemã, a eliminação da Luftwaffe, principalmente depois que Jimmy Doolittle passou à comandar a 8th… Read more »
Sobre o Mosquito, eu era um adolescente quando li o livro da coleção Renes, comprado num sebo, sobre ele de Edward Bishop, fiquei tão impressionado sobre sua versatilidade e qualidades que acabei, na minha ousadia juvenil, escrevendo uma matéria e enviei p/ a revista Tecnologia e Defesa, o saudoso Roberto Pereira de Andrade me enviou seu livro autografado História da Construção Aeronáutica no Brasil. Só um detalhe, nem sempre seus ataques eram cirúrgicos, além do excelente papel de Pathfinder p/ marcar os alvos p/ os grandes bombardeiros, quando eles faziam o uso dessa grande bomba de 4000lb Blockbuster o efeito… Read more »
Meus pêsames aos familiares…
Aeronaves bimotoras ou quadrimotoras, como no caso acima, movidas a hélice parecem ser uma usina de problemas quando ocorre uma situação de empuxo assimétrico na decolagem, seja devido ao grande momento gerado devido a maior distância do motor ao eixo de simetria e ao fator P no motor crítico que piora ainda mais as coisas em elevados ângulos de ataque. Esses tipos de aviões exigem pilotos muito bem treinados e sinceramente evito voos neles.
Forçaram muito o que já fez muito!