Gripen E Q&A: Gripen desdobrado na FAB
Aquisição de equipamentos para apoio de aeronaves em locais distantes
por Guilherme Poggio
O Gripen E possui uma excepcional capacidade de operar a partir de pistas remotas com o mínimo de auxílio. Esta capacidade foi herdada das versões anteriores do caça (na foto acima um JAS Gripen operando a partir de uma rodovia sueca) e dos projetos de aeronaves que o antecederam, como o Viggen e o Draken. Em outras palavras, os suecos possuem longa experiência neste ramo e desenvolveram equipamentos específicos para este tipo de operação.
O Brasil, por outro lado, é um país de grandes dimensões e pouca infraestrutura. Nem sempre contamos com instalações adequadas para a operação de aeronaves sofisticadas. É muito bem-vindo possuir caças que exijam o mínimo de apoio em solo, além de equipamentos de apoio que sejam facilmente transportáveis.
Diante disto perguntamos ao brigadeiro do ar Valter Borges Malta (presidente da COPAC) se o pacote de aquisição das aeronaves incluía tais equipamentos. O oficial respondeu que o pacote não se restringe à aquisição dos caças propriamente ditos, mas também inclui todo o equipamento necessário para a operação das aeronaves, inclusive operações desdobradas.
Como é de conhecimento geral, a unidade aérea que receberá e hospedará o Gripen será a Ala 2, sediada em Anápolis, no estado de Goiás, distante poucos quilômetros da capital Brasília. O brigadeiro Malta fez questão de ressaltar a importância dos deslocamentos dos caças para que a Força Aérea Brasileira cumpra a sua missão. Ou seja, a FAB pretende sim empregar o Gripen em bases de desdobramento, aeródromos civis, o que inclui pistas remotas e curtas.
Rodovias – Por outro lado, o uso dessas aeronaves a partir de trechos de rodovias, operações que são treinadas com frequência na Suécia, é um problema um pouco mais complexo no caso brasileiro. Ainda que esse tipo de treinamento seja feito com alguma frequência por esquadrões da FAB, a disseminação dessas operações ao longo do território nacional, utilizando o novo caça, depende de questões como o projeto de pavimento rodoviário, características geométricas do traçado, entre outras. E essas questões fogem do controle do Comando da Aeronáutica
O editor Guilherme Poggio viajou à Suécia a convite da Saab
Veja também nos posts abaixo exemplos de operação do Gripen C a partir de trechos de rodovias
Melhor não tentar operar nas rodovias brasileiras
piada pronta.
Mas a verdade é que nos últimos exercícios os F-16 tiveram problemas. Então essa robustez é importante mesmo pra operar nas nossas bases militares, vai que o vento esteja forte…
Segundo o site “Sistemas de armas” os F-16 sempre foram considerados ruins para operações desdobradas. Aquela entrada de ar embaixo não ajuda.
Kkkkkkk. Ia destruir o avião. Que país. Kkkkkkkkkk
É mesmo, o que vai tomar de multa!!!
Se bater uma roda desta em um burraco, vai ficar caro para arrumar kkkk
Aqui em Brasília possui capacidade de fazer tais operações desdobradas, setor militar urbano tem pista larga é longa, Eixoes Sul e Norte, Eixo Central, entre outros. Em breve veremos tais desdobramentos aqui na capital.
Certos trechos de rodovias devidamente selecionados e tecnicamente/ taticamente adequados podem perfeitamente ser utilizados. Sao opçoes ditadas por necessidade….a interdiçao de aerodromos existentes é uma das prioridades do inimigo em potencial. Veja, como exemplos, os casos da propria suecia e da suiça. No Brasil os TOs das regiões Sul e oeste sao um exemplo… ja no nordeste, os Gripens customizados com armamento anti naval serao o maior fator dissuasivo de uma extensa faixa do nosso litoral.
Seria importante nas rodovias executadas pelo exército já deixar alguns locais projetados para isso.
Capaz do avião ser multado por um radar até e como o serviço publico é desorganizado e eles nem prestam atenção em nada vão multar até o piloto.
Ou alguma empresa vai cobrar pedágio.
As nossas rodovias não foram projetadas para isso, sem falar nas péssimas condições de conservação das mesmas!
Tenta aterrissa na RS 118 aqui no RS.
Brasil é o segundo país do mundo em número de aeródromos. Não tem necessidade de operar em rodovias.
O Brasil possui mais de 4 mil aeroportos (grandes e pequenos)
Os famosos aeroclubes estão praticamente em todas as cidades. Não é possível que um caça que consegue pousar em rodovias não consiga pousar no pior aeroporto do Brasil
Mas todos estes 4 mil aeroportos tem pistas de concreto ou de asfalto?
A questão é o comprimento dessas pistas. Se não me engano, no caso do Gripen é necessário 800 metros. Aeroclubes são locais para ultraleves e aeronaves pequenas, algumas das quais deixam um Harrier corado de vergonha.
O da minha cidade tem uma pista de 1.000 metros, porém a prefeitura permitiu a construção de edifícios perto de uma das cabeceiras (mas fora do aeroclube) e o comprimento útil é bem menor que isso.
Brother, Monte Carmelo, uma micro cidade depois do triângulo mineiro tem um aeroporto de terra batida com fácil mais de 1km. Não acho que vão faltar opções pra brincar com o gripen não skpakspaks
E outra: a vantagem de operar em rodovias é dificultar a localização das aeronaves. Todos essas mais de 4.000 pistas são de conhecimento público e facilmente mapeadas pelo inimigo. Aliás, algo que você e eu podemos fazer facilmente usando a internet.
Num pais como o nosso onde defesa aérea é bases é quase inexistente, é fundamental evitar que o inimigo possa atacar as aeronaves quando pousadas.
Eu acredito que para um inimigo, monitorar 4000 pontos, numa extensão continental como a do Brasil, não seria uma tarefa tão simples assim. Um inimigo com tais capacidades de operar em nosso território, ganharia o conflito cedo ou tarde. Seria mais fácil, levantar a bandeira branca antes do início.
Você é francês?
Não Rafael, sou brasileiro. Acredito que nem a França tenha tal capacidade. Ao menos sozinha. Com os Gripens aqui, eles teriam que ter muito peito.
Acho que não é francês e sim um observador sem devaneios.
Na minha opinião é mais dificil localizar um caça numa das 4.000 rodovias extensas ao longo do seu percurso do que localizar nas pistas de milha de uns 40 aeroportos. E se não tiver um satélite específico de localização como os norte americanos ou russos, então desistam. Ou sera que a Suecia um pais bem menor, adota um procedimento de defesa sem sentido?
Estava uma vez dirigindo de Kristinenham para Karlstad (ambas na Suecia) e passei por um trecho da estrada ja meu conhecido…só que nesse dia toda uma fileira de arvores estava deslocada (são arvores reais plantadas em plataformas móveis e servem como cerca/camuflagem) e pude ver um dos refúgios destinados a esses desdobramentos. É impressionante. Logicamente o conceito para ser eficaz compreende uma série de outros requisitos que não somente “um piloto habilidoso ficar desviando de buracos na pista”. Um comboio dotado com ressuprimentos e outros meios de apoio como segurança do local, ferramentas para pequenas intervenções, sinalizações, etc. Um amigo… Read more »
4 mil? Onde?
O Brasil tem 99 aeroportos, sendo 18 internacionais e 81 para voos regionais. Incluindo os aeroportos, o país possui 2.499 aeródromos, sendo 1.911 privados e 588 públicos. O Brasil possui segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Fonte: Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
A GRANDE maioria dos aeródromos são pistas vagabundas que mal operam um PA-34 Sêneca. O País tem em torno de 5.300 municípios.
Se consegue pousar em uma rodovia consegue pousar no pior aeródromo do Brasil. A verdade é que estão tentando entubar doutrinas que nunca iremos utilizar.
Levando em consideração a quantidade ridícula de aviões (36), não existe nada que justifique a FAB desdobrar caças em rodovias padrão Brazil
Marcos, além dos dados fornecidos pelo Rinaldo, acrescento que a maioria das aeródromos públicos e privados no país não possuem PCN (resistência da pista) compatível com aeronaves mais pesadas. Em função disso há alguns anos a FAB, através do fundo aeronáutico, “melhorou” alguns aeródromos estratégicos para possibilitar seu uso em caso de necessidade. Naquela época também foram analisados alguns segmentos de rodovias, de acordo com a resistência, desenho, obstáculos, etc, para utilização em caso de emergência. Com a falta de grana, acredito que tudo isso esteja paralisado. abraços.
Melhor lugar pista militar aracatuba sp
Na minha opinião esse é mais um fator de muita relevancia,porque em caso de qualquer tipo de conflituo,as aeronaves se manteram próximos aos locais de combate,uma verdadeira matilha sem da chance de o inimigo respirar.
Melhor não tentar fazer isto em benefício da aeronave, nossas rodovias tem péssimos asfaltos e por muitas vezes são esburacadas demais.
Desculpem o off topic. O “Sem fronteiras” da GloboNews exibiu um programa sobre o Gripen. Assisti hoje mas a primeira exibição foi em 12/09:
https://globosatplay.globo.com/globonews/v/7919429/
Putz..
Vcs deliram demais..
Não vai ser um piloto no AR, olhar pra baixo e pensar..
Vou descer nesta estrada, parar neste posto de gasolina para mijar e comprar um saco de biscoito de polvilho enquanto o frentista limpa o meu para-brisa.
E depois decolar de novo.
É um pedaço de estrada com comprimento e largura suficiente, que permita a mínima operação dos aparelhos com segurança.
Táxi, reabastecimento, rearmamento, manutenção de campo dos aviões, descanso das tripulações, planejamento de missões, etc..
Todas estas condições não são encontradas em qualquer trecho de estrada seja na Suécia, Alemanha e no Brasil.
Meu amigo, vc me fez voltar no tempo. Ano 1978, estava saindo da faculdade (em S.Paulo) num Sábado por volta das 13hrs e dois colegas convidaram para ir a Jundiaí, pois um deles instrutor lá, queria mostrar ao outro os caminhos da aviação. Fizemos uma vaquinha e colocamos combustível num Cherokee 140 e saímos para um voo demonstrativo. No circuito que fazíamos, o piloto mencionou estar com fome e lá fomos nós aterrizar na Rodovia dos Bandeirantes, que estava em construção mas num trecho já asfaltado entre Jundiaí e Campinas. Estacionamos o Piper ao lado de Kombi, caminhões basculantes e… Read more »
Com trinta ano de desconstrução do Brasil, não haveria a mínima chance de tê-las construído.
“Todas estas condições não são encontradas em qualquer trecho de estrada seja na Suécia, Alemanha e no Brasil.”
Hum, deixe-me ver… Quer dizer que todas aquelas operações de desdobramento fora da base, que fazem parte da doutrina e são treinadas na Suécia, Alemanha, Grã Bretanha, EUA, etc, além de países do Pacto de Varsóvia nunca ocorreram, ou o colega está com um lapso de memória:
https://www.youtube.com/watch?v=kAVDOBWtBuU
A questão é que basta um trecho de rodovia. Isso pode ser definido com antecedência e se manter a qualidade da via apenas naquele pedaço.
E é exatamente isso que é feito lá fora. Os suecos são os que mais fazem propaganda disso, mas vários países da Europa, como a Suíça, também preparam trechos de rodovias de forma especial. Todas as aeronaves de caça que eles compram é pensando nisso.
E para não pensarem que isso é da época da Guerra Fria e que não se pratica mais:
https://www.youtube.com/watch?v=_hgjY_za9vA
Vc disse tudo , até parece que o piloto vai pousar onde lhe der na telha , imagino que são trecho de rodovias previamente estabelecidos e obviamente em boas condições para tal , falar em buracos nas rodovia ( que existem ) fica parecendo até que para uma missão na fronteira norte o caça vai rodando .
Andei lendo não faz muito tempo, que a Suécia tem toda uma logistica em pontos pré determinados em algumas estradas, preparados para suprir, abastecer e se preciso armar seus Gripen. Naturalmente isso envolve muita organizaçãoalém de sigilo.
Cabe ao planejamento do país colocar um projeto de lei que qualquer rodovia nova ou reformada ( duplicada) conte com um trecho padrão de 3 mil metros com os padrões e medidas fornecidos pela aeronáutica e aprovado por ela.
Assim ao longo das décadas teremos milhares de pistas improvisada no Brasil.
Renan Concordo Contigo .
Planejamento faz toda a Diferença Sim , como exemplo a Rodoviá Transamazônica que começou a ser recuperada é o exemplo de um caso desses .
São 900 KM no Coração de um Estado Gigante , e deveria ter Trechos pavimentados com Duplicações e escoamento de Água e toda a Tecnologia para o pouso de AERONAVES , não só o GRIPEN mas pequenos Aviões para Resgate de Motoristas e demais moradores ao longo da BR .
Não precisamos operar de rodovias, temos milhares de pequenas pistas de pouso pelo Brasil que são mais estruturados que nossas rodovias e o que falta o gripen esta preparado para operar assim mesmo.
Se pousar em Curitiba vai ser MULTADO, e ainda vai pagar uns pedágios bem caros.
O que mais me impressiona e a preguiça e falta de vontade do referido militar. Tem que chacoalhar a liderança das FAAs para se modernizar e profissionalizar, cortar custos náo e reduzir. E fazer muito mais com menos.
Acho que muitos que falam da falta de estradas adequadas à operação de aeronaves ou moram num estado abandonado pelas autoridades locais, ou nunca dirigiram fora das cidades ondem moram.
Existem sim muitas rodovias com asfalto de boa qualidade e de comprimento necessário para operação do Gripen. E olhe que eu pessoalmente nem sou do tipo que viaja com frequência. O que é mais raro de achar é na verdade estradas com LARGURA necessária para uma operação segura.
No Estado de São Paulo teríamos condições de receber o Gripen em nossas estradas, rodovias como a Bandeirantes, a Santos Dumont, a Dom Pedro, entre outras, teriam condições estruturais de receber aeronaves de pequeno e médio porte, quero crer, não sou entendido no assunto, mas uma malha viária que aguenta a carga de transportes pesados que estas vias aguentam e continuam boas, aguentar aviões de pequeno e médio portes, em situação de emergência, não vejo problemas, a não ser os pedágios, aí a brincadeira sairia cara !!!!!
Esse tipo de doutrina é para países que possuem centenas de caças. Vocês estão imaginando uma guerra contra uma potência para querer pistas dignas do “Gripen” que ainda nem chegou. Se entrarmos em guerra contra uma potência é mais fácil todos os caças serem abatidos enquanto ainda estão no chão do que encontrar as pistas para pousar.
Que piada
4 mil aeroportos e vamos utilizar pistas?
Essa doutrina é para a Turquia que possui menos de 100 aeroportos
Para os Emirados Árabes Unidos com 43 aeroportos
Para Singapura que possui 9 aeroportos
Ja dei minha opiniao sobre a baixa autonomia desse caca.Gostaria de saber se e correta uma autonomia de apenas 800km? Com “fly tanks” aumentaria essa autonomia mas aumenta o peso.Como ficamos?
Você está completamente enganado. O Gripen E tem raio de combate armado de 1300 km. Aliás essa é a principal diferença entre o modelo C e o modelo E. O Gripen E teve a posição do trem de pouso modificada justamente para permitir o aumento dos tanques de combustível. Ele tem autonomia similar aos outros 4G do mercado. Tudo isso você poderia ter encontrado na internet antes de sair falando coisas sem nexo
Autonomia melhor que a dos F-16.
São 800 milhas náuticas ou 1500 km com 30 minutos de operação, isso consta no site do fabricante. Vc realmente acha pouco?
O Gripen E tem fuel fraction de caça bimotor. Esse é um dos motivos dele ter apresentado o maior alcance de translado dentre os caças da short-list, não obstante os bimotores pudessem carregar bem mais combustível externamente.
Rui,
800km pra que tipo de missão?
Baixa autonomia comparado a quais outros caças?
Tem inúmeras matérias aqui no site com informações, dê uma pesquisada. Vai melhorar seu entendimento e vai deixar de ser apenas uma opinião baseada em sei lá que fonte.
O pessoal acha que quando tiver treinamento em rodovias brasileiras, eles vão escolher as mesmas com buracos. Lembrando que as rodoviais brasileiras, aguentam caminhões de 40 toneladas, porque não vai aguentar um avião como esse? O Brasil tem diversas rodovias que podem ter este tipo de treinamento, aqui no meu estado é uma delas, que inclusive, já teve este tipo de treinamentos. O pessoal gosta de lascar o Brasil mais do que ele é!
Pequena brincadeira; excluam a “linha vermelha” do Rio, caso contrario vão asaltar e depenar o Gripen para vender suas partes na internet.
Agora … vai combater o que ? Vai protejer o que ?
Pais quebrado e um investimento de 36 bilhões ? Tem criança aqui no RJ que está na 2 serie não sabe ler .
Olha… ?♂️ Não faz sentido !
Não sei, mas acontece umas coisas tão assim absurdas no Brasil ?? que eu acho na verdade que o errado sou eu …
E vai fazer o quê se a criança de 2 anos não sabe ler? Parar de manter e construir hospitais para passar dinheiro para as escolas? Interromper o oferecimento de linhas de ônibus nas cidades para passar o dinheiro para as escolas? Interromper os serviços das polícias e das Forças Armadas para repassar o dinheiro para as escolas? Meu amigo, cabeça não serve só para colocar chapéu. Coloque o Tico e o Teco para funcionar!
Onde lê-se “2 anos” no meu comentário, leia-se “2a série”.
Acredito que exista dinheiro suficiente para que haja um desempenho muito melhor nas 2 áreas, tanto a educacional e a militar. As duas estão do jeito que estão por má gestão deste dinheiro.
Muito obrigado Poggio!
Pessoal, operar em pistas desdobradas nao se trata de simplesmente evitar buracos no asfalto de estradas mal conservadas. É muito mais do que isso. Sejamos mais profundos… e menos imaturos. Não adianta nada pousar em um aerodromo perdido na amazonia ou num trecho de estrada no mato grosso sem que no local tenha minimamente combustivel para reabastecer, muniçao adicional para o canhao e um minimo de segurança e apoio de terra. O principal motivo para operar em bases desdobradas nao é a autonomia em voo (ate porque KC390 estarão disponiveis…) mas primeiro, ressuprimento de muniçao/armamento, e, segundo, servir como base… Read more »
Concordo com o sr. Rommelqe. Gostaria apenas de dar minha opinião com respeito á FAB apostar apenas num único vetor multifunção: podiam ter pelo menos cinco a seis esquadrões de F16 ou outra aeronave de outro país que possa ser uma segunda linha de defesa. Estas aeronaves estariam sediadas respectivamente em Rondônia, Acre, Roraima, próximo ao Amapá, duas no nordeste: Bahia e Pernambuco. Doze aeronaves em cada referido Estado;. Logística, (manutenção tudo ao alcance sem contar o número de fornecedores). Sim , pode ser absurdo, mas não é. Aí vão dizer que não “se tem dinheiro para manter, ter é… Read more »
Alguns problemas.
Quando haveria o desdobramento?
Seria possível saber com antecedência sobre um ataque?
Tipo desdobrar um mês antes?
Mandava dois gripens para 18 pontos diferentes?
Para onde? Acre? Rondônia? Roraima? Piauí?
Mato grosso do sul?
Uberlândia?
Vitória da conquista?
Blumenau?
Como seriam levados os mísseis, etc?
KC 390?
Que também operariam de bases desdobradas?
O que os gripens desdobrados iriam fazer?
Cada piloto tomaria a decisão de atacar de imediato a força tarefa naval caso existente?
Se não houvesse força naval, os gripens ficariam parados nas novas bases?
Acho complicado isso.
Meu amigo Nonato: complicado é perder a guerra. Nada relacionado a aeronautica pode ser olhado de forma simplista. Com toda a tecnologia de comunicações a bordo dos Gripens um piloto isolado certamente, em 99% dos casos, não tomaria uma decisão solitária, até porque obrigatoriamente em seus treinamentos avançados esse tipo de situação deverá ter sido extensivamente analisada. No caso específico de Gripens destinados a defesa da Amazonia Azul, imagino que teríamos vários aeroportos civis bem dotados, tais como Belem. São Luiz, Teresina, Fortaleza, Natal entre outros, em que poderiam servir de apoio a Gripens vigilantes caso algum TU144 volte a… Read more »
Onde le-se ONU leia-se OTAN…
Certo.
Comentário sensato.
Mas esse tipo de desdobramento nos aeroportos/bases aéreas de capitais não tem nada a ver com desdobramento em tempos de guerra para escapar da destruição das bases aéreas principais.
Até porque um país que tenha capacidade de atacar Anápolis, poderia, ao mesmo tempo, atacar mais 10, 20, 30 outras bases aéreas.
Ter alguns gripens vigilantes em Natal nada tem a ver com o desdobramento de tempos de guerra.
Teriam que ser baseados em locais menos previsíveis e visíveis.
Na Europa, durante a guerra fria se falava em esconder os aviões embaixo de árvores/florestas.
Acho excelente esse projeto ,mais falta muito mais,
Na minha opinião pra completa a tecnologia de
Ponta falta alcanço de velocidade, ampliação de motores, para alcançar uma velocidade de seis mil
Kelometro por hrs, caças militares de 2800 km de
Velocidade, já existem a 20 anos atrás, na minha opinião, ainda está atrasado… tem isso que está faltando, implanta novos motores para impor velocidade aí sim, digo esse caças são de cesta geração….
Valeu mano, agora volta pro jogo do curintia
Patrão, melhora esse português aí.
Misericórdia!! O português foi chacinado……
Brasil tem rodovias? Outra questão é o gasto com esses caças.O Gripen mal chegou e já é obsoleto p o real inimigo do Brasil: o tráfico de drogas e a violência urbana.
“depende de questões como o projeto de pavimento rodoviário”… Kkkk…. Resumindo, não dá para pousar em rodovias no Brasil por que elas estão cheias de buracos! Kkkkkk
Interessante é que recentemente foi aprovada a restauração de algumas pistas de pouso no Norte do Brasil. Pousei em uma ao lado de um quartel no Acre que estava em estado lastimável, mas que foi incluída na revitalização aprovada. Acredito que isso tenha a ver com a chegada dos Gripens pois algumas na região norte ficam adjacentes a destacamentos militares.
Procurar caças dispersos no BR é como procurar agulha no palheiro. Só aqui no RJ, há muitos trechos de estradas com comprimento suficiente para operação remota de caças. Mesmo no Município do Rio, há várias avenidas com condições para tal: Presidente Vargas, Brasil, Américas, Salvador Allende, Abelardo Bueno, Estrada do Bandeirantes, Intendente Magalhães, Linhas Vermelha e Amarela… . Talvez o problema seria mais o deslocamento do suporte de combustível e armamento, entre outros. Imagino que, se um caça decola de Santa Cruz mas tenha de reabastecer e rearmar remotamente, tal suporte não deve estar muito longe da base, pois o… Read more »
Vai operar de onde?? Das nossas rodovias?? O inimigo nem vai se dar ao trabalho de bombardear esses trechos de tanto buraco.
Zé, veja o link que o Clesio postou acima
https://www.youtube.com/watch?v=_hgjY_za9vA
na paz se treina como na guerra, os suecos, atrasados q são, treinam em rodovias perfeitas, nós, brasileiros, vamos ter a vantagem de poder treinar já com pistas simulando crateras produzidas por ataques inimigos. q sorte a nossa!
Buenas…
Considerando:
– que AGORA estão sendo feitas várias recuperações de rodovias nos mais longínquos rincões deste Brasil, em ritmo acelerado;
– que o Gripen vai chegar daqui há 3 anos (sendo realista);
– que ele é preparado/projetado para rodopistas;
– Que o Brasil é grande pacas;
Pergunto:
A FAB já sabe quais são os requisitos necessários (ACN/PCN) para azeitar com o Ministério da Infraestrutura que, nessas reformas de rodovia, esse tipo de assunto seja contemplado? Será que já pensaram nisso?
Forte abraço!
Só não pode esquecer de avisar o piloto para ele levar dinheiro trocado para facilitar o troco do pedágio….
Já vi uma reportagem no Discovery contando a história do F-5. Nessa reportagem tem uma cena em que um F-5 aterrisa e decola em.uma pista de grama. Tenho certeza que isso não é normal e muito menos fácil, porém demonstra as capacidades da aeronave e o que ela é capaz de fazer. Por mais improváel que seja realizar tais manobras, não sabemos as necessidades e desafios que poderão ocorrer no futuro. Como se diz “quem nunca….”