Voo de teste ocorreu na sexta-feira (16), na sede da EMBRAER, em Gavião Peixoto (SP)

A aeronave E-99M realizou, nesta sexta-feira (16/08), em Gavião Peixoto (SP), o primeiro voo após iniciado o processo de modernização pela Embraer. Esse é um voo experimental que marca a conclusão de mais uma etapa do projeto.

A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) é a Organização da Força Aérea Brasileira (FAB) que tem a finalidade de gerenciar os projetos de desenvolvimento, aquisição e modernização de materiais e sistemas aeronáuticos para o Comando da Aeronáutica, articulando as ações necessárias para alcançar eficácia e eficiência no ciclo de vida desses materiais e sistemas, com o apoio de equipes muiltidisciplinares atuantes em diversas áreas, tais como, conceitual, logística, industrial, operacional e técnica.

Inicialmente, foram desmontados todos os equipamentos e a aeronave foi redesenhada para receber uma nova configuração. Esse voo de hoje concretiza o término de uma das fases da modernização, demonstrando que a aeronave está em condições de voo frente a todo esse complexo desenvolvimento”, explica o gerente do projeto de modernização da aeronave, Coronel Aviador Wilson Paulo Corrêa Marques.

O E-99M vai ser operado pelo Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), na Ala 2, em Anápolis (GO). De acordo com o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Felipe Francisco Espinha, o ganho operacional será relevante.

“A modernização possibilitará uma melhor visualização dos tráfegos, que mais informações sejam captadas, um incremento na capacidade de atuação em um ambiente de guerra eletrônica, além de uma melhoria na coordenação dos sistemas embarcados”, destaca.

Missão

A aeronave E-99 é capaz de detectar alvos aéreos e transmitir as informações de detecção para os centros de controle em terra. Além disso, cumpre missões de Controle e Alarme em Voo, com a participação de aeronaves de caça em voos de defesa aérea, de Busca e Salvamento e de Vigilância e Controle do Espaço Aéreo.

“O E-99M terá ampliada a sua capacidade de integração com as novas plataformas da FAB, como por exemplo o F-39 Gripen e o KC-390”, conclui o Coronel Wilson.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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