Desaer confirma primeiro pedido do ATL-100
Aeronave utilitária ainda em desenvolvimento foi encomendada pela AGS Logística
Por Thiago Vinholes – Airway
Fabricante “vizinha” da Embraer em São José dos Campos, a Desaer confirmou nesta semana durante a feira de aviação executiva Labace, em São Paulo, o primeiro cliente para o bimotor ATL-100. O avião ainda em fase inicial de desenvolvimento foi encomendado pela AGS Logística, que assinou um contrato de intenção de compra para duas aeronaves com opção para mais três.
“A AGS é uma empresa que transporta cargas sensíveis. Cerca de 80% de nossos negócios giram em torno da aviação. Com o ATL-100 vamos conseguir atender mais localidades por todo o Brasil, em especial aeroportos sem grande infraestrutura, e em menor tempo”, disse Alexandre Gulla, CEO e fundador da AGS Logística, ao Airway.
A empresa de logística vai operar a versão cargueira do ATL-100, que é projetada para transportar até 2.500 kg de carga. “A aeronave tem características únicas nesse segmento, como é o caso da porta traseira com uma rampa de acesso. Isso facilita a operação de carga e descarga em aeroportos poucos estruturados, pois não exige equipamentos de solo especiais”, explicou à reportagem Evandro Fileno, sócio diretor da Desaer.
O ATL-100 é um avião da categoria “Commuter”, também chamados no Brasil de “aviões-utilitários”. Por definição, esse é um segmento restrito a aeronaves com motores turbo-hélice, capacidade para até 19 passageiros, peso máximo de decolagem em torno de 8.600 kg e sem cabine pressurizada.
O projeto da Desaer ainda inclui algumas características que aumentam a performance e as possibilidade operacionais da aeronave, como a asa alta e o conjunto de trem de pouso fixo. Esses componentes são ideais para aviões desenvolvidos para exercer trabalhos pesados, como pousar e decolar a partir de pistas semi-preparadas de terra ou grama – ou mesmo locais sem pista alguma.
Formada por ex-funcionários da Embraer, a Desaer está instalada na Incubaero, uma incubadora de empresas e projetos aeronáuticos da Fundação Casimiro Montenegro Filho, no DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. O plano da empresa é transformar o ATL-100 em realidade nos próximos quatro anos.
“Vamos iniciar a construção do primeiro protótipo em 2021, o que deve demorar algo em torno de seis meses para ser concluído. Em seguida vem a fase de certificação com a ANAC, que pode levar até dois anos”, antecipou o sócio diretor da Desaer, que estima o custo do projeto do ATL-100 em cerca de US$ 80 milhões.
O avião
O nome ATL-100 é uma sigla para “Avião de Transporte Leve”. Segundo dados da fabricante, o modelo é projetado para voar a velocidade máxima de 430 km/h (e cruzeiro de 380 km/h) e terá uma autonomia de aproximadamente 2.000 km (ou cerca de 570 km totalmente carregado). A aeronave também já tem preço: US$ 5,5 milhões (R$ 21,3 milhões).
Substituto para o Embraer Bandeirante
Um dos objetivos da Desaer é atuar em mercado que foram abandonados pela Embraer no passado. Seguindo essa linha, a empresa garante ter o produto ideal para substituir os antigos Embraer Bandeirante em serviço com a Força Aérea Brasileira (FAB).
“Os Bandeirantes da FAB devem atingir o limite operacional a partir de 2022 e logo vão precisar de um substituto. O ATL-100 pode muito bem entrar no lugar dele e oferecendo uma performance superior, por se tratar de um projeto mais moderno”, finalizou Filemo.
FONTE: Airway
O sucessor, e nacional(aleluia) do Bandeirante. Torcendo pra correr tudo bem e no futuro receber encomenda das forças armadas !!!
O Custo do projeto devera ser rateado pelas unidades fabricadas e provavelmente o maior cliente seria a FAB, como já foi dito, então este custo seria diluído em, no máximo, 200 unidades o que encareceria muito cada unidade. Em contrapartida temos no mercado aeronaves bastante semelhantes já testadas como o Twin Otter e outras entrando no mercado como o Cessna Skycourier. Vale a pena pagar caro por um produto não estratégico só para poder dizer que foi feito no Brasil. Eu acho que não! Esta grana a mais seria melhor empregada na finalização de projetos realmente estratégicos e que fariam… Read more »
Não mestre.
Olhe o projeto e verá que ele é capaz e especializado em seu nicho.
Ele poderá transportar até pallets padrão LD3 que não cabem em seus concorrentes bandeirante, DHC-6, Do-228 e o L-410.
…mas isto não é uma iniciativa privada?? O que tem o MAR-1 a ver com isto?????
MAR-1 morreu mas é que nem o Osorio, as viúvas nao deixam o coitado em Paz kkkk
Morreu mesmo. Jogamos dinheiro no lixo e vamos jogar novamente se entrarmos em um projeto aeronáutico só porque é nacional em um nicho que já da sinais de saturação.
O próprio fabricante afirma que visa como principal cliente a FAB que é financiada com dinheiro de impostos.
Amém!!!
Só deveriam melhorar o motor, muito fraco para uso pelas forças armadas. Os Sherpas mesmo sendo um projeto mais velho, e mais potente que o ATL. Os Sherpas podem transportar ate 3765 kg, e cada um dos motores possui 1.195 hp ao quanto que os do ATL são de apenas 1000. Se é para melhorar e adquirir um projeto novo, esse tem que ter motores com no minimo com 1300 hp. Caso contrario os Sherpas são melhores e mais baratos.
Ops, manda uns 10 para a Base Aérea do Bacacheri/Ctba/Paran
Por favor.
O Bacacheri foi Base Aérea por poucos meses na época que o Cap. Av. Délio Jardim de Matos serviu por lá, mas tinha uma pista curta e péssima meteorologia do local, foi logo desativada e virou escola. Depois fecharam a escola e virou Cindacta, no max. voa um C-98 e no futuro poderia ter um Desaer orgânico no lugar do avião atual. Foto do único hangar do Cindacta II em Curitiba com um Caravan., o avião orgânico da FAB que substitui os velhos C-95 desativados a anos. Avião orgânico é o avião que pertence a unidade militar e não a… Read more »
Bacheri é o terceiro aeroporto regional em movimento no Brasil mas possui uma pista relativamente curta com 1400m e sem pista de táxi na lateral, não da para colocar uma Base Aérea nos dias atuais.
Esta estrutura grande com pátio e vários hangares que aparece a direita da pista é a civil da Infraero, a estrutura da FAB é a esquerda da pista e consta só de um pequeno pátio e um hangar que postei acima.
. http://okambiental.com.br/wp-content/uploads/2013/08/Bacacheri2.jpg
Acima disse que não tinha pista de táxi, mas tem para uma cabeceira a partir do pátio da Infraero.
Estes foram os tempos de glória do Bacacheri quando foi o 5 Regimento de Aviação do EB, a FAB quando assumiu viu que não tinha futuro como Base Aérea.
No período que deveria ser Base Aérea na FAB ficou sem aviões, até hoje se reclama que a FAB destruiu os aviões que recebeu do EB e os enterrou no aterro da cabeceira 36, historiadores da UFPR queriam desenterrar, mas inutilizaria o aeroporto por um tempo.
. https://ppt.m.wikipedia.org/wiki/CINDACTA_II
Ow, eu moro ali pertinho e não sabia de toda essa história…
Sei que ele serviu como terminal de voos comerciais numa certa época e que agora parece estarem reativando essa função com voos para cidades do interior do estado. É um aeroporto situado num bairro bem residencial, e com alguns prédios altos em volta (cerca de 500m de uma das cabeceiras – a 18 principalmente). Em certa lida falaram que o aeroporto é um mini-congonhas! Nem por isso deixar de ser um dos mais movimentados do país com muitos voos particulares e a escola de aviação.
Caro Douglas
Não uma escola de aviação, mas várias e inclusive uma faculdade de Ciências Aeronáuticas. Além disso a PRF e o Governo do Estado do Paraná mantém hangar ali. Fora as empresas de táxi aéreo e particulares.
O complexo gera mais de 500 empregos diretos.
Só fiquei com uma curiosidade. Onde você soube da reativação dos vôos comerciais? Eles foram proibidos por pressão dos moradores do entorno.
Abraço
Acho bem interessante essa aeronave. Não apenas para substituição dos Bandeirante, mas eventualmente para uso do EB também.
Verdade, apesar da capacidade menor poderia ser um bom substituto para os Sherpas que o EB vai comprar. Mesmo que a capacidade seja menor provavelmente o custo de hora de vôo será menor, afinal os Sherpas são aviões velhos.
Mas que ótima noticia que a Desaer cresça e de muitos frutos.
Produto nacional para substituir produto nacional. Este avião, sofrendo ainda alguns desenvolvimentos, pode substituir os Bandeirantes da FAB, e poderia ser adquirido no lugar dos Sherpas do EB.
Seria o caso de ter com esta empresa, a mesma parceria que houve (e há) com a EMBRAER, no sentido de desenvolver a industria nacional e utilizar seus produtos nas forças armadas.
Um bom substituto para os C-95 Bandeirante da FAB e, posteriormente, para os C-23 Sherpa do EB.
Só se melhorarem os motores, 1000hp e pouco para operações militares. Para ter uma ideia os Sherpas tem 1195 hps o Brasilia 1800hp. Se a ATL montar uma versão com um motor mais robusto semelhante ao do Brasilia ai sim ficaria perfeito para a FAB.
Projeto que não depende de nenhum centavo do Estado para o seu desenvolvimento, com essa pequena encomenda já esta garantido os recursos necessários para o seu desenvolvimento…Acho que vai ser um sucesso de venda, se eles conseguirem manter esse valor…
Mas tambem por não depender do estado, pode ser mais dificil que consiga vendas significativas. Vender a conta-gotas não leva a lugar nenhum.
AVIBRAS só sobrevive hoje(apesar de não ser empresa 100% aeronatutica)pela suas vendas nos anos 70 e 80 e foi em parte graças a influencia do estado na época.
Recursos garantidos para o desenvolvimento… Com esta pífia encomenda…. Hahaha. Acho que não!
Cadê a fábrica? Cadê o ferramental? E quem paga a certificação? Os ensaios?
Tomara que dê certo… Mas ainda tem que se viabilizar este negócio aí.
Atualmente é só um salinha dentro do CTA… Com meia dúzia de mesas.
Desejo sucesso nessa empreitada. É sempre bom ver uma empresa BR que realmente inova em algo se dando bem.
Nossa, não apareceu ninguém descendo o pau no projeto ainda? Estou surpreso!
Olhe de novo …
tomara que seja o nascimento de uma nova empresa de sucesso.
A matéria do lançamento do projeto possui mais informações sobre a capacidade do avião.
https://www.aereo.jor.br/2018/10/03/o-substituto-do-aviao-bandeirante-vai-ser-lancado-este-mes/
O site poderia montar um infográfico comparando co o Bandeirante o Sherpa.
Abraços e obrigado pelo ótimo trabalho.
E o círculo recomeça…..
?
Vizinha da Boeing Commercial…
A localização é ótima.
“Quase” anexa ao ITA.
Para uma empresa em desenvolvimento, que no futuro precisará de mais profissionais e estagiários (que normalmente não tem carro), não poderia existir lugar melhor.
Se a DESAER obtiver sucesso, os defensores da soberania do Brasil irão vende-la a BOEING.
Se eles quiserem, porque não?
Livre mercado é isso.
O que ganhamos com isso?
O governo americano faz de tudo para defender os interesses da Boeing.
Os europeus para defender os interesses da Airbus.
Mas os “isentoes” brasileiros não estão nem aí para empresas nacionais.
Preferem que fiquemos reféns e permaneçamos vendendo milho e porco.
Se vc fosse acionista, vc pensaria no seu bolso ou no mercado estratégico?
A única empresa, no setor, que poderia comprar a Boeing como um todo seria a Lockheed. Talvez o que talvez impedisse seria a lei de monopólio, uma vez que as duas concentram a grande maior parte dos negócios relacionados a tecnologia aeroespacial. Mas dificilmente a mesma não aceitaria a venda devido ao potencial de prospecção de negócios. Diferente do setor comercial da Embraer. Os bens de maior valor da Boeing são as patentes, frutos de tecnologia bem como pesquisa e desenvolvimento. Só em ativo, já é estimada em mais de US$ 100 bilhões. Normalmente as patentes não entram neste calculo.… Read more »
Vai ver se nos EUA o “livre mercado” chega nas empresas estratégicas de defesa…
Acontece que os EUA são um grande comprador de equipamentos militares.
Transforme o Brasil em um grande comprador de equipamentos militares e você pode impor ao mercado o que você quiser.
Claro que chega, quantas não sucumbiram a sua ineficiência. A USAF compra aviões da Douglas, da McDonnell ou mesmo da McDonnell Douglas? Quem é ineficiente nos EUA deixa de existir. Obs.: Todo esse “espólio” acabou virando Boeing.
Na minha modesta opinião, quem defende a soberania de um país é quem trabalha e produz, e não quem fica fazendo mimimi
Empresa estratégica é justamente para trabalhar e produzir riquezas.
A Embraer é a maior exportadora de produtos de alto valor agregado.
A terceira maior fabricante de aviões do mundo.
É estranho pessoas não terem orgulho disso e acharem natural perdermos essa empresa.
A maioria dos países desenvolvidos busca independência, exportar.
Mas os teóricos de economia, bancados por grandes multinacionais, criam teorias para convencer a população de outros países que entregar suas empresas nacionais é bom…
Algo tão simples de entender.
Embraer NUNCA foi independente.
Já se perdeu a conta de quantas vezes suas vendas foram vetadas.
Isso acontece até hoje com a EDS.
Qndo não se tem tecnologia própria, mas licencia-se tecnologia dos outros, é o mínimo que acontece.
É espero que não seja mais uma empresa de sociedades e ligações com avarentos e mercenários. Ou será mais uma de Osíris Silva ou da mesma família tipo estou vendendo a minha mulher porque ela não pode concorrer com a mulher do vizinho quando da certificação vou cobrar sucesso
Amigão, estamos num país livre, faça o que quiser com a sua mulher
A analogia envolve princípios morais.
Nosso orgulho em relação a Embraer e a sua história foi pelo fato de ser brasileira.
Se alguns não dão importância a isso, acaba nosso orgulho da empresa se agora é americana.
50 anos jogaria fora.
Em um país de princípios cristãos essa analogia de vender a esposa não significa liberdade, mas falta de vergonha.
Essa analogia é tosca. Não se compara uma empresa com uma família. Empresas podem ser vendidas, principalmente se os seus donos assim o quiserem. Moralidade devemos ter com aquilo que nos pertence ou pelo qual somos responsáveis.
Esta ai uma boa hora para este governo se mostrar de fato comprometido com o interesse nacional e colocar logo uma encomenda de ao menos 20 unidades para nossas forcas desarmadas.
Demanda para esses aviões é que não falta, e não seria nenhuma fortuna não.
Aguardemos…
A mim parece uma aeronave ideal para substituir C-95 e C-98 nos ETA, padronizando a frota desses esquadrões.
Estou achando alto o valor do desenvolvimento e o valor de venda.
80 milhões é muito dinheiro.
21 milhões é muito dinheiro.
80 milhões não é nada. Só dá para começar um desenvolvimento.
Mas qual seria a planilha de custos? Se juntaram alguns ex funcionários da Embraer funcionando em uma incubadora. Seriam gestos com salários dos donos? Pagaram alguém de fora para fazer o projeto? Eu entendo que essa fase inicial de projeto é só usar conhecimentos e colocar no computador. Gasta-se apenas fosfato e energia elétrica do computador. Claro que vai ser necessário fabricar uma fuselagem, comprar motores,. aviônicos, testes em túnel de vento, talvez. Mas me parece algo bem objetivo e pé no chão. Não se trata de uma grande fabrica com toda uma infraestrutura, gastando bilhões para “desenvolver” um novo… Read more »
Caro Fernando, depende da escala de producão e o tipo da certificação, me parece que a producão sera bem modesta com itens produzidos em baixa quantidade, dai valor projeto náo ser tão elevados. O custo unitário , por ser bimotor parece ser razoável.
Cadê a fábrica? E os ferramentais? E os projetistas? Ou melhor… Cadê tudo? Ou seja, 80 milhões é pouco. Podem ter se referido apenas ao custo das horas de projeto….
Ele não parece ser tão menor que o Sherpa….tem potencial inclusive no nicho deste.
Inclusive, ele tem medidas bem parecidas com os antigos Tracker S2.
Não dá ideia que já vão falar em lançar uma versão embarcada. kkkk
Xiiiii…
Ja to sonhando!!! 😀 😀
Bastará a DESAER ameaçar fazer algum sucesso que será adquirida por um gigante do setor.
Ou não …
Tomara que dê certo esse substituto do Bandeirante para FAB bem como para as empresas civis que operam o mesmo bandeirante. Torcer que haja mais demandas de encomendas para esse projeto para essa empresa DESAER decole no vácuo deixado pela Embraer.
Espero que essa aí não tenha o mesmo caminho daquela empresa que queria fabricar dirigíveis no Brasil.
Mas não basta ter uma idéia, um projeto interessante, é preciso capital (muito), capacidade de gestão e visão estratégica.
Depende. Uma empresa pode ter muito dinheiro e não decolar. Uma empresa pode ter um excelente projeto e não decolar. Algo que marcou a Embraer foi sempre enxergar nichos e ter ousadia. Se essa empresa fosse se preocupar com capital não iria conseguir. Mas com um bom projeto em mãos, é possível vender o avião e ganhar dinheiro. Ousadia, conhecimento e bom senso são três ingredientes chave. Se eles fossem pensar ah, mas já existem tantos fabricantes. Ah, outros países têm mais tradição… Ah, ninguém vai contar. Só acho que o avião poderia caprichar mais no visual. Visual é importante.… Read more »
Então era para as Forças Armadas estarem pensando em comprar algumas unidades ,mas foram comprar aviões de segunda mão ( EB ) que somente chegarão em 2 ou 3 anos , se os perguntarem porque ,terão uma bela desculpa , como sempre .
Nada de novo, desenho nacional e recheio estrangeiro.
O pessoal é negativista ou o que?
Mal a empresa começou e já tão falando que vai ser vendida? Que o avião é limitado?
É uma torcida contra que tá louco!
Espero que tenha muito sucesso, e nada melhor do que já ter confirmação de pedido por uma empresa particular que pode dar aval para o progresso do projeto…
Quem compra um avião que não existe ( não passa de uma ideia), de uma empresa que não existe, para receber daqui a 5 anos???? Resposta: ninguém! Então isso não passa de um meio acordo muito mais de marketing do que algo prático. Sim, ajuda a tentar dar credibilidade e visibilidade ao projeto. E só. Antes que me massacrem…. Sou a favor do projeto, torço por ele, conheço todos que trabalham nele… Acho a ideia do avião incrível. Mas é preciso ser realista. Está notícia não viabiliza nada…. Ainda vai ter de correr atrás de muita coisa. Torço por eles.… Read more »
Acontece no mundo todo…
O A380, por exemplo, que era um projeto unico, vendeu varias unidades quando ainda existia no papel…
Mas quem estava por trás do projeto??? Então sua comparação não tem nada a ver… Leia direito
Tem tudo a ver. E parece que vossa senhoria nao sabe ler ao afirmar que a empresa nao existe…
Amigo você está comparando a AIRBUS com uma empresa no qual ninguem sabia que existia até essa noticia sair.
Ė uma startup… Não tem fábrica, não tem corpo técnico alémen de meia dúzia de pessoas. Então esta “empresa” ainda não existe como desenvolvedora e produtora de aeronaves. Além de saber ler é preciso entender… Você leu, mas não entendeu nada.
Cara já ganhou seu Carimbó do Green card em seu passaporte após venda de sua amada montadora (Embraer).
Para que zicar uma provável concorrente verdadeiramente nacional.
Larga o osso caro Fernando EMB!
Você está comparando a Desaer com a Airbus?
Fernando, creio eu que o pulo do gato será justamente a Embraer, aguardemos!!!
Fantástico……
Não tem como tocar um projeto destes sem encomendas e apoio do governo. Vejam o N219 da Indonésia, só está indo em frente com dois protótipos voando porque está sendo construído por uma estatal e terá mais de 40 encomendados pelas Forças Armadas e mais de 80 por empresas privadas em um projeto para desenvolvimento da aviação regional, como o que o Brasil fez no início do Bandeirante. Seu projeto custou 56 milhões de dólares e a estrutura para o produzir dentro da estatal PT PAL que já existe custará 100 milhões de dólares, o fato de estarem construindo dentro… Read more »
Para construir sem apoio do governo teriam que ter muitos recursos e uma grande encomenda, caso do Cessna 408 SkyCourier.
Está sendo desenvolvido com recursos da Textron Aviation que é a proprietária da Beechcraft , Cessna e Hawker e tem uma encomenda inicial de 50 aeronaves para a Fedex que foi a causa da construção do avião, pois os modelos atuais não levam os conteiners padrão usados pela Fedex.
. https://en.m.wikipedia.org/wiki/Cessna_408_SkyCourier
Bem legal, sucesso na empreitada!!!!
Pelo que si, pelo que nao …
Na verdade, diziam que os Bandeirantes depois de modernizados teriam vida util ate 2030 entao vamos esperar pra ver … mas se depender do meu voto é sim comprar logo 80 deles pra substituir o emb 110 e emb 111
E lá vem a turma do “esse avião não existe,é só um projeto”,como falavam do Gripen NG.Só esperando pra,se não dar certo,terem o prazer mórbido de dizer “eu falei “…Bem,espero que dê certo,até porque dará ao Brasil,além de uma opção de aeronave,empregos.
Eu vejo em outros blogs muita gente colocando como grande trunfo a rampa traseira do ATL-100, mas esquecem que o único “Commuter” com rampa foi o Casa C-212 e isso não foi um grande diferencial.
. http://www.hobbymodelismo.es/109341-thickbox_default/casa-c-41a-aviocar-escala-1-72-special-hobby-sh72385.jpg
O Bandeirantes, Let 410, Dornier 228, DHC-6 e outros usaram portas laterais sem problema, rampa é excencial em cargueiros de maior porte.
Os dois “Commuter” em desenvolvimento hoje, o N219 e o Cessa 408 vão usar porta lateral de carga.
Cavalheiros, este é um projeto particular. Não temos nada com isso. Apenas torcer. Mas não precisa ser contra. 101% dos brasileiros criticam que não fazemos pesquisa e desenvolvimento. Quando um grupo de visionários resolve fazer, é um pessimismo geral. Se a ideia der certo, quem sabe algum fabricante do exterior encampa o projeto? Ou a Embraer? “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.” Theodore Roosevelt Este… Read more »
Olha uma boa opção para substituir a Embraer.
Vou além, seria interessante incentivar um conglomerado de empresas nacionais como Avibras, Desaer, Fligth tecnologias, Mectron, SIATT etc.
Disseminando projetos e gerando encomendas para todas as empresas da cadeia logística do conglomerado.
A MB poderia e incentivar a criação de uma versão naval dessa aeronave já pensando em um substituto para os C1 Trader ,s em modernização.
Outro provável cliente seria os Correios, para transporte de encomendas em pequenos aeroportos de cidades pequenas.
Parabéns DESAER, tem vaga para engenheiro mecânico aí ? Kkkkk
Eles todos são ex-Embraer…
Falam, falam da Embraer… mas nunquinha compraram um ação da empresa na Bovespa