Peru vai comprar o cargueiro Antonov An-178
O site Defensa.com noticiou que o Ministério do Interior do Peru, por intermédio do Comitê de Avaliação de Contratações com o Estado Estrangeiro (CECEE), deu como vencedor do “Programa de Reposição de Aeronaves Antonov An-32B – registro PNP-234 ”- o Antonov An-178.
O cargueiro ucraniano concorreu com o C-27 Spartan e o C-295 no processo de licitação. O avião fez seu primeiro voo em 7 de maio de 2015, ainda está em processo de certificação e o Peru seria seu primeiro cliente Exportação
O CECEE avaliou as características operacionais, prazos de entrega, garantias estendidas, treinamento de pessoal e compensação social e industrial (Offset), premiando o Antonov An-178 que atingiu uma pontuação 80,02 pontos. O avião foi apresentado pela Spetstechnexport ucraniana e oferecido por cerca de 65 milhões de dólares a unidade.
Em segundo lugar ficou o Leonardo C-27J Spartan, apresentado pela Direção Nacional de Armamentos da Itália e oferecido também por 65 milhões de dólares, obtendo 66,22 pontos.
O terceiro lugar foi para o Airbus C295M, apresentado pela Direção Geral do Armamento e Material (DGAM) da Espanha por 55 milhões de dólares, atingindo 58,60 pontos.
O Antonov An-178 tem um comprimento de 32,23 m, envergadura de 30,57 m e altura de 9,65 m. A propulsão é composta 2 turbofans Progress D436-148FM, cada um com 7.650 SHP, permitindo atingir uma velocidade de cruzeiro de 825 km/h. Seu teto de serviço é de 12.200 m e o alcance em um voo com 10 toneladas de carga é de 3.680 km. Em voo “ferry” o alcance é de 5.300 km.
Tem um compartimento de carga de 167 m3 com capacidade de transporte um máximo de 18 toneladas de carga ou, dependendo da configuração, para 90 militares completamente equipados, 84 paraquedistas, 48 macas ou 8 módulos de saúde e 12 médicos.
Segundo a assessoria de imprensa da Antonov, o An-178 teria despertado o interesse de países da Ásia e da América Latina e foi solicitado na Ucrânia pelo Ministério da Defesa, que planeja adquirir 15 aeronaves e está em processo de assinatura de contrato para outras 13. Espera-se que a primeira aeronave seja entregue no final de 2021.
Muito bom, parabéns para nosso vizinho. Pena que não comprou o nosso, mas desejo tudo de bom para os peruanos.
Boa Tarde DOUGLAS TRAGINO,concordo contigo foi uma pena mesmo a FAP não terem comprado o nosso KC-390,que transporta mais toneladas que Antonov an178,mas desejamos tudo de bom para eles
Acredito que se fizéssemos um consórcio com o Peru para fazer o KC-390, eles comprariam.
O kc 390 tem muitas peças ocidentais , eis a maior razão.
Ele nem participou da concorrência, eles queriam um avião menor. Tanto que nenhum concorrente do KC390 também participou.
Eles queriam um avião menor. Todos os 3 são de categorias abaixo do KC
Ainda assim, o referido antanov transporta 90 soldados equipados, categoria de c130, viável portanto para 390 concorrer.
O que não foi justo nessa concorrência foi concorrerem aeronaves como o 295 ou o spartan, esses sim, de classe mais humilde (mas não necessariamente menos táctica ou crucial).
Claro que obtiveram menos pontuação pois nem sequer eram o que o Peru procurava.
NOSSO? Que legal que vocês compraram ações da Embraer e da Boeing.
Qual o problema dos Peruanos ? o Kctão parece superar por muito esse cargueiro Ucraniano, não? além disso, estamos aqui do lado, falicitando futuras revisões e manutenções…. fazer o quê, né?
E, se não me falha a memória, não foi este avião que deu altos problemas durante os testes, questões estruturais e tal ???
Não cara, não me lembro mesmo qual avião foi e não afirmei nada sobre este avião , veja a interrogação no final. Não tenho nada contra eqp de país algum tbm fiot ,já tomei pedrada defendendo eqp chinês ,russo e etc. Tem muito fan boy por estas bandas mas eu com certeza não sou um deles!!! 😉
Por incrível que pareça, a memória seletiva do Tomcat está certa. Este avião se trata da versão militar e cargueira do AN-158 que a CUBANA DE AVIACIÓN retirou de serviço em maio de 2018, devido a diversos problemas de segurança e estruturais (falhas elétricas, hidráulicas, mecânicas, nos computadores de voo e rachaduras). Além disso, o motor Sich D-436 apresentou casos de superaquecimento na maioria dos motores da empresa. O Instituto de Aeronáutica Civil de Cuba (IACC) emitiu a ordem para a empresa em maio de 2018, que em julho de 2019 anunciou que trabalhará a Cubana de Aviación para recuperar… Read more »
Facilitando*****
Mas Pedro, não viu os concorrentes? Se o Kc390 não estava lá é porque não concorreu, talvez devido ao seu tempero monetário.
Furada para FAP , não que a aeronave seja ruin, pois a própria matéria disse que ela ganhou, mas como estará a Antonov amanhã? Os próprios indiano que compram qualquer coisa saiu fora do An-132 e vai de C-295..
Verdade, mas acho que eles (peruanos) não querem armamentos ocidentais nem tão cedo, tento em vista que os mesmo já informaram que vão trocar todos armamentos ocidentais pelos Russos. Embora esta aeronave seja Ucraniana, mas não é ocidental.
Estranho. O Peru não tem ligações com o Foro de São Paulo.
Por que comprar tantos equipamentos não ocidentais?
Olá Nonato. Veja a ironia… o Brasil seria a sede do Foro de São Paulo e comprou submarinos franceses, caças suecos, fragatas alemãs, blindados dos EUA via FMS, produz um carro de combate com os italianos, cedeu sua base de lançamento aos EUA, e vendeu a fabricação de jatos comerciais para os EUA….
Cedeu não. Ceder é abrir mão de algo sem qualquer contrapartida e não será esse o caso.
Olá Mayuan. Estou usando o mesmo verbo que o Senado usou para caracterizar o acordo: “Acordo para a cessão da base de Alcântara será debatido pela CRE nesta quinta” (26 de março de 2019). Então, o uso do verbo “ceder” para o acordo é oficial.
Prezado Camargoer,
Com a devida vênia e, apenas para o devido esclarecimento, em direito, existem 2 (dois) tipos de cessão: a título gratuito (ex.: comodato, mais, conhecido pelos leigos jurídicos por empréstimo) ou a título oneroso (ex.: mútuo – cessão de dinheiro, mediante pagamento a prazo com juros; locação – cessão de bem móvel ou imóvel, mediante pagamento pelo uso e gozo do bem; etc). Assim, não se pode afirmar que a ‘cessão’ analisada pelo Senado, é a título gratuito, somente com base numa ‘manchete’.
Olá João. Obrigado pelo comentário. Acho que algum colega inferiu que fosse gratuito. Eu escrevi que Alcântara foi “cedida” aos EUA exatamente como o Senado divulgou a audiência pública da Comissão de Ralguéelações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Acho que eu escrevi certo…
Grato a ambos pelo esclarecimento. Achei interessante intervir pois, no bojo do texto, a palavra, embora correta, como explicado, trazia a ideia de gratuidade. É sempre bom dialogar com pessoas educadas como vocês. Grato.
Caro Mayuan. Acho que esse é o objetivo da trilogia, permitir o debate honesto e se possível com bom humor. Um grande abraço.
Camargoer marotinho…
Olá Edson. Vou assumir que seja um elogio.
Esse dinheiro vai pra onde mesmo?
Mayuan, ceder não é o mesmo que oferecer, mas oferecer pode muito bem ser ceder, se é que me faço entender.
Portanto, eu vendo: eu cedo, temporária ou permanentemente, algo a troco de dinheiro.
Portanto, eu ofereço: eu cedo a troco de nada.
Ou, por exemplo, eu cedo: normalmente devido a pressão de outrem, envolva dinheiro ou não, cedi a pressão ou aos termos de alguém.
Isso é para vc ter uma ideia do monte de asneiras que andam falando por aí.
Tempos de fake news.
Caro Antonio. Independente da inclinação ideológica (centro-esquerda ou centro-direita), é preciso alguma prudência para expressar opiniões. O Art.5 da CF88 que garante a livre manifestação do pensamento, da liberdade de consciência e da livre expressão independentemente de censura ou licença, também garante o direito de resposta e a indenização por dano, o que nos faz pensar que a livre expressão deve ser fundamentada na verdade. Talvez nossos colegas da área de direito possam nos ajudar a entender melhor esse trecho da CF88. Apenas uma observação: não existe algo neutro em política, por isso parece-me incorreto falar de “centro” ou “centrão”.… Read more »
A Embraer nao pertencia ao Estado já um bom tempo. Foi negócio de industria privada x industria privada. Nao tem porque falar que o “Brasil vendeu” a Embraer. Ademais o pessoal que eu conheço de lá de Gavião Peixoto está bem feliz.
Caro Wagner. Segundo o Art.9 do estatuto da Embraer, a “golden share” permitia à União vetar (entre outras coisas) “VI. Transferência do controle acionário da Companhia”. Portanto, a decisão final foi tomada pelo governo brasileiro.
@camargoer quanto mais irrefutável for teu argumento, mais atacado ele será (salmos, 666:13),#ficaadica
Olá Nilton. Obrigado pela dica (só não encontrei o Salmos sugerido).
Na verdade, existe países que querem ter relevância no mundo e outros com o Brasil que querem ser capachos, simples assim, quem quer viver na era da tecnologia e do conhecimento desistindo de concorrer com valor agregado e ficando só de comodites, não passa de colônia, nunca quis deixar de ser…
Não entendi… José Humberto… ??? O que quiz dizer?
Foi trollagem Fernando. Ignore.
Correcto camargoer, eu não sou brasileiro e até eu sei disso, ideologias podem causar a alguns de nós uma completa negação aos factos.
A verdade é que grande parte dos acionistas nem eram brasileiros, e assim como compraram suas ações… assim as venderam. O que se sabe é que essa negociação data desde 2008 (ou anterior a isso), não foi feito nada as pressas, o mercado se auto-controla e não precisa do Estado para lhe ensinar a fazer isso.
O mercado se auto-controla apenas nas situações de concorrência perfeita, estudadas nos cursos de Microeconomia I.
Veja lá os 5 pressupostos da concorrência perfeita, começando pela não existência de barreiras de entrada e o pressuposto da informação perfeita.
Olá Eduardo. Você tem razão ao dizer que o mercado não é racional. Ainda sentimos os efeitos da crise de 2008. Outro ponto pouco lembrado é que a o “laissez-faire” foi proposto para a economia no final do Sec XVIII, bem distante do capitalismo financeiro globalizado do início do Sex XXI. Sei lá….
E o que você me diz disso?
O Trump fez isso.
https://tecnoblog.net/236212/broadcom-qualcomm-ordem-trump/
Privada entre “aspas” Capital quase que total do estado para tudo. Fácil assim. Estado oferecer toda a estrutura $$$$ e depois de ser privatizada por um preço bem aquém do empregado. Que por sinal vai ser desempregado por aqui ao pé da letra.
Seria não…
Era…
Fora o que está na Lava-Jato, ainda tem o que irá entrar destes acordos do tempo do Foro
Olá Rodrigo. Geralmente, quando a “lava-jato” vira argumento, eu sugiro o estudo da FIESP que estimou uma perda de R$ 150 bilhões em 2015 devido a paralisação da economia causada pela operação.
Artigo de vital importância. Deveria ser lido por todos os políticos e empresários que utilizam a corrupção como um dos alicerces de ganho de poder e crescimento econômico (respectivamente). O artigo demonstra a consequência da “exposição pública” (no bom sentido) dos crimes cometidos com as contas públicas nas últimas gestões. Infelizmente não foi mais a fundo (FHC e abaixo). Sinceramente, trazendo benefícios no processo eletivo bem como na gestão e gerenciamento (são áreas diferentes) do dinheiro público, não vejo a situação como fundo perdido. Eu disse “trazendo benefícios”, porque acredito que ainda teremos mais uma ou duas gestões para analisar… Read more »
E de qual dos nossos hermanos poderíamos comprar estas belezinhas?
“Estranho. O Peru não tem ligações com o Foro de São Paulo.
Por que comprar tantos equipamentos não ocidentais?”
Nonato, o Peru já comprava equipamentos não ocidentais desde muito antes da galinha dos ovos vermelhos botar o Foro de São Paulo.
Estão errados? Sei não. O problema é que com armamentos ocidentais existe sempre o torcer do braço na forma de embargos. O KC 390 por exemplo, ainda que seja em minha opinião melhor poderia ter suas partes de reposição embargadas, pois tem motor americano.
Historicamente temos o horrível exemplo da Guerra Das Malvinas, quando eles foram deixados na mão exatamente na Hora H.
Concordo. Embargos acontecem. Um exemplo bem citado. Grande abraço
Peru, Malvinas ? Tem certeza ?
Ele citou as Malvinas como exemplo, até hoje a Argentina tem dificuldades de comprar material militar. No caso do Peru a bronca era com o Chile, hoje estão bem mais amigáveis, mas até pouco tempo atrás o clima era pesado e os chilenos são mais próximos dos EUA do que o Peru e numa eventual conflito, que não existe chance de ocorrer no momento, os EUA se aliariam ao Chile.
O problema da Argentina, tem outro nome..
Dinheiro..
Nem da Rússia e da China tem grana para comprar
Quando me referi a “eles”, estava me referindo aos Argentinos. Um simples exemplo.
Embargos podem vir tanto dos EUA quanto da Russia, é só lembrar que os Iranianos querem comprar o S400, e os Russos não vendem.
Se não quer depender dos outros, desenvolva sua própria indústria de defesa, do contrário terá que jogar o jogo diplomático com as regras dos outros.
Não precisa dos embargos pra ficar sem fornecedores não ocidentais. Vide o caso da mexicana internet que tem 22 jatos russos SSJ100 dos quais 15 não voam por falta de peças de reposição.
São aeronaves de categorias (e consequentemente preços) diferentes.
Mas eu fiquei surpreso de vocês não saberem do histórico peruano em utilização de aeronaves soviéticas/russas. Se procuram uma maior comunalidade de peças ou diminuição da curva de aprendizado e melhoria logística para chegarem à uma economia maior em suas operações, essa escolha, que não me surpreendeu, pode ser muito bem o caminho certo para eles.
Isso mesmo!
Perú usa Antonov pelo menos uns 30 anos
A IAF está modernizando seus AN-32 na Ucrânia, o C-295 será o substituto do Avro/HS/BAe 748; C-91 na FAB.
Quem saiu do An-132, foi a Arábia Saudita.
O Brasil é cheio de vizinhos … tomara que um dia não precisem de nós, lembraremos.
Que revolta é essa amigo, cada um compra o que acha que é melhor para seu país.
O KC-390 está parecendo que será um caso clássico de ‘expectativa x realidade’.
O 390 não participou do RFP …..
Exatamente.
Você não tem a menor cognição mental e abstração da realidade. O KC-390 é outra categoria de aeronave. A competição peruana previa aeronaves com 16 a 18 toneladas full para transporte e não 26 toneladas como é o caso do KC-390. Mais um caso de cabresto ideológico que não se importa com o país e sim com essa ideologia torta e anacrônica.
Estou me referindo à quase total ausência de encomendas de KC-390.
Independentemente do tipo de licitação.
Mais um tipo de cabresto ‘tecnocrático’ que não busca expandir o raciocinio.
Ok?
O avião nem operacional é e já foi comprado pelo Brasil e Portugal
Brasil era ‘questão de fé’.
Portanto, Portugal é o único cliente, por enquanto.
Por isso, escrevi ‘à quase total ausência’.
Aguardemos.
Bem, o kc390 já tem infinitamente mais clientes internacionais que o su57…
PT PT PT PT PT PT PT PT PT PT PT PT PT PT
Vou entender que você está falando de Perda Total.
Rapaz… Vc devia mesmo se mudar pra Russia e China… Já que nem produtos do seu país, aparentemente presta, p vc !
Só fica faltando entender pq vc vangloria tanto os aviões russos e chineses… Sendo que hoje em dia, quase ninguém os compra tbem !
Realmente, o KC-390 é um avião com capacidade de 26 toneladas e o Peru não requisitou O avião desse porte, deixa isso para quem precisa, Brasil, Portugal por exemplo. Pelo amor de Deus deixa de ideologia barata
Cara#@@@ tua ideologia sobrepõem teu patriotismo, se é que existe.
Afirmação estranha, vindo de vc ! Pois… Quase ninguém compra seus aviões russos e chineses tbem….
E pra vc… São as ultimas maravilhas do mundo !
Exato Kings,sua expectativa é muito menor do que será a realidade,suas opiniões parecem ser casos clássicos de equívocos.
Passam a vida a dizer mal deles, e em alguns casos, até queriam entrar em guerra com eles, e no fim eles iam comprar o vosso armamento. Vendam aos USA, ou Israelitas (ou Chineses e Russos) não é quem vcs adoram?
Entrar em guerra com quem? Falar mal de quem?
Explica aí amigão, esse papo tá muito sem nexo
Me chamou atenção a capacidade do avião.
“Tem um compartimento de carga de 167 m3 com capacidade de transporte um máximo de 18 toneladas de carga ou, dependendo da configuração, para 90 militares completamente equipados, 84 paraquedistas, 48 macas ou 8 módulos de saúde e 12 médicos.”
Quando se acessa o Wikpedia link abaixo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_KC-390
Apesar de levar 23 toneladas de carga, transporta “oitenta soldados equipados ou 64 paraquedistas”
Ou seja nosso KC leva mais carga mas menos militares?
Pode ser a configuração dentro do avião ou a logística de cada país em informar quantas pessoas cabem dentro de acordo com o que eles trabalham. Sei lá, deve ser isso.
Tipo, os Ucranianos são bem maiores que os brasileiros no geral, deve ser isso kkkkkkkkkkk
Gorduchos isso sim, me lembro do comentario de um filme, porque os ucranianos são tão feios e as ucranianas são tão lindas? deve ser a lei da compensação! KKKKKKKK
Informações no site da empresa. No site da Antonove sobre essa aeronave diz realmente 18 ton. O estranho é levar 90 soldados, 84 para quedistas. Soldados e paraquedistas têm equipamentos bem distintos. Não está muito bem informado isso. Um paraquedista totalmente esquipado leva uma carga muito maior que um soldado.
https://www.antonov.com/an-178
Decisão arriscada do Peru, devido unicamente a situação financeira da Antonov e política da Ucrânia.
No mais, eles estavam procurando por uma aeronave numa categoria menor que o KC-390, que leva o dobro de carga e custa muito mais caro por unidade. Então não é uma perda para a Embraer, mas para a Leonardo e Airbus.
O dobro??? O Antonov leva 18t, contra 23t do KC390, isso é apenas 5t mais, não o dobro.
Se for para contar o máximo possível, o valor é 26T no KC-390.
Mas como raramente as missões saem com carga máxima, me referia a carga útil x distância, é mais ou menos o dobro. Devia ter deixado mais claro.
E o Antonov, é mais da categoria do KC390, do que do C27 e do C295, que nem são aviões com motores a jactos. E levam uma quantidade de carga parecida, enquanto o C27 e o C295 levam menos carga.
E exatamente por isso percebe qual a vantagem óbvia que os Peruanos enxergaram no projeto. O Antonov é um comprometimento, algo entre as duas categorias de aeronave, capaz de carregar mais carga do que os concorrentes diretos, mas por um preço pouco acima dos mesmos, ou equivalente.
Perder uma concorrência, neste caso, não é uma perda, só significa que estavam na concorrência errada, porque pelos pontos que receberam, não eram sequer o tipo de aeronaves procuradas pelos peruanos. Achei bem estranho, era derrota na certa.
Se não fosse de Antonov, iria de Ilyushin ou outra empresa “não ocidental”. Ágora so por que o Peru gosta de armas desses fornecedores merece ser execrado?
Quando o brasileiro bate no peito rejeitando a sua identidade latino-americana os “especialistas” ficam abismados.
O Peru vai se aventurar com um equipamento de um país que atualmente está em guerra civil e que possui um futuro recheado de incertezas. Parabéns para os políticos e militares peruanos.
O Brasil como sempre já se acostumou com as facadas dos vizinhos. Argentina comprando o AT-6, o Peru comprando o KAI KT-1 e agora o AN-178
Por isso que, na minha humilde opinião, devemos estreitar laços com gente do nosso porte e que pode nos oferecer parcerias de alto nível: Estados Unidos, Itália, Japão, Israel, Alemanha…
O Brasil possui um potencial econômico e militar gigantesco, então devemos nos juntar com quem já se estabeleu como potência nestes quesitos.
Calma aí. Eles compraram uma unidade do Antonov para a polícia peruana.
Acredito que o KC-390 seria melhor para eles mas eles são soberanos e os respeito.
Ademais, penso que por eles já terem utilizado uma versão inferior do Antonov, de saberem fazer manutenção dos aviões desta empresa e da facilidade de aprendizagem deva ter contado.
Mas o Peru já operava o C-27! Estranho isso……aeronave totalmente distintas (um jato, dois turbo, sendo que os tres tem capacidades de carga e voo bem diferentes). Agora entregar vai ser outra coisa, pois a Antonov esta em uma situação financeira difícil e ainda por cima a maioria de seus fornecedores estavam na Russia.
Quantas unidades o Peru pretende adquirir?
Me perguntei a mesma coisa
Uma unidade. E será para a polícia do Perú
Ele só não compram o 390 por que seria muito estranho o KCtão entrando no Peru 🙂
O duplo sentido é uma dádiva dos ninjas.
Quer dizer que o Mexico leva?
É um baita avião! A indústria bélica ucraniana tem muito a oferecer.
Para quem se esqueceu, aquele modelo U/ C chamado Antonov AN 224 Meti a e produto ucraniano… Não tem similar.
A Embraer entrou na disputa? A reportagem não citou o KC-390 entre os três primeiros ? O KC-390 é um pouco maior 33,9m x 32,23m e leva mais carga 23Ton x 18Ton, teria chance na disputa!
Provavelmente o RFP exigia aeronaves já em linha, com capacidades testadas e aprovadas. Ou, ainda, talvez a Embraer nem tenha se candidatado!
Informações no site da empresa. No site da Antonov sobre essa aeronave diz realmente 18 ton. O estranho é levar 90 soldados, 84 para quedistas. Soldados e paraquedistas têm equipamentos bem distintos. Não está muito bem informado isso. Um paraquedista totalmente esquipado leva uma carga muito maior que um soldado.
https://www.antonov.com/an-178
O Peru opera várias aeronaves de procedência russa/ucraniana. Mig 29, SU 25, Mi 25, Mi 35, Antonov… não é novidade para eles o pós-venda, o preço,a logística de aquisição de peças e manutenção.
Decisão acertada com seu histórico, somente isto!
O Peru gosta de equipamentos russos e ñ é de hoje!
Equipamento russo é robusto e confiável
Depende. Vários equipamentos, de diversas origens são robustos e confiáveis. Basta ter logística para isso e ser utilizado em condições corretas.
São categorias diferentes, não só pela capacidade de carga que deve ser olhada c/ cuidado pois se ele levar 18t seu alcance é de somente 1.000km, enquanto o KC-390 leva 26t por 2.111km / 23t por 2.815km / 14t por 5.056km, mas grau de sofisticação da eletrônica embarcada e sobretudo já ser um reabastecedor e poder ser reabastecido em voo também – não vi sonda de reabastecimento em nenhuma foto do An-178. Seu preço por esses e outros fatores ( incluindo a situação da Ucrânia ) deve ser bem menor que o KC-390.
A FAB tem 12 C295 (amazonas ) . São aviões de uma categoria diferente do KC390. Menores, mais bara tos de operar, utilizam pouca pista ( aqui Brasil entraram lugar búfalo ). Quanto as capacidades transporte tropas, acredito que ta meio forçado os nrs, dimensões menores e carregam mais paraquedistas!?!!
São 13 agora
Perdemos um em acidente não me lembro em qual estado algum tempo atrás e recebemos dois c-295 CSAR
Nosso lindo KC-390 que ninguém quer, até mesmo a FAB enrola pra adquirir e incorporar oficialmente o Primeiro na frota !!!
?♂️
O Peru sempre teve uma queda por armamentos daquela região, não sei por qual motivo mas sempre foi assim, basta dar uma olhada no que eles tem; Mig 29, Sukhoi SU 25, T 62, Mi 35, Mi 17, Mi 8, ZSU-23-4 Shilka, T55…e por aí vai.
*T55, eles não possuem T62 kkk
Tem louco para tudo Um projeto novo, ucraniano, apoio técnico no mínimo duvidoso e os caras vão lá de boi de piranha.
O Peru tem tradição com aeronaves da Antonov , o Peru sofre de embargos com armas ocidentais , o KC 390 tem muitas peças ocidentais , o kc só serve para Brasil , Colômbia e Chile aqui em América do sul.
Acho que ninguém se atentou, mas o Peru perdeu uma oportunidade de padronizar a frota, pois já é usuário do C-27 Spartan. Isso, ou como foi levantado anteriormente, eles adotaram uma política de diversificação de fornecedores para não “colocarem todos os ovos no mesmo cesto”.
Em relação ao KC-390, ele não participou dessa RFP, apesar de ter sido demonstrado recentemente lá. Ele deve substituir o Hércules (na verdade um L 100-20, versão civil) que é operado pelo Esquadrão 842.
O
O kc ainda esta na em fase de testes, ou seja, ainda nao esta totalmente pronto, portanto nao pode serexportado.
O problema da Embraer vender na América Latina é que os produtos da Embraer tem classe mundial e a América Latina (com a honrosa exceção do Chile) só compra equipamento de segunda linha
Pois é, também acho estranho ter tanto usuário de Tucanos, Super Tucanos, Bandeirantes, Brasílias e outros aviões da Embraer por aqui. Parece até que são campeões de venda ou coisa parecida…
/sarcasm
Imagina o pesadelo logístico… conseguir peças para um motor Progress D-436 não deve ser nada fácil visto que tal motor deve ter vendido ate o momento apenas dezenas de unidades contra, por exemplo, milhares do motor do IAE que equipa o KC39 (que nem na concorrência tava). Enfim, boa sorte a FAP.
Não sabia desta, nunca tinha reparado, o Brasil não usa o c295, mas sim um modelo mais pequeno do avião, proveniente da versão civil com as devidas alterações.
Não sabia, pensei sempre que fosse um 295, adaptado às necessidades brasileiras e denominado de 105, mas na realidade tem menos 50 por cento de carga útil que a versão 295 sendo também de menores dimensões.
A versão menor do C-295 é o CN-235 que tem versão civil , que o Brasil não usa nem na versão militar nem na civil.
O Brasil usa o C-295 denominado na FAB C-105.
.
Este é o interior do CN-235 de passageiros.
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Walfrido, eu sei disso, o que estou a dizer é que o 235 tem uma versão militar, versão essa que, a exemplo, tem como clientes a força aérea de Espanha, e do Brasil com a denominação 105. O 295, aparentemente, não é a versão usada pela força aérea brasileira com a denominação 105 mas sim o 235. Atencao que não estou a afirmar nada, como disse, nem eu sabia, sempre pensei que fosse o 295. Mas errou numa coisa, o 235 não é uma versão civil do 295, é ao contrario: o 235 é o original, vendido para fins civis… Read more »
Amigo, vc está confundindo as coisas. A FAB cria seus próprios códigos que muitas vezes não seguem o do fabricante, por exemplo o Mirage III era chamado de F-103, nesse caso passou a ser C-105 Amazonas. P/ tirar as dúvidas, vá no link abaixo e depois click no item Military operations, verá que o fabricante cita o Brasil e ainda tem fotos deste c/ as cores da FAB.
https://www.airbus.com/defence/c295.html
Exacto luciano, comentei para ter a certeza. Sim, isso da cultura da FAB adoptar diferentes denominações para os seus modelos de aeronaves (que eu já agora não vejo sentido nenhum) já era de meu conhecimento. A minha dúvida surgiu quando a ler um artigo ao acaso, que referia o C295 e as suas diferentes versões, me deparei com um c105(c295 portanto) a ilustrar a informação referente à versão cn235, como tinha esta página aberta no browser, decidi comentar e tirar a dúvida. Confiante de que o artigo estava erroneamente ilustrado fui pesquisar, algo que só me confundiu ainda mais, pois… Read more »
Essa coisa mudar código/nome vem de longe, veja por exemplo na 2ª GM o Grumman F4F Wildcat na Royal Navy passou a ser Martlet – não gosto muito disso, mas o cliente tem sempre razão: pagou pode chamar até de Chico, sr.
Abs.
Peter, o CN-235 é umaaeronave desenvolvida entre a CASA, espanhola, e a IPTN, da Indonésia. CN é de CASA Nurtanio. O C-295 é um desenvolvimento dessa aeronave, com maior comprimento, capacidade de carga ,motorização e alcance. E foi dessa versão, a -295, que a FAB adquiriu 12 exemplares, na versão cargueira e mais 2 na versão SAR (há possibilidade de encomendar uma 3ª unidade dessa versão). Como o LucianoSR71 explicou, a FAB cria denominações para algumas de suas aeronaves, como o citado Mirage F-103 e o C-295 passou a ser chamado de C-105 (SC-105 em sua versão SAR).
Por curiosidade, vc é português ?
Sim spacey, já referi diversas vezes em comentários na trilogia que sou de Portugal.
Peter, de onde você tirou essas informações??? A FAB não opera e nunca operou o CN-235. Opera, sim, o C-295, que aqui é chamado de C-105.
http://spotter.com.br/esquadroes/arara_03.htm
http://spotter.com.br/esquadroes/pelicano_03.htm
http://spotter.com.br/esquadroes/onca_03.htm
Esse cargueiro é lindo dms ein…
E tem versão de passageiros, o An-148/158, a diferença externa é o trem de pouso principal mais fraco e as janelas.
.
Ainda acho que o kc390 seria a melhor opção para eles! Mas……
Na matéria não consta quantidade pretendida pelos peruanos. Como operam apenas dois C-130, não acredito que seja um número expressivo de aeronaves a ser adquiridas.
O AN-178 foi comprado pelo Azerbaijão, 10 unidades, conforme aqui mesmo no Aereo, duas dasquais teriam sido entregues no ano passado. Ha algum outro cliente alem deste e do Peru ?
A Silk Way comprou 10 unidades segundo foi anunciado, mas ainda não receberam nenhum, acabaram aposentando seus An-12 sem receber seu substituto. Hoje voam com 7 Il- 76.
Esta empresa foi acusada de fazer voos ilegais para o governo dos EUA transportando armas de Israel e outros países através da contratação por empresas laranja.
.
Sem tretas, Antonov, maior espaço interno, robusto, simples e confiável,feitos para durar.
Lava-jato*
Esqueceram um detalhe, a Policia Nacional do Peru vai comprar o An-178 para substituir seus velhos An-32 , que já possui toda estrutura para trabalhar com aviões ucranianos, ferramental e pessoal para fazer inclusive as grandes revisões.
. http://www.takeoffperu.com/2014/09/15/la-pnp-programa-el-mantenimiento-de-los-antonov-32
Uma correção, a Polícia peruana tem experiência no uso dos An-32, mas fez uma licitação para fazer a grande revisão, mas ganhou uma empresa colombiana que não era autorizada da Antonov e com valor superior ao máximo e cancelaram.
. https://www.defensa.com/peru/declarada-desierta-peru-inspeccion-mayor-antonov-an-32b-aviacion
No fim das contas a Antonov credenciou uma empresa peruana a fazer as manutenções dos An-32, a Marinha e o Exercito também estavam com problemas pois queriam fazer manutenção no Peru sem enviar os aviões a Ucrânia.
. https://www.defensa.com/peru/adjudica-infora-limited-extension-vida-util-an-32b-ejercito-peru
Antonov Design Bureau (ADB, Gostomel) along with the Infora Ltd investment firm, the Ilyushin Finance Co. leasing company and various undisclosed Peruvian partners have begun negotiations over the proposed construction of a dedicated USD250million Antonov production and MRO facility in Peru. According to the local Peruvian press, once online, the facility will manufacture An-2, An-26 and An-32 turboprops – the most common variants found in South America. The development was announced at the recent handing-over ceremony of an Antonov aircraft to the Fuerza Aérea del Perú (FPR, Lima Las Palmas) in Lima. “The harsh conditions found in various Latin American… Read more »
Se esses aviões forem fabricados na futura fábrica da Antonov em Ilhéus, o Brasil vai se dar muito bem com essa venda.
Torcendo aqui para que dê tudo certo.