VÍDEO: Saab Colaboração Real 2 – Episódio 23: Transferência de tecnologia inversa
Mais do que harmonizar o programa Gripen, a escolha da Força Aérea Sueca por incorporar o Display Panorâmico – produzido no Brasil – aos seus caças significa um processo inverso de transferência de tecnologia.
Os 60 caças Gripen E encomendados pela Suécia passarão a incluir, a partir de 2020, os mais modernos displays desenvolvidos pela AEL Sistemas, permitindo harmonizar os programas brasileiro e sueco.
Os três displays – Wide Area Display (WAD), Head-Up Display (HUD) e Helmet Mounted Display (HMD) – foram desenvolvidos, inicialmente, para atender as necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB).
Como resultado da nova configuração harmonizada das aeronaves, os displays serão também exportados para os caças Gripen E da Força Aérea sueca. O novo acordo transforma a AEL Sistemas em um dos principais fornecedores globais da Saab.
A padronização dos programas Gripen E/F brasileiro e sueco é exemplificada pelas inovações oferecidas pela AEL Sistemas e promove uma transferência de tecnologia inversa, do Brasil para o mundo, mostrando um novo exemplo de transbordamento (spillover effect) na parceria industrial.
Esta façanha supera as expectativas da FAB no que se refere ao aumento da capacidade da indústria nacional, um dos grandes objetivos do programa Gripen brasileiro, e é fruto de intensa transferência de tecnologia e colaboração técnica entre Saab e AEL.
Isso quer dizer que eles vão voltar um troco pela colaboração/transferência de tecnologia? A força aérea sueca e SAAB, bem que poderiam mandar para o Brasil, pelo ao menos um daqueles PODs de interferência eletrônica recém desenvolvidos de brinde, demonstrando gratidão. ;-P
Não precisa, o Gripen E tem aquele sistema de interferência eletrônica (Arexis) embutido.
Olá Galante, me sinto honrado por ser contextado por você.
Eu sei que o Gripen possuirá o Sistema Arexis integrado, porém não sei quanto as capassidades de interferência e saturação no equipamento inimigo. Não tenho familiaridade com guerra eletrônica, mas já ouvi diser que em algumas técnicas de interferência (ex: bloqueio de barragem) é necessario que haja uma grande capacidade de interferência. O Growler da US NAVI usa vários pods jamers. Por isto pensei na utilidade dos Pods num Gripen F. Mas talvez no gripen não seja mesmo necessário.
No fim das contas o comentário foi só brincadeira.
Eu também achei que os sistemas do NG seriam suficientes, mas um Coronel da reserva da FAB, que possui conhecimento em guerra eletrônica, por ter participado do recebimento e operação dos R99, comentou que seria útil neste vídeo, então tenho lá minhas duvidas.
https://youtu.be/n75Ym1qzGrw
Quando lembro dos comentários iniciais criticando o WAD: ¨se queimar a tela, os suecos não usam,vai encarecer e atrasar o projeto etc.¨ Como diz o gaudério Juarez, o tempo é senhor da razão…
Nada como um dia após o outro coronel!!! 😉
Pois é meu amigo, e além do mais, essa tela é dividida em 3 subtelas que trabalham juntas, formando uma única grande tela, já nesse intuito de evitar que uma única tela possa sofrer uma pane e deixar o piloto as escuras. Me corrijam se eu estiver errado mas eu vi uma materia a respeito disso
Cel.
Lembro muito bem dos doutores em generalidades. Inconsequentes baixando o sarrafo. Nada como o tempo, o conhecimento e a razão.
Qual é o índice de nacionalização do WAD? Eu apostaria que não chega a 10%.
Mas encareceu e o projeto atrasou.
O ponto é que, haveria perda de capacidade operacional significativa com as três telas Rockwell Collins?! Estes 120 milhões de dólares, no desenvolvimento do WAD, não estavam fazendo falta em outros projetos importantes na Força?! o WAD era indispensável?!
Então, respondendo essas perguntas é que poderemos ter melhor noção custo-benefício desse equipamento.
Wellington veio , o fato de ter sido adotado pela FA Sueca é comprovação que foi uma escolha correta, e ainda tem os indianos que devem adquirir mais 120 aeronaves com equipamentos maré in Brazil
Quem fabrica os WAD é Israel em território nacional. daki pra frente só venderemos grãos, minérios e filhotes de animais silvestres.
Daqui pra frente?? pois… pois!!
Custos de desenvolvimento, meu caro. Agora, vem o retorno financeiro.
Wellington sobre o custo de desenvolvimento pensar nele de forma única, fechada e como fundo perdido talvez não seja o mais adequado, há que se observar os subprodutos, o ciclo de manutenção, o custo de manutenção, o mercado existente etc, de modo que questionar apenas o custo de desenvolvimento é muito superficial e como não temos acesso ao plano de negócios e as informações abertas não são suficientes para concluirmos nada, resta torcer para que existam pessoas ao menos tão competentes como você lá na AEL, na FAB e no MinDef para responder estás questões. Por enquanto acho que seria… Read more »
Eduardo, se existisse, projetos como o MAR-1, bombas ACAUÃ, kits FRIULLI, Links BR2, dentre outros, não teriam sidos esquecidos, abandonados, postergados ou cancelados. Outra, a AEL é nacional só no nome.
Nossa Força Aérea, hoje, não passa de um Aeroclube.
Link BR2 está em andamento.
Cmte! Tá sumido! Queria sua opinião sobre o Preator 600 AEW da Embraer, já que o senhor conhece bem os E-99 e R-99? Mas acho que aqui vai ficar fora do tópico!!! rsrs
Já respondi nos tópicos referentes ao Praetor 600 AEW e no tópico sobre o E-3D japonês.
Rinaldo e Juarez, leituras obrigatórias nos comentários do blog
As mesmas críticas que fizeram sobre a confiabilidade dos suecos quanto à ToT. Também neste caso o tempo foi o senhor da razão, e mostrou o quão acertada foi a decisão da FAB em escolher o Gripen.
Cara, que orgulho 8P
Não vejo a hora de ver o Gripen BR voando!
Se a força aérea sueca que tem a força aérea russa como vizinha, escolheu o wad isso significa que a FAB, apesar da defasagem dos seus meios atuais, está em consonância com o campo de batalha atual e do futuro.
O pessoal do ITA é que projetou tudo isso ???? Sei que eles são espetaculares nisso.
O Brasil que dá certo
AEL, pertence ao governo israelense.
É a antiga Aeroeletronica, que foi comprada pela Elbit como offset do uso dos seus displays no Supertucano.
A Elbit, controladora da AEL é privada. E a AEL não deixa de ser brasileira, com técnicos brasileiros.
“Os três displays – Wide Area Display (WAD), Head-Up Display (HUD) e Helmet Mounted Display (HMD) – foram desenvolvidos, inicialmente, para atender as necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB).” A AEL fabrica, mas foi a FAB que exigiu o desenvolvimento do WAD, e a Suecia adotou para os seus aviões.
Nope, eh empresa privada!
Gostaria de saber quando será instalado o IRST (Infra Red Search and Track) na versão de produção… por enquanto só vi uma noticia na versao ng que foi o conceito.
Muito bom! Não é por acaso que somos o pai da aviação. O Brasileiro é muito competente. Parabéns para AEL e a FAB pela coragem de ousar e mudar um sistema tão complexo e definido que o sistema de navegação de um caça.
O Brasil honra mas realmente não faz jus à Santos Dumont.
Se fizesse, daria uma grande atenção a tecnologia aeronáutica, principalmente dirigíveis. Este último, ainda tem mercado a ser explorado.
Dumont era um gênio movido pela paixão.
Infelizmente, é mais homenageado na França do que no Brasil. Normal, suas maiores conquistas foram naquele território.
Afora o mercado turístico, qual outra aplicação você pensa para dirigíveis?
Transporte, monitoramento, midiático…
Existem uma razoável quantidade de áreas que o custo baixo de manutenção e combustível suportariam o uso de dirigíveis.
Estes são os já estudados. É possível sim viabilizar.
Ora, a USAF já não propôs um estudo de dirigível como REVO?
Como um dirigível vai fazer REVO num, digamos F-22? O F-22 vai estolar pela baixa velocidade.
Acho dirigíveis uma coisa legal e tal, mas fica no passado. Exceto aquele dirigível da Goodyear que tá sempre na NASCAR.
Também acho improvável, mas como disse, apenas “…propôs um estudo de dirigível como REVO…”.
Sei que existe um limite de velocidade para dirigíveis, principalmente relacionado o peso do motor/aerodinâmica/flutuabilidade. Mas não duvido que podem ter alcançado algo nesse sentido. Se foi viável, nunca saberemos.
O dirigível da Goodyear inclusive já pegou fogo. Aquele ali é muito feito diga-se de passagem. Já o Airlander…
além do Gripen quem mais usa WAD que eu sei é o F35 e J20
O F-18 super hornet em sua versão advanced
Sim ele terá e não serão todos, mas atualmente só esses mesmos, pra mim só mostra que o Brasil seguiu o caminho certo
f15x tambem…
A tela mesmo é o de menos, o importante é o software.
O T-X também usa. O Bae Advanced Hawk também.
O F-15SA também, somente que lá fora se chama LAD (Large Area Display) e também é da Elbit, não tem nada de AEL, não.
Esse tipo de tela no futuro vai ser tendência, afinal a pouco mais de 5 anos usamos smartphones e tablets. Logo a próxima geração de caçadores vai ter total domínio do manuseio do WAD pois já estão anotados com a interface desde a infância.
O que é importante saber é quando exatamente vira o nosso 1° caça gripen do 1° lote e também quando o governo vai autorizar a FAB a comprar um 2° lote de caças gripen.
nao da para esse governo continuar contingenciando recursos da defesa.
isso é uma vergonha !!!
Tá contingenciando tudo, pois o país está quebrado!
O programa F-X2 n tem mt haver com o contigenciamentos de Bolsonaro n, já levantaram a grana da Saab ainda no governo Dilma.
Se acalme. Dinheiro não nasce árvore. A economia está mal. Mas tende a iniciar um novo ciclo a partir de 2020 com as reformas. Obviamente isso também se refletirá na área da defesa. A aquisição de um segundo lote de 36 Gripen E / F já está sendo negociada e deve ser fechada até 2022 é fabricado já em 2025. Os F-5M já começam a serem desativados e não tem como não adquirir um segundo lote. Agora ficar só esbravejando sem conhecer a real situação econômica do país e suas causas é dose.
Isso aí, não faz sentido fabricar/montar “apenas” 28 caças em uma estrutura totalmente nova, e acredito que poucos serão os países que encomendarão GRIPEN direto da fábrica brasileira… Manter a fábrica em funcionamento após 2024 (quando termina a entrega dos 36 conforme coronograma) é fundamental. Acredito que até 2030 possamos ter os 108 desejados pela FAB.
Realmente, eu tambem sempre fui a favor do WAD! Por outro lado, conforme foi dito, a AEL foi fruto de um offset decorrente do sistema instslado no A29, desenvolvido tambem em grande parte aqui mesmo no Brasil! Parabens a todos os responsaveis!
Nao poderia deixar de dizer que a Embraer tambem esta transferindo tecnologia…. e remunerando trabalho honesto de brasileiros! Nao deixa de ser positivo, certo?
offset,a29. de quebra levaram a MECTRON ou melhor SIATTE
Sempre afirmei que a tecnologia não avança para prejudicar, avança para modernizar e facilitar, dava como exemplo um Motorola PT550 e um Moto Z Plus 64.. E a prova mais cabal que a escolha da FAB foi a melhor e mais inteligente, com brasileiros envolvidos no desenvolvimento dessa tecnologia, foi que a própria Flygvapnet aderiu a essa escolha, isso já estava evidente lá atrás, quando se comentava que os pilotos suecos tinham se interessado por este WAD, e que talvez o adotassem, como ocorre agora. Era cansativo ler certos comentários por aqui, sempre na linha do criticar por criticar, sem… Read more »
Verdade, são os mesmos que criticam o programa nuclear da marinha, alegam que dava para comprar x submarinos de prateleira, mas desconsideram o quanto o país evoluiu tecnologicamente com esse programa.
Conhecimento científico só se cria com investimento.
fabricar a India tbm fabrica..