P600 AEW: novo projeto militar da EDS
O primeiro produto militar da Embraer Defesa e Segurança (EDS) lançado depois da criação da Boeing-Brasil Commercial, empresa resultante da compra da divisão comercial da Embraer pelo grupo dos Estados Unidos, será apresentado nesta terça-feira, 18, em Paris, no Salão Aeronáutico de Le Bourget.
O P600 AEW, jato de alerta antecipado e inteligência, é um avião compacto com alcance na faixa de 7,5 mil km. Será montado sobre a plataforma do biorreator executivo Praetor 600, de 12 lugares, mostrado ao mercado de aeronaves corporativas há sete meses.
Hoje, na França, a EDS e a israelense Elta Systems, assinarão o acordo de desenvolvimento que permitirá o uso de sistemas eletrônicos e digitais de 4ª geração – o principal deles, um radar de múltiplo emprego capaz de cobrir o campo de ação de 360 graus em menos de 10 segundos. A antena será montada em um casulo sobre a fuselagem.
Segundo Jackson Schneider, presidente da Embraer Defesa, “o P600 AEW pode atender ao crescente mercado de capacidades de inteligência, vigilância e reconhecimento em países que exigem soluções economicamente viáveis”. O preço do novo avião militar será definido de acordo com as especificações para atender as necessidades de cada cliente. A versão civil é cotada a US$ 21 milhões.
Schneider diz que, entre as virtudes da aeronave, estão “o alto desempenho e a flexibilidade para cumprir missões de defesa e de segurança interna”.
O acordo entre a EDS e a Elta, subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI), estabelece que sairão da indústria brasileira o jato, os recursos de terra e os sistemas de comunicação e integração. Os israelenses fornecerão o radar de alerta antecipado, mais os sensores de coleta de informações, vigilância e inteligência.
A plataforma vai trabalhar com um amplo conjunto de aplicações, usualmente encontradas apenas em modelos de grande porte. Os consoles de bordo permitem a execução de missões variadas: fornecimento de imagens de situação, defesa aérea, reconhecimento marítimo, defesa terrestre. Faz a detecção de ameaças, atua como base aerotransportada de comando e controle com cobertura além do horizonte por meio de sinais de satélite.
O Prateor 600, sobre o qual a EDS vai montar o P600, é um jato bimotor de 20,7 metros, operado por dois tripulantes. Voa a 863 km/hora e tem autonomia intercontinental. Leva de 8 a 12 passageiros, além de 1,4 toneladas de carga. Faz parte da linhagem da família Legacy de jatos executivos. Até janeiro desse ano haviam sido entregues 111 unidades. O primeiro protótipo voou em novembro de 2012.
Na segunda-feira, 17, a Embraer divulgou ter assinado contrato com a United Airlines para a venda de até 39 jatos E175, pelo valor de US$ 1,9 bilhão.
FONTE: Estadão.com
Muito bom, que a marinha compre e a força aérea.
Eu tamb gostei.
Praticamente o DOBRO do alcance em relação ao ERJ-145 utilizado nos E-99.
Voa mais rápido e bem mais alto, quase 2.500 m a mais de altitude.
Possui a mesma envergadura dos E-99, cerca de 21m. Porém cerca de 1/3 menor no comprimento (20 m contra 30 m).
Dependendo das capacidades do radar e demais sensores, poderá ser uma excelente opção.
Gostei principalmente do conceito de menor custo e longo alcance.
Mas mais importante também é saber a capacidade da antena… O avião seria uma boa plataforma em relação as capacidades do ERJ-145
Pode voar no FL500, mas se antena não puder não adianta nada. Toda antena tem limite de temperatura.
Que União faça uma concorrência internacional. Já passa da hora de acabarem de vez com a reserva de mercado que a Embraer dispõe no Brasil.
Concorrência neles!!!!
Não fale isso, a Embraer é brasileira (quanto convém), logo temos que prezar pelos desenvolvimentos nacionais, mesmo que de nacional não tenha nem o alumínio da fuselagem.
Parabéns a todos aqueles que sonharam, acreditaram e fazem essa indústria voar, mostrando que nós brasileiros temos capacidade de fazer um produto diferenciado e valioso, independente do emblema que está nos seus uniformes!
Que venham mais e mais vendas!
Vamos ver para quem eles vão vender. A nova plataforma que a Saab escolheu é bem maior e muito mais cara.
Já esse daí cai no problema de falta de espaço interno para operadores, coisa que o Cel. Nery já dizia ser uma das desvantagens do EMB-145, que alias é bem maior que esse Praetor.
Não vejo a FAB comprando isso daí em lugar de mais células do E/R-99.
Posso estar errado, mas talvez a ideia seja exatamente a miniaturização, fusão de dados com softwares cada vez mais inteligentes (IA) e redução do número de operadores. Se pode funcionar para um piloto de F-35, pode funcionar para dois ou três operadores em uma pequena plataforma AEW (pequena, mas capaz de se manter no ar por longos períodos).
Penso da mesma forma, Adriano RA. Poderia vir a ser o sucessor dos E-99. De quebra pode abocanhar vendas para países com baixo orçamento militar.
para ficar longos periodos precisaria de REVO e o dobro de operadores para revezar, não da para deixar operadores mais de 8h, não em um serviço de inteligencia. o e-99 já tinha 3 operadores, a esperança é que este use computadores muito menores pela evolução tecnologica, de tal forma que quase não ocupe espaço.
Voce esta certo. A IAI disse que quer usar IA e machine learning para diminuir a carga de trabalho e possibilitar menos operadores. Ha de se lembrar a diferenca tecnologica entre o E-99 e este P500 AEW, ja se vao quase 20 anos.
Pode miniaturizar o que quiser, pois os únicos resultados serão a diminuição de peso e ganho de espaço interno. Não há como substituir a função dos operadores. O serviço de um OCOAM (Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares), em qualquer lugar do mundo, possui funções bem específicas desempenhadas pelos operadores. hoje, no E-99, o Chefe Controlador (CC) acumula a chefia da missão, a alocação de armas, a supervisão da vigilância e identificação, o gerenciamento do radar, datalink e posicionamento do avião. Os COAM (controladores) fazem controle de interceptação, de outros VOCOM (Vôos da Circulação Operacional Militar), identificação e vigilância.… Read more »
Ainda não se conseguiu reduzir o número de operadores.
Concordo Clésio.
Eu imaginava que fossem fazer sobre a plataforma do Lineage 1000 que também tem uma enorme autonomia e espaço interno de sobra para tripulação e equipamentos.
Acho que o Lineage 1000 seria uma boa plataforma para substituir os ERJ-145, quase tão boa em autonomia quanto um Global6000
O produto da Saab não é somente AEW.
O radar ELM-2096 da IAI/Elta utilizado nesse novo P600 também não é somente AEW, ele possui função de patrulha marítima também.
É um radar AESA com módulos receptores/transmissores de nitreto de gálio.
Sinceramente, vc acha que eles não pensaram nisso? acredito que ocorrerá o que o colega Adriano RA disse, seria o mais óbvio
Sem contar que seria um alvo menor contra os cada vez mais avançados mísseis BVR. Não sei só estou dando opinião de leigo mesmo
Um alvo menor que está emitindo potentes sinais de radar. Não importa o tamanho físico, é da natureza desse tipo de avião ser muito visível.
Legal Renato eu não sabia, valeu.
Nada disso. Um radar AESA com nitreto de gálio, no estado da arte, possui, com certeza, capacidade LPI avançada. Ou seja, capacidade de Low Probability of Intercept – Baixa probabilidade de ser interceptado.
Além de contar com sistemas avançados de guerra eletrônica e contra-medidas eletrônicas.
O comentário do Diogo tem sentido sim. Uma aeronave menor terá uma seção reta menor. Apesar que não faz tanta diferença se você aparece nos radares inimigos como um caminhão ou uma minivan.
Acredito que essa aeronave se encaixe em um nicho de mercado diferente do E-99 e do Globaleye. Pelo visto, a Embraer está abrindo um novo mercado, o de aeronaves AEWeC compactas de baixo custo.
Os avanços tecnológicos com fusão de dados e miniaturização de hardwares devem ser os trunfos do projeto. Como disse um amigo abaixo, se um caça como o F-35 pode operar como uma aeronave AEWeC, o P600 AEW com dois ou três operadores poderá fazê-lo também. Claro, com certas limitações, mas pode ser uma adição formidável num teatro operacional complexo.
Lyw, você está certo sobre o Globaleye. A aeronave utilizada custa o dobro ou o triplo do Praetor 600. Porém o E-99 já é uma plataforma bem mais antiga, com cerca de 20 anos de idade.
É bem provável que esse novo P600 seja superior ao E-99. E o Praetor 600 é superior ao ERJ-145 em velocidade, altitude e autonomia de vôo/alcance, mesmo sendo menor.
Posso estar errado, mas a tendência é que o número de operadores venham a diminuir com a automação e que os equipamentos diminuam de tamanho com a miniaturização dos equipamentos, então pode ser o problema de espaço tenha sido resolvido, outra coisa o alcance me parece menor que o alcance do EMB-145, com isso ele pode ser usado por forças área menores que não tenham como adquirir equipamentos de alcance intermediário como o EMB-145 ou o SAAB.
Leia o que postei acima.
A FAB só vai trocar se vender o E-99 para alguém. Sem contar que eles foram modernizados há pouco e o foco de compras está no Gripen e KC-390. Uma troca certamente está no final da fila na lista de prioridades.
Bem, como parece ser um projeto bastante modular, “customizável”, talvez desse pra montar o projeto em um avião maior, caso a FAB quisesse.
Interessante, mas eu gostaria de ver algo similar usando a plataforma do KC390.
acho q nesse caso seria algo muito maior, do tipo E-3 Sentry
Se fosse na plataforma do KC deveria ter um sistema muito maior e mais sofisticado para justificar o tamanho.
Quero ver o kc 390 tipo AC-130… com uma minigun, uma 40mm é um 90 ou 105mm
ou um canhão lazer… (to falando serio)
Caramba
2
Quem sabe em alguns bunkers de traficantes?
Roberto.
Dependendo do alcance e abrangência dos sensores e sistemas, acredito que poderá descobrir um nicho de mercado interessante.
O maior alcance e teto de voo atuam como um diferencial em relação ao 145.
Vamos esperar os números…
Me baseei nos dados referente a suas versões comerciais.
São elas (ERJ-145 / Praetor 600):
* Alcance: 4 260 km / 7 441 km.
* Teto: 11 300 m / 13.716 m.
Acredito que servem de base comparativa entre as plataformas.
Olha, se isso acontecer, não vai ser no Brasil que tu vai ver.
Esse tipo de armamento não é apropriado para uma aeronave com o perfil de voo do KC-390. A concorrência com velocidades mais baixas (turbohélices) é mais adequada.
Estudos já foram feitos sobre esse assunto.
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.defesa.gov.br/arquivos/ensino_e_pesquisa/defesa_academia/cadn/artigos/xii_cadn/convertendo_o_kc-390_em_gunship.pdf&ved=2ahUKEwja6anrvPXiAhUGGbkGHSpwAEQQFjAEegQIBBAB&usg=AOvVaw0kkzdgh3hnsZ-cAPbNcG50&cshid=1560944989937
Edison. Já tinha acessado este documento. Mas um estudo que, em sua conclusão, expõem o seguinte texto (ver abaixo), não deve ser respaldado pelos setores comerciais, no caso a Embraer. Trecho da conclusão: “A precisão e o grosso calibre das armas do gunship inserem este tipo de aeronave também no emprego em cenários de combate urbano, onde atua na destruição de pontos fortes de resistência, agindo à frente da coluna blindada e proporcionando menor exposição dos carros de combate”. Agora me digam, aonde foi utilizado o AC-130 Gunship em ambiente urbano? Nem em filme vimos isto. O nível de destruição… Read more »
nesse artigo diz “as primeiras aeronaves a serem equipados com uma arma de energia dirigida, que funciona
direcionando um feixe de raios laser ou micro-ondas sobre o alvo (FREEDBERG JR., 2015).” eu disse que estava falando serio.
Onde assino
Não rola, é economicamente inviável.
poxa, achei q iam comparar ele com o antigo r-99, parece que não temos informação do alcance do radar na melhor configuração ainda…
Agora o AEW&C é E-99 e o de reconhecimento é R-99.
verdade, eu confundi, mas diz no texto até 12 passageiros, o e-99 tem 3 operadores e 2 tripulantes e 1 comandante não é isso? pra que tanta gente nesse ai?
a reportagem se refere ao avião civil de 12 lugares.
Muito legal, o interessante é que foi com Israel, eu acredito muito nos sensores israelenses
Pergunta pertinente.
O que a ELTA tem a oferecer é o bom IAI EL/W-2085, só que colocado em cima da aeronave em Pod específico e não integrado a fuselagem como usa hoje.
. https://en.m.wikipedia.org/wiki/IAI_EL/W-2085
Me parece que a ideia é essa, um AEW&C menor. Lembrem do SR-560 da Colômbia, um Cessna Citation 560 com radar do F-16 no nariz e camera FLIR. Quando a Colômbia sondou a compra do E-99 para direcionar os seus A-29 em operações contra tráfico, os EUA disseram que não necessitava algo exagerado como um E-99 e doaram 5 SR-560 que se mostrou o suficiente para operar com o limitado A-29 em termos de velocidade e alcance. Nisso os EUA tinham razão, E-99 é importante em uma guerra orientando caças e alertando contra ameaças, mas exagerado para operações contra traficantes.… Read more »
To adorando as negativações de quem não quer ler o que não quer ouvir…
Não pode nem questionar um conceito por pura dúvida que aqui já é ser do contra…
Pode ser que a EDS tenha feito uma pesquisa de mercado e identificaram um nicho, por isto a opção por uma aeronave mais compacta e de custo mais baixo. Lembremos que a Embraer sempre atuou em nichos, nunca batendo de frente com as grandes.
Muito interessnte, um Plus de desempenho em uma plataforma em conta. Eu gostei muito! Entraria entraria na minha força aérea! Haha.
Israel tbm opera aeronaves dete tamanho para este fim
Até porque o território de Israel é minúsculo.
Sera um vetor no estado da arte e fara uma bela parceria com os Gripen.
Parabéns Embraer e Elta, sinto que essa maior aproximação entre Brasil e Israel ainda rendera muitos frutos, principalmente na área de defesa.
A Fab vai modernizar os e-99, acho que não tem espaço para esse p600
Boa ideia para o que restou da Embraer
Conceito interessante mas fica a dúvida, como falaram, sendo pequeno, diminui também o tamanho do radar e assim sua capacidade ?
Não sei como seria o mercado de AWACS “pequeno” mas todo sucesso à empreitada
O que restou da Embraer tentando mostrar serviço…
Acho muito difícil a FAB comprar essa coisinha ai, a MB muito menos.
O Preator 600 foi pensado como um avião executivo. O ERJ145 foi pensado como um jato regional. Mas os dois guardam algumas características muito próximas: diâmetro da cabine igual; peso máximo decolagem de aproximadamente 20000 kg. Enquanto um deu preferencia ao combustível para ter alcance, o outro deu preferência a capacidade de passageiros. Se o EMB-145 AEW&C serviu para a FAB, pode servir muito bem para outros países. Lembrando que o sistema embarcado no EMB-145 AEW&C já tem 20 anos, portanto hoje um novo sistema pode pesar muito menos e ter uma capacidade similar ou até maior.
Marcos10, em uma aeronave AEW o tamanho importa bastante, só o futuro dirá se alguém vai se interessar por ela, eu acho muito difícil.
Exato. Já comentei acima.
Tenho pena do Brasil, é somente mais do mesmo: Só pode se for Embraer!!!!
Sua afirmação não tem lógica.
Não temos uma Embraer naval e olha a situação da MB.
Não temos uma Embraer terrestre e olha a situação do EB.
A culpa é dos políticos e corporativistas. Que só pensam neles e não estão nem aí para o país.
Os equipamentos comprados pelas nossas forças armadas seguem a mesma qualidade dos outros órgãos públicos.
Somos ruim em educação. Ruim em saúde. Ruim em segurança pública. E ruim em defesa. Sempre o mesmo padrão de qualidade.
Estranho pois no Livro “A Decolagem de um Sonho” sobre a Embraer o Ozires afirmou que a Cessna iria descontinuar o T-37 e por isso a embraer projetou o Tucano. Nada mal pois se foi jogada da Embraer, o avião voou e voa em mais de 15 Forças Aéreas, sem contar a RAF e a Armee de lair!
E tem mais, só temos o A-29 hoje por causa do Tucano lá atrás!!
Roberto… Você faz pose de sabidao, mas só falou besteira.
Quer saber da história verdadeira… Vão no livro sobre a história do Tucano…
EMB-312 Tucano de João Paulo Morales. E aí vê se para de falar besteira.
Exato. Já ia comentar na mesma linha. Alguns aqui comentam como se tivessem 35 anos de FAB nas costas.
Mestre Roberto,
Mas no caso brasileiro, entrou o At-26 xavante com mais de 126 unidades….
Sou fã do A-37….mas com tantos xavantes, porque mante-los? Não seria isto…..
é dificil criticar um e outro pois os dois eram excelentes….mas o xavante era melhor e a Africa do Sul conseguiu uma ficha de serviços excelente com os seus numa guerra muito dura…os bichos fizeram bonito lá e operavam na linha de frente onde os caças a reação de primeira linha não aguentavam a poeira….
Ah Carvalho, mas o Xavante era um avião italiano fabricado sob licença. Pro Roberto tem que ser americano, senão não presta
Se fosse eu, compraria 2 ou 3 para dar uma força.
Talvez não seja o avião ideal em tamanho, mas se eu moderno e tem maiores autonomia, não vejo problema.
Nonato, uma força aérea não pode comprar algo apenas “para dar uma força” para determinado fabricante, temos que defender nossa indústria de defesa, só não podemos aceitar qualquer coisa só porque é nacional, eu acho que a FAB não vai adquirir, mas vai que ela ache interessante usar essa aeronave para vetorar os ST na Amazônia, nunca se sabe…
Os E-99 não vetoram os A-29?
Rinaldo, parte do meu comentário foi irônico, claro que os E-99 vetoram os ST, mas vai que a FAB compre algumas aeronaves dessas apenas para operar com os ST na Amazônia, tipo, um esquadrão específico apenas para vetorar ST, esse foi o meu ponto de vista.
A FAB já tem E-99 que vetoram tudo, não precisamos dessa coisinha aí.
Se for com o seu dinheiro, Ok, agora, com o orçamento público, não, o horário não é para dar uma força.
Penso que se ouve-se uma versão marítima, capaz inclusive de lançar sonoboias, seria bem interessante pois P3 e bandeirulhas não são eternos.
Pensei exatamente em uma versão de patrulha marítima pra substituir os Bandeirulhas e creio que com a evolução tecnológica e tal pode vir até a substituir os P-3. Nem sempre tamanho é documento, vide o que a fusão de dados faz no F-35 e no Gripen(melhor fará ainda no Gripen E).
Alguns pontos que acho interessantes: – A Saab tem seu próprio modelo, portanto acho a união c/ a Elta ( IAI ) muito boa escolha. – Gostaria muito de saber mais dados de desempenho da aeronave, considerando uma versão mais ou menos standard – não dá p/ simplesmente pegar os dados do Praetor 600, como alcance ( 7441 Km ) pois isso é válido p/ apenas 4 passageiros a bordo, e ele terá uma antena externa causando arrasto e peso de todos os equipamentos p/ a missão, por outro lado pode ter modificações p/ aumentar a capacidade de combustível como… Read more »
Me parece que foi um erro a SAAB descartar a Embraer como plataforma para seu Eyrie. Bombardier está em apuros, sua divisão de jatos executivos está sendo negociada com a japonesa Mitsubishi.
Avião moderno e de bom tamanho, também tem a questão do preço, e Israel sempre foi o bicho papão na EW.
Combinação altamente eficaz e competitiva. Calça muitas forças aéreas pelo mundo.
A Bombardier foi comprada pela Airbus, não?
Ficaram com os jatos executivos, é isso que a Mitsubishi está interessada em comprar.
A Airbus comprou apenas 50,1% do projeto CSERIES, os outros 49,9% continuam com a Bombardier.
A emoresa está encerrando sua atuação na aviação comercial e vendeu o projeto Q400 para a Longview Aviation Capital Corp. que é proprietária da Viking Air, atual fabricante do DHC-6 Twin Otter.
Está negociando ainda a venda da família CRJ para a Mitsubish. Caso concretizada essa venda a empresa abandona a fabricação de aeronaves comerciais, mas permanece como fabricante de aeronaves executivas.
Caramba, as “menores” (Embraer Comercial e Bombardier) tão tendo que literalmente dar um dos braços pra sobreviver no longo prazo.
Capitalismo é uma selvageria as vezes.
Não é a divisão de jatos executivos que esta sendo negociada com a Mitsubishi, mas sim o que restou da divisão comercial, ou seja, a família CRJ. A divisão de jatos executivos vai muito bem obrigado, para falar a verdade essa divisão é a joia da coroa da companhia, a divisão que mais da lucro para a empresa, são lideres do segmento de jatos de longo alcance, segmento esse que é o mais lucrativo
Comentário retido e não há links ou coisas do tipo.
Provavelmente seria uma opçao para países pequenos e com uma Força Aérea otimizada iguais a Dinamarca, Holanda, Belgica, Austria e Suíça na Europa e para os bem menos endinheirados como Uruguay e Paraguay aqui no Sul.
eles iriam ‘defender-se” de quem para justificar investir nesse tipo de aeronave?
paraguai e uruguai ajudariam a defender uma possivel unasul contra um agressor externo, alem de que esse tipo de aeronave pode detectar outrtas aeronaves do narcotrafico, que voam abaixo da linha do radar terrestre, trabalho q nossos e-99 fazem na amazonia.
Sarg Uilha
Perfeito.
O aviao é o aparelho ideal para forças aereas pequenas e tbm podem ser usados da forma que vc citou.
Luiz Antonio
Dinamarca, Belgica e Holanda estao na Otan e fazem rodizio na defesa do Baltico
A Dinamarca tambem faz parte da Aliança Nórdica junto com Suecia, Islandia, Noruega e Finlandia.
E qnto ao Uruguay e Paraguay faço minhas as palavras do Sarg Uilha. No Paraguay o aviao pode ser usado para detectar aparelhos de narcotraficantes e no Uruguay o patrulhamento de parte da costa atlantica.
Minha opinião: Apenas um balão de ensaio na base do “desespero”. Não há mercado para esse tipo de aeronave. Quem vai usar uma aeronave desse tipo? O Zimbabue? Para que?
Penso que é para países geograficamente pequenos Isso justifica o tamanho da aeronave, também terá um custo de aquisição, manutenção e operação menor abrindo espaço para países que não tem grana para algo maior. Localmente para o Brasil poderia ser utilizado em áreas específicas onde já é esperado movimentação de aeronaves ilícitas, assim tendo custo operacional menor justifica sua compra. Por exemplo em rota de narcotráfico ou para eventos internacionais para evitar ataques suicidas. Boa aposta tem o risco alto de fracassar porém se vingar será um sucesso de vendas a pequenas forças aéreas do mundo. Boa sorte ao projeto.… Read more »
RENAN
Tbm vejo desta forma.
Esse aparelho cairia bem para forças aereas pequenas ou em areas especificas de atuaçao igual vc citou.
Qualquer estimativa neste momento é mera especulação, pois não se sabe exatamente o que estará contido no pacote deste produto. Seja lá como for, não devemos tirar conclusões tomando por base apenas o tamanho da aeronave. O radar em si certamente contará com uma considerável capacidade. E quanto ao avião em si, possui maior autonomia que a plataforma hoje usada pela FAB, ou seja, adequado a cobrir uma grande extensão territorial. Esperemos maiores detalhes do fabricante. Enquanto conceito, acho bastante interessante.
Quem é melhor e porque? o sistema de missão Erieye ER (Extended Range) ou o EL / W-2085?
Alcance do radar Erieye é de 450 km e do EL/w-2085 é de 370 km.
acho que eh dificil de acreditar nesses numeros de folhetos de vendedor…
O radar será o ELM-2096 AESA de nitreto de gálio.
Tem um pessoal que sempre zoa a Argentina dizendo que eles estão sempre avaliando um ou outro avião, nesse caso esse mini AEW daria uma boa dupla com os Pampa lll dos hermanos…
Qual modelo do radar?melhor do que o que a gnt tem agora?
Esperamos que seja produzido e montado em Gavião Peixoto
Vocês falam em espaço interno para operadores… Não duvido que este avião tenha praticamente o mesmo espaço interno para operadores do que um E-99.
Lembrem que boa parte da cabine de passageiros de um E-99 é ocupada com tanques de combustível.
Não temos ainda dados concretos do alcanse do radar mas se o bichão terá o dobro do alcanse do E/R-99 então ele já é/será automaticamente o sucessor destas máquinas.
Uma desvantagem do rafar ELTA em relação ao do Erieye é o ângulo de varredura de 240° contra 300°. Mas não deixa de ser uma plataforma interessante, se sair a metade do preço do GlobalEye terá um custo/benefício excelente, para forças com menos recursos é uma boa opção.
qual radar Elta tem Angulo de varredura de 240 graus, o do CAEW? Esse radar do P600 pode ser mais moderno e ter Angulo de varredura maior…ainda nao sabemos os detalhes.
https://www.flightglobal.com/news/articles/paris-embraer-and-elta-team-on-p600-aew-aircraft-459043/
“Tourgeman says other Embraer aircraft could form the basis for additional special-mission types.
Pricing will depend on the precise customer configuration, says Schneider, but says the full package will be “very, very competitive”.
Housed in a “ski box” unit atop the aircraft, the ELM-2096 offers 240° radar coverage, with no power loss at the edges, says Elta. Three operators are required for the system.”
Seria interessante para vigilância de nosso mar territorial. Deve ser muito mais barato do que os P-3, a qual poderia ser usados para ASW e ASuW apenas, e esse jato para controle e reconhecimento. O tanto de $$ que perdemos anualmente devido a embarcações virem pescar em nosso mar, facilmente pagaria por uns aviões como esse.
Mas a vantagens dos P3 Orion é que são aeronaves armadas…
Uma boa opção n só pro Brasil como pra outros países que ou não tenham condições financeiras de compra algo maior/mais caro ou para países que n tenham dimensões que precisem de algo maior/mais caro.
Antes que comecem as opiniões baseadas em nada, nem todo mundo pode ter ou precisa de algo absurdamente caro e de ultima tecnologia.
Há no mercado? Este nicho é explorado? Pode ser eficiente e com custo competitivo? Se a resposta for não; não e sim, estão no caminho certo mais uma vez.
É uma aposta inteligente da Embraer Defesa & Segurança e a IAI, sempre me pergunto se esta ou aquela aeronave seria a ideal para um determinado pool de missões mas quando vejo paro no fato de que o mercado é muito variado e que tem espaço para produtos de diversos tamanhos de formas. O P600AEW é mais um e que vem para agregar é claro e mesmo que a EDS tenha o ERJ-145AEW&C (lembrando que o E-99 é a nomeclatura adotada pela FAB) como um produto que não é ofertado por esta empresa ao menos de forma pública a um… Read more »
A Embraer está usando um jato executivo porque não tem mais aviões regionais em seu portfólio.
Qual o problema de jato executivo?⁉️
O globaleye é um jato executivo, o bom e eficiente Bombardier global 6000 e com certeza não é problema, porque não usar o Lineage 1000 ou outro jato executivo da embraer?
PRA FAB E QUE NAO IRA VENDER..POIS OS E-99 ESTAO PASSANDO POR ATUALIZAÇOES EM GPX, E COM ISSO GANHANDO UM BELO FOLEGO, MAS MB ATE PODERIA SER UM CLIENTE, POIS JA ANDOU SONDANDO UMA VERSAO NOS E-JETS, E ESPERAR PRA VER POIS A EMBRAER TERA QUE SE VIRAR AGORA SEM A FATIA DA AV.COMERCIAL ..SERA SOBREVIVER OU MORRER, POIS PRA MANTER TODAS AS SUAS PLANTAS COMERCIAIS PELO MUNDO E BRASIL NAO SERA FACIL
Elas não terá de manter todas as plantas.
Pelo menos no exterior não deve manter nenhuma.
Engano seu …
Trata-se de uma aeronave do porte do E-2 Hawkeye. Eu acredito que esta aeronave seja projetada com um alto índice de automação, sendo uma plataforma extremamente flexível e mais barata de operar que as opções hoje disponíveis no mercado.
Excelente plataforma para controle de ilícitos, com custo de voo e plataforma mais barato que plataformas maiores de combate, mas que também pode servir para o combate. Cai como uma Luva pra America Latina e países europeus que buscam vigiar suas fronteiras.
Eu não vejo que o Brasil tenha a necessidade dessa aeronave simplesmente porque temos os E-99 que estão sendo modernizados, eu advogaria pela compra de mais unidades do E-99 se fosse o caso. o avião maior fornece mais espaço para equipamentos em futuras modernizações (alem da atual) e iremos manter uma cadeia de suprimentos mais enxuta.
Entretanto acho que uma versão do P600 AEW totalmente dedicada para ASW e patrulha oceânica seja bem interessante para nós.
Virá com sistema de revo?
Bonitinho, mas deve ser bem limitado, pelo seu tamanho. Pode até ser melhor que o E-99, mas prefiro ver a FAB, se tiver que comprar algo novo, usando como base o Lineage 1000E, bem maior e mais capaz que o Prateor 600.
O Airbus A380 então seria o máximo, né?
“Novo projeto da EDS”.
Então o globaleye é da Bombardier? Pensei que o radar seria o SABER, ou pelo menos o mesmo do globaleye. Ao invés de se utilizar das soluções nacionais ou desenvolve-las, vão lá comprar de prateleira e manter a dependência estrangeira. Será que vai ser entubado nas FFAA só por “ser da Embraer” ou vão avaliar outras soluções? Afinal, a Embraer, segundo ela mesma, nem brasileira é, logo não tem direito algum de pleitear nada por aqui.
Somente esqueceu que o Saber ate o momento e um radar Terra-AR, Enquanto o Radar da ELTA e AR-AR
Se for pra comentar burrice, que faça isso no site do G1 ou Facebook.
Penso que essa plataforma será menos abrangente em termos de capacidades que o GlobalEye (saab), porém será muito mais barata de adquirir e significativamente de menor custo operacional, vai focar em um mercado bem diferente, como a América Latina, África, Leste europeu e alguns asiáticos.
Cabe-nos pesquisar a diferença de eficiência e alcance dos sensores dessas duas aeronaves.
Alguém saberia me dizer qual a frequência que esses radares de vigilância operam?
Caros amigos acho que será uma boa plataforma; todos nós sabemos que a modernidade chega, os c-95 a/b/c e p 95-b bandeirulha estão fazendo hora extra, a pergunta que faço a todos aqui, será que no futuro substituiremos estas aeronaves? talvez pelo atl 100 da desaer, ou talvez não teremos mais esta modalidade na força aérea? os “ETA” existiram no futuro? temos que ver se os r-35 lear jet do 1°/6°gav aquentaram mais um ciclo de vida? quantidades menores de aeronaves mas com grandes capacidades e mais eficientes; se estamos fazendo isto com a aviação de caça com o f-39… Read more »
Amigos saiu uma matéria no site aeromagazine ( não vou colocar o link, pois já tive comentário retido sem nem ter colocado, imagine seu faço isso aqui, rs ). Um dos trechos interessantes: A operação do sistema da Elta prevê três consoles, o que em aeronaves maiores em geral costuma contar com mais operadores. Todavia, a Embraer e a Elta afirmam que o novo modelo não será distante das capacidades de plataformas maiores. Entre outros graças ao sistema de comando e controle incorporar inteligência artificial e aprendizado de máquina, que ajuda a reduzir a carga de trabalho e o número… Read more »
Sabem por que a EMBRAER resolveu trabalhar numa proposta usando aviões executivos e menores?! Advinha que são os donos, agora, dos projetos E170, E175, E190 e E195 E1 e os E2?!
Eu, c/ todo respeito, eu lhe pergunto, por que antes de toda essa história c/ a Boeing não houve nenhum projeto utilizando essas plataformas? A resposta deve ser porque ela não considerou economicamente interessante/viável, do mesmo modo que ela evitou bater de frente c/ os maiores players do mercado de jatos comerciais, ela teria que enfrentar a Boeing c/ 737 AEW&C E-7 Wedgetail e mesmo ela não vendeu nem 20 unidades. Empresas como a Embraer não partem p/ algo tão dispendioso sem já ter encomendas a vista. No presente caso há uma parceria c/ a Elta, os custos p/ essa… Read more »
E quem disse que ela não as considerou?! Se tu achas isso, então não sabe do que está escrevendo.
Que tal saber interpretar o meu texto, considerar não custa nada qualquer um pode fazer, o que eu me refiro é lançar um projeto p/ o mercado ( algo detalhado capaz de ser analisado por potenciais compradores de forma séria e objetiva ), isso foi feito?
AEW&C (C de control).
O quê difere exatamente um AEW&C de um AEW ?
Lendo das descrições técnicas me parecem com as mesmas funções.
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Um AWACS é um OCOAM (Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares ) Primário, pois exerce o COMANDO e CONTROLE a bordo. Um AEW não exerce COMANDO, somente controle. Recebe ordens do COAT (Centro de Operações Aéreas do Teatro). O AEW é um OCOAM Secundário.
Obrigado Coronel.
Quando li o tamanho da aeronave ja pensei na necessidade de aeronaves AEW de decolagem/pouso em pistas curtas para operações em locais remotos com pistas despreparadas…acredito que essa aeronave não foi projetada para isso…por esse motivo não vejo vantagem estratégica nenhuma em uma aeronave menor….partindo desse ponto de vista, umas unidades para a fab não seria interessante ..o que vocês acham?…minha sincera opinião de leigo
Muita gente falando muita besteira e poucas pessoas falando coisas muito boas e técnicas, mas uma coisa ninguém disse isso :
O jato lindo demais esse Praetor 600 !!!
A FAB devia comprar so pra desfilar nos ceus no 7 de setembro kkk
Esse avião é um dos corporate jets mais lindos que eu já ví, senão o mais bonito. As asas dele são um capítulo a parte. Estreitas, finíssimas e longas. Digno sucessor do Learjet. Tudo nele transparece velocidade. Que máquina magnífica. É uma aposta arriscada da Embraer, fabricar um avião apenas e tão somente bom e mais barato que os concorrentes. Torço para que dê certo.
Jonas… Os Praetor estão chamando muita atenção do mercado. Veloz, com excelente alcance para a categoria, Full FBW desenvolvido pela Embraer.
A linha de montagem está cheia dos Praetor… Um amigo, que faz voos de demostração, disse que os potenciais clientes estão adorando. Falou de um senhor americano que agora o voo demo, chamou seu funcionário e disse… Pega o Gulfstream e poe a venda… Vou comprar um Praetor … Talvez dois.
bom projeto.
bom custo beneficio
3 consoles….basta um quarto tripulante para fazer o revezamento interno e escala entre eles….
Os P-99 logo precisarão ser substituidos…..
Temos todos os AEW que precisamos?
Sabe as funções das três posições?
Não senhor, Mestre Nery…..
para um avião dessas dimensões, melhor seria um turboélice com menor custo de operação, aquisição mais barata, maior tempo de permanência.
Sumiu um comentário meu, bem extenso.