Embraer prevê demanda de 10.550 novas aeronaves com até 150 assentos nos próximos 20 anos
Paris, França, 18 de junho de 2019 – A Embraer anunciou hoje, na 53ª edição do Paris Air Show International, que prevê uma demanda de 10.550 novas aeronaves com até 150 assentos em todo o mundo para os próximos 20 anos, no valor de US $ 600 bilhões. O crescimento do mercado impulsionará 55% da demanda total e os 45% restantes serão entregues para substituir aeronaves antigas.
Embora as perspectivas específicas de cada região variem consideravelmente, a eficiência e a sustentabilidade continuam sendo os principais impulsionadores dessa projeção de mercado. O segmento de até 150 assentos formará uma parte cada vez mais essencial do ecossistema de transporte aéreo global.
“Apesar dos ótimos resultados demonstrados pela indústria desde 2015, quando a Margem EBIT atingiu o patamar inédito de 8,6%, temos visto uma queda sistemática: 8,5% em 2016, 7,5% em 2017, 5,8% em 2018”, disse John Slattery, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. “Com certeza, ainda são números fortes, mas é razoável considerar que o pico deste grande ciclo está atrás de nós”.
O desempenho econômico do setor de companhias aéreas dependerá em grande parte de quanto os custos aumentarão, e até que ponto o setor poderá sustentar um nível adequado de receitas. As aeronaves no segmento de até 150 assentos são a melhor ferramenta para combinar a eficiência de custos com rendimentos superiores por assento.
“O segmento de até 150 assentos representa uma alternativa muito adaptável ao crescimento sustentável do setor aéreo, pois pode atender a múltiplas missões, com um risco muito baixo e, agora, seguindo a chegada da família E2, como a plataforma mais eficiente”, disse Slattery.
Sobre o Embraer Market Outlook
Desde 2004, quando a primeira edição do Market Outlook da Embraer foi publicada, os analistas da empresa vem refinando continuamente seus modelos de previsão para identificar e prever tendências futuras. O processo consiste em duas etapas principais: (1) uma projeção de demanda de tráfego aéreo (RPKs – receita-passageiro-quilômetro) por regiões e subregiões com base em modelos econométricos para os próximos 20 anos e (2) uma projeção de demanda que estima o número de aeronaves necessárias para acomodar o crescimento do transporte aéreo durante o mesmo período, desde aeronaves turboélices de 30 assentos até wide-bodies de 240 assentos.
O relatório completo de 2019-2038 está disponível em: www.embraermarketoutlook2019.com
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Questão complexa, porque se realmente tivesse porte para manter esse mercado porque não vender a empresa mais tarde por um valor muito maior? Os acionistas não querem ganhar dinheiro?
pois é… essa noticia só endossa o que os especialistas falaram. Só alguns poucos aqui não querem enxergar.
Mas no fim das contas, o interesse era outro, os fracos encheram o bolso e o país perdeu. Nada de novo por aqui.
Vocês dois estão certos e o Coronel Ozires Silva, fundador da Embraer, está errado.
Talvez o fundador do Banco Bamerindus também estivesse certo, o fundador da Engenha também estivesse certo, talvez o Sr. Bloch estive certo sobre a TV Manchete, etc. Fundar uma empresa não significa estar sempre certo sobre o que as decisões.
Mestre Santana, talvez não.
Como Embraer lutando sozinha contra a Airbus teríamos um percentual menor do que com a Boeing, quem sabe se o faturamentoos desses 20% com essa parceria seja melhor do que 100% sozinha.
Só o tempo poderá nos dizer qual é o certo.
Sendo “otimista”, a Boeing espera que os MAX retornem ainda este ano às operações. A verdade é que até o momento não se sabe o real tamanho dos problemas, e nem como o mercado irá se comportar. A imagem da Boeing ficou bastante arranhada. Conheço leigos em aviação que pagaram mais caro em uma passagem apenas para não voar de Gol. Quanto à Embraer, o negócio ainda não foi sacramentado, embora eu acredite que não haja mais retorno. Mesmo assim, nada é impossível.
Mestre Santana, sim com certeza o problema do Max pode espirrar na imagem da Embraer, mais como essa faixa de aviões e diferente do Max também pode ser que não afete a empresa.
Como sempre só o tempo nos dirá se foi certo ou errado essa opção.
Good for Boeing Brasil Commercial -BBC.
“parabéns à boeing”.
o hábito do cachimbo deixa a boca torta. BOEING BRASIL, faz favor.
Espero que esses técnicos da JV Embraer leve em conta que até 2040 a região Ásia Pacífico não vai ficar tomando chá de goiabeira.
EMBRAquem?
Mercado suficientemente grande para que a EMBRAER fosse morta por Boeing e Airbus.
Certamente a Boeing deixou claro nas negociações que este seria um mercado atacado por Ela, estando junto da Embraer ou não.
Diante de um risco concreto de extinção é prudente trabalhar para a continuidade, nem que seja apenas de uma parte.
Certamente a boeing deixou claro nas negociacoes que este seria um mercado atacado por ela.
Voce teve acesso as negociacoes e aos termos em detalhes para afirmar isso? Ninguem cai mais nessa conversa, todo mundo sabe que nada justifica isso que foi feito.
Alias voce falando, era como se entrar nesse negocio fosse a coisa mais facil do mundo, despreza (ou deseconhece) o problema cronico que a Boeing tem enfrentado com a aposentadoria do seu corpo técnico e muitos outros detalhes
Com previsão tão boas, não consigo perceber a lógica por trás da joint venture, bem agora já está, para benefício de quem for.
Joint venture é termo usado para acalmar a tigrada. Foi compra mesmo, a Boeing tem 80% do capital e comanda o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva.
Peter…. Já exaustivamente explicado em outros tópicos. Mas infelizmenteo povo aqui não tem interesse em ler e analisar quando a assunto vai contra suas convicções ideológicas, ou achismo.
Fica uma reflexão… Se o mercado é tão bom assim, cadê a enorme carteira de pedidos do E2? Cadê que ninguém viu?
Caro Fernando. Quanto à mim, já coloquei em outros momentos que o carinho que eu tinha pela Embraer vinha lá do Bandeirulha e do Xavante. Não tenho qualquer razão para estabelecer agora um afeto que nunca tive pela Boeing. Quanto reflito sobre o que foi a Embraer, sinto tristeza, não saudade.
Para justificar essa patacoada, tu sempre vem com esta. Putz!!! rsrsrs
Fernando uma pergunta….voce trabalha na embraer? Porque eu conheco muita gente que trabalha e quase todos sao unanimes em dizer que a justificativa em si para a venda nao cola. So pra voce ter uma ideia da mancada que foi essa venda da embraer, ja estao tendo problemas com a divisao de material tecnico entre as equipes, do que vai para a boeing e o que fica para embraer….e acredite isso foi so o começo. Segundo; era mais que esperado que o mercado va diminuir para a embraer. Japoneses russos e chineses vao entrar com tudo com seus avioes ate… Read more »
De onde tiraram que a Embraer vale 6 bilhoes?
A Boeing deve estar esfregando as mãos neste momento.
Geração de empregos e renda em que país?
Como é mesmo aquela estória (ou seja, com E mesmo) de que a BOEING veio “salvar” a EMBRAER?!?!
Brasileiro é muito ixperto!!! rsrsrs