Gripen não participará de testes de voo na Suíça
A agência suíça de defesa, armasuisse, recomendou formalmente à Saab que não participasse com o Gripen E nos próximos testes de voo na Suíça.
O motivo é que os testes de voo foram projetados para avaliar apenas as aeronaves que estão operacionalmente prontas em 2019. Os testes de voo fazem parte do processo de avaliação de caças que prevê entregas de aeronaves em 2025. O Gripen E entrará em serviço operacional antes da Suíça agendar entregas e atenderá a todas as suas capacidades definidas.
No entanto, o plano de desenvolvimento do Gripen E não corresponde ao plano suíço de realizar testes de voo com aeronaves que estão operacionalmente prontas em 2019. Portanto, a Saab decidiu não participar dos testes de voo suíços em Payerne de 24 a 28 de junho.
O Gripen E está atualmente sendo desenvolvido, testado e produzido para a Suécia e o Brasil. É a aeronave de combate mais moderna e tecnologicamente avançada em desenvolvimento. O programa está sendo executado em uma velocidade rápida e bem-sucedida, com as entregas dos clientes começando no final deste ano.
Após um convite da armasuisse, a Saab apresentou uma proposta para o Gripen E em 25 de janeiro de 2019. Desde a apresentação da proposta em janeiro, as expectativas da armasuisse sobre os testes de voo evoluíram para contar com a participação de aeronaves operacionalmente prontas. Como o Gripen E ainda está para se tornar operacional, a Saab apresentou soluções para realizar os testes de voo suíços em 2019.
Uma oferta para complementar a aeronave de teste Gripen E com uma aeronave Gripen C operacional para os testes de voo em junho de 2019 não foi aceita pela armasuisse. Os concorrentes demonstraram capacidades em plataformas existentes, que são diferentes das versões oferecidas para entrega.
Em todo o programa Gripen E, a Saab comunicou publicamente o status do desenvolvimento do Gripen E, já que os principais marcos do programa foram aprovados. Pode-se supor que a armasuisse tinha o conhecimento relevante quando convidaram a Saab a participar do processo de licitação em 2018, tanto do programa de desenvolvimento do Gripen E quanto das condições sob as quais o Gripen E seria capaz de competir.
Acreditamos que o Gripen E é a melhor escolha para a Suíça e a oferta, apresentada em janeiro de 2019, ainda está de pé. A Saab está comprometida em entregar pelo menos 40 caças Gripen E a tempo, atendendo aos requisitos e dentro do orçamento planejado, incluindo um conceito abrangente de suporte com contribuição local, garantindo os custos operacionais mais acessíveis e o mais alto nível de autonomia.
Contexto
A Suíça tem a necessidade de substituir sua frota de caça de aeronaves F/A-18 Hornet e F-5 E/F Tiger. Em janeiro de 2019, a Saab ofereceu uma proposta que consistia em opções de 30 e 40 novos aviões de caça Gripen E para a Suíça. A proposta do Gripen E satisfaz todas as capacidades necessárias para a Suíça e é baseada na configuração da Força Aérea Sueca, conforme solicitado.
No processo anterior de aquisição de aeronaves de caça suíças, a Saab ofereceu à Suíça o Gripen E em uma aquisição conjunta com a Suécia. Na época, cronograma do Gripen E estava alinhado para atender ao requisito suíço para a IOC em 2021. Quando a Suíça decidiu parar a aquisição de novos caças em 2014, o cronograma foi alterado e adaptado de acordo com as exigências suecas e brasileiras.
No momento da entrega, o Gripen E fornecerá à Força Aérea Suíça a mais recente tecnologia disponível e integrada em uma plataforma madura e robusta que atende a todas as necessidades da Suíça. O Gripen E se destaca entre os concorrentes na aquisição de caças suíços como o mais novo sistema de aeronaves.
O programa Gripen E está progredindo conforme o planejado, com a produção em andamento e as entregas dos clientes a partir deste ano. As mais recentes tecnologias estão sendo incorporadas para fornecer às forças aéreas capacidades operacionais projetadas para derrotar as ameaças de hoje, mas também do futuro. Os principais marcos alcançados durante os últimos seis meses incluem voos com mísseis IRIS-T e Meteor, bem como o primeiro voo da terceira aeronave Gripen E.
A Saab atende o mercado global com produtos, serviços e soluções líderes mundiais em defesa militar e segurança civil. A Saab possui operações e funcionários em todos os continentes do mundo. Através de um pensamento inovador, colaborativo e pragmático, a Saab desenvolve, adota e aprimora novas tecnologias para atender às necessidades de mudança dos clientes.
FONTE: Saab
Engraçado que o F-35 está participando, inclusive com 4 caças em avaliações de vôo.
Se metade dos problemas relatados em matérias recentes fossem verdade ou grave como alguns pensam, os F-35 já teriam sido expulsos das avaliações.
Isso não é demérito ao Gripen ou à SAAB, afinal o Gripen E ainda está em desenvolvimento.
o caça pode ser bom, mas é caro e seu custo benefício futuro pode estar comprometido, além do mais o mundo (menos a FAB) está percebendo que o avião não terá escala… já, o F-35, é outro patamar…
Caro Luís… Como assim “com alguns pensam”???…As últimas matérias sobre o F35 parecem bem claras e verídicas!! O problema do Gripen é o componente político do avião,
Se o avião estivesse operacional não teria problema algum em participar
Flamenguista, existir problemas é normal. O excesso de matérias sobre problemas no F-35, em minha opinião, é mais por conta do forte lobby da Boeing, Airbus, Dassault, SAAB do que de problemas reais
Se os problemas fossem tão graves e reais, o F-35 Não teria IOC declarada, o F-35 Não teria surrado outros caças em exercícios, o F-35 Não estaria com quase 500 aeronaves produzidas, o F-35 Não estaria entrando em produção em massa com 130 caças em 2019 e 160 no ano que vem. O F-35 Não estaria vendendo que nem pão quente.
perfeito!
É bem simples de entender …
O caça F-35 ja é operacional, ja foi usado em combate, é superior ao Gripen em tudo então a SAAB acabou desistindo mesmo.
Alias, atualmente só a Suécia e o Brasil querem o Gripen E/F mas a SAAB continua concorrente e tem chance na Índia, Croácia , Finlândia, Canada, etc…
Espero que deixe a posição de eterno concorrente e passe a de ser o grande vencedor com muitos países comprando porque isso é bom para o Brasil.
https://www.aereo.jor.br/2018/05/22/cacas-f-35-de-israel-acabam-de-fazer-sua-estreia-em-combate/
F-35 superior em tudo? Não colega, apesar do F-35 ser de outra geração tem algumas coisinhas nas quais o Gripen C é melhor, o Gripen E não foi comparado por não estar operacional. Naturalmente perde em outras…
-Ganha no Dogfigth
-Ganha na manobrabilidade.
-Velocidade de subida.
-Preço
-Custo operacional
-Menor manutenção.
não leva nem em preço e logo o custo operacional será mais alto… escreve ae.
O Canadá irá comprar o F-35. Eles são sócios do programa.
isso mesmo, sou crítico do custo-benefício do Gripen, mas é melhor, agora que estamos nesta barca, que ele venda onde der… mas tá difícil apostar.
Rapaz acorda! Olha o que tu falas: “barca”. Baita brasileiro que tu és!
Veste logo uma camiseta da bandeira americana e uma cartola personalizada deles.
Barca seria comprar um avião caro como o F35 para virar noiva de hangar, que quando a FAB precisasse de armamento ou melhoramentos ouvisse um sonóro “depende do congresso americano aprovar” e em seguida um grande NÃO. Um equipamento que até peças de reposição seria complicado conseguir.
Por favor menos.
A Saab não desistiu. Ela mantém sua oferta, de acordo com a nota que emitiu.
Cara, não sei como o pessoal daqui gosta tanto de ficar criando teorias da conspiração.
A Regra dos caras é clara, só podem participar dos testes caças que estejam operacionais em alguma FA pelo mundo.
O F-35 já está operacional e pode participar, o Gripen E não tem previsão de estar operacional antes de 2020 , então não pode participar.
Isso pois eles entendem que aviões já operacionais podem ser entregues mais rapidamente que aviões ainda em desenvolvimento.
Não tem nada a ver com a capacidade do avião, deu pra entender ou tem de desenhar ?
Matheus,os caras não querem ver. É mais fácil malharem o Gripen,porque não é o que eles “acham ser o ideal para a FAB” como se a força não soubesse o que lhe serve. Ou porque seus caças preferidos não foram escolhidos.
Deixa começar a operar. Tenho a impressão de que um monte de gente, hoje com equipamento antigo com data marcada para parar, vai se dar conta de que precisa de caças capazes de combater em rede.
É nessa hora que a eficiência, a facilidade de integração de sistemas e o custo baixo de operação/manutenção vão começar a falar bem alto…
Brasileiro acha que em tudo existe uma maquinação. Afinal no nosso pais é assim…Agora na Suiça, não atende…. tchau……simples assim.
Será…a Força Aerea Suiça não aprovou o Gripen C, em parâmetros de voo, inclusive…seria o E/F tão “diferente” assim… acho que o que aconteceu, depois do vazamento dos testes na Suiça, é que o governo resolveu escutar a forca aerea antes… parece que aqui foi o contrário, depois o governo foi pedir um cafezinho (zelotes)…o resto muitos já sabem…
Este “70% do valor de um Gripen E” deve ser explicado, isso é apenas para os americanos que fecharam a compra de três lotes, valor total sendo superior a U$30 bi… Agora vai algum país qualquer compra 12 ou 24, é possível que o custo fique superior a U$100 milhões..
Se a Saab não demorasse tanto…
Já tinham participado da licitação em 2014.
Já se passaram 5 anos e o avião ainda não está pronto.
Parecido com o KC 390.
A Nova Zelândia preferiu um avião já comprovado.
O KC 390 aínda não está em operação.
Quem demora, perde oportunidades.
A Saab não está “demorando tanto”. Apesar de derivado de um modelo anterior, o Gripen NG é uma nova aeronave. Seu tempo de desenvolvimento não é maior do que o de outros aviões de combate. Na verdade, é inferior ao de muitas. Cinco anos é pouco tempo.
O F35 está pronto e operante, mas com vários erros a serem corrigidos, comparação meio nada a ver, porém acredito que o gripen é a melhor escolha para Suíça.
Parecem a Argentina, querem comprar tudo, mas no fim é só enrolação.
OK, mas ninguém foi obrigado a participar.
Seria mais uma derrota para o Gripen E/F?
-Eurofighter (Airbus, Alemanha) – 30% chance
-F/A-18 Super Hornet (Boeing, EUA)- 30% chance
-Rafale (Dassault, França)- 40% chance
-F-35A (Lockheed Martin, EUA)- 0% chance
-Gripen E (Saab, Suécia).- 0% chance
De onde você tirou que o Rafale seria o favorito?
Deve ser da 1a competição suíça, onde o Rafale ficou em 1o lugar tecnicamente.
E o favorito, desde que da ultima avaliacao por pilotos suicos, foi o mais bem avaliado, simples.
Acredito que a Suíça irá comprar o Gripen, pois a principal preocupação suíça é o custo de manutenção dos caças devido as reduções de verbas alocadas para defesa, mesmo que o Gripen seja tecnicamente inferior a todos os demais.
“Tecnicamente inferior” ele não é. Alias, ele tem alguns diferenciais bastante positivos em relação a outros concorrentes. Melhor seria dizer “equivalente”.
Prezado Alexandre, no caso da Suíça, que está envolvida pela OTAN por todos os lados, os requisitos não precisam ser exagerados e se os suíços tiverem bom senso ficarão com o Gripen por causa do custo/benefício e também porque atende as necessidades suíças.
Esquecendo a Suíça e analisando cada projeto, não tem como falar que o Gripen é “equivalente” ao F-35, o caça americanos está uma geração a frente.
A não ser o F-35, que é novo e cheio de problemas ainda a serem resolvidos, os outros competidores já são velhos conhecidos dos suíços, tendo sido batidos pelo Gripen E na última competição. Então não entendo essa postura dos suíços…. O plebiscito foi um tiro no pé…. e agora vêem com essa… Testes de vôo…
O Gripen E não faz parte da competição suiça! foi a versão C e o Ralatório da Força Aerea Suiça colocou o Gripen em último lugar, perdendo até para o F-18 a quem ele deveria substituir.. depois deste vazamento, o governo suiço, com vergonha, cancelou a vitória do caça sueco…
Não foi bem assim. O Gripen teve desempenho inferior aos outros caças , mas foi considerado “preferred bidder” em função da conjugação custo e desempenho. Realizava todas as missões desejadas, segundo os critérios definidos pela Força Aérea Suíça e era o de custo mais baixo de aquisição e manutenção.
Em seguida houve uma demanda no parlamento suíço para a realização de um plebiscito sobre a alocação de verbas para a compra de caças e a população suíça resolveu que naquele momento o gasto com caças não se justificava.
hum…mas não era o Gripen (mesmo a versão C) um caça que deveria superar um F/A-18 legacy em tudo? pois é… ele não foi tão bem assim não, releia as matérias…
Sobre o plebiscito… se vc não pode mais comprar uma arma de guerra, especialmente na “europa socialista”, chame uma consulta popular! dae vc pode até ajudar o participante que ganhou as preliminares, mas foi “desmascarado” por quem entende, a sair por cima… pois o resultado popular vai cancelar tudo!
Não houve plebiscito. Foi referendo. Plebiscito é quando o governo pergunta à população, antes, se deve tomar uma decisão. Referendo é se o povo concorda ou não com uma decisão do governo. E o que foi votado não foi a escolha do caça em si, mas o financiamento.
O F-18 da disputa era a versão E e não a C.
Os Suicos são especialistas em relógios. Talvez eles consigam desarmar essa bomba relógio chamada F35.
Ora, se um J-39C cumprisse as exigências dos testes, o F-39E as cumpriria mais folgadamente.
Mas como coloquei no outro tópico, os suíços são muito rígidos e perfeccionistas, e a concorrência fica em cima.
“Ora, se um J-39C cumprisse as exigências dos testes, o F-39E as cumpriria mais folgadamente”
Dificil comprar um caça baseado em teoria
A FAB comprou. E está dando certo.
Estou me referindo aos Suiços
O Brasil, ao comprar o Gripen E, levou também transferência de tecnologia, por isso valia a pena adquirir um caça que era só um projeto.
A Suíça quer uma compra “de prateleira”, ai realmente para eles não vale a pena Gripen E. É só isso. Sem demérito para o Gripen E.
Se continuar forte os requisitos de custos como na concorrência anterior, prevejo uma final entre Rafale e Super Hornet.
Prevejo um certo caça vencendo e não levando, por conta do bom e velho “senhor plebiscito”. Quando os parlamentares populistas e puritanos jogarem no ventilador as contas de custo de operação e manutenção desses caças, a população vai vetar.
Vamos aguardar comendo Doritos. O tempo vai dizer.
Vamos analisar o seguinte parágrafo do texto
“Após um convite da armasuisse, a Saab apresentou uma proposta para o Gripen E em 25 de janeiro de 2019. Desde a apresentação da proposta em janeiro, as expectativas da armasuisse sobre os testes de voo evoluíram para contar com a participação de aeronaves operacionalmente prontas. ”
Em resumo
1. A Saab foi convidada a apresentar uma proposta. Ela não se meteu no processo de orelhuda.
2. Ocorreram mudanças no processo DEPOIS que a proposta foi apresentada.
Poggio
Pelo que lí em outras mídias, realmente eles foram convidados para demonstrar o Gripen E.
Somente agora a poucos dias antes da apresentação os suecos falaram que iriam enviar um Gripen C….ou seja, não foi isso que eles haviam combinados antes…..
Não é possível para o Gripen E participar de todos os testes exigidos pelos suíços. Não nesse momento.
Seria atropelar o cronograma de testes e colocar a credibilidade do caça e da empresa em risco. Fizeram certo de pular fora.
Tava na cara que não daria negócio para o Gripen.
Os suíços querem o caça pra ontem.
Não da para esperar a Saab acabar de desenvolver e entregar os aviões de Brasil e Suécia.
Quanto a esperar, essa é outra critica minha. Esses fabricantes de aviões são muito devagar. Depois de o avião testado e homologado, se fosse eu e aparecesse um cliente querendo 50 aviões para ontem, não iria ficar colocando dificuldade. Iria produzir. Até porque fabricar uma fuselagem é coisa que, querendo, poderiam fazer dezenas em um mês. Eu só pegar o material e fazer. Sei que o problema poderia ser os fornecedores de radar, motores. Mas a eles se aplica a mesma coisa. Quem fabrica um motor por mês fabrica dez. Não entendo uma empresa que atua em um ramo de… Read more »
Presado Nonato, você ate pode ser um aficionado de aviação e dar seus pitacos etc, normal, mas de projeto, testes, homologação, produção e entrega de uma aeronave tão complexa como um caça, com todo respeito, você esta bastante equivocado. Acha mesmo que a coisa funciona desse jeito? “Vamo la moçada, acelerando que o cliente ta ai batendo na porta” !!! Existe toda uma sistemática extremamente complexa que pode demorar mais ou menos dependendo de mil variáveis, se não for assim o cliente acaba recebendo um produto aparentemente maravilhoso no momento da entrega mas que la na frente acaba se tornando… Read more »
Ah claro, a FAS é quem está errada, não é verdade?! Aonde já se viu, querer avaliar um avião fisicamente, não existe melhor avaliação do que em AutoCAD, não é verdade?!
Não, espera! ?
Pois é. Para uma força aérea que não opera fora do horário comercial por falta de verbas, se escorando nos vizinhos que levam defesa mais a sério, vai ser uma beleza remover o único vetor com custo operacional inferior aos F-18C que eles já possuem, deixando apenas aeronaves com hora de voo de 20.000 dólares pra cima…
Para não acharem que eu estou contando piada:
https://www.aereo.jor.br/2014/02/17/cacas-da-suica-nao-decolaram-para-interceptar-aviao-sequestrado/
O problema deles não é avião, mas sim piloto e pessoal de terra. Hora extra e noturna na Europa Rica é muuuuito mais cara.
Mas é muito mimimi.
Onde já se viu hora extra, adicional noturno?
Não se fazem mais militares como antigamente.
Falou tudo…tremendo tiro no pé. Tomara que escolham a tranqueira do F-35, que não faz interceptação supersônico.
Esta condição restritiva do F-35 de vôos supersônicos menor que 60 segundos para não danificar não só a pintura, mas sobretudo danos estruturais e em sensores necessários a sua sobrevivência, na minha visão faz dele uma presa fácil para aviões de gerações anteriores, como os russos MIG-25 que atinge Mach 3, que eles não poderia acompanhar em combate.
Pelo que entendi da reportagem que falava sobre essa limitação tinha um fator altitude envolvido também. Pode não parecer mas era um detalhe importante.
Conte-nos mais sobre os valores desse custo operacional deste único vetor que está abaixo dos custos do F/A-18C. Qual é o custo da hora de vôo, quem o quantificou e baseado em quais operações?! Será interessante sabermos mais.
Custo de voo do F/A-18C está subindo, até mesmo para a USN. Linha de produção parou faz um bom tempo. Muitos “spares” estão vindo do deserto.
Num site de notícias gringo, um dos mecânicos contou que eles tiveram até que ir em museu remover peças de aeronaves em exposição. Tudo fruto de mal planejamento e desvio de verbas para os atrasados programas do H-53K e F-35B.
Não sobraram muitos F/A-18C operacionais na USN. Os que estiverem em melhores condições serão usados pelos Blue Angels ou esquadrões Aggressors. Ou até mesmo fornecerão peças para os que tem condições de voo.
https://www.aereo.jor.br/2019/02/04/marinha-dos-eua-se-despede-dos-cacas-f-a-18c-hornet/
Mas em 2021 os F/A-18C não irão mais voar com os Blue Angels. Já está definida a troca pelos F/A-18E. Ou seja, a comunidade do Legacy Hornet perderá mais um “usuário” em breve
https://www.flightglobal.com/news/articles/boeing-to-convert-fa-18-efs-into-blue-angels-451138/
E como a gente já viu no passado, quando o principal usuário da aeronave deixa de voá-la, os sobressalentes ficam escassos.
Na minha opinião o Gripen E que não esta operacionalmente ativo conforme exigencia suiça, a Saab viu que isto poderia ser um entrave para ganhar a concorrencia mesmo que fizessem os testes aéreos locais com o caça que ainda esta em testes finais. Além disso a Saab deve estar de “saco cheio” com o processo suiço.
Antes de me apedrejar, pensem um pouco sobre o que vou falar: Eu gosto do F-39, será um belo avião. Moderno, compacto, proporcionalmente (em relação aos seu concorrentes) barato de adquirir e operar. Entretanto, esses revezes em concorrências para venda para outros países, me preocupa. Comparamos com o AMX: foram fabricados 192 unidades do avião ítalo-brasileiro. É apenas os dois países o adquiriram. O que isso causou? Ora, basta olharmos para o A-1 hoje na FAB. Dificuldades tremendas de manutenção….em adquirir sobressalentes. Escala! Escala, meus amigos! Esse é um dos principais fatores na equação de desenvolvimento, compra, operação e, principalmente,… Read more »
Minha esperança nesse sentido é mais na América Latina e nos operadores do Gripen C/D. O maior problema, no entanto, é o fator político envolvido. Por exemplo, apesar de tecnicamente o Gripen agradar os canadenses, duvido muito que a RCAF vá adotar um caça que não seja dos EUA. E o mesmo deve valer pro México, apesar de não haver um processo aberto pra substituição dos F-5 deles. Mesmo assim, acho que (com excessão da Argentina) o Gripen pode ter alguma chance com nossos vizinhos – que em maior ou menor grau, precisam ou precisarão modernizar suas forças aéreas na… Read more »
A esperança e última que morre, mas sugiro que um banco, confortável e espere sentado.
Os poucos latinos que terão recursos para comprar anvs de combate.novas, comprarão F 35 ou F 16.
E uma questão lógica, ou tu achas que o Chile vai deixar de pagar 90 milhões por F 35 Alfa para pagar 175 milhões de dólares por um Gripen?
Pensa….e fácil ….
Eu acho muito difícil o F-35 voar na AL. Com a tecnologia furtiva atual o custo de manutenção é proibitivo.
Esses valores estão errados. O F-35A fly away já está abaixo de U$ 80 mi. O Gripen E teve valor declarado de U$ 100 mi. Mas é bem provável que a SAAB vai reduzir o preço para ficar igual ou um pouco menor que o preço do F-35. Em um contrato, envolvendo sobressalentes, treinamentos, manutenções, armamentos, etc o custo de ambos os caças sobe. Mas você tem razão da mesma forma. Pagar ‘quase’ a mesma coisa para ter um caça pesado, de outra categoria e 1 geração à frente, é muito tentador. Se a Lockheed Martin conseguir o objetivo de… Read more »
Os 40 F-35 do Japão saíram a quase US$ 196 milhões cada. Esse valor de US$ 80 milhões para os novos F-35 deve ser custo fly away sem inclusão de vários itens. E ainda tem a economia de escala, com mais de 2.000 F-35 só para a USAF. Mesmo assim, um avião caro pacas!
Acho que o Chile irá de F-16 V. Já estão abitados com o F-16 e o custo de manutenção do F-35 é proibitivo. Também acredito que os USA não tem interesse em vender F-35 para países menos alinhados e dificilmente irão vender F-35 para latinos americanos.
Obvio que os canadenses irão comprar o F-35, eles são sócios do projeto. Venezuela compra da Rússia e a Colômbia dos USA/Israel. Argentina não irá comprar porque os ingleses são sócios do Gripen e irão vetar. Uruguai, Bolívia e Paraguai não tem orçamento suficiente para operar caças de alto desempenho. Peru e Equador passam por profunda crise e não conseguem nem dar manutenção na frota atual. O Chile tem se inclinado a adquirir equipamentos americanos.
A BAe não é mais sócia do Gripen. Há vários anos. A Gripen International não existe mais. É somente Saab agora.
OK. Mas ainda tem muitos componentes ingleses no Gripen (assentos ejetável, trem de pouso, etc. e eletrônicos fabricados em conjunto pelos europeus, nos quais o ingleses são sócios). Desde o fim da Guerra das Malvinas que os ingleses vem vetando e atrapalhando a Argentina a adquirir caças.
Agora concordamos no raciocínio.
Boa noite meu amigo André. Todos nós falamos e avisamos isto lá atrás.
Escala de produção e tudo . Pode acrescentar a sua lista o Mirage 2000 que com aproximadamente 500 células produzidas e outro pepino de spares.
Infelizmente outras coisas pesaram na escolha, caso contrário a Vespa estaria operando a muito tempo por aqui .
Se for assim imagina então o Rafale que desde 2009 entregou 69 e possui previsão de entrega de mais 104 aeronaves, dando um total de 173 aviões.
Claro que a escala diminui os custos de aquisição e principalmente manutenção. Mesmo sendo fundamental, nem sempre procede.
Veja o que aconteceu com o Typhoon, 599 unidades vendidas e até hoje é caro para comprar e manter. Isto que ainda persistem falhas de projeto.
Mas este tem sido justamente, o grande problema do Rafale, relatado por todos os interessados nele, e por todos os especialistas da área.
deste “câncer” sofre o Rafale…
Isto é fato: escolher o NG teve um risco inerente. Se ele não vender, ficaremos com um vetor que terá linha de montagem encerrada muito cedo e enorme dificuldade de obtenção de peças, seria um F-5 ao contrário. Por outro lado, a oferta de transferência de tecnologia foi o contrapeso oferecido em razão deste risco. De modo que ou se tem um duplo problema: manter a aeronave e fazer a transferência de tecnologia ser efetiva e dar frutos, ou se tem uma dupla vantagem: ter uma aeronave de sucesso operacional e produtos de sucesso decorrentes da transferência de tecnologia. Ou… Read more »
Eu estou muito satisfeito com o que a Saab tem mostrado e o que podemos contar com o Gripen E/F.
Será um caça multitarefa de tirar o chapéu, com missões pagas e cumpridas além da altura.
Se a Suíça pensa desta maneira, ela tem todo o direito….afinal cada um é cada um…
Mas deixa a FAB participar dos exercícios aliados com o Gripen pra ver!! Logo logo vão começar os pedidos de outros interessados…
É pagar para ver!!
Tomara, todos torcemos para isto, porque quanto mais o Gripen vender, mais o Brasil ganhará. Mas a decisão de adquirir um vetor que ainda não existia, em detrimento de outros, já testados e comprovados, tem seu risco inerente. Se o NG não vender bem, terá sua linha de montagem encerrada cedo e poucos vetores em, operação pelo mundo afora para substituir perdas operacionais e mesmo obter peças. Uma das razões da FAB ter F-5 por tanto tempo, é justamente a quantidade enorme de F5(s) que existem em muitas forças aéreas.
Vou dar a solucao pra Suica, e nem cobro a consultoria: como ainda vai rolar plebiscito, vao cancelar a escolha (qualquer que seja) porque nao querem pagar, etc etc, ja se acerta com a FAB para ficar com os F-5M quando derem baixa! E da-lhe mais 30 anos!
É a diferença entre uma força aérea séria, de um aeroclube.
Caro Wellington Góes, concordo.
E, se não contassem os comentários esse post já teria estourado uns 300. Mas, Deus o livre falar qualquer coisa contra o Ng. Só a patotinha ou os dd.
Não quiseram o temido e poderoso ” matador ” de Shukois ? (Ao menos no papel deve ser).
Na verdade os Suíços são mais espertos que um povinho ao sul do trópico de capricórnio kkkkkk !
Tá fora.
Vai dar SH 18.
Olha, sem o Gripen, é a decisão mais sensata.
É o mais provável.
Os testes poderiam ser feitos com o Gripen 39-10, no entanto os requisitos mudaram para somente aeronaves operacionais participarem, menos teorias da conspiração e mais realidade. Do jeito que os Suíços são pão duros é capaz do Gripen levar mesmo sem teste de voo.
Ficou muito claro que o Gripen NG ainda não tem todos os subsistemas em funcionamento, o que impediria cumprir todas as ações exigidas no teste de voo. Pena a SAAB não ter conseguido colocar o avião pronto a tempo, seria um grande concorrente.
Agora é torcer para esse processo seletivo empacar de novo, nem que seja devido a um plebisicito, e daqui uns 4 ou 5 anos o NG poder concorrer.
Acho que esta mudança dos critérios no meio do jogo e com a bola rolando tem mais a ver com influencias e poder político dos outros participantes do que as qualidades, prazos de entrega e custos operacionais possivelmente mais vantajosos do GRIPEN E sobre os concorrentes. Se fosse apenas considerado o critério de ser um caça operacional em 2019 a Suiça não deveria ter convidado a SAAB desde o início, pois em JANEIRO/2019, quando aceitou a proposta já sabia que o caça estava em fase final de desenvolvimento.
Pelo que entendi, os critérios já estavam postos desde o início. A SAAB teve 6 meses para concluir o caça, mas não conseguiu. E no final tentou trocar nos testes o NG pelo C/D; aí, é claro, os suíços não podiam concordar.
Em um país que valoriza tanto o dinheiro do contribuinte, parecia a decisão mais óbvia a escolha do Gripen, o que indiretamente beneficiaria o Brasil, pois aumentaria a escala de produção.
Logo, se não houver nenhuma reviravolta futura, creio que dê SH, pois eles já operam versões anteriores e acredito que seja o “menos caro” de operar e manter se comparado ao EF2000 e Rafale.
F-35? Além de valorizar o dinheiro do contribuinte, o que já inviabiliza esta escolha, a Suíça não me parece um país que vá se dobrar ao lobby norte americano, pois nem membro da Otan é.
Concordo.
O F35 é ótima aeronave dentro de uma força aérea como a dos EUA, que tem vários modelos (F22+F16+F15, etc…) que se completam, com MUITO dinheiro para manter tudo. Em forças aéreas normais, é bucha!
Já que ninguém (mídia alguma) fala disso, lembro dos atrasos do programa Gripen NG : – em 2010 se noticiava que o 1o protótipo do Gripen NG voaria em 2012-13; – 3 anos depois, em 2013, atrasaram em 2-3 anos, com previsão em 2015 de voo do 1o protótipo, 2016 para o 2o, 2017 para o 3o, e certificação em meados de 2018, vide pág. 13 da apresentação oficial da Saab em “Le Bourget Paris Air Show 2013”; – 2 anos depois, em 2015, mais 2 anos de atraso, com 1o protótipo (39-8) voando em 15/06/2017. Tudo isso e muito… Read more »
Esse era o plano, o cronograma, quando se esperava que a Suíça fosse o primeiro cliente do Gripen NG fora da Suécia. Isso não aconteceu, o programa esteve ameaçado porque nem o Parlamento e o Governo suecos estavam 100% convictos de apoiar o novo projeto, sem um cliente externo. Então, finalmente depois que o governo sueco decidiu-se pela compra de 60 Gripen E independente de cliente externo, e depois que o Brasil escolheu o Gripen NG, o cronograma foi totalmente refeito. De lá para cá, o único atraso foi de 6 meses, quando a Saab decidiu separar o software de… Read more »