Bulgária pode optar pelo Gripen se preço do F-16 não baixar
SOFIA, Bulgária – O ministro da Defesa búlgaro Krasimir Karakachanov deu uma entrevista no canal de rádio Horizont, parte da Rádio Nacional da Bulgária, falando em detalhes sobre o tema da aquisição de um novo caça búlgaro F-16, segundo o BulgarianMilitary.com.
Segundo ele, nesta fase as negociações com os EUA não conseguiram satisfazer o preço búlgaro para as aeronaves, e se isso não mudar, é possível que o governo recorra ao segundo licitante, a Saab com seu Gripen.
“Algumas das propostas em termos de preço não são satisfatórias, então as negociações continuam. O preço de uma parte deste serviço é inaceitável nesta fase. Se não pudermos alcançar o resultado necessário, temos o direito de propor à Assembleia Nacional a rescisão do projeto ou de continuar as negociações com alguns dos outros participantes”, disse Karakachanov.
“A Bulgária tem possibilidades, mas elas não são ilimitadas. Temos que cumprir o preço, o pacote de serviços e os prazos de pagamento. Tudo é uma questão de negociações. Se o preço não nos satisfizer, temos o direito de dizer “não”. Nós não aceitaremos qualquer preço que nos seja oferecido”, disse ele. “Não queremos conseguir algo por nada, mas a preços normais, levando em consideração os preços de outros países”, acrescentou Karakachanov.
O ministro búlgaro está se referindo ao acordo entre EUA e Eslováquia para a aquisição de 14 aeronaves F-16. A informação oficial da Agência de Cooperação de Segurança de Defesa dos EUA (DSCA) sobre um acordo ainda inacabado com a Eslováquia é de US$ 2,91 bilhões para o F-16 Block 70, ou cerca de US$ 208 milhões por aeronave.
A Bulgária enviou uma delegação aos EUA na semana passada, liderada pelo vice-ministro da Defesa, Atanas Zapryanov, para iniciar negociações sobre a aquisição de uma nova aeronave de combate.
Os preços de tais negócios freqüentemente variam no limite superior ou inferior, dependendo de muitos fatores, um dos quais é o equipamento, armamento, treinamento e, mais importante, outras relações de acompanhamento.
“Não é adequado nomear parâmetros específicos. Se nada acontecer aqui, podemos pedir permissão à Assembleia Nacional para iniciar negociações com os outros países – Suécia ou Itália. Não há situação peremptória para aceitar qualquer preço. Podemos nos desviar do preço, mas dentro de limites aceitáveis ”, disse Karakachanov.
A Itália se ofereceu para vender aeronaves de caça Eurofighter Typhoon para a Bulgária, mas de segunda mão.
FONTE: BulgarianMilitary.com
Amizade e pressão política têm um limite.
Nesse caso, o preço.
Existe algum Gripen que não seja Sueco ?
Ficou redundante, né? alterei o título, acho que agora ficou melhor. Abs!
Pelo contexto, subentendo que tanto o F-16 quanto os Gripens oferecidos sejam novos. sendo assim, suponho que os Gripen oferecidos sejam das versões E/F. E a Saab já sabe que sua proposta não pode ficar acima do valor de US$ 200 milhões por aeronave.
Gripen neles, sendo realista, pra quem é pobre é a melhor opção!
vai ter transferência de tequinologia?
Não.
É uma verdade… heheh
Amigo, o Gripen não é um artigo de baixo custo para países pobres, como se convencionou a achar um grupo de comentaristas daqui. Não é mais barato e sim menos caro. Pobres compram caças usados ou vão ao camelô comprar JF-17 e semelhantes.
JF 17 no camelô foi boa! Tem comentarista que vai surtar!
O gripen não e avião para quem e pobre o gripen é um exelente caça ainda mais o ng que e dotado de avionicas e censores de última geração
É sim, deixa o orgulho de lado, o Gripen é bom, não estou dizendo o contrário mas é a opção pra quem esta com a grana curta… em outras palavras, pobre!
“A informação oficial da Agência de Cooperação de Segurança de Defesa dos EUA (DSCA) sobre um acordo ainda inacabado com a Eslováquia é de US$ 2,91 bilhões para o F-16 Block 70, ou cerca de US$ 208 milhões por aeronave.”
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Isso deve dar um nó na cabeça de muito iludido que acredita que um F-35A custe “só” 80 milhões ou menos e a conta morre aí, sem contar todo o resto do pacote para manter e operar.
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No mais, Gripen neles!
Verdade Bardini. Quem compra caça de prateleira são as forças armadas americanas. O resto geralmente compra junto:
– Treinamento;
– Documentação;
– Simuladores;
– Pacote de assistência técnica por X anos;
– Peças sobressalentes;
– Armamento.
Dependendo do que se quer, dobra fácil o preço unitário de uma aeronave.
É isto ai Bardini.
O famoso me engana que eu gosto.
Pois tens razão, um F-35 não pode custar só 80 milhões, a nâo ser que não inclua peças sobresselentes e outros custos de manutenção que deveram ser caríssimos. Agora o F-16V custar 208 milhões por unidade. é uma coisa de loucos, ou será uma tentativa, eles são ingénuos vamos ver se passa.
Também as indecisões pagam-se caro, quando se têm mais olhos que barriga, queriam depois não quiseram comprar F-16 MLU a Portugal , quando a Roménia os comprou, agora chuchem no dedo, mais vale um pássaro na mão do que dois á voar.
Com a Turquia se chegando para os russos, sobra para a Grécia e a Bulgária tomarem conta do mar Negro.
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US$ 208 milhões por cada F-16V ! E há quem acredite que o F-39 seja mau negócio para a FAB. Ou que um F-35 custe apenas 80 milhões de trumps.
A Grécia não tem Costa no Mar Negro.
Além disso, A Turquia é quatro vezes maior que a Grécia e a Bulgária juntas.
Alguém me explica que raios de pacotes são es esses que os Eslovacos contrataram, pq pelo amor de deus, 208 milhoes um F-16! Vejam bem, peguem 14 dos nossos gripens, mesmo com toda transferencia de tecnologia pra Embraer, todas as modificaçoes solicitadas, e uma versão biposta, q só nós teremos, ( de inicio ) não se chegou a esse valor, e os eslovacos, q só compraram a aeronave sem mimimi nenhum, vao pagar esse preço, n da pra entender
Deve ter muito armamento de ponta incluso, não vejo outra explicação!
E preço no pacote completo, incluindo manutenção por 1 ou dois anos. Motores extras, pacote de armamentos e tudo mais. Não e custo fly-away
Preço por unidade de um contrato, não serve de parâmetro.
Tem que se levar em consideração outros itens de suma importância, tais como: serviços de manutenção, treinamento de equipes de solo e pilotos, fornecimento de peças de reposição em manutenção, preventivas e corretivas, fornecimento de armas. Sem falar na tal, transferência de tecnologia, que pode ser em vários níveis.
Pior que eles devem conseguir preços melhores…
E mais uma vez os caças russos passaram a km de distância dos ex países do bloco soviético.
Melhor se endividar com os Estados Unidos do que ficar dependendo do humor do ditador Putin.
Os Gripen novos, da geração E/F são a escolha mais racional. Vamos aguardar para ver o que a política búlgara decide.
O pessoal debate aviação como se fosse futebol, o Gripen virou a “seleção canarinho”, muita paixão e pouca razão. Mas a realidade é que o Gripen está tecnologicamente mais próximo do F-16 modernizado do que de um caça realmente avançado como o F-35.
A transferência de tecnologia é fundamental para um país que esteja com planos para desenvolver o próprio caça, o Brasil optou pelo Gripem pois foi a empresa que deu a maior abertura para isso, os EUA e a França jamais dariam essa possibilidade que estamos tendo, se a Bulgária busca apenas a utilização talvez seja melhor fechar com os americanos pois teriam um equipamento ué já provou ser seguro e eficiente.