A Lockheed Martin revelou um conceito para uma variante de seu míssil hipersônico Hypersonic Air-Breaking Concept, ou HAWC, como uma opção de armamento para o F-35C Joint Strike Fighter da Marinha dos EUA, e potencialmente outras aeronaves, possivelmente em uma função de ataque marítimo.

O HAWC, que até agora está sendo desenvolvido como arma de ataque terrestre, deve voar pela primeira vez antes do final do ano.

A concepção artística de um F-35C disparando um derivado HAWC apareceu pela primeira vez na convenção anual Sea, Air, Space da Liga da Marinha nos arredores de Washington, DC, em 6 de maio de 2019.

A renderização mostra a aeronave furtiva configurada para transportar dois mísseis externamente, um sob cada asa.

Em abril de 2018, a Força Aérea dos EUA, trabalhando em conjunto com a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA), concedeu à Lockheed Martin um contrato no valor aproximado de US$ 928 milhões para o desenvolvimento do HAWC.

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Fernandes

Mísseis sob as asas, ainda que hipersônico, não diminuem ou eliminam a furtividade do F-35??

Antoniokings

É o famoso ‘engana trouxa’.
Para que um avião dito ‘furtivo’ com um míssil sob as asas?

Carlos Campos

Acho que é trouxa quem não lê sobre as doutrinas de guerra aérea dos outros e fica criticando, essa Concepção é de longo alcance, o F35 não exporá a SAM e ele pode levar tanques, bombas e mísseis para ambientes que já se tem domínio do espaço aéreo nem é necessário a furtividade. coisa que já era sabido a vários anos que os EUA usaria essa configuração no F35 e o F22 as Vezes usa tanques debaixo das asas.

Bosco

Toinho,
Porque vai chegar um dia que só haverá caças furtivos na USN e aí , independente de serem furtivos ou não, irão operar em condições onde a supremacia aérea já tenha sido estabelecida (onde toda ameaça foi eliminada) ou independente de serem stealth terão que portar armas stand-off OTH de longo alcance contra “alvos de tempo crítico”.
Eu sei que você gostaria que os americanos mantivessem alguns caças de 4ªG para esses casos mas acho que eles não pensam como você.

MFB

O Tonho da Lua não cansa de passar vergonha. Aviões furtivos são tão ruins, que Rússia e China estão desesperadas por fazer algo viável. As maiores potências do mundo estão erradas, só você conhece a verdade.

PauloSollo

Para partir ao meio aqueles vetustos cruzadores soviéticos e as fragatas de Jinping.

Chris

Sob a asa… Obviamente só usariam mísseis de longo alcance. Bem longe dos radares !

É um caça multifunção !

Antoniokings

Qualquer avião pode fazer isso.
Sem ser caríssimo e problemático.

jagderband#44

denovo dando pitacos sobre o f35?
toinho vai para Orlando!
be happy!

Salim

O conceito furtivo e mais aplicado no inicio do conflito, quando a defesa anti aérea e os vetores aéreos do oponente estão fortes e ativos. Após conseguir supremacia aérea e eliminar defesa anti aérea o aspecto furtivo fica menos relevante, portanto o uso de misseis no casulo externo não prejudicam operacionalidade do vetor. Na aplicação naval estes misseis serão lançados em uma distancia superior as defesas da frota naval oponente.

Evgeniy (RF).

E se um foguete desse tipo, ou um semelhante, se destina, em primeiro lugar, precisamente ao estágio inicial da supressão da defesa aérea, então o que se segue disso?
E o que impede o uso de tal foguete para derrotar alvos terrestres?

Bosco

Evgeniy, Se entendi sua pergunta , a resposta é simples. Um míssil desses custa “milhões de dólares” e são adquiridos em quantidades reduzidas mesmo pelos EUA. Eles podem até ajudar a suprimir as defesas mas não o fazem sozinhos e nas quantidades disponíveis. Guerras são ganhas com “milhões de toneladas” de munição e não com 200… 500… 1000 mísseis cruise hipersônicos. Só pra você ter uma ideia, só de kits de Paveway e JDAM as forças armadas americanas contam com mais de meio milhão de unidades. Fossem guerra vencidas por esse tipo de míssil e eles fossem baratos e produzidos… Read more »

Evgeniy (RF).

Naturalmente, tal foguete é uma “bala de ouro” pela boca, destinada a propósitos especialmente importantes, o que também não pode ser muito. E muitos deles não podem ser. Embora a questão imediatamente surge quanto ao que é considerado suficiente.
Além disso, os “objetivos importantes”, nos países terceiros, como o Irã, não têm muita coisa.
Tal foguete, ou similar, é a arma de primeiro ataque, para a supressão de áreas particularmente perigosas de defesa aérea. Mas todo o resto estará sufocando com meios mais simples.

Salim

A proposta do F35 e ser um caça multi missão, portanto acredito que teremos missões compostas por caças operando no modo furtivo para supremacia aérea, escolta e eliminação de defesa aérea e outros na função de bombardeio, não usufruindo de todas as vantagens da furtividade, porem linkados por um poderoso sistema de troca de dados com os outros vetores.

Ricardo N. Barbosa

Ele terá centenas de km de alcance, pelo menos 500km. Como é uma arma stand-off, a furtividade não é tão importante.

JPC3

Mas vai ser usado de fora do alcance dos SAMs onde não precisa ser furtivo.

Cristiano de Aquino Campos

Um gol de ultima geração completo não faz o mesmo que um de geração anterior?
Então, por que eu pago muito mais caro por um novo ,só por causa do farol e de desenho diferente?

DomSaf

Tem blogs sobre carros, você vai adorar

Bosco

A hipervelocidade para as forças armadas americanas tem propósito diferente do que para as forças armadas orientais. Enquanto os orientais insistem em defender que tais armas são menos vulneráveis às defesas, os EUA as quer para atingir alvos estáticos de tempo crítico a grandes distâncias. Há enorme desconfiança por parte dos americanos acerca da capacidade de mísseis hipersônicos serem capazes de trancar em alvos em movimento na superfície da Terra (no mar e em terra) de forma autônoma. No caso, a aposta é contra alvos fixos (edificações, etc. ) e móveis (mas estáticos). Um pequenos míssil hipersônico (para padrões orientais)… Read more »

Sérgio Luís

Com esse míssil a furtividade vai pro beleleu!

CML

Sendo um míssil hipersônico o alcance deve ser mais quer suficiente para lança-lo longe das defesas inimigas, mesmo externamente, com a vantagem de poder ser lançado de múltiplas plataformas, seguindo a doutrina americana, diferente da russa e chinesa, que acaba produzindo misseis muito grandes e pesados, que só podem ser lançados de bombardeiros ou navios. Lembrando que logo o F35 irá carregar o AARMG-ER e o JSM internamente aumentando muito a letalidade do caça.