A Boeing garantiu um contrato de US$ 14,3 bilhões para o trabalho de atualização dos bombardeiros B-1 e B-52 da Força Aérea dos EUA

“Este contrato de Aquisição e Sustentação Flexível B-1/B-52 prevê os próximos esforços de modernização e sustentação para aumentar a letalidade, melhorar a capacidade de sobrevivência, melhorar a capacidade de suporte e aumentar a capacidade de resposta”, afirma o Departamento de Defesa dos EUA na adjudicação de contrato de 12 de abril.

O trabalho, encomendado sob contrato de fonte única, será conduzido em Oklahoma City, Oklahoma, e será concluído em 11 de abril de 2029. Foi concedido pelo Centro de Gerenciamento de Ciclo de Vida da Força Aérea.

O contrato segue a notícia em março de que a Boeing ganhou um contrato de US$ 250 milhões para integrar o Long Range Stand-Off Missile (LRSO) na B-52H.

A Lockheed Martin e a Raytheon estão desenvolvendo versões concorrentes do LRSO, com a USAF agendada para conceder um contrato de produção por volta de 2022. O serviço planeja iniciar o lançamento do míssil no final dos anos 2020.

O LRSO é um substituto do míssil de cruzeiro Boeing AGM-86, lançado em meados da década de 1970 e lançado pela primeira vez em 1982. O novo míssil também será integrado ao próximo bombardeiro stealth Northrop Grumman B-21 da USAF. .

Em fevereiro, a USAF começou a testar uma versão atualizada do Lançador Convencional do B-52, que permitiria que ele lançasse oito munições de ataque direto de sua baia interna de bombas.

Segundo o FlightGlobal, a USAF opera 76 B-52Hs com uma idade média de 57,2 anos, e 61 B-1Bs com uma idade média de 31,6 anos.

FONTE: FlightGlobal

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Billy

Bombardeiros fazem História.

Washington Menezes

Billy os bombardeiros fazem história e os submarinos nucleares garantem sua existência.

Billy

Com certeza!

Willber Rodrigues

O B-52 tá voando a quase ( ou talvez mais ) 50 anos, e provavelmente vai voar mais 20. Duvido que algum americano chame eles de sucata ou lata velha.
Aqui, se a gente moderniza Skyhawnk, F-5 ou A-1, é críticas e “o Brasil só opera sucata” a rodo….

Saldanha da Gama

Meu caro, até do super tucano eu já vi alegarem se tratar de um projeto da 2a guerra. Abraços

Willber Rodrigues

Já ví gente dizendo que um Stuka ou BF 109 era mais moderno do que o ST…

Rodrigo Martins Ferreira

Sério que você quer comparar os valores de desenvolvimento do projeto e utilização deles ? Eu nasci em 75, a US Navy retirou os A4 da linha de frente em 76 e o USMC até o meio da década de 80. Depois do A4 já passaram pela mesma função o A7 e o Hornet Legacy. Ambos já retirados do serviço pela US Navy. O F5 até eu me lembre teve vida curtíssima na linha de frente da USAF. O B52 é velho sim, mas a utilização dele e o desenvolvimento de um novo vetor é absurdamente caro, vale a pena… Read more »

Cristiano de Aquino Campos

Sugiro pesquisar sobre o F-5. Foi uk caça desenvolvido para exportação para países aliados, sem grana e que os EUA queriam vender algo com a capacidade que eles queria ceder para esses países e não oara a linha de frente da USAF. Ele foi usado no Vietnã como teste e vitrine para os compradores em potêncial. Os caças da Marinha Americana foram retirados por 2 motivos
Se queria caças com maior capacidade e alimentar a industria.

Sergio

O papel do B52 no Afeganistão foi impressionante. Saturação total de uma área, permitindo o avanço da coalizão. Evidente que ele sempre vai ser usado depois de suprimidas as defesas inimigas, salvo no caso de lançamentos de mísseis balísticos. Nenhum dos outros bombardeiros americanos em uso hoje tem a capacidade do B52 em termos de poder de destruição. Fico imaginando a correria nas montanhas do Afeganistão, quando aquele monstro surgia no horizonte aproado em direção aos caras.

Gus

Os B-52 “vão provavelmente voar mais 20 anos”?

Não, meu caro.

A USAF planeja operar o BUFF até 2070. Alguns estarão com mais de 100 anos na época.

Willber Rodrigues

B-52 x TU-95 : quem chega nos 100 ainda voando primeiro?

fabio

Alguns não . Acho que todos . Visto que os B-52H foram entregues a USAF em 1962 , se operarem ate 2070 , todos terão 108 anos !

Rafael M. F.

Não é incomum três gerações de pilotos do BUFF – Avô, pai e filho.

Não ficarei surpreso se encontrarmos no futuro quatro ou até cinco gerações de pilotos do BUFF na mesma família.

Cristiano de Aquino Campos

Sem falar nis Russos(TU-22,Tu-160 e no icônico TU-95) E nós Chineses, (H-6K). Os Israelenses em sua maioria usa aviões com mais de 30 anos modernizados. A questão e: Cumpre a missão? Se sim então esta bom

Walfrido Strobel

Cristiano, o H-6K é baseado no projeto antigo soviético, mas é um avião novo zero hora de produzido com glass cockpit e motores russos do Il-76.

Cristiano de Aquino Campos

AMX para a marinha eu não digo más oara a força aerea com certeza. Más dizer o que de um país que ate hoje e pelo visto assim será no futuro não adota um missil anti-navio nos seus caças.

Clebotic

A maioria lê e não entende, o B-52 e B-1 são velhos cheios de vazamentos, mas entregam muito ferro quente. E têm o rabo coberto pelos mais novos, caros e eficientes caças. Não tem a menor comparação com F-5.

leonidas

Na verdade a grande diferença é que lá eles operam aeronaves velhas modernizadas mas s/ abrir mão de possuir a última palavra em tecnologia.
Aqui só temos aeronaves velhas em número muito mais baixo do que seria o minimo recomendável, e modernizadas a conta cotas e muitas vezes alem de serem em pouco número nem todas são modernizadas!!!!
Para não falar que é uma novela para modernizar um número RIDÍCULO de aeronaves.
Acho que é este o ponto que não dá para ser ignorado quando a galera cita algo deste tipo…

nonato

Comparar com EUA, Rússia e China fica difícil.
Mas se pensar em Chile, Turquia, Espanha, Austrália talvez seja válido.

MFB

Quer comparar B-52 com o que temos aqui? Temos sucata mesmo. Se quiser criticar, ao menos seja honesto intelectualmente e não faça uma comparação tosca dessas.

Chris

Se voce for desenvolver um novo bombardeiro com as capacidades do B52… O resultado seria um avião parecido ! Desnecessário !

Diferente das nossas “sucatas” !

Bosco

Como se integra um míssil que ainda não existe em um avião?

Humberto

Bosco, trabalho com TI e já fiz integração entre sistemas mesmo que o segundo não tenha sido implantado e testado. Configuramos de um lado e colocamos um BOT do outro lado, simulando as respostas.
Imagino que a integração do míssil, seja física e principalmente lógica, o avião deve se comunicar com o míssil utilizando um determinado protocolo de comunicação e msg. Imagino que a interface do míssil já deva estar pronta.

Bosco

Beleza Humberto.

Humberto

Imagina meste Bosco.

André Sávio Craveiro Bueno

Creio que também há a questão aerodinâmica, o comportamento após o lançamento.

Bosco

O LRSO, que deverá substituir o ALCM AGM-86B (1,5t, 2500 km, subsônico, 200 Kt) ainda é uma incógnita. Tudo leva a crer que será subsônico, pesando menos de 2 t, altamente stealth e com alcance maior que 3000 km. Mas também o escolhido poderá ser supersônico. Muito pouco provável que seja hipersônico. Em não sendo subsônico ficará difícil compatibilizar o pesa máximo de 2 t com um alcance de mais de 3000 km. Ou ele terá que ser maior ou terá que ter alcance menor. Duvido muito que seja maior porque iria comprometer a capacidade de ser levado pelos lançador… Read more »

Andrigo

B-52
Código Otan: Endless

Rodrigo M

F-5BR
Código Otan: Forévis

Antunes 1980

Nos dias atuais não vejo tanta utilidade para os pesados B-52.
Todos os outros bombardeiros da USAF cumprem de forma perfeita a sua missão.
Ataques cirúrgicos são muito mais requisitado sem um cenário de guerra assimétrica, assim como com defesas antiaéreas mais capazes.
Será que estou errado ?

filipe

Nem mesmo os drones tornaram o B-52 obsoleto, é um avião Brutal e perfeito na sua missão.

JPC3

Pode levar vários mísseis de cruzeiro muito mais longe que qualquer caça.

Cristiano de Aquino Campos

Hoje em dia os bombardeiros na verdade são transportadores de misseis de cruzeiro a longas distâncias. Um stelth leva 4/6 misseis na baia interna, esses mosntros levam o dobro numa unica viagem.

Rafael M. F.

Mais que o dobro, se considerarmos baias internas e suportes externos.

leonidas

Para mim a USAF mantem o B 52 pela relação custo-benefício. Avalio que eles tem um papel parecido com os NAes da US Navy ou seja tem uma sobrevida muito questionável em guerra aberta contra nações centrais (Russia/China etc) mas em tempo de paz e contra a maior parte dos países ( e são esses que costumam dar trabalho) não tem nada com a melhor relação custo/beneficio em termos de carga bruta e dissuasão que os B 52. Eles levam muita carga (bombas burras/inteligentes/misseis) tem uma autonomia enorme, e uma logística pra la de eficiente são mais de 5 décadas… Read more »

JPC3

É útil, amigo. Pode ou poderá levar 16 JASSM-ER (900km de alcance) e LRASM anti navio.

Agnelo

Siniiiiiistro…

NEUDIMUR ELIS FERMINO

Isso que é ter bala na agulha, 14 bi que Deus nos guarde de um conflito de larga escala seriamos uma colonia.

Cristiano de Aquino Campos

Já somos não sabia. E o pior e que continuamos uma colônia de exploração.

Walfrido Strobel

De que país está falando?

Ricardo

A diferença entre uma empresa de qualquer parte do mundo e a uma americana que enfrenta uma crise é seu governo aliado as suas opções.
Se fosse em qualquer outra empresa os acidentes com os aviões da Boeing já teriam praticamente colocado ela em grande dificuldade, ai vem um contrato dos céus d só 14bi e adivinha.
Dinheiro é dinheiro e ele ajuda quem tem e cuida dele

ednardo curisco

Além de ser um projeto bem feito. e de uso estratégico ainda real, estes aviões já passaram por pelo menos 5 ou 6 boas atualizações, fora inúmeras manutenções.

Não dá é para querer que nossos F5 voem por mais de 40 anos tendo passado por no máximo 2 atualizações de ponta.

Rafael M. F.

Além dos aparelhos em alerta, havia também os que estavam no ar – para evitar serem destruídos em terra, já que em várias bases, o alerta de 15″ poderia não ser suficiente.

Delfim

Pode fazer 80 novos bombardeiros de grande raio de ação e carga… sim, pode ! Mas vale ? Há um pensamento comum que um bombardeiro seja mais fácil de fazer que uma aeronave de passageiros. Não há necessidade de projetar janelas e as tensões que tais criam, portas para entrada e saída de passageiros, pressurização para toda a fuselagem, etc. mas a realidade é outra. Bombardeiros derivados de aviões de passageiros, como o FW-200, tinham capacidade limitada de armas, carga e desempenho. Estudos para se adaptar lançadores rotativos de mísseis de cruzeiro em aeronaves de passageiros wide-body sem uso, como… Read more »

Delfim

Não haviam ICBMs e SSBNs.

Rafael M. F.

O primeiro lançamento submerso do Polaris data de abril de 1960.

E antes dele já havia os ICBM’s Atlas e R7.

carvalho2008

O que interessa é se o vetor continua atualizado com as armas que voce irá empregar….ele existe para entregar armamento…. Estatistica para quem não sabe: 1) nas operações do Iraque, a estatística da participação de munições entregues ao inimigo é de aproximadamente 70% a 80% pela artilharia do exercito ( obus, canhões, Morteiros, Sistemas de foguetes e misseis) 2) Os B-52 foram responsáveis por apenas 3% das surtidas mas entregaram 30% das bombas e artefatos da Força aérea 3) Os B-52 estavam entre os primeiros atacantes, assim que os principais pontos estratégicos foram atacados cirurgicamente e mesmo antes desta ter… Read more »

Marcilio lemos de Araujo

Caro Terapode, infelizmente a corrupção chegou lá também que o diga o aditivo da construção do CIAAR Lagoa Santa.

Heli

Dá pra ver porque industria de defesa é um excelente negocio. 250 milhões de dólares, mais de 1 bilhão de reais, para integrar um hardware e software de um sistema de míssil…..

Rodrigo

Sonhando com o que a FAB poderia adquirir icom US$ 14 Bi ?