Primeiro F-35A do Japão, entregue em 5 de junho de 2017 em Nagoya, fabricado pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI)

Primeiro F-35A do Japão, entregue em 5 de junho de 2017 em Nagoya, fabricado pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI)

A frota de 13 caças Lockheed F-35A do Japão sofreu sete aterrissagens de emergência desde que entrou em serviço, antes da queda de uma aeronave no Oceano Pacífico em 9 de abril, informou o Ministério da Defesa do Japão em 16 de abril.

Os pousos de emergência ocorreram entre junho de 2017 e janeiro de 2019 durante testes e exercícios de voo, informou o Mainichi Japan na quarta-feira. O jornal disse que “retornos não planejados para a base foram feitos depois que os aviões reportaram problemas com sistemas relacionados a combustível, hidráulica e outras partes”.

O Mainichi informou que, das 13 aeronaves em serviço com a Força Aérea de Autodefesa do Japão (JASDF), cinco foram forçadas a fazer pousos de emergência em sete incidentes separados. Destes, dois pousos de emergência foram devido a falhas registradas na aeronave que caiu na semana passada. O ministério disse que confirmou que a aeronave estava segura para voar após cada incidente, mas uma possível conexão ainda está sendo investigada.

Um caso foi devido a um erro dos sistemas de monitoramento da aeronave, mas nos seis casos restantes os caças foram inspecionados e peças foram substituídas, antes de serem confirmadas como seguras e devolvidas ao voo, informou o ministério.

A montagem final de quatro aeronaves que relataram erros, incluindo o caça que desapareceu em 9 de abril, foi realizada no Japão pela Mitsubishi Heavy Industries, Ltd. As outras aeronaves foram construídas nos EUA pela Lockheed Martin em Fort Worth. Relatórios anteriores mostraram que o caça que caiu teve problemas nos sistemas de refrigeração e navegação duas vezes, em 20 de junho de 2017 e 8 de agosto de 2018, respectivamente.

O ministro da Defesa, Takeshi Iwaya, falou sobre a necessidade de investigar a causa do acidente em uma coletiva de imprensa em 16 de abril. “A tecnologia a bordo do F-35 é altamente confidencial. Com a cooperação dos EUA, gostaríamos de tomar a iniciativa de investigar minuciosamente as causas e, ao mesmo tempo, obter a cooperação dos Estados Unidos”, disse ele.

Iwaya acrescentou que ele estaria discutindo a questão em um encontro do Comitê Consultivo de Segurança do Japão-EUA “dois-mais-dois” a ser realizado em Washington em 19 de abril.

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Antoniokings

Será que foram novos problemas na extensa lista que esse projeto ainda apresenta?

Nilton L Junior

Aparentemente os problemas estão naqueles que foram montados no Japão e não os que foram montado nos EUA, parece que o controle de qualidade comeu bola nas costas.

Junior Boas

Os problemas são os mesmos, os de Israel foram montados nos EUA e ficam na tempo no chão do que no ar, e você deveria trabalhar para empresas americanas. Defende tanto a soberania extrangeira.

JPC3

E quantos pousos de emergência aconteceram em Israel?

JPC3

Todos os aviões militares do mundo ficam mais tempo no solo que no ar.

Não nego que possa ter problemas, mas demora alguns anos para dominar completamente um avião novo. Não dá para querer que esteja voando igual aos F-16.

Nilton L Junior

Calma jovem, não se trata de defender soberania alheia, a matéria fala que os problemas estão nos que foram montados no Japão isso não isenta os problemas que o F-35 apresenta em outros lugares.

Antoniokings

Eu só quero ver essa mocinha delicada retocando a maquiagem toda hora no calor do Oriente Médio.

Chris

O grupo Mitsubishi vive envolvido em problemas de qualidade…

E… Numa fabrica que trabalhei tempos atrás, no Japão, eqto peças Toyota passavam pelo “double-check”… 2 checagens do controle de qualidade… Da Mitsubishi, os chefes diziam que nem precisavam checar !

So nunca imaginei que envolveria até aviões. Mas 3 dos caças eram americanos !

Vandrade

Na industria automobilística o “double-check” é uma constante inclusive na propalada qualidade ou sistema Toyota.
Falo isso por vivenciar tal fato.

paulo

a verdade é que esse caça é uma merda ….. o desempenho é fraco , a manobrabilidade do caça é uma piada , ele perde em todos os quesitos de desempenho para qualquer caça dos anos 70 …. a única coisa que o coloca em um patamar diferente são seus avançados sistemas , que pelo jeito vivem dando problema …. na verdade o único motivo desse projeto não ter sido abandonado é porque já foram gastos mais de um trilhão em seu desenvolvimento

Gustavo

A pressão que ocorreu no passado, devido ao enorme custo, enorme número de falhas e quase que declarado um fiasco completo do programa, fez com que colocassem o caça pra voar e declarado operacional, sem estar devidamente testado. Essa é a impressão que fica, sem cravar nada obviamente.
Em fevereiro de 2018, o F-35 tinha 2.769 relatórios de deficiência, e muitas destas ainda não resolvidas. Esses problemas podem estar sim relacionados a essa pressa e a falta de testes adicionais aos problemas que não foram resolvidos no programa.

Chris

Bro.. Isso seriam problemas de QUALIDADE, um é até diferente do outro e ha até erros operacionais descritos. Erro humano…

Não uma falha ou erro de projeto do avião !

E da sua “extensa” lista… 90% se refere ao complexo software !

Davi

Essa história é velha,kkkkkkk
Simplês assim!!!
No vietnam os m16 eram tidos como melhores e mais moderno= marketing!!!
Mas na vida real,na hora do bicho pega, na hora H quem levava a melhor era o bom é velho ak47 pois o m16 brochava muito,kkkkkk vivia travando ,kkk

Os ak47 era muitos mais confiáveis na hora H não nega fogo!!!!

A mesma lógica serve pros caças!!!

Nao troque o certo pelo duvidoso!!!

Por isso eu prefiro o ultra manobráveis su37 terminator!!!!!

Viva a mãe Rússia!!!!

Vinicius Momesso

Defeitos bobos por isso, faceis de consertar! Segue o jogo. Difícil seria se as comportas da bainha não abrissem e os misseis/bombas explodissem lá.

Denis

Um defeito bobo que custou uma vida e uma aeronave.

Marcio Cosentino

bainha ? não seria baia ou compartimento.

Roberto

Lamentável a morte de um militar que deve ter sonhado em pilotar uma máquina formidável dessas e que quando conseguiu teve a sua vida perdida.

André Sávio Craveiro Bueno

Há casos similares nas outras frotas? Se não, obviamente, o problema está relacionado à montagem no Japão. Seriam os fornecedores ou o processo de montagem?

Lucas Alberto

Sim, há casos.

Peter nine nine

O caso não pode estar relacionado com a montagem no Japão porque as células montadas em fort worth também sofreram com avarias e peças defeituosas.

FERNANDO

Só 7??
Pode contabilizar muito mais.

Victor Filipe

já que tu tem os dados da JASDF manda ai pra gente cara, compartilha ai essa fonte de conhecimento que você tem dentro do órgão japonês o pessoal vai adorar saber.

FERNANDO

Well, se queimou por isso!
É evidente que foram mais vezes, estas relatadas são apenas o início do problema.

JPC3

Qual a evidência então?

Bola de cristal?

Victor Filipe

Geralmente quando se afirma algo, é preciso comprovar, se você não tem provas do que fala você esta apenas mentindo.

Mauro

Pior que o 737-8Max.

Antoniokings

Pior do que voar em um 737-Max e voar em um 737-Max escoltado por um F-35.

Carlos Ravara

hehehehe

JSilva

Esse é o preço a se pagar ao adquirir projetos revolucionarios e ainda em implantação. Alguns países, como o Canadá e Alemanha, resolveram não embarcar de primeira e preferem esperar e pegar uma segunda fase do projeto onde tudo estará mais maduro.

André Macedo

Não entendo porque querem justificar as falhas do F-35 com essa história de “revolucionário”, ainda é um AVIÃO, usa a mesma tecnologia de motor turbofan, tem duas asas e usa o empuxo e diferença de pressão nas asas pra voar, não é como se estivéssemos saltando de caça pra disco voador, principalmente os EUA que já tem mais experiência na área que qualquer outro país. Se fosse na versão VTOL seria mais justificável, pois aquela sim é uma revolução, mas a versão A de pouso e decolagem convencional? Ah por favor! São erros básicos de um projeto que começou a… Read more »

Gorgoroth

Detalhe mais o erros “básicos” ai já que esta por dentro.

André Macedo

Não quis dizer que sei todos os erros específicos da aeronave, mas tomando como base outros problemas que ela já apresentou, como incêndio no motor por fricção excessiva da turbina em 2014, dois incêndios em 2016 em um intervalo de um mês por problemas como um suporte defeituoso que desgastou os fios perto do sistema hidráulico(opa! Parece que citaram o sistema hidráulico na reportagem acima né?) e causou um curto(USMC VMFAT-501 VM-01), e por aí vai… Por outro lado acredito sim que seja um aprendizado extremamente importante a se adquirir, não acredito é que ESSA aeronave supostamente vai substituir os… Read more »

Chevalier

É a orca assassina!

Oiseau de Proie

Sem duvidas um dos maiores fracassos da historia da aviação mundial…

Sérgio Luís

Talvez os pilotos japoneses não soubessem pilotar o Deus Vivo!

Cavalo-do-Cão

Esse é o IOC desta porcaria…é o legado deixado pelos “pioneiros” da aviação deles de sujeiras e trapaças……

JPC3

Por que 5 nicknames no mesmo blog?

pangloss

Para formar bancada imaginária.

Bardini

Isso aí é tudo nick do Galante, que usa pra movimentar as discussões…

Lindenberg B. Aguiar

Este projeto F35 depois de tanto dinheiro gasto, ainda tem muitos problemas !!!

Heleno Freire

Eu acho que esses pilotos eram camicases. O projeto não está maduro, está podre!..

Victor Filipe

O Correto é Kamikaze se você vai “Abrasileirar” a palavra é melhor escrever logo a tradução que é “Vento Divino”

Carlos Gallani

Infelizmente um passo tão longo cobrou o preço de um piloto, toma o pessoal esquadrinhar o avião mais um vez e seguir refinando, segue o jogo!

JOSE MARIA FURTADO

A pergunta é: vc, piloto militar, voaria o F35 hoje, do jeito q ele se encontra? Nem piloto eu sou, só aficcionado. E se fosse nem morto entraria neste avião, no presente estágio de desenvolvimento do projeto, quando há quilos e quilos de erros de todos os tipos

Jonildo

O F35 é um caríssimo problema, que não está relacionado só aos modelos montados no Japão. Houve vários incidentes e acidentes nos EUA ( o primeiro que caiu foi montado pelos americanos), em Israel (problemas com a camiflagem) e agora no Japão. Não há como esconder que é um projeto que apresentou e ainda apresenta falhas.

Thiago Telles

Sete vezes q ameaçou chuva durante voos