Opinião: Por que o caça franco-alemão é uma péssima ideia?
Por Richard Aboulafia
No mês passado, a França e a Alemanha assinaram um contrato de 65 milhões de euros (US$ 74 milhões) cobrindo os dois primeiros anos de um caça binacional planejado no âmbito do programa FCAS (Future Combat Air System). Isso representa um desvio do padrão histórico – no último meio século, a Alemanha trabalhou com a Grã-Bretanha e outros países em aviões de combate, enquanto a França seguiu seu próprio caminho. Mas desta vez, o Brexit da UE do Reino Unido inspirou os dois países a tentar um caminho diferente e conjunto.
Superficialmente, isso faz sentido. A Alemanha e a França são os principais países da Airbus, e as forças armadas dos dois países constituem os maiores mercados de caça na Europa, fora do Reino Unido. A França tem a indústria militar mais capaz do continente. No entanto, há também várias falhas neste projeto conjunto, falhas graves o suficiente para matar a aeronave antes que ela saia do chão.
O primeiro problema é um desalinhamento nas políticas externas e nas práticas de venda de armas. A Alemanha está preocupada com quem compra e usa suas armas. Em fevereiro, a BAE Systems anunciou que uma segunda venda do Eurofighter à Arábia Saudita estava em risco por causa de um embargo de armas da Alemanha, imposto por causa da guerra saudita no Iêmen.
A Alemanha também está bloqueando as exportações do Airbus A330-Multirole Tanker Transport, do C-295 e do helicóptero H145. Tom Enders, CEO de saída da Airbus, disse ao jornal La Tribune: “Nos deixaram loucos durante anos na Airbus que o lado alemão se dá o direito de bloquear a venda de um helicóptero francês, enquanto apenas uma pequena peça alemã entrou em sua fabricação”.
Essa diferença de política externa é importante para a BAE e o Reino Unido, mas é muito mais importante para a França e a Dassault. A indústria aeroespacial militar francesa é altamente dependente das exportações, em grande parte porque seu mercado interno não é tão grande. Os programas Mirage III/V, Mirage F1 e Mirage 2000 dependiam das exportações para 65% de seus pedidos. O Tornado pan-europeu tinha apenas um cliente de exportação, enquanto o Eurofighter a carteira de pedidos é de apenas 24% dos clientes de exportação.
Os clientes de exportação desses jatos franceses também indicam uma grande diferença. O maior cliente do Mirage F1 foi o Iraque de Saddam Hussein. A África do Sul da era do apartheid e a Líbia de Muammar Kadafi também eram clientes notáveis. O Egito pós-Primavera Árabe foi o primeiro cliente de exportação do Rafale. É altamente improvável que a Alemanha permitiria exportações de armas para esses governos.
O segundo problema com um caça franco-alemão é que a indústria francesa é dominante. A Dassault recebeu o papel principal na aeronave e a cooperação da empresa com a Airbus nunca foi boa, para dizer o mínimo. A Safran pode e irá liderar o motor, e não está claro qual a participação necessária para a MTU. A Thales será, sem dúvida, a principal no radar, sistema de guerra eletrônica e outros aviônicos; aqui novamente, não está claro o que restará para a indústria alemã.
No início dos anos 80, a França recebeu um lugar como o quinto parceiro do Eurofighter. O país solicitou uma participação de 46%, o que obviamente não era sustentável.
Em suma, será dada incentivo suficiente à Alemanha para ficar no FCAS? Se tiver apenas, digamos, 25% de participação, por que contribuiria com uma porcentagem significativa das despesas não recorrentes? E se essa contribuição é pequena, por que a França quer complicar suas exportações incluindo a Alemanha?
Esses dois problemas podem ser insolúveis. Mas a Europa precisa se unir em uma futura aeronave militar. Como o gráfico indica, os programas atuais estão ficando sem pedidos. O Saab Gripen e o Rafale são bons para a próxima década, mas o Eurofighter e o A400M terminarão a produção em meados da década de 2020. O Teal Group projeta que a produção de aeronaves militares europeias cairá mais de 60% nos próximos 10 anos. O impacto na indústria de defesa do continente pode ser muito prejudicial, a menos que o trabalho comece com novos programas.
A saída deste problema pode ser simples. Talvez seja melhor ver o FCAS como uma resposta imediata ao pesadelo político que é o Brexit. Uma vez que a poeira baixe depois do Brexit em poucos anos, a história pode retomar seu curso normal: a Alemanha pode se juntar ao Reino Unido e à BAE em seu caça-conceito Tempest, talvez acompanhada pela Itália e Suécia. Quanto à França, historicamente tem se saído bem seguindo seu próprio caminho.
*O colunista colaborador Richard Aboulafia é vice-presidente de análise do Teal Group. Ele é baseado em Washington.
FONTE: Aviation Week
Na verdade, parece mais torcida desse colunista baseado em Washington, visto que este avião vai, certamente, emparedar encomendas americanas na região.
A iniciativa franco-alemã é ótima, tanto do ponto de vista técnico quanto comercial.
Quantos projetos militares os franceses e os alemães fizeram juntos nas últimas décadas? Quantos desses projetos se completaram? A menos que mais algum ( alguns ) países se juntem a Alemanha e França, ambos vão ter grana pra levar esse projeto até o fim? Quero ver quando a conta começar a chegar, e os gastos e prazos explodirem um atrás do outro. Caso, por um milagre, esse projeto se concretize ( daqui a quantos anos? ), ambos vão ter mercado interno para comprar um produto super-caro, quando o F-35 já vai estar totalmente consolidado e maduro? E nem vou dizer… Read more »
Wilber.
A Europa tem, basicamente, quatro grandes (fortes) países: Alemanha, França, Inglaterra e Espanha, pela ordem.
Desses, Alemanha, França e Espanha estão juntas neste projeto.
Sobrou a Inglaterra que, apesar de querer desenvolver seu próprio projeto, é a que pode ter severos problemas econômicos no futuro.
Itália não será mais forte que a Espanha? E um parceiro forte do RU?
Corrigi o esquecimento no post abaixo.
Na verdade foquei em países que estão (mais ativamente) planejando o desenvolvimento de aviões e esqueci dos italianos.
Em que pese anúncio de provável parceria com os ingleses.
Valeu.
Hcosta, tudo indica que a Italia iria pela linha do Tempest, com ou sem Brexit, não manifestou nenhum interese no FCAS até agora, mas quem sabe talvez depois…
Mas, o fato é que ela já recebeu F-35.
Tudo bem que cancelou o restante.
Essa participação no Tempest é um tanto quanto inusitada.
A Itália ficou irritadíssima com essa parceria Alemanha-França. Eles (italianos) entenderam que foi uma forma da França e da Alemanha prejudicarem a indústria bélica italiana. Bom, se houve a intenção em prejudicar a indústria italiana é discutível, mas que ela efetivamente prejudica é fato.
Vamos usar como exemplo o F-35. Mesmo os EUA, com todo o poderio de sua economia e de seu parque industrial de defesa, e com parceiros do quilate de Israel, Reino Unido, Austrália e Turquia, e mesmo com os EUA já tendo experiência anterior com caças de 5º geração, como o F 117 e o F-22, foi um parto ( ou melhor, uma cesárea sem anestesia ) para pagarem os crescentes custos de P&D, e os prazos que estouravam um atrás do outro. Pra cada problema encontrado no projeto, para cada estouro de prazos, era mais um cheque em branco… Read more »
Acho que tem condições, sim.
Devemos lembrar a excelência industrial e científica desses países e o conjunto dessas nações forneceria uma boa base econômica.
Lembre-se também da perspectiva de um projeto ‘puramente’ europeu, sem a necessidade de pedir benção a qualquer outra nação alienígena.
O último projeto que eles tentaram fazer, o A400, estourou o prazo e custos várias vezes. Foi uma novela mexicana até finalmente estar pronto.
E então William? Os a400 demorou mas está ali, pode não entregar tudo mas entrega bastante. Mais vale assim que não ter desenvolvido nada.
A questão do F 35 é mais bagunça, mesmo.
Não tem nada a ver com a complexidade.
Por sinal, há aviões muito mais simples que apresentam problemas.
Na minha opinião, com décadas de conhecimento, é inconcebível os problemas que o F 35 ou outros projetos apresentam.
Não viram umas ferramentas soltas no KC 46?
Não tem nada a ver com complexidade.
Há 50 anos já se construiu avião muito mais complexo, para a época, em curto período de tempo e com excelente resultado.
Faltou a Itália nesta lista.
Verdade, bem lembrado.
Em que pese ter um governo de extrema direita, ela freou um pouco suas pretensões armamentistas.
Talvez pela sua apertada situação econômica.
E, curiosamente, parece que vai assinar sua entrada formal no Projeto Belt & Road da China, apesar dos protestos americanos.
Tempos muito estranhos.
Estranhos são seus comentários.
Esse não mede esforços para passar vergonhas e tomar deslikes! Pare de comentar , apenas leia e aprenda.
Alpha Jet e C-160 Transall. Podem não ser grande coisa, mas eles já se deram bem no passado!!
Os estadunienses também já estão discutindo seu projeto FCAS, os Chineses também, então os Europeus vão ficar a ver navios?
Houve o Alpha-Jet, os helicópteros Tiger e o A-400. Recentemente, o governo alemão vem acenado com a necessidade de rever a lei que restringe a exportação de armas.
Este caça furtivo está sendo pensado não para competir com o F-35 mas substituir caças mais pesados como o Typhoon e o Rafale, ou seja, na categoria do F22, que não é liberado para exportação.
Transall e Alpha Jet foram projetos franco germânicos bem sucedidos, que prova que ambos podem sim trabalhar juntos. F 35? Não recebeu batismo de fogo adequado, e é um pesadelo logístico e manutenção…
Só torcida!
A realidade dos fatos é bem diferente, aceite!
enquanto o F 35 já pode ser comprado por 90 milhões, esse caça vai custar quanto? os europeus vão ter dinheiro para colocar as melhorias futuras, lembrando que o radar aesa foi uma novela.
Pode custar 200 milhões cada.
O que esses países não querem é ter de beijar a mão do Tio Sam toda vez que precisarem de um avião.
Acho que essa independência está bem clara nessa situação.
eles poderiam continuar seu desenvolvimento em outras áreas, comprando o F35 e trocando o recheio, fazendo do Neuron uma plataforma de ataque capaz, mas enfim eu acho um erro
Se trata de uma tecnologia cara e tanto um como o outro não tem condições econômicas para bancar !
Então é natural a união, a Inglaterra, Suécia e Itália estão se unindo também !
A Espanha esta se unindo ao FCAS !
E se marcar os 6 vão acabar se unindo num projeto comum !
Seria ótima essa união. Um projeto puramente europeu sem marcas americanas.
Tudo tem a mão dos americanos, principalmente quando se fara da Europa!
Atė a coisa ficar preta para o lado deles, tão vão correndo pedir para “usamericanus malvadus”.
Correção: …então vão ..
Resposta:
Pq tem França e Alemanha no meio.
Fim.
kkkkkkkkkkkkkkkk é cômico mas é vdd
Seria interessante se tivesse um gráfico igual o acima trocando as aeronaves por países para termos uma noção do qto as vendas europeias representam no mundo.
O problema dos europeus é estar sempre um passo atrás dos EUA em termos de aviação militar. Agora eles querem dar um pulo para uma hipotética sexta geração, antes dos EUA lançarem uma aeronaves nessa categoria. Eu pessoalmente confiaria mais nos franceses, por causa do histórico deles em entregar aeronaves eficientes, ao contrário dos ingleses que sempre tentam copiar o que os EUA fazem, mas com atraso: – Fizeram o Hunter para competir com o Sabre, quando o Super Sabre já estava voando; – Fizeram o interceptador Lightning quando o multifuncional F-4 já era uma realidade; – Fizeram do Tornado… Read more »
O Reino Unido perdeu a vanguarda dos equipamentos militares após a segunda guerra, o que fazem hoje em dia é só “copiar” para não ficarem pra trás e mostrar que ainda tem força, já que ficou bem claro que atualmente nenhum país domina mais os céus do que EUA e Russia. França e China correm por fora, mas está ainda precisa provar o seu valor.
França está muito longe de ser vanguarda e não tem condições de pagar o novo caça sozinha.
Bancou o desenvolvimento de seus cacças vendendo para “qualquer país” e com a Alemanha junto vai ficar difícil fazer isso.
Neste caso, pelo menos a Alemanha pagaria.
O que reduziria a necessidade de vendas para outros países.
Mas França fez o Mirage, que superava os century séries americanos, e olhava os F 4 olho no olho, e os soviéticos nunca se deixaram superar
A Alemanha ja ta causando no desenvolvimento do Captor-E, degradando as especificações capacidade do radar, para o tirar parte do desenvolvimento do radar da BAE.
As questões levantadas por este artigo relacionam-se com questões políticas e não técnicas. A França tem um passado e um presente de vender material militar a regimes ditatoriais e a Alemanha uma posição de criticar esses mesmos regimes. Mas neste caso as vendas para países terceiros (fora da UE) não deverão ser muito relevantes porque a produção deste caça deverá ser na ordem de algumas centenas o que deverá viabilizar o projecto. A política poderá ser o ponto mais fraco deste projecto mas as competências técnicas (através da Airbus, Dassault, etc.) existem e será uma evolução natural dos variados projectos… Read more »
Merkel, a antigermanica, não é eterna, e o AFD tem crescido como força política, e causado dor de cabeça aos políticos tradicionais e entreguistas de Berlim
O texto expõe verdades com uma clareza meridiana, e os questionamentos vistos aqui até agora representam apenas torcida fundada no antiamericanismo velho e mofado do DCE
Irmão ta tomando Polar vencida? onde você tirou essa de anti EUA, quer dizer que fora de la não existe vida? eu heim, o texto exprime uma opinião que embora levante pontos concretos não significa que não possam ser superados pelos Europeus, isso so reflete as narrativa do paspalhão sobre o baixo financiamento da NATO pela UE.
Dá uma lida nos comentários parceiro, aí você vai me dar razão!
No mais eu reitero: o texto é de uma clareza solar…
Dificilmente você vai ver um comentário técnico vindo do colega HMS, pois ele coloca ideologia na frente de tudo.
Nilton, a gente pode até não ir com a cara do Trump, mas infelizmente nessa atualidade está existindo muito pouca “vida” na Europa, com aquela quadrilha de Bruxelas ‘a solta.
Aquilo lá está um saco de gatos em vias de desagregação e suicídio socioeconômico e cultural.
O potencial tecnológico, humano e financeiro existe, mas o problema é botar aquela galera para funcionar em harmonia, em função de um objetivo comum.
Concordo plenamente. Não é de hoje que podemos observar os prováveis desdobramentos e consequências desta parceria baguete com chucrute que já têm desentendimentos e conflitos de interesses antes mesmo de começar. É mais fácil misturar água e óleo do que os inamistosos França e Alemanha se entenderem de verdade. A Inglaterra é um parceiro incomparavelmente mais tolerante, equilibrado, aberto a acordos e disponível a uma divisão justa, E confirmando-se a entrada da SAAB, da Boeing e da Leonardo junto a BAe, temos um super consórcio e o fruto desta união só pode gerar um resultado excelente e muti mais promissor.… Read more »
Ô Mãe Dinah! Manda os números da MegaSena.
Já está prevendo desentendimentos?
Vc, como bom ametican minion fanboy,já percebeu que esses países não vão nunca mais encomendar aviões americanos.
Acostume-se com isso e faça um cometário coerente.
É uma péssima ideia porque cedo ou tarde a frança vai abandonar o projeto se nao fizerem exatamente do jeito que ela quer e o typhoon caça é um exemplo
abandonaria se ingleses estivessem no projeto, como ela eh a lider do projeto, pode ter certeza que nao.
Não será o primeira e nem a última tentativa da Europa montar um programa militar conjunto. Para ficar só nos aviões, na década de 80, Alemanha, Itália, França e Inglaterra (pode estar faltando algum pais) decidiram por algo parecido, um caça Europeu. Depois de muita discussão desde desenho, tamanho, objetivo, motorização e principalmente quem seria o responsável (nem foi questão financeiro) o programa foi cancelado, pois não conseguiram entrar em um consenso. A França decidiu caminhar só com o Rafale e os outros para o Typhoon, Para este programa avançar, só se a Alemanha decidir abrir a mão, pois não… Read more »
Os tempos são outros e a conjutura é dinâmica, o que não possível antes não significa que não possa ser feito agora.
Os franceses sao os lideres do projeto, nao eh a toa, quem vai desenvolver o projeto eh a Dassault, e os motores as Snecma.
Tinha de ser a opiniao de um colonista de…washington. O Gripen foi desenvolvido por um só Pais e resultou num belo caça , o Typhoon só pecou pela falta de tec. Stealth ,o tornado foi um sucesso nos anos 70. Os EUA só querem é vender a sua te nologia , irão sp dizer mal da concorrencia , depois existem uns parvos q os seguem cegamente O Brasil de bolsonaro ainda vai desistir de ganhar tecnologia e cobstruir o gripen para ir comprar o velhinho f18 sem transf. de tecnologia.
Como diria o poeta, as suas ideias não correspondem aos fatos…
O avião foi desenvolvido apenas pela Suécia, pois a propulsão foi fabricada na plataforma desenvolvida pela General Electric!
Apesar de ter sido uma análise baseada em fatos concretos, ou seja, o que foi colocado ai não é nenhuma mentira, as políticas governamentais podem e, rotineiramente, mudam com o tempo, daí porque a manchete é mais provocativa do que algo finalístico.
O último parágrafo é interessante, mas acredito que ele está contando mais com uma torcida, ou seja, esperar que isto aconteça, do que os fatos estejam caminhando nesta direção. Mas um ponto é verdade, os franceses, normalmente, tem caminhado bem sozinhos.
Boa Tarde Wellington
Sim eles caminham bem sozinhos, mas acho que o principal problema, agora para eles, são os custos estratosféricos para o desenvolvimento de novas tecnologias.
Eles precisam conseguir sócios, mas para isto será necessário dividir o controle do projeto, algo que os franceses não estão acostumados.
Concordo Marcelo, mas terão que se adaptar os novos tempos. Se o projeto estiver a cargo da Airbus, é provável que saia (eles têm muita expertise em lidar com esta relação), já se for a Dassault, realmente, aí o negócio começa a ficar meio indigesto. Nos resta esperar no que vai dar.
Quanto a Tempest…… Acho que a saída dos britânicos é com os italianos mesmo. Não sei se os suecos embarcam, acho pouco provável, até porque a necessidade deles é, basicamente, um mono turbina e aquele projeto FS2020, penso eu, é um projeto bem interessante.
Até mais!!! 😉
Os EUA tao pirando com a independência tecnológica europeia e depois do brexit não podem usar a reino unido como zelador da submissão e dependência da UE a Otan . Só 2 nações vão ter um caça seu frança e Inglaterra os outros vá ser colaboradores , o da pequena dassault engenheiros alemães e espanhóis vão ajudar na forma mas todo trabalho vai ser feito pela frança enquanto a Airbus defense com sede na Alemanha se consolide como o maior centro de tecnologia de defesa da UE e MTU que é dominante em motores a diesel passa a ter um… Read more »
Eu quero que esse projeto de certo, assim como o Tempest, quem gosta de aviação de verdade vai torcer pelos dois projetos, a briga de egos entre franceses e ingleses vai ser bonita de se ver.
Eu acho mais fácil esse projeto ir pra frente (apesar das brigas que irão rolar) do que o Tempest sair do papel, O UK passa por um momento difícil na situação financeira, e se por acaso ele sair do papel, vai ser com bastante atraso, vide que orçamento de outras partes das FA do UK estão sendo realocadas para as compras do F-35.
É o típico comentário de torcida, mais ideologico que técnico.
Sinto muito!
Kommander, se nos focarmos apenas na situação financeira, acho que fica complicado para ambos, mas vamos torcer para que ambos saíam do papel, os europeus precisam evoluir também, até os chineses que até poucos anos atrás só faziam cópias de mig-21 estão evoluindo.
Até já sei de quem é este voto negativo, só pode ser da laia do HMS, o bicho tá louco que esse projeto não va pra frente, tudo por fanboysismo. Esse não cansa de passar vergonha.
Até agora o A400 está dando problema, o Typhon e o Rafale são irmãos siameses separados antes do parto. Acha que estes caras vão se entender para produzir algo junto?? Esquece… Alemães são tecnicamente perfeitos, os franceses são tecnicamente complicados e ambos são caros e difíceis de manter e operar. Vai dar ruim…
sobre vendas um caça legitimo de 5 ou 6 geração não acho que seja vendível fora da Europa ainda mais para um pais como arabia saudita, dobrar a venda interna já sai no lucro e o tempo de venda sera daqui a muito tempo
Ora, e qual seria o sentido disso? Se é para esconder totalmente o piloto dentro do avião, não há necessidade dele estar lá.. É melhor deixa-lo seguro controlando o avião de longe, como já é feito hoje com os drones..
Ou melhor dizendo, com os VANTs
Ué, é só usar Aluminio Transparente (by Star TreK) 😉
Porque é uma péssima ideia? A matemática explica….
Empáfia francesa + chatice alemã
Alemães não são chatos, eles são meticulosos…
O problema é que hoje em dia os custos são muito maiores do que a capacidade financeira e técnica deles.
Eu torço para que de certo, seria muito bom para a Europa.
Tem gente que acredita que um projeto deste não teria componentes norte-americanos…kkkkkk!
Off topic,pq o Brasil nao fez engenharia reversa nos mirage 2000 que tao parado e ninguem vai comprar ,para fazer um caça …agora ja comprou etc mas poderiam ter feito isso ne?
Ah dá um tempo.
O consórcio JSF tem mais de uma dezena de associados e taí, mas uma iniciativa trinacional vai pro saco ?
Se somar as demandas de FR + ALE + ESP deve dar mais de 300 unidades.
Fora clientes estrangeiros que não queiram se alinhar com EUA, China ou Rússia.
Tem gente aqui que acha que o universo deve girar ao redor dos EUA, CHI, RU ou ISR, se aparecer outra alternativa o fiofó explode de indignação.
300 entre os 3 ?
Voce acha mesmo que vão comprar 100 cada um ?
O Typhoon é operado por 6 paises, 5 europeus e não tem 500 unidades produzidas.
Clientes externos independentes ? Contando que vão concorrer com projetos americanos, de outros paises europeus, japoneses, russos, chineses e ate sul coreanos, e tendo a restrição a certos paises que a Alemanha insistem a restrigir ?
Delfim, o desenvolvimento de caças de nova geração são absurdos, veja as dificuldades do F35 e da Rússia… construir cerca de 300 unidades pode ser economicamente inviável.
À propósito, escrever “fiofó” é bobo, infantil, chulo e desrespeitoso, valorize seu idioma, escreva corretamente. Abraços.
Digo, os custos para desenvolvimento…
FRA, ALE e ESP com certeza tem mais $$$ que a Rússia.
Haha. Abs.
Os ingleses estão conversando com o Japão e a Índia para desenvolverem alguma parceria para o seu caça Tempest.
O Japão confirmou que irá desenvolver o seu próprio caça stealth, podendo inclusive formar alguma parceria com a BA Systems e/ou empresas americanas.
Fonte:
https://thediplomat.com/2019/02/will-india-and-the-uk-co-develop-a-sixth-generation-fighter-aircraft/
http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/199702/japan-to-develop-next-gen-%27future-fighter’.html
Tecnologia do Yak-141
Então deveriam ter aplicado no Su50 e quem sabe um dia ele vira um 5G de verdade…
Quando vi o título fiquei tentado a descer o porrete dizendo que era uma reportagem tendenciosa de modo a sabotar essa ideia mas vendo o texto todo o autor tem toda a razão. Vejamos adicionando o que ele não colocou no texto: A Alemanha tem sido a nação que mais tem ocupado as posições chaves econômicas do bloco, tal atitude foi um dos motivos do Brexit. (Palavras de um britânico com quem conversei) somando essa com os motivos exposto no texto, talvez o quarto reich, não nos moldes nazistas, mas nos moldes econômicos se faça. Concordo plenamente que a França… Read more »
Criar tamanha relação de interdependência entre França e Alemanha se mostrará péssimo para a França e para o franceses. A indústria militar francesa depende de exportações e muitos franceses dependem destas demandas externas para manterem seus empregos.
Lembrem-se que antes da final da 2 Grande Guerra Mundial, a Europa era um verdadeiro “oriente médio” de tanto que eles brigavam. A Europa está batendo o seu próprio record em tempo de paz, 74 anos de convivência pacífica. Mas a tal “União Europeia” está “fazendo água” por todos os lados por interesses econômicos e nacionalistas. Não é de se surpreender em mais algumas décadas, países europeus movimentando tropas para as fronteiras de seus vizinhos e antigos aliados.
A Europa não está em paz há 74 anos. O colapso do União Soviética e o desmembramento da Jugoslávia reforçam a necessidade da UE e da NATO para manter a paz e contrariar as ameaças externas.
A Rússia, neste momento, não é um aliado da Europa.
Seria um problema se o jogo de xadrez ainda não estivesse terminado. Mas terminou.
Quem manda na Airbus é a Alemanha.
O radar provavelmente vai ser SELEX.
Os motores MTU (tem larga experiência com turbinas).
As conjecturas do colunista, apesar de lógicas, não levam em conta os ultimos fatos.
O colunista se prendeu à conjecturas políticas, mas esqueceu do principal : que há cacife tecnológico e econômico por parte de franceses, alemães e espanhóis para construir o FCAS.
Pessima ideia para os brasileiros que adoram meter o pau nos projetos europeus, e para os americanos que adoram boicotar tudo que vem da Europa. Simples.
Roberto, se não me engano a primeira concepção do tempest britânico usaria usaria câmeras de alta definição para dar ao piloto uma visão em 360graus da aeronave, ele ficaria alojado dentro da aeronave, que não teria mais o canopy mais parece que a ideia não foi para frente.
Industria belica da Europa eh igual a industria automobilistica americana, ou seja, sem foco, sem escopo e sem futuro. Se a industria belica europeia quer um lugar ao mundo, olhe para a industria automobilistica da Alemanha, Japonesa, Coreana e Chinesa, pois ambas sabem seu lugar, seu cliente e tem o foco nesse.
Tudo isso é estranho só na minha cabeça? Ok, entendo que esse pensamento seja um tanto utópico embora me pareça bastante lógico. Mas não seria mais simples se a humanidade desistisse de investir na indústria bélica e passasse a investir na própria humanidade? Só pra começar poderíamos investir na extinção da fome, educação e saúde universal. Imaginem o avanço tecnológico quem uma sociedade poderia chegar sem a preocupação com a guerra, a fome e o incentivo ao pensamento. Sei lá, mas esse pensamento me parece tão mais sustentável do que essa corrida bélica. Será que só eu vejo isso?
Análise de quem recebe patrocínio da BAE Systems, e fica jogando água no chopp dos outros países. A Grã Bretanha nunca se viu parte Europa, aliás ali se costuma perceber que os britânicos nunca se sentiram europeus. Esse Boris Johnson é a incorporação do Exu Winston Churchill, um cara que ficou inventando inimigos e provocou duas guerras mundiais (quase provocou a terceira…), e por fim deu com os burros n’água levando o Império ao colapso. Agora Johnson pensa poder reviver os dias de glória e poder da velha Albion, e essa do caça Tempest e outras fantasias militares são prova… Read more »