SPYDER-MR

SPYDER-MR

2S6M “Tunguska M”

Concluindo a análise acerca da capacidade antiaérea dos dois países que atualmente se encontram em estado de beligerância, esta é a defesa antiaérea da Índia

Por Sérgio Santana*

Ao contrário do que ocorre com a já descrita defesa antiaérea do Paquistão, que concentra a sua artilharia antiaérea em sistemas de armas chineses, a da Índia divide os seus recursos entre produtos russos e israelenses.

Assim, a BVS (Bharatiya Vayu Sena, Força Aérea Indiana) opera uma quantidade de até 90 unidades do veículo sobre lagartas portador de canhões/lançador de mísseis antiaéreos 2S6M “Tunguska M”, recebidas através de diferentes acordos em um período de 12 anos, a partir de 1997. Mais de 1000 recargas de mísseis 9M311 foram adquiridas no mesmo período.

Denominado SA-19 “Grison” pela OTAN, o Tunguska (nome de um rio na Rússia) atua de modo similar ao descrito acima. Assim, uma bateria de Tunguska/Grison é integrada por 4 a 6 veículos antiaéreos; 2 a 3 veículos municiadores, com 8 mísseis cada; um posto móvel de comando; um veículo de testes e reparos; um veículo de teste e montagem de mísseis; um veículo de reparos de engenharia; um veículo de testes de engenharia e, por fim, uma oficina móvel.

Cada um dos veículos antiaéreos é armado com dois canhões duplos 2A38 de 30mm, municiados com 1.936 projéteis 2A42 (que pesam 390 gramas e saem do cano a 960 metros por segundo) e capazes de disparar até 2.500 projéteis por minuto. Os canhões podem atingir alvos entre 200 e 4.000 metros de distância, com a altitude variando do nível do mar até 3.000m.

Oito mísseis 9M311 completam o armamento do “Grison”. Trata-se de um míssil de 2.83m, pesando 42 kg (dos quais nove correspondem à ogiva), com um baixo nível de emissão de fumaça, minimizando problemas com o rastreamento ótico/infravermelho de alvos e a detecção de alcance a laser. A velocidade média do míssil é de 2.160km/h, sendo capaz de engajar alvos manobrando a 5-7Gs, embora possa destruir alvos capazes de manobrar a 18Gs do míssil. A sua ogiva pode ser detonada por contato, espoleta laser ou proximidade, sendo ativada a 5 metros do alvo, com o artefato também podendo ser empregado contra alvos terrestres.

Podem atingir alvos situados entre 2.500 e 8.000 metros de distância e entre 15 a 3.500 metros de altitude.

O tempo de recarga de todo o sistema é de 16 minutos e a torre pode se movimentar com angulação entre -10 a + 87 graus.

Os mísseis empregam o método de guiagem por link de comando, com controle automático de comando para a linha de visada (CLOS). O radar de aquisição de alvos 1RL144 possui alcance de 20km e o radar de engajamento de alvos 1RL144M de 16km. O conjunto é considerado resistente à interferência eletrônica, guiando uma mira óptica 1A29M e sendo complementado por um sistema de IFF 1RL138, para evitar fogo amigo. O armamento é montado sobre um veículo GM-352, com 500km de alcance e velocidade máxima de 65km/h. O sistema pode engajar um alvo por vez.

Outros sistemas de armas antiaéreas de procedência russa a serviço da BVS são o 9K38 Igla (SA-18 “Grouse”) e o 9K338 Igla-S (SA-24 “Grinch”).

9K38 Igla
9K38 Igla
9K338 Igla-S
9K338 Igla-S

O primeiro mede 1.47m de comprimento e 0.7m de diâmetro, pesando 10.8kg dos quais 2kg corresponde à ogiva de alto explosivo, detonada por impacto. Possui alcance máximo de 5200 m (que é coberto em 13 segundos), altitude de emprego entre 10 e 3.500 metros e pode ser disparado de posições fixas, viaturas com a velocidade de 20 km/h e mesmo e vagões ferroviários (uma característica comum na Índia) a uma velocidade de 50 km/h. O artefato atinge velocidade de 2.000km/h.

Já o “Grinch” mede 1.63m de comprimento 0.72m de diâmetro, pesando 11.7kg dos quais 2.5kg correspondem à ogiva, também detonada por impacto. Possui capacidade de atingir alvos a distância de 6000 m, mas com os mesmos parâmetros de altitude e de tempo de ação do “Grouse”. Pode atingir alvos se deslocando a até 1.440km/h se engajados pela seção frontal e 1.152km/h pela seção traseira.

Ambas as armas são guiadas por radiação infravermelha emitida pelo alvo e a BVS recebeu pouco mais de 2.200 exemplares do “Grouse” entre 2001 e 2003 e 250 unidades do “Grinch” entre 2008 e 2012.

No que diz respeito aos sistemas israelenses a Força Aérea da Índia opera 18 lançadores SPYDER-MR, recebidos entre 2015 e 2017, como parte do programa LLQRM (Low-Level Quick Reaction Missile, Míssil de Reação Rápida de Baixo Nível), junto com nada menos de 750 unidades do míssil Python-5 e outras 750 do míssil Derby. Cada lançador tem quatro mísseis.

O SPYDER-MR é um sistema misto de médio alcance, sendo integrado por versões superfície-ar dos mísseis ar-ar Python-5 e Derby. SPYDER-MR significa Surface-to-air Python and Derby Medium Range.

O primeiro mede 3.10m de comprimento; 0.64m de envergadura e 0.16m de diâmetro, pesando 105kg (dos quais 11kg são da ogiva), tendo guiagem por infravermelho e imageamento eletro-óptico no final da trajetória.

Já o Derby mede 3.62m, tendo o mesmo diâmetro e envergadura do Python-5, mas pesa 118kg (dos quais 23kg correspondem à ogiva). É guiado pelo método de radar ativo.

Ambos os mísseis alcançam velocidade de 4.244km/h e as suas ogivas podem ser ativadas a laser, por proximidade ou por impacto, em caso de falha. O sistema SPYDER-MR possui capacidade de atingir alvos a até 16.000 metros de altitude e 50km de distância.

SPYDER-MR
SPYDER-MR

O SPYDER-MR opera em conjunto com o radar Elta EL/M-2084MMR, que possui três modos operacionais: defesa aérea, quando o radar detecta e classifica todos os tipos de alvos aéreos um quadro geral da situação aérea em tempo real; artilharia, detectando projéteis de artilharia, morteiros e mísseis se aproximando, fornecendo local de disparo de armas hostis, bem como cálculo em tempo real do ponto de impacto e telemetria do fogo amigo; e, finalmente, radar de controle de fogo, que permite o controle via uplink para sistemas de interceptação antimíssil e sistemas de mísseis superfície-ar.

Atuando em vigilância aérea, possui 474km de alcance, varredura de 360 graus em azimute, 50 graus de elevação a até 30.480m de altitude e capacidade de detectar até 1.100 alvos. Vinte e três destes radares transportáveis foram recebidos entre 2011 e 2015.

Aerostato da DRDO com radar EL M-2083
Aerostato da DRDO com radar EL M-2083

Outros equipamentos de origem israelense empregados pela BVS na sua defesa aérea e antiaérea incluem oito radares EL/M-2083 montados em aeróstatos. Possuem alcance de 250km para um alvo do tamanho de uma aeronave de caça, e tem capacidade de detectar até 500 alvos a partir do nível do mar até 7.315m, sendo conectado à rede de defesa aérea; e dois radares EL/M-2080 Green Pine, cujo estado atual é desconhecido visto que a pretendida aquisição de dois sistemas completos Arrow foi barrada pelo governo norte-americano. De qualquer modo o sistema é projetado para detectar simultaneamente 30 alvos voando a 10.800km/h e a uma distância de 500km.

Finalmente, entre 2010 e 2016 a Força Aérea da Índia contratou à empresa francesa Thales o fornecimento de 19 radares móveis GS100, para a detecção de aeronaves à baixíssima altura em um alcance de 180km.

Não é o primeiro contrato entre o governo da Índia e a Thales, pois nos anos 80 foram adquiridos nove radares TRS-2215/2230, com alcance de 367km contra um alvo de 2m2 e teto de serviço máximo de 30.000m, equipamentos estes que foram atualizados e complementados por outros exemplares até o ano 2000.


*Bacharel em Ciências Aeronáuticas (Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL), pesquisador do Núcleo de Estudos Sociedade, Segurança e Cidadania (NESC-UNISUL) e pós-graduando em Engenharia de Manutenção Aeronáutica (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG). Único colaborador brasileiro regular das publicações Air Forces Monthly, Combat Aircraft e Aviation News.

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Antunes 1989

Ótimos sistemas, mas me parece que o Paquistão possui camadas mais bem dispostas, mesmo que em quase em sua totalidade, equipadas por sistemas chineses.
Pelo que entendi a Índia divide da seguinte forma, curto alcance: russos 9K338 Igla-S, médio alcance: russos 2S6M “Tunguska M” e alto pelos sistemas israelenses SPYDER-MR.

DOUGLAS TARGINO

Na realidade eu vejo que o paquistão tem uma melhor defesa aérea terra-ar por não ter tanto dinheiro como os indianos tem para fazer uma defesa aerea ar-ar!

Willber Rodrigues

Sistemazinho interessante esse Tunguska…já tinha lido sobre ele antes, mas me parece ser muito bom.
O fato da Índia usar sistemas AAA russas, israelenses e francesas não impediria a comunicação eficiente entre todos esses sistemas diferentes?
Parece que todo país tem o minimo de AAA, menos o Brasil…

Carlos Campos

Pelo visto a India tá melhor equipada, esses sistemas israelenses sempre me chamam a atenção pq o Hamas e o Hezbollah sempre lançam morteiros e foguetes dezenas ao mesmo tempo, e a taxa de interceptação é sempre alta chega a 90%, já vi vídeos da última guerra contra os palestinos e é incrível o sucesso do sistema, mas é o Iron Dome não esse que a índia tem, uma pena não terem o Arrow que seria muito bom para tentar se proteger de ataques nucleares ou mísseis de longo alcance. o Igla também é muito bom, e testado em combate,… Read more »

Paulo Ribeiro

Oi.
Acredito que o sistema antimísseis de Israel sejam os “patriots” made in USA.

Carlos Campos

eles tem o Patriots, mas agora contam com várias opções nacionais, dificilmente vão comprar novos Patriots, a não ser para agradar os EUA, eles já tem o ARROW 3 que supostamente consegue derrubar mísseis ainda na fase de subida, exoatmosferico, o que coloca ele no nível do THAAD e do S400, PAC 3

Art

Israel tem iron dome, Spyder, Spyder-MR, Barack 8, Arrow 3, david sling. Todos made in Israel. Após o bloqueio e a guerra do golfo Israel investiu em sistema de mísseis.

Pedro Bó

Considero o SPYDER-MR um sistema que seria ideal para o Brasil. Com essa aproximação com Israel, bem que poderiam sair umas baterias (4 ou 5) para o EB ou a FAB (dependendo da atribuição).

ALEX TIAGO

Pensei que a Índia tivesse s300 mas parece que eu estava errado.

Gabriel BR

Eu acredito que o Brasil, mesmo que não disponha de recursos para fazer uma cobertura antiaérea em larga escala, deveria dispor de algumas baterias com a finalidade de treinar operadores e desenvolver doutrina…que colocássemos no Distrito Federal uma bateria por exemplo.

BJJ

Se for considerar a defesa AA do exército indiano também, a lista cresce bastante: Akash, SA-6, S-125 Pechora, SA-8 Gecko, 9K35 Strela-10, canhões de 40 e 23mm, etc…

Sérgio Santana

Bjj, tal como fiz com o Paquistão, exclui as capacidades AA do exército e marinha da Índia. Por ora este é um conflito eminentemente aéreo, por isso preferi me limitar ao potencial AA da BVS.

BJJ

Aliás, se houvesse recursos e vontade política, o conceito do SPYDER poderia ser replicado aqui, nacionalmente com o A-Darter, e seria bem interessante. Poderia haver uma versão SR, montado em um veículo como o Guarani ou caminhão, com radar próprio que permitisse uma atuação independente, capaz de disparar em movimento ou em paradas curtas, para proteger as tropas móveis e também pontos fixos. Algo como Tunguska da matéria, só que sem os canhões. Alcance de uns 12 km e altitude máxima de 5/6 km. E também uma versão MR, com os mísseis sendo equipados com booster, lançados verticalmente, integrados a… Read more »

Adriano De paulo geraldo

O melhor para o Brasil é o sistema israelense barak 8

Vovozao

09/03/19 – sábado, btarde, da para ver que não fazemos investimentos em nossas FA, tanto nos governos de direita ou de esquerda, nada é feito no sentido de termos uma FA adequada para um país de dimensões continentais, na MB, só sucatas nas docas somente para constar do inventário, na FAB, poderá até melhorar um pouquinho com a chegada dos Gripen’s, no EB, temos alguns carros de combates mas todos estão estacionados no Sul, no norte, hoje infelizmente temos um problema de fronteira e quase nada possuímos como defesa, exceção de 5 F5, lá estacionados, e, acredito que tudo continuará… Read more »

Alexandre Fontoura

São seis os F-5 baseados na ALA 8. Moro bem na direção da Base e, quase todo dia, vejo ao menos quatro decolando. No último “Portões Abertos” cinco decolaram e um estava no hangar, em exposição estática, com Python 4 de treinamento (aquele similar a um AIM-9J, só que “gordinho”) nos wingtips e sem um dos motores, sendo que este estava exposto ao lado, num carrinho.

737-800RJ

Um dos meus sonhos em Defesa é ver o Brasil adquirindo baterias do SPYDER MR!
Já temos experiência com o Python e com o Derby.
Cairia como uma luva para nós!

Munhoz

A Índia comprou o S 400 .

Sérgio Santana

Comprou (cinco baterias e 400 recargas, segundo diversas fontes) mas não as recebeu ainda. Por isso não foi listado…

Luís Henrique

A Índia também tem o sistema israelense/indiano Barak 8 que possui 100 km de alcance, tanto a versão em navios como versão terrestre, utilizada pela força aérea indiana.

E já assinou contrato para o sistema russo S-400, em 1 ano começa a receber esses sistemas.

Matheus Santiago

O Exército indiano encomendou cinco regimentos da versão MR-SAM deste míssil, que consiste em cerca de 40 lançadores e 200 mísseis. Espera-se que seja implantado até 2023 com as primeiras entregas iniciadas em 2020.

A Marinha Indiana já implantou os mísseis no destróier de mísseis guiados de classe Kolkata.

https://www.oneindia.com/india/barak-8-lrsam-missile-all-you-need-to-know-2798238.html

Felipe Souza

Vamos de IGLA e RBS 70 por um bom tempo, infelizmente. Também acho o SPYDER-MR o sistema ideal para o Brasil. Umas 6 baterias já atenderiam o mínimo de nossas necessidades. Talvez contudo uma versão AA do Astros comece a sair do papel na próxima década.

ScudB

Amigo Sérgio Santana!
So uma complemento : os projeteis de canhão da Tunguska chamam-se ZUOR6 e ZUOF8. O 2A42 é outro canhão de 30mm (MBP , BMD e helis Ka e Mi) que usa a mesma nomenclatura dos projeteis com um modelo que Tunguska não usa – ZUBR6.
Um grande abraço!

Sérgio Santana

ScudB, grato pela notificação, mas pra um conhecedor como você fica claro que “2A42” (um erro de edição…) é designativo de canhão, não de projéteis…

ScudB

Imaginei exatamente algo do gênero. Logo informação sobre 2A42 era meio que “geral” para os colegas do blog.
Um grande abraço!

art
Sérgio Santana

art, o BARAK 8 faz parte do programa MR-SAM, iniciado depois do fracasso dos programas indianos para o mesmo tipo de arma. Não está operacional ainda, mas já apareceu em desfile militar esse ano…

nostra

What failure ? Coummulative 6 billion dollars worth of orders for Akash mk1 ( command line of sight ) and Akash mk1S ( active radar seeker ) have been placed since date. Barak 8 was developed as a 50/50 JV between IAI and DRDO , the Israelis developed the front section of Barak 8 and the Indians developed the rear section including the 2 pulse rocket motor. LRSAM ( Indian Navy ) and MRSAM ( Indian army and airforce ) are the different versions of Barak 8 developed jointly by the Israelis and Indians. LRSAM already in service and MRSAM… Read more »

Nostra

Old news from 2017

The defective missiles were sent back for rectification after identification of the production lot that had suffered the failures.

It is expected with some of the initial production lots due to evolving QC formulation as result of first attempt at productionising a SAM indigenously.

Faulty components have been replaced and the missiles sent back to the armed for deployment.

Latest news from 2018 onwards

https://www.thehindu.com/news/national/army-satisfied-with-akash-missile/article22406415.ece

http://www.defenseworld.net/news/22489/Indian_Army_Likely_to_Order_another_Batch_of_Akash_Surface_to_air_Missiles

https://sputniknews.com/military/201803051062241087-india-saves-foreign-exchange/

Why would India order 6 billion dollars worth of akash missile if it has failed ?

rdx

Na minha opinião, o Barak 8 é perfeito para a FAB…e o Spider cairia como uma luva no caminhão do sistema ASTROS…consequentemente, são perfeitos para o EB e o CFN.

737-800RJ

Barak 8 e SPYDER MR para o Brasil já!
Tenho 20 reais pra começar a vaquinha!
Alguém mais aí ajuda?

Formiga

A India não tem sistema S-300? Eles compraram agora os S-400

PauloR

Faltou o Akash também

Sérgio Santana

Apesar da empolgação inicial, a BVS constatou que o Akash está bem aquém do esperado, com uma taxa de falha além do tolerável e o está descartando em favor do BARAK 8 através do já mencionado programa MR-SAM…

Araribóia

Podia fazer um post sobre as defesas anti aéreas da Russia e dos estados Unidos

Leonardo Braz Cordeiro

Lembrando que Israel é o país mais atacado do mundo. Logo suas defesas, são as melhores do mundo.

Fernando

Olá pessoal, Acho que temos que acabar com esse mito de que o Brasil não tem dinheiro. O Brasil possui mais de 350 bilhoes de dolares em reserva. Depois o Brasil ainda é a 8° economia do mundo com um PIB de mais de 1, 5 trilhões de dólares. O orçamento da defesa chega quase a 30 bilhões de dólares esta entre os 15 maiores do mundo. Então dinheiro existe. O investimento é de cerca de 3 bilhões ano. Então acho que não existe prioridade em sistemas de defesa AAAer. Por exemplo o EB esta recebendo mais unidades de lançadores… Read more »

Foxtrot

O interessante é que a Índia é um país que adquiri material de defesa de quase qualquer país sem se atentar alinhamentos políticos danosos a sua soberania e autonomia. Além de sempre privilegiar a indústria local de defesa sem deixar de se equipar. O Brasil deveria aprender com esse país e adotar a mesma coisa. Se assim o fizéssemos hoje estaríamos com os Pantsyr S1, MANPD,s nacional semelhante ao Igla-S, sistema de defesa AAe nacional Paraná que seria desenvolvido com a Rússia após aquisição dos Pantsyr dentre inúmeras outras propostas de cooperação que recebemos de países orientais e que nem… Read more »

André Zanatti

Temos que aproveitar nossa boa relação com Israel e comprar esse sistema Spyder MR, não sei quanto custa, mais no mercado atual, deve ser a melhor relação custo benefício, tem que comprar para as 3 forças armadas do Brasil, economizando em futuras compras, é melhor para a logística e treinamento da tropa que vai usar em campo.

André Zanatti

Gostei do Sistema de defesa Indiano, bem enxuto, e eficiente, gostaria de ver o nosso Exército com 6 à 12 baterias dessa do Spyke Israelense. Agora que temos amizade e proximidade com Israel, seria uma boa adquirir tais sistemas de defesa. Com certeza deve ser um ótimo custo benefício ??????!!!

Sérgio Santana

Nostra, why India would invest its resources in the MR-SAM program if it is satisfied with the Akash ?

Nostra

First let me explain how GENERALLY Sam’s operate . I am giving you a very basic idea ( many exceptions will always be there due to unique user requirements and classifications etc.) SAMs are basically classified according to slant range and engagement altitude. ( To avoid complexity I have left out seeker types etc ) we have 1.MANPADS 2.SHORT range sam 3.ER-SHORADS 4.medium range sam 5.LONG range sam 6.VERY LONG range sam Against maneuvering and agile fighter targets using terrain masking flight profile , 1.MANPADS will have the highest kill probability under best case scenario. 2.SHORT range sam will have… Read more »

André Zanatti

Com certeza a Índia está bem servida no quesito defesa aérea, agora aqui em terras tupiniquins, nossa Força Aérea, Exército e Marinha poderiam comprar de forma conjunta esse sistema Israelense, Spyder MR, oque de forma logística cria um padrão de compra compartilhada, reduzindo os custos de compra e treinamento dos operadores, ele é um sistema excelente, não precisamos de um S400 Russo, vários Spyder MR distribuídos de forma a proteger os alvos de maior valor é bem mais interessante, do ponto de vista custo benefício e operajornal.??❤️??!

Maurício Benício de Carvalho

Li vários comentários falando que o Brasil deveria adquirir esse ou aquele equipamento de defesa AAA. Do que adianta comprarmos tal tecnologia se não possuímos um sistema de detecção IR (amigo ou inimigo). Lembrando que vislumbro um sistema AAA nacional, um astro.

Wellington Góes

Na minha opinião, é o menor dos problemas. Você pode aquirir este sistema no mercado. Aliás, isto já foi feito nas modernizações dos F-5M, A-1M e A-4M, todas aeronaves de combate que precisam fazer esse tipo de identificação. Não foi preciso desenvolver um sistema nacional próprio (o que também não seria um grande mistério), para moderniza-las.

Maurício Benício de Carvalho

Detecção IFF….
Errata.

Wellignton Góes

Mais uma vez, parabéns pelo trabalho, meu amigo Sérgio!!! A Trilogia ganhou bastante conteúdo e qualidade com seus textos. 😉 Quanto a uma proposta no caso brasileiro……… Tanto o Gepard, quanto o Leclerc (usando a mesma torre do Gepard), já tiveram protótipos com mísseis MANPADs. Gerpard: http://1.bp.blogspot.com/-2H_Kvz4WEWc/TmCDKftpkLI/AAAAAAAAG2c/cut_s_nbErY/s1600/KMW_GEPARD_03.jpg Flakpanzer Leclerc: ?auto=webp&s=b20266b735e291a02da2388bae4e6f1fc844e7d2 O mesmo poderia ser feito com os nossos Gepard e assim deixá-los com algo parecido (não é igual) aos Tunguska M. No caso, um conceito parecido. Quanto ao desenvolvimento de uma versão AAe com o A-DARTER, o mesmo conceito do Spyder com Python 4 e 5 poderia ser usado, ou… Read more »