TU-22M3

TU-22M3

TU-22M3
Bombardeiros TU-22M3

Sérgio Santana*

Ao contrário das célebres missões executadas pelo hoje extinto Comando Aéreo Estratégico da Força Aérea dos Estados Unidos, nas quais formações de bombardeiros Boeing B-52 eram mantidos em voo armados com bombas nucleares ativadas (e que resultaram em vários incidentes, em alguns dos quais os artefatos jamais foram encontrados) para diminuir a possibilidade de serem destruídos nas suas bases aéreas por mísseis intercontinentais soviéticos.

A sua contraparte “vermelha”, Aviatsiya Dal’nevo Deistviya (ADD, Aviação de Longo Alcance, uma das forças autônomas que formavam a VVS, a Força Aérea Soviética até 1998) nunca empregou seus bombardeiros estratégicos desta forma.

Dentre os vários motivos para esta postura está o de evitar deserções com um bombardeiro pronto com armas nucleares ativas.

E esta mesma doutrina permanece.

Em tempos de paz, as aeronaves estratégicas da hoje denominada VKS-RF (Voenno Kosmitcheskie Sily-Rossiiskoi Federatsii, a Força Aeroespacial da Federação Russa), executam voos sem armas nucleares a bordo, mas segundo um cronograma anual para manter a proficiência das tripulações de voo e solo e reafirmar a posição russa frente a interesses geopolíticos mundiais.

Contudo, se um nível de tensão é percebido a ponto de ser considerada necessária a ativação de tais aeronaves, o Estado-Maior das Forças Armadas determina que sejam colocadas em alerta, assim como ordena que as armas nucleares sejam deslocadas para próximo das aeronaves a partir da sua base de estoque (Raketno-Tekhnicheskiye Bazy, Base Técnica de Mísseis), que ficam perto da base aérea onde estão os bombardeiros, mas em uma área discreta dentro da própria base.

O passo seguinte no alerta é o aumento no número de pessoal encarregado do centro de comando, aumento este que é ditado pela gravidade da crise e pelos planos operacionais, e que pode determinar o envio dos bombardeiros para aeródromos de dispersão, aumentando a sua capacidade de sobrevivência a ataques inimigos.

Se a crise continua a escalar, equipes de solo preparam as aeronaves para a missão, o que inclui abastecer os mísseis com combustível, inserir neles os dados do alvo e armá-los nos bombardeiros. A tripulação de voo assume suas posições, com alguns bombardeiros acionando seus motores.

O grau mais elevado de alerta pode ser mantido por até uma hora após a ordem inicial.

A ordem para o lançamento das armas nucleares pode vir com as aeronaves ainda na base ou já em voo, com os bombardeiros devendo voar para os seus alvos especificados nos seus planos de voo.

Os pontos de lançamento de mísseis devem ser alcançados antes que os artefatos possam ser lançados; se isto não ocorrer, um sistema de travas impede que os mesmos sejam disparados.

Parte destes preparativos foram demonstrados em exercício que ocorreu em outubro de 2018, exibido parcialmente no vídeo abaixo.


*Bacharel em Ciências Aeronáuticas (Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL), pesquisador do Núcleo de Estudos Sociedade, Segurança e Cidadania (NESC-UNISUL) e pós-graduando em Engenharia de Manutenção Aeronáutica (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG). Único colaborador brasileiro regular das publicações Air Forces Monthly, Combat Aircraft e Aviation News.

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José Lemos filho

Os russos não dórmem!!

Rui Chapéu

“Dentre os vários motivos para esta postura está o de evitar deserções com um bombardeiro pronto com armas nucleares ativas”

a ex-URSS era tão boa que até os pilotos de bombardeiros nucleares preferiam desertar do que ficar lá!

PauloSollo

Verdade, esta lista de deserções durante a guerra fria fala por si:
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Cold_War_pilot_defections

Fabiano martins

Normal isso acontecer em países comunas kkkkk.

Alfredo RCS

Nada impede que,, em caso de guerra iminente, os bombardeiros e suas tripulacoes acabem por desertar em uma ilha paradisiaca. Não é o patriotismo que esta em jogo mas sim a verdadeira percepcao de realidade: a russia acabou.

Maus

Deserções fazem parte das forças armadas de países socialistas. Mais de 500 membros do Exército Venezuelano já desertaram.

Pedro

Particularmente eh uma estrategia bem defensiva. Com o advento do SSBN, ataques nucleares por meios aéreos viraram um papel mais retaliatório ou tatico do que ofensivo ou defensivo do ponto de vista estratégico. Aviões são facilmente rastreáveis, carregam poucos e menores artefatos e são mais fáceis de serem abatidos ante a um submarino. Sobre a estrategia dos EUA, sempre achei ela mais uma forma de exibição de força bem como uma forma de dissimular um possível ataque inicial americano (sempre estão voando com armas atômicas, o que tornaria normal uma movimentação nuclear em tais bases). O território dos EUA eh… Read more »

Fábio de Sousa

Quem tem , treina para usar um dia ????

Rafael_PP

Como complemento a matéria, vale uma espiada na Base Aerea de Engels, possível visualizar tantos os Bears como os Blackjacks. Além da própria Base Técnica de Mísseis.

Guizmo

Backfire é maravilhoso

Matheus Taveira

Podiam fazer uma matéria nesse molde sobre a Armeé del Air, RAF…

Leandro Assis

Nunca ouvi relatos de desertores de bombardeiros armados com armas nucleares, se alguém souber, por favor poste aqui, deve ser mesmo uma precaução pra evitar que isso ocorra. Eu sei e é fato que houve deserção de um piloto com um Mig-25 que na época era justamente um avião que intrigava os EUA pela sua altíssima velocidade, na casa do Mach3.

Paulo Costa

A Russia é muito prudente agindo assim, Parabéns …

E esses Bombardeiros TU-22M3 sao fantásticos mesmo, pena que nao temos esses tipos de aviões na FAB voando nos céus do Brasil, seria ótimo visitar

MFB

Causariam um grande estrago nos adversários, mas seriam completamente aniquilados pelos americanos. Os EUA ficariam bem machucados, décadas para se recuperar por completo, já os russos virariam história.

Ricardo

Destruição seria mútua. EUA são bem menores que a Rússia e popularmente muito mais denso. Um ataque russo tornaria a vida nos EUA impraticável.

Antunes 1980

Até os dias atuais a deserção é uma possibilidade factível para Russia, China, Coreia do Norte e Cuba.
Viver sob regimes totalitários e ditaduras não é fácil.
Alguém já ouviu algum caso de pilotos americanos, ingleses ou mesmo sul-coreanos desertarem para alguns destes países?
Sobre a capacidade nucelar russa, ela é extremamente capaz através da sua tríade poderosa.
Submarinos com seus mísseis de cruzeiro, são a ameaça mais concreta aos Estados Unidos e aliados.

Brunow Basillio

Antunes a cho muito dificil pilotos Russo ou Chineses desertarem nos dias atuais, no caso da Rússia dezenas de pilotos militares passa para aviação cívil todos os anos, são mais livres não é como nos tempos soviéticos mais..
Aqui segue a lista de desertores ,e tem americanos sim..
https://en.m.wikipedia.org/wiki/List_of_Cold_War_pilot_defections

100nick-Elã

Há vários casos de deserções para a Rússia, quer que eu cite alguns? já ouviu falar de Snowden?

Vale ressaltar que essa medida não é contra a “deserção” mas contra a “corrupção”, já que o Ocidente ofereceria muito, mas muito dinheiro para os “desertores” que levassem com eles um equipamento com essa tecnologia. Viveriam como milionários no Ocidente.

wagner

kkkkkkkkkkkkk
Conta aquela do papagaio agora!

Paulo Costa

Acho que na China, Coreia do Norte e Cuba com certeza voce tem toda razão e pode sempre acontecer.

Mas Nao da pra confundir a nova Russia com a extinta URSS que muitos aqui nem tinham nascido quando era eclodiu e admiram tanto aquilo kkkk

A nova Russia esta muito transformada pelo capitalismo e muito mais livre, então isso de desertores e coisa do passado e muito mais difícil de acontecer.

Willber Rodrigues

E os sistemas de mísseis móveis, transportados por aqueles caminhões com vários eixos?
Excelente matéria.

Pedro

Esses estão embaixo da Tropa de Misseis Estratégicos, que assim como os Paraquedistas são independentes de exercito, marinha ou aeronáutica.

Willber Rodrigues

Ah sim. Obrigado.
Então, aqueles subs de mísseis nucleares balísticos tambem são uma espécie de “força” independente da Marinha?

GAZ

Se o camarada AntonioKings e dona 100NickSeilaoQue fossem os pilotos das aeronaves, jamais desertariam.

Mas haveria o risco de lançarem as nukes por conta própria sobre os imperialistas estadunidenses opressores e captalistas.

Paulo Costa

Ou eles lançarem as nukes em cima do kremlin por acharem esses os dirigentes do partidão ideologicamente fracos demais e nao comprometidos com a causa leniista e estalinista kkkk

Brunow Basillio

Falta de senso sua acha que não haveria uma destruição mútua , hoje os Russos tem um território superior a 17 Milhões Km quadradrado , os EUA pouco mais de 9,5 milhões km ; pelo tamanho os americanos teria que usar mais ogivas para destruir a Rússia do que a Rússia neles , achar um lançador móvel no território Russos e quase impossível , assim como achar todos os Subs americanos…. Então sem essa de “machucar muito” todos seria destruidos ,na melhor das hipóteses na América seria EUA parte do México e Canadá , na Rússia alem de toda Rússia… Read more »

XFF

Verdade, Bruno Basilio!

PauloSollo

Sem dúvidas haveria uma destruição mútua, e global, porém uma boa parte do território russo é despovoada ou muito pouco povoada e sem alvos estratégicos, e os EUA contam com uma quantidade tremendamente maior de áreas densamente povoadas, centros industriais e tecnológicos, bases militares, etc, portanto seriam os russos que precisariam de mais ogivas para destruir os EUA.

Antoniokings

Bruno.
O SARMAT está aí para isso.
Assegurar aos russos que não restará nada dos EUA e da Europa.

PauloSollo

Assim como não restará nada da Rússia também, a não ser os russos, norte americanos e europeus que viverão prisioneiros em abrigos nucleares. E nós por aqui receberemos a rebordosa através da contaminação atmosférica global e do inverno nuclear.

Ricardo Deckard

Sobrariam apenas as baratas, o caranguejo ferradura e o Centrao do Congresso Brasileiro. Esses sobrevivem a qualquer hecatombe.

_RR_

Bruno, PauloSollo, Uma explosão nuclear e um acidente em um reator são eventos completamente distintos… Em uma explosão de uma arma atômica, o combustível nuclear normalmente é pulverizado, gerando isótopos de vida relativamente curta como resíduo. E pelo fato da explosão ocorrer no ar e não no solo, os efeitos da contaminação são consideravelmente atenuados. As cinzas tendem a cair rapidamente, e em cerca de duas semanas a radiação reduzir-se-á a cerca de 1% daquela presente no momento posterior imediato ao ‘blast’. Só uma coisa absolutamente grotesca ( digamos, uns 500 Megatons detonados de uma vez ) iria produzir os… Read more »

Tadeu Mendes

Trident (SLBM) .caindo Russia e ponto final. Seriam no máximo seis minutos de trajetória balística.

Fabio Jeffer

Tadeu “Jacó” Mendes
Seis minutos tbm seria o tempo de mísseis russos caindo na cabeça de americanos

Tadeu Mendes

A AL é alvo de ataque nuclear há mais de cinquenta anos.

Em uma guerra nuclear entre EUA e Russia, geraria também um ataque Russo ao continente Sul Americano.

Farroupilha

_RR_, Os caras tem bala na agulha não só para fazer as armas da guerra apocalíptica FINAL, mas para as instalações pós hecatombe nuclear, também. Com tudo muito bem calculado. Estoques de várias coisas, para determinado prazo de descontaminação natural tolerável do lado de fora dos SB (Superbunkers), fazem parte de um planejamento completo… Que inclui verdadeiros apartamentos luxuosos subterrâneos, mini zoos, restaurantes, academias, piscinas, aquários etc. Na Europa e EUA existe comércio de bunkers há tempos, e de vários preços, para a classe dos mais ricos. Há inclusive regiões do hemisfério norte cuja descontaminação natural seria mais rápida que… Read more »

Leo Neves

RR_
Leia o livro ou jogue o Jogo Metro 2033 . Fala exatamente sobre isso, pessoas que sobreviveram no metro de Moscou depois da guerra nuclear. Muito bom o livro.

Tio Velho Comuna

Permita me discordar gentilmente do nobre camarada! No caso de uma deflagração de guerra nuclear entre a Rússia e os EUA, sem envolver à China(achando difícil) com a detonação de boa parte dos armamentos nucleares dos envolvidos; o maior problema não seria só a radiação; mas o inverno nuclear decorrente das cinzas que irão cobrir o globo por um bom tempo! Sem luz, não há agricultura, sem agricultura não haverá comida; aí, não importa se você estiver em Utah, Moscou ou no Rio Grande; pois os vivos irão invejar os mortos

carcara_br

E se os reatores forem alvos das bombas? E se não tiver ninguém pra dar manutenção nos reatores .
RR respeito muito seus comentários, mas vc agora é especialista em composição isotópica de elementos radioativos após detonação nuclear ? Quero dizer, de onde vem este tipo de informação, onde vocês leem coisas do tipo. “A se fosse x megatons ai sim daria problema”?

carcara_br

RR:
“Em uma explosão de uma arma atômica, o combustível nuclear normalmente é pulverizado, gerando isótopos de vida relativamente curta como resíduo.”
Não é correto dizer isso caro colega, Na realidade a maior parte do material radiativo nem chega a participar da reação nuclear, Digamos que numa bomba com 1ton de material fissionável, no máximo 400 Kg vão participar da reação de fissão, os outros 600 vão ser vaporizados mantendo todas suas características radiativas. Além disso são gerados elementos como o Césio 137, com meia vida por volta dos 30 anos…

Bosco
_RR_

Carcara,

Se vão mirar os reatores ou não em um ataque, isso não muda o fato de que ambos os eventos ( destruição de um reator e a explosão de uma arma nuclear ), se analisados de forma isolada, são diferentes.

Dois artigos interessantes:
https://www.megacurioso.com.br/guerras/101810-voce-sabe-o-que-acontece-durante-uma-explosao-atomica.htm
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150808_hiroshima_nagasaki_chernobil_rm

No mais, você confirma o que afirmei acima. Trinta anos é um tempo de vida relativamente curto, se comparado com os detritos originados de uma explosão do material de reatores nucleares.

Carlos

Ele não sabe o que significa E:MC²…
Numa detonação termonuclear, nem 3% do material é “cozido”.

Antoniokings

Aviões espetaculares!

Arariboia

Quero muito ver logo os TU-160M/M2 mas principalmente os TU-22M3M.
Esses pra mim serão com essa modernização que engloba de 80/90% de sua avionica, sistemas novos, motores e radares os mais temíveis meios de ataque convencional de longo alcance do Mundo.
Esperando 2020 chegar e ver eles ela ação pela VKS.

PauloSollo

Caro Araribóia, não se preocupe porque se viver o suficiente verá não só os M3M, mas também os M3M4M5M6M, porque sem grana para novos projetos os russos passarão um século a recauchutar seus pterossauros. E creio que os mais temíveis bombardeiros de longo alcance, serão a dupla B-2 Spirit e B-21 Raider.

Defensor da liberdade

E os B-52 também, lembre-se que os EUA os manterão até 2050.

Vinicius Momesso

Esqueceu do novo bombardeio stealth russo, o PAK-DA.

Flanker

O dia em que uma ogiva nuclear atingir o território dos EUA ou da Rússia será o fim da civilização como a conhecemos….independente de quem tenha lançado essa primeira ogiva. ..a retaliação será imedita e todos os mísseis possiveis dexwerem lançados o serão…..seria o fim de tudo, pelas explosões, pelo calor, ondas de choque, radiação, inverno nuclear….enfim, tudo contribuiria para a morte imediata ou lenta. ..mas, seria o fim, de qualquer forma.
Portanto, armas nucleares são as únicas feitas para nunca serem usadas…..pois aquele que usar primeiro, aabe que tb será destruído.

Tadeu Mendes

A AL é alvo de ataque nuclear há mais de cinquenta anos.

Em uma guerra nuclear entre EUA e Russia, geraria também um ataque Russo ao continente Sul Americano, visando impedir o ressurgimento americano.

Chora Globalistas, titio Trump chegou!

América Latina (especialmente a América do Sul) é reserva estratégica para fuga da população do hemisfério norte, em caso de conflito nuclear por lá. Motivo: Ventos radioativos do norte não chegam no sul. Portanto, não creio que tanto EUA quanto Rússia atacariam a América do Sul. Dariam tiro no próprio pé.

Farroupilha

Será mesmo?
Então todo o hemisfério sul deveria ser alvo. Haja bomba e dinheiro para as construir, estocar e renovar.
Além disto, há acordos entre as potências para controle e limite do número de artefatos.
A coisa é bem mais complexa, cara e difícil do que parece… produzir e atirar bombas para tudo que é lado.

_RR_

Farroupilha, Em se tratando de América Latina, não há tanto o que destruir… Um único míssil ‘Bulava’ poderia paralisar o Brasil, caso lançado sobre os centros industriais paulistas… Mais um lançado sobre a região de Buenos Aires e outro sobre Santiago, e a AL vai para uma idade das trevas… Entre ICBMs, SLBMs e mísseis de cruzeiro, pode muito muito bem sobrar alguma coisa pra alvos secundários. A única proteção real que poderíamos ter contra esse tipo de arma, seria um instrumento que a impedisse de ser lançada. E o único que está a nosso alcance é justamente um submarino… Read more »

Farroupilha

Sim, principalmente com o Rs-28 Sarmat (Satã 2), que já está quase entrando em operação, e que poderá alcançar qualquer ponto da Terra. Mesmo nosso país pode ser alvo – facinho facinho. – Porém, não acredito nesta possibilidade. Por alguns motivos que cito ali acima. E outros, referente ao futuro pós holocausto nuclear, que mencionei num outro comentário grandinho, mas que pelo jeito caiu na nuvem, não publicado. Onde falo de SB (superbunkers) que já existem, feitos não só para guerra nuclear mas para outros tipos de apocalipses. – Entretanto: “Deus salve o Brasil!” Pois a nossa classe política (e… Read more »

MGNVS

Farroupilha
Novamente eu concordo com seu comentario: “nossa classe política (e muitos militares que se escoram nos americanos) não estão nem aí para questões deste naipe.”
Falou tudo.

Enquanto o Brasil nao mudar seu pensamento geopolitico estrategico entao nunca nos tornaremos o país desenvolvido que poderiamos ser.

Alessandro

Tadeu, mas para algum lugar os russos mais abastados tbm tem que fugir, pq o norte vai ficar inabitável por séculos!!

Bispo

Se ocorrer uma guerra nuclear EUA x Rússia.
Creio que os sobreviventes serão obrigados a viverem no subsolo por anos.
Esqueçam essa história do Brasil virar celeiro do planeta.
Radiação não tem fronteiras, sem sol(inverno nuclear) não há fotossíntese. Sem abelhas não há polinização. Sem cadeia alimentar, equilibrada, a vida se torna, sobrevivência.

CRSOV

Suas observações ao meu ver estão corretas !! Um Coronel do Exército Brasileiro publicou um livro dizendo que o Brasil seria Zona de Retaguarda dos EUA e dos Países da Europa Ocidental, e que eles migrariam para cá após uma guerra nuclear !! Acho isso difícil pois existem estudos de que as explosões nucleares alterariam o eixo de inclinação do planeta e com isso todas as espécies de vida correriam sérios riscos de vida por conta dos efeitos que o planeta sofrerá com essa mudança de inclinação no seu eixo !!

Alessandro

“Dentre os vários motivos para esta postura está o de evitar deserções com um bombardeiro pronto com armas nucleares ativas.”

Entenderam o motivo que até hoje a esquerda acha o “capitalismo opressor”? Faz os pobres soldados comunas desistirem de seus ideais, para fugir para o imperialismo opressor ocidental rsrs…

Farroupilha

Escrevi um comentário parrudinho ontem mas não apareceu aqui, pena, e estou sem saco de escrever novamente.

ScudB

Amigo Sérgio Santana! Algumas considerações : – abreviatura ADD parou de ser usada desde 1946 . No lugar dela entrou DA (Dal’nyaya Aviaciya) que esta sendo usada ate hoje; – e sim , DA praticava os voos de alerta (BD – Boevóe Dezhúrstvo) e inclusive chegou a perder artefatos nucleares (Tu-95 ,1976 , perto de Sakhalin); – desde 2007 foram retomadas as praticas de BD de DA VKS (uns dizem que sem arma nuclear a bordo. Mas a mesma coisa falaram em 1976, né ?); – RTB VKS deve ser lido como Remóntno-Technícheskaya Baza (Base Técnica de Manutenção , não… Read more »

Farroupilha

Tem uma galera de comentaristas hare krishna e sabotadores da América nos sites sobre defesa no ocidente. Tudo é questão de paz e amor, com os EUA a grande besta das nações. Já os russos (comedores de criancinhas – que assassinaram a sangue frio sua família real, em plena era das luzes, para depois complementar com dezenas de milhões de boas pessoas de seu próprio povo) são anjinhos. rsrs!
Realmente, é fonte de muitas boas risadas.

Sérgio Santana

Caro ScudB,
Grato por ter lido o texto e pelas retificações. Contudo, observo o seguinte:
A DA deixou de existir oficialmente em 1998. O mesmo se aplica às demais ramificações da VVS (FA, VTA, PVO…). Hoje a Força Aérea da Federação Russa é simplesmente VKS-RF.

Abraço,

ScudB

Amigo Sérgio Santana!
DA continua dentro da VKS (como VTA , AA e etc) como estrutura separada e possui o próprio comando com Chefe General-Major Sergey Kobylash – Komandovanie Dal’nej Aviacii – com QG em Moscou : Rua Kholzunova , 18 , v/ch 44402.
Um grande abraço!

CRSOV

Como são imponentes até hoje os Bears, os Backfires e os Blackjacks !! E com o advento dessas novas armas aero lançadas da Rússia, essas aeronaves podem dispará las contra alvos terrestres e marítimos sem precisar se aproximar muito destes alvos, fato este que dá uma possibilidade de sobrevivência e êxito no ataque muito maiores !!

Rene Dos Reis

O passo seguinte no alerta é o aumento no número de pessoal encarregado do centro de comando, aumento este que é ditado pela gravidade da crise e pelos planos operacionais, e que pode determinar o envio dos bombardeiros para aeródromos de dispersão, aumentando a sua capacidade de sobrevivência a ataques inimigos.

Sera que chegou nesse nível quando tomaram a Crimeia?