Enaer quer colocar o treinador Pillán próximo ao patamar do Super Tucano
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Aéreo
O Ministério da Defesa do Chile autorizou a Enaer – principal empresa aeronáutica do país – a investir na tecnologia da aeronave de treinamento militar que sucederá o conhecido modelo de adestramento básico T-35 Pillán.
O projeto visa substituir a frota de aeronaves Pillán operada pela Escuela de Aviación da Força Aérea Chilena (FACh), e oferecer uma alternativa mais moderna às forças aéreas de oito países que também empregam o avião.
No próximo ano, parte dos treinadores chilenos estará atingindo o limite de sua vida útil estrutural de 7.000 horas de voo, e o conjunto dos T-35 fabricados até aqui, mais de 300.000 horas no ar em várias partes do mundo. Isso irá demandar a incorporação de melhorias operacionais e de manutenção do aparelho.
O que poucos sabem é que essa iniciativa embute um movimento em duas etapas. A mais ambiciosa, com potencial para afetar diretamente o faturamento da indústria aeronáutica do Brasil: desenvolver um Pillán IIA, de fuselagem esticada e mais robusta, próprio para missões genuínas de combate: incursões anti-guerrilha (de reconhecimento e bombardeio), ataque ao solo e interceptação de aeronaves de pequeno porte.
Os chilenos são, contudo, cautelosos.
Eles não alimentam a expectativa de provocar um dano avassalador às vendas mundiais do A-29 Super Tucano (EMB-314), da Embraer, mas, sim, consideram que, em função de a empresa brasileira estar se preparando para concentrar esforços na produção do F-39 Gripen, os chilenos podem alcançar um perfil de turboélice de ataque de menor custo que o A-29 e, portanto, de preço final ao consumidor inferior ao do monomotor brasileiro – algo que, esperam, se torne muito atraente, especialmente para forças aéreas de menor poder de investimento.
Paraguai – De acordo com a fonte do Ministério da Defesa do Brasil que repassou essas informações ao Poder Aéreo, o caso típico é o do Paraguai, cuja Aviação de Combate estacionou, em termos de inovação tecnológica, no EMB-312 Tucano, já que seu orçamento não autoriza a substituição desse modelo pelo sofisticado e caro A-29.
Nos últimos quatro anos, os paraguaios vêm lidando com duas alternativas ao Tucano: o Pampa II, oferecido pela indústria aeronáutica argentina, e o KAI KT-1 Woongbi, um monomotor de desenho sul-coreano fabricado sob licença pelo Seman (Serviço de Manutenção) da Força Aérea Peruana, com o nome de Torito.
Em termos políticos, os militares paraguaios estão mais próximos dos argentinos que dos peruanos, mas o Pampa, a reação, lhes parece um salto grande demais para jovens pilotos formados nos antiquados T-25A Neiva recebidos do Brasil, e num punhado de aviões T-35B fornecidos pelo Chile.
Configuração – O Pillán II já terá um conjunto de aviônicos avançados, que o deixará mais próximo de aeronaves de desempenho superior, como o Super Tucano e o Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon (em sua versão básica).
Alguns melhoramentos no futuro treinador da Enaer:
- telas multifunção no painel de instrumentos;
- Head-Up Display (HUD) de baixo custo;
- gravador de dados de voo e câmera de vídeo na cabine de pilotagem;
- Traffic alert and Collision Avoidance System (TCAS) com transmissão de informações para controle em terra;
- Computer Based Training (CBT) para uso de tripulantes e especialistas em manutenção;
- Preparação para instalar um sistema de vigilância diurno/noturno (câmera electro-óptica e infravermelha com envio de dados em tempo real; e
- aumento no uso de materiais compósitos.
O histórico desse avião é péssimo, é um caixão voador. Não é por menos que TODOS, repito, TODOS os países que compraram esse avião sofreram acidentes. A maioria com vítimas fatais.
MARCOS , BOA TARDE .
Qual o avião que você está se referindo ?
T-35 Pillán
https://aviation-safety.net/wikibase/wiki.php?id=200622
E com o Tucano não aconteceu isso também?
Não.
Não!!
Deve estar falando de outro avião. O T-35 é um Piper modificado para instrução e é um bom avião, com vários acidentes como todo avião de instrução.
Trata-se de uma versão militar do Cherokee
O índice de acidentes desta aeronave não tem nada de mais se comparado a seus similares.
Acho que essa análise do Chile em relação à concentração de esforços por parte da EMBRAER pode mudar radicalmente caso saia alguma decisão positiva sobre o OA-X, ainda mais se for realmente contratada a quantidade de aeronaves que se espera. Isso fará com que a EMBRAER tenha que lidar com a produção de partes de mais de uma centena de Super Tucanos, ainda esteja fazendo Gripens e KC-390’s. Tenho certeza que a EMBRAER já imaginou esse cenário e já está preparada para enfrentar essa possível realidade. De fato, pode ser que isso diminua o preço final de aquisição do Super… Read more »
E a Novaer no buraco com dois protótipos sequestrados, que beleza.
Porque a imprensa especializada, bem como o MINISTÉRIO DA DEFESA , e a própria Novaer, não esclarecem sobre esse estranho e duvidoso episódio?
Será de foram sequestrado ou aconteceu como o caso da Refinaria sequestrado pela Bolivia?
Foi incorporada pela Embraer Defesa.
Como assim? A Novaer é uma empresa independente, não está confundindo com a Neiva?
Esse papo dos dois protótipos da Novaer “sequestrado” é bastante polêmico, li por ai que o governo brasileiro ofereceu ajuda para intermediar com os árabes e eles não quiseram
O que vi na época era que a Novaer foi para Brasília pedir ajuda, se reuniram com ministros, mas não deu em nada.
Ao que parece a Novaer está sofrendo do mesmo mal da antiga Polaris, está sendo propositalmente ignorada, será por pressão das empresas de defesa maiores?
O negócio dos governos Brasileiros é prestigiar os bancos.
Industrias, principalmente as de alta tecnologia não tem apoio.
Qual é hoje a situação da Novaer?
E o desenvolvimento dos 2 modelos?
E a posição da FAB para substituição do seu treinador primário T-25?
Gostaria de ver um post sobre esses temas … sugestão ao PA.
Segundo soube de alguém de dentro… empresa era de dois sócios… eles estavam se desentendendo. Um deles, aproveitando a ida das aeronaves para uma feira nos EAU, vendeu todo o projeto e os protótipos para um grupo de lá… e sumiu do mapa. Deixou o sócio e todos os funcionários a ver navios.
Se é verdade…. isso é outra história.
Eu imaginava coisa ruim, mas isso superou em muito o que eu tinha cogitado.
A EMBRAER deveria incluir entre as versões do A-29, uma versão “downgrade” de entrada para mercados menos exigentes ou com menor poder de aquisição, afim de baratear bastante o custo da aeronave.
Principalmente mirando em conquistar o mercado que seria, também, do não mais fabricado T-27 e dos atuais KT-1 e PC-9. (Obviamente, guardando algumas considerações e proporções)
Tava na hora de lançar um T-27 II.
Atualizados … A Embraer de líder de mercado dormiu … tempo passou … e o Pilatus e seus filhotes cresceram e apareceram …
A Embraer não dormiu, evoluiu e adentrou em um segmento mais lucrativo com o Super Tucano.
A versão “downgrade de entrada para mercados menos exigentes” já existe sendo a versão padrão utilizada pela FAB.
Enquanto aos Chilenos…..o mercado está saturado de opções e um projeto próprio deles ainda deve demorar não parece viável.
Na verdade ainda é possível baratear ainda mais. Ela é só a mais simples, mas em um nível já satisfatório e com um certo custo.
“Na verdade ainda é possível baratear ainda mais.” Em que? Motorização? Qual motor mais barato está disponível no mercado para mover o ST do que o Pratt & Whitney Canada PT-6? Aviônica? Tem certeza que da para simplificar mais?? Proteção? O ST da Fab não conta com sistemas de proteção ativa como chaffs and flares coisa que até os ST colombianos possuem aonde cortar mais? Armamentos? Só recentemente com ajuda da Boeing que a Embrar começou integrar armas guiadas modernas como as Paveway….no Brasil ST vai na base de ponto 50 mesmo. Cockpit: Substituir os displays de grande dimensão do… Read more »
Só um adendo: armas guiadas, como bombas inteligentes, não são nenhum mistério de serem integradas. No link abaixo, há um infográfico das armas homologadas no A-29. Para uma bomba guiada a laser, basta um pod designador na aeronave ou mesmo com o auxílio de um designador laser em solo. A FAB homologou e usa as bombas guiadas Lyzard nos seus A-1. Pode fazer o mesmo, assim que for requisitado, sem mistério algum, nos seus A-29.
https://www.aereo.jor.br/2013/04/05/configuracoes-armadas-do-super-tucano/
“Só um adendo: armas guiadas, como bombas inteligentes, não são nenhum mistério de serem integradas” ???????????????????????????????????????????????? As empresas investem milhões na integração,testes,homologação e conformação de requisitos, todo este processo pode levar anos e consumir recursos humanos e financeiros expressivos. Além disso é de fundamental importância para integrar um armamento guiado como um missíl ar-terra em uma aeronave o apoio da fabricante da mesma pois sem os códigos fontes do sistema de gerenciamento de combate não é possível,ou seja por exemplo só se integra um Maverick em um Rafale se o pessoal da Dassault colaborar. Agora eu também acho que integrar… Read more »
Aviônica? Tem certeza que da para simplificar mais?? Principalmente. A Embraer oferece 2 opções nesse quesito e a mais básica é muito superior ao KT-1 por exemplo. E se for para entrar em mercado de treinamento avançado, apenas, a blindagem do ST é algo considerável. Um exemplo, a quantidade de equipamentos removidos do A-29 para a atuação no EDA, deu essa luz a nós, que uma versão de treinamento avançado do A-29 poderia surgir, custando ainda menos. (seria mais um T-29) Você está se prendendo a ideia de um caça leve de ataque e o Chile quer um treinador avançado,… Read more »
O que você esta defendendo é a reabertura da linha de produção do T-27 ou a criação de uma outra aeronave, pois um downgrade que transforme um Super Tucano em uma aeronave próxima ao KT-1 exigiria uma reengenharia e um investimento de recursos que inviabilizariam o projeto.
Não dá para fazer um Super Tucano retroagir para um “nível” Tucano de capacidade e mercado.
Os chilenos viraram comediantes agora?
Né, mano? Kkkk
É impressão minha ou a matéria de facto tentou comparar e mesmo igualar um pillan ou ST a um F16?
Só impressão, a aviônica é que será similar.
O Pillan atual é um Piper modificado para instrução no nível do T-25, um ótimo avião apesar do que alguns disseram acima. O que eles querem fazer é um novo avião, algo entre um AT-27 e um A-29, mais barato que um A-29 o que é perfeitamente possível de se fazer. Não terá o desempenho de um A-29, nem precisa para a maioria dos países, o problema vai ser vender com o KAI KA-1 e os novos turbohélices de ataque no mercado, mas se for bom e barato pode vender algumas unidades. A prova que uma versão mais simples e… Read more »
Também gostaria de saber como anda as operações da Novaer e seus modelos B-250 e Tx-C, porque na minha humilde opinião de leigo é mais uma empresa de produtos aeronáuticos e militares que deve dar certo aqui no Brasil, haja vista exemplo da Embraer que por muito tempo tem sido a principal e única a produzir aviões em grande escala.
A Novaer já era, na minha opinião não houve calote aalgum, o dono vendeu o seu direito de produção e protótipos para o EAU e o resto é conversa jogada fora.
Não vejo movimentação alguma por parte dos proprietários reclamando ou mostrando indignação.
Ele desenvolveu dois aviões que o Brasil não necessitava agora e apareceu quem queria.
Muito simples…basta a EMBRAER ou outra Empresa Brasileira construir um avião de treinamento menos avançado que o Super Tucano, tenho plena certeza que o Brasil tem capacidade.
A questão é que a AL é extremamente desunida e cada país busca sua solução caseira, mesmo com baixa escala de produção.
O T-35 é um avião de instrução primária e básica, ou instrução inicial como alguns países denominam. Fazer um T-35 II muito potente e COIN pode o distanciar muito de um avião de instrução inicial e não atenderia a principal atividade.
Vejam os exemplos de aeronave usada na instrução inicial de cada país:
Peru constroi na SEMAN o Zenair, atual AMD Alarus CH2000, comprado nos EUA(Georgia) em forma de kit.
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Só questão de observar e vai ver que esta aeronave não tem nada a ver com o Pillan
Porque o Chile concentra em dois aviões T-35 e Casa 101 e o Peru usa 3 aviões, o Ch-2000 da foto acima só na primária e depois vão para o KT-1P e na sequencia para o Aermacchi MB-339.
Por isso usam o CH2000 para uma curta fase inicial como a USAF usa o Diamond DA20 terceirizado para 30 horas de voo.
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Que bichinho feio!
A Argentina usa o italiano Tecnam’s P2002JF very light aircraft (VLA) adquirido em kit e montado por empresa local AEROTEC.
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Bolívia usa o Diamond DA40 austríaco, fábrica atualmente pertencente a China.
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A Colômbia fabrica o T-90 Calima com kit da Lancair doTexas.
Vejam como ao invés de perder tempo desenvolvendo o avião está se dando preferencia em montar kits consagrados.
Quem achar que vai ser fácil exportar neste mercado está enganado.
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Essa ENAER do Chile não tem know how para competir com a EMBRAER e com outras grandes desse segmento como a sul coreana e a americana que concorre com o ST no programa de turbo hélices de ataque. Acho que esse programa ficará restrito a uma modernização dos T 35 pilan do próprio chile e nada mais.
O paraguai deveria fazer como Brasil e moderniza os tucanos e se sobrar dinheiro comprar alguns Pampa II
Boa sorte rsrsrs…
Lendo os comentários acabo de lembrar que a soberba e a arrogância tem significado derrotas absurdas na história e não são poucas mas, com as de Napoleão e Hitler acho que temos o suficiente. Não vejo nada de tão especial em pretender desenhar e construir uma aeronave de treinamento básico com algum plus que lhe permita cobrir algumas das lacunas nos nichos de mercado que pra grandes empresas são de pouco valor. Acho que não existe nenhum impedimento pra ENAER desenvolver uma aeronave com potência suficiente, que lhe permita carregar um canhão e algumas bombas. Abaixo do ST sim mas… Read more »
Não é uma questão de nacionalismo. É evidente que esse mercado está saturado. O avião da KAI e o Texan II/Wolverine são competidores já estabelecidos, de países com forte influência política e econômica (Coreia do Sul e EUA). Tanto é que já tem clientes na América do Sul.
É claro que o Chile tem capacidade de desenvolver um bom treinador avançado/COIN. Mas o custo disso é alto se não houver um bom mercado de exportação. O que vai acontecer será algo parecido com o que aconteceu com o Pampa: um avião com um único cliente
A questão é justamente essa. A diferença de uma empresa comum, cujo objetivo é o lucro, a ENAER tem como principal objetivo o fornecimento de capacidades da FACh. A ENAER foi criada apenas pra isso, pra manter as capacidades operativas da Força Aérea do Chile e isso não precisa gerar lucros. Não dando prejuízo já é suficiente.
Se ela conseguir desenvolver um treinador básico que posa ser comprado pela FACH sem precisar gerar prejuízo à mesma, então, seu objetivo estará alcançado.
A ENAER é uma empresa criada pra atender um único cliente.
Neste caso, boa sorte. Só não entendo o que o Chile ganha fabricando treinadores que vão custar o preço de caças supersônicos. Mas, como você disse, o dinheiro é de vocês
JT8D, a ENAER não fez a mesma coisa fazendo um avião de instrução com recursos públicos do FINEP, no fim das contas o Brasil estaria melhor comprando um Grob G120, pois o avião da ENAER parecis uma cópia do G120.
Isso para quando chegar a hora de substituir o T-25, que fique claro.
Mas concordo que para todas estas Forças Aéreas o melhor seria comprar um instrutor de preteleira, mas que fique claro que cada país tem o direito de desenvolver seus treinadores ou montar kits aproveitando sua infra estrutura e mão de obra local.
PEI! Matou a pau, JT!
Quanto vai custar este treinador e seu custo se equipara a qual caça supersônico?
Meu caro, me perdoe pelo exagero, foi apenas una figura de linguagem.
Saludos
Claro que não.
Lembre-se, a Enaer é uma estatal chilena, não brasileira.
JT8D – A Enaer ganha conhecimento, know-how, experiência… Como quiserem chamar… Não é exatamente isso que sempre se procura para uma empresa? Realmente acho que 99% dos comentários, negativos claro, são pura dor de cotovelo, sem justificativa. Se fosse no Brasil, todos estariam aplaudindo.
Bem pela Enaer, bem pelo Chile.
Caraca! Seção Pretensão!!! Vai ter que comer muuuuiittoo feijão para se equiparar ao ST!!!
Pelo que eu e tendi, não há nenhuma pretenção de se equiparar ao ST. Muito pelo contrário,o que se espera é ter uma aeronave de treinamento básico que possa ser armada e que se situe num patamar abaixo do ST.
Imagino que eles pretendam uma aeronave para funções menos complexas que as exercidas pelos Super Tucanos. Projetos de aviões de ataque leve começaram a aparecer aos montes nos ultimos tempos, provavelmente na esteira do próprio Super Tucano que, quando chamou a atenção da USAF, mostrou um nicho de mercado.
Essa análise do Chile é meio capenga. Onde a Embraer vai deixar de lado o A-29? Eles esquecem do OAX/LAS do FMS via Sierra Nevada, dos mercados asiáticos como as Filipinas que elegeram o Super Tucano. A Enaer tem que comer muito feijão pra fazer algo como a Embraer
Acho que tem que ler novamente a noticia… não é nada disso. Uma empresa chilena (ENAER) vai desenvolver um avião já existente e criar uma versão melhorada, só isso. Lembrando que o avião é pra ser usado como treinador básico. Isso não tem nada a ver com o ST… Agora, uma coisa é certa, se fosse no Brasil, tava todo mundo aplaudindo.
Rapaz… Vai ter que comer muito arroz e feijão. Treinadores mais antigos e de sucesso não conseguem. Quer dirá esse ae…
Salvo engano o T-35 é derivado do PA-28 Arrow (o nosso Corisco). Assim como o T-34 Mentor derivado do Beech Bonanza.
Apesar de ter recebido a designação PA-28-300 da Piper que o projetou, o Pillan é um PA-32R, um avião de seis lugares com 300 hp, que no Brasil recebeu o nome de Embraer EMB-721 Sertanejo e não o PA-28 Corisco menor de quatro lugares.
(The PA-28R-300 Pillán was developed by Piper Aircraft in the United States as a two-seat military trainer for assembly in Chile, based on a PA-32R fuselage with a new center-section and wing stressed for aerobatics.)
PA-32R-300 ano 1977:
A hélice tripá do Pillan é do Piper PA-32 Cherokee Six, denominado Embraer EMB-720 “Minuano” no Brasil.
O Minuano é um Sertanejo com trem de pouso fixo e hélice tripá, otimizado para pistas curtas não preparadas, foi muito utilizado no garimpo.
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Li varias materias a respeito desta atualizacao do Pillan T-35 e em NENHUMA faz qualquer referencia ou comparacao com o ST … logo, esta matéria parece mais uma dor de cotovelo do querido articulista do que uma noticia com o minimo de respaldo nos fatos. O projeto é uma melhora no atual Pillan com nova motorizacao e avionica… nunca se cogitou qualquer coisa a respeito do ST… entao… Bom, li nestes comentarios um monte de asneiras e fico bastante preocupado com a saude mental de alguns foristas. Se estivessemos falando a respeito de uma empresa brasileira, os comentários seriam diametralmente… Read more »
É, não seria a primeira vez. Pelo que vejo, alguém pegou uma matéria da Defensa.com, a jogou no google tradutor e se confundiu com a parte da matéria que diz: ” identificando-se la necesidad de contar com un avión de entrenamiento primário mas asimilable a los A 29 Super Tucano de entrenamiento avanzado”. Quero esclarecer que o termo “ASIMILABLE” atulizado neste caso, se refere à necesidad de melhorar a transição entre o Pillan e o Super Tucano,entenda-se com isso que na atualidade o salto do treinamento básico executado no T 35 para o treinamento avançado feito no Super Tucano sem… Read more »
Pelo que vejo, alguém pegou uma matéria da Defensa.com, ( https://www.defensa.com/fidae-2018/proyecto-t-35-pillan-ii-nueva-vida-para-pillan ) a jogou no google tradutor e se confundiu com a parte da matéria que diz: ” identificando-se la necesidad de contar com un avión de entrenamiento primário mas asimilable a los A 29 Super Tucano de entrenamiento avanzado”. Quero esclarecer que o termo “ASIMILABLE” atulizado neste caso, se refere à necesidad de melhorar a transição entre o Pillan e o Super Tucano,entenda-se com isso que na atualidade o salto do treinamento básico executado no T 35 para o treinamento avançado feito no Super Tucano sem passar por um… Read more »