Gripens da Tailândia - Foto Katsuhiko Tokunaga
Gripens da Tailândia - Foto Katsuhiko Tokunaga
Gripens da Tailândia – Foto Katsuhiko Tokunaga

A Força Aérea Real da Tailândia (RTAF) marcou 10 anos desde que encomendou o Saab Gripen e 10 mil horas de voo. Esses são marcos que refletem uma abordagem inovadora para as operações de caças em uma região que está evoluindo rapidamente para atender às necessidades futuras.

Quando começou a pesquisar um novo avião de caça para substituir seu antigo F-5E Tiger IIs da Wing 7 em Surat Thani, a Tailândia estava pensando fora da caixa. Além de procurar um novo caças, esta força aérea também queria que os sensores e a infraestrutura unissem uma nova aspiração centrada na rede.

Tradicionalmente uma compradora de equipamentos militares dos EUA, a Tailândia tinha uma abordagem dispersa, comprando uma gama incomum de tipos para atender às diversas necessidades e para ajudar vários aliados.

A Saab foi capaz de oferecer o que era essencialmente uma solução plug-and-play – um pacote completo da Força Aérea Sueca, estreitamente baseado no comprovado emparelhamento doméstico do Gripen e do Saab 340 Erieye Airborne Early Warning and Control (AEW&C).

Um contrato foi assinado em fevereiro de 2008 para um primeiro lote de seis JAS 39C/D de nova fabricação e um único Erieye de segunda mão, extraídos de estoques excedentes da Força Aérea Sueca.

Em 8 de julho de 2011, a RTAF declarou oficialmente seu novo sistema de defesa aérea – consistindo nos seis primeiros Gripens e o Erieye – em operação. A aeronave AEW também veio com um sistema básico de comando e controle que foi atualizado regularmente e se integra a uma rede de radares terrestres e ao sistema autóctone Link T, que é um datalink da Saab que conecta os Gripens às estações Erieye e terrestres.

No estilo típico sueco, o acordo incluiu uma atraente série de compensações, incluindo bolsas de estudo que faziam parte de um pacote de treinamento e educação de habilidades que incluía estudo em tempo integral na Suécia para estudantes tailandeses.

FONTE: Air Forces Monthly

Subscribe
Notify of
guest

79 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
José Airton

Pessoal, alguém já tem algum bizu sobre o padrão de camuflagem dos F-39? Afinal, já estamos bem próximos de vê-los em nosso espaço aéreo. Acho este padrão cinza de superioridade, belíssimo.

Leonardo de Araújo

Tomara que a FAB não insista nessa camuflagem com verde. Nada melhor que 50 tons de cinza, em um grafismo ousado que valorize as linhas do caça sem esquecer o primordial papel da camuflagem.

Henrique

Acho difícil eles retirarem esse verde, ficaria mais legal sem ele,mais moderno mais inovador !

Edison Castro Durval

A função da camuflagem e esconder o avião, uma camuflagem como a que você propôs não funciona sobre a selva ou no cerrado.
Provavelmente continuaremos com as camuflagens de Selva (F5) e de ataque (AMX) , quem sabe a camuflagem de superioridade dos Mirrage 2000 seja usada também, mais nessa eu não apostaria minhas parcas moedas.

Gustavo

parece que não será a verde…

Sérgio Luís

Nunca vi aeronaves de superioridade aérea com camuflagem em tons de verde!
Não sei se faz sentido ser todo camuflado nas alturas!

Flanker

Mas o F-39 não será usado apenas para defesa aérea e superioridade aérea. Ele fará também ataque, reconhecimento, apoio aproximado, etc…..o conceito é de uma aeronave multimissão…portanto, nem sempre ele estará nas alturas.
Outra coisa que eu não entendo é essa fixação da maioria na necessidade da camuflagem ser bonita! Camuflagem de aeronaves militares tem que ser eficiente! Se for eficiente, e bonita, melhor! Mas, precisa ser eficiente!!!!

Alexandre

Falou pouco e disse tudo, e mais, literalmente poderá ser a diferença entre vida e morte ( acho que não estou exagerando).

Nomade01

Os satélites observam do alto e não enxergam os caças sobrevoando as florestas, por isso faz sentido ser camuflado nas alturas.

Sérgio Luís

Será cinza!

Denis

Ufa!! Ainda bem.

Alessandro

José Airton, eu não sei qual será a camuflagem dos nossos F-39, mas na minha opinião acho bom a FAB dar uma ligadinha lá para os russos e pegar umas dicas com eles

Willber Rodrigues

Esse tipo de notícia só serve pra me deixar ansioso pra ver logo esse caça voando no céu brasileiro…

Matheus

É um número expressivo mas achei pouco. Pra 10 anos de operação com o Gripen.

Rawicz

Pelo descrito na matéria me parece ser apenas 6.

Willber Rodrigues

Pelo que pesquisei bem rapidamente ( talvez eu esteja enganado ), eles operam 12 gripens + 50 F16 + L 39 + F5 + Alpha Jet
Acho que asiáticos gostam de diversidade…

Gustavo

parece que são 11 pois um foi perdido. Sendo 7 C e 4 D. São 38 F-16A MLU e 15 F-16 B usados apenas para treinamento de novos pilotos.

Carlos Campos

inveja, inveja inveja, não vejo a Hora de ver esse caça por aqui, aqui em Manaus já babo de ver os F5 ao por do Sol passando sobre o Rio Negro, imagina os Gripen.

J-20

10 mil hora e apenas um acidente. Ou os tailandeses estão cuidando muito bem dos caças ou a Suécia caprichou na fabricação

Carlos Gallani

O gripen é pé de boi no bom sentido da expressão!

Flanker

O Gripen na Tailândia, com 12 aeronaves, em 10 anos, houve 1 acidente com perda total. O F-5M (ou seja, somente após a modernização), com 46 aeronaves, de 2005 à 2017 teve um acidente sem perda da aeronave (O F-5FM 4806 que pousou sozinho em um campo proximo à Ala 12, após seus dois tripulantes ejetarem). Nessa época, foram entregues mais 3 F-5FM e somente em 2018, 13 anos após a entrada em serviço da versão modernizada, houve uma perda total (F-5FM 4811) também próximo à Ala 12. Com isso, fazemos uma comparação simples: . 12 Gripen – 10 anos… Read more »

MGNVS

Pelo que foi descrito na materia, pelo visto o Brasil fechou um excelente negocio com a Suécia.
Vamos torcer para que o Brasil encomende mesmo os 108 caças.

Eduardo

36 somente. E duvido algum segundo lote. Se vier será de ainda menos caças.

Edison Castro Durval

Oh homem de pouca fé

Tomcat4.0

“Sua falta de fé é perturbadora!”
Darth Vader

MGNVS

Eduardo
Eu torco para que sejam os 108 aqui no Brasil com possiblidades de adquirirem tbm alguns lotes da versao naval e ate algumas fragatas da Suecia.

E torço para que a Suíça e a Finlandia tbm escolham o Grippen pq isso tbm seria otimo pra nós.

Peter nine nine

No máximo 50, não consigo imaginar mais.

Carlos Gallani

Podem me negativar tbm, estes 36 já são um milagre, se chegar em 50 o mundo acaba!

Rene Dos Reis

negativado

Peter nine nine

Não estou a dizer que não deviam ser 100, calma com os deslikes….

ALEXANDRE

Ate 108 eu acho pouco.

Diogo de Araujo

Em breve seremos nós!!

Magnus

Que foto, a de abertura! Tokunaga faz jus à fama!

BILL27

Um pouco de conhecimento torna esta foto fácil de fazer …os aviões fazem o show e vc só precisa focar e disparar varias na sequencia .O mais dificil é conseguir ficar nos lugares q ele fica para fazer as fotos .,..somente muto prestigio como ele tem para lhe dar estas oportunidades

Alex Nogueira

Realmente a foto é espetacular, Katsuhiko Tokunaga é mestre em fotografar aeronaves de alta performance!

GripenBR

Brevemente a silhueta incrível Gripen poderá ser vista nós céus do Brasil. Moderno, bem armado, com custos aceitáveis para o nosso enxuto orçamento (quando se trata de adiquirir, manter e operar meios), vindo de uma escola de absoluto sucesso e sem desperdícios. Meus cumprimentos ao Saito, na minha modesta opiao de fato um dos comandantes mais comprometidos com a FAB e com Brasil.

Peter nine nine

Um orçamento é enxuto quando é bem aplicado, o que não é o caso.

Filipe Prestes

E nem de longe o orçamento das forças é pequeno. O problema é que é mal gerido

GripenBR

Filipe Prestes e Peter nine nine, exatamente!

leo

O Gripen é um salto enorme m relação à custo benefício para o enxuto orçamento nacional das forcas armadas no geral. Porém, teremos um caça para ataque e defesa, altamente eficiente.em relação aos f-16 do chile.( Sendo q os mesmos estudam adquirir os f-35). Mesmo assim o custo operacional de 4 caças gripen equivalem a 2 f-16. Em um ataque, teremos rapida resposta na defesa e em “massa” devido ao orçamento operacional menor,, d q qualquer outro país latino. Eu admirei muito a escolha visionária do Gripen. Porém, desejaria q nosso orçamento, fossem melhores na saúde, segurança para chegarmos a… Read more »

leo

Creio q a FAB atuará com um numero de aprox 72 a 100 caças. Após a chegada dos 36. Isso empata o orçamento com os 60 f-5.

MGNVS

Leo…
Em relacao ao Grippen eu ate concordo, mas acho que caças russos nao teriam uma boa aceitacao em nossas forças militares.
O unico aviao russo que talvez pudesse se enquadrar seria o SU-34 Fullback para defesa aerea da nossa costa e da nossa ZEE maritima sem precisar de um NAe, mas nesse caso ja teriamos o Grippen naval com a opcao de revo.

leo

Analisei sua observação. Concordo! Porém me preocupa o apoio da china, russia e irã e seus exercícios no atlântico e seus dominios no pacífico. Comparando todas as forças armadas dos nossos vizinhos, somente a china com sua força aérea, ja seria suficiente para o domínio nos teatros de guerra. Agora creio q irão construir mais 4 porta aviões. Nos n temos 1, tenho certeza que apenas se manter na construção de gripens de 4 geração, com o potencial que a embraer possui, seria uma perda de oportunidade de crescimento e evolução. Gripens? Ótimos, nunca vi um volvo ou uma Scania,… Read more »

Tomcat4.0

Já pode encomendar o segundo e terceiro lotes do Gripen E/F sr presidente.

Walfrido Strobel

Sem antes testar os aviões do primeiro lote???

Paulo1

Gripen na FAB, faz sentido. Merece.

HMS TIRELESS

A FAB adquiriu o caça que queria (Gripen E/F), com a ToT que desejava e ainda conseguiu incluir no aparelho a WAD que ampliou em muito a consciência situacional do aparelho e que é produzida aqui no Brasil pela AEL/Elbit. E cumpre lembrar que há engenheiros brasileiros na Suécia aprendendo sobre o processo de produção do aparelho.

De igual forma a FAB poderá integrar nos seus Gripens as armas que desejar sejam elas de procedência brasileira, israelense ou norte-americana.

Por outro lado caso a malfadada escolha efetuada no dia 07/09/2009 houvesse sido efetivada estaríamos com uma legítima “Rainha de Hangar”

Paulo1

Sim, na sua tese esse seria a rainha do hangar, porém o nosso é a rainha do projeto.

HMS TIRELESS

O contrato está seguindo os prazos rigorosamente acordados entre as partes. Portanto qual o problema?

Tomcat4.0

Em que mundo vc vive criatura, o pior cego é o que não quer ver!!!

Gustavo

Rainha de hangar é o F-35 e este não estava no F-XII…
Todos os 3 finalistas do F-XII eram e continuam sendo altamente capazes, equivalentes e com uma boa disponibilidade.
Basta ter muito dinheiro para operar os outros dois caças da shortlist, que tem custo semelhante entre si.
(SH em torno de 18 mil dólares a hora de voo e Rafale 16,5 mil dólares a hora… Gripen E tem menos de 7 mil dólares a hora projetada até aqui)

HMS TIRELESS

“Rainha de hangar é o F-35 e este não estava no F-XII…”

Os israelenses discordam pois estão voando e combatendo com os seus….

Ademais dado orçamento limitado e ainda por cima sujeito a contingenciamentos a FAB simplesmente não teria condições de bancar as horas de voo do Rafale, que portanto seria aqui uma rainha de hangar (ou hangarete). E pode revisar esses números pois a hora de voo do Super Hornet é sensivelmente mais baixa que a do Rafale.

Alex Nogueira

Ao meu ver, se a hora de voo total (combustível e manutenção) do Gripen E/F ficar em até U$12k, vai valer o benefício, pois a hora do F-5EM, pelo que já ouvi falar em algumas fontes (não sei até que ponto é verdade), gira em torno de U$7-10k.

Para efeito de comparação, segundo uma matéria um pouco mais antiga, aqui mesmo do PA, os Gripens da África do Sul tem hora de voo (salvo engano) em torno de U$10k e os Bae Hawk em torno de U$8k.

Flanker

Hora de voo do Rafale menor que a do Super Hornet? Só se mudou desde o F-X2….naquela época, a hora do Super Hornet era em torno de 70/75% do valor da do Rafale.

MGNVS

TIRELESS
Olha so… qndo deixa a ideologia de lado vc ate faz uns comentarios muito bons viu!
Nesse aqui eu concordo plenamente com vc, so excluo a ultima parte q fala da “rainha do hangar” pq nao podemos generalizar.

HMS TIRELESS

MGNVS

O Rafale seria uma “rainha de hangar” para a FAB com seu orçamento assim como o Gripen seria uma “Rainha de hangar” na Força Aérea Paraguaia.

MGNVS

TIRELESS
Agora vc foi claro e objetivo no seu comentario.
Visto por esse lado que vc explanou entao em relacao ao orçamento, o Rafale realmente seria contraproducente para a FAB.

JT8D

Linda foto do Gripen acompanhando o Saab 340. Notem como ele tem que aumentar o ângulo de ataque devido à velocidade reduzida

Marcos10

A única Rainha do Hangar que existe aqui são as remunerações.
O Brasil tem um orçamento militar 20% abaixo do italiano, que tem Tufão, Tornado e FREMM, entre outras coisas.
Nosso orçamento militar é maior que o Australiano e que o Espanhol. É maior que o israelense.

Alex Nogueira

Marcos, na atual conjuntura, nosso orçamento de defesa poderia ser 10x maior que mesmo assim ainda estariamos muito aquém do desejado…

O verdadeiro problema é a grande capacidade de arrecadação por parte do governo, que sempre encontra meios de surrupiar nosso dinheiro e a péssima capacidade de gestão de todos os orgãos responsáveis em gerir os recursos arrecadados… a gestão é altamente ineficiente, tem repartições públicas que literalmente rasgam dinheiro.

Coloquei minhas fichas na capacidade econômica do Sr. Paulo Guedes, estou confiante rsrsrs.

Bardini

O problema da FAB não é a quantidade de Gripen E/F contratada… O problema nesse momento é: . Quanto vai custar e como vão operar e manter 28 KC-390, no futuro? . E quanto vai custar e como vão operar e manter os importantes KC-767, que são sim, necessário? . Quanto vai custar e como vão operar e manter os 18 H225M, no futuro? . A grana que vai ser enterrada nesses programas é de uma cifra gigantesca. Isso aí vai impactar diretamente na capacidade de operar e manter algo extremamente necessário, como os 36 Gripen E/F. E indo além,… Read more »

Alex Nogueira

Bardini, eu acredito que a situação que você bem detalhou, só nos permite olhar para frente, a FAB não pode se dar ao luxo de não conseguir fazer dar certo, como você disse, são bilhões investidos que vão impactar diretamente na capacidade da força, que por sua vez é vital para que o Brasil seja de fato um país com alguma relevância política a nível mundial (ou na pior das hipóteses, na América do Sul), dado a recente aproximação de Israel e USA, eu vejo ai uma grande oportunidade de mudança operacional (quem sabe um “Coach”) no sentido de trazer… Read more »

Bardini

“Como já disse recentemente em outro comentário, o Brasil precisa se valer de seus números! Precisamos assumir a posição de destaque regional e mundial que são compatíveis com esses números.” . Eu penso assim. Mas vejo diversas oportunidades sendo desperdiçadas. Por exemplo: Chile, Peru, Colômbia, Brasil e Argentina. Todos estes países tem a necessidade de já na próxima década iniciar a substituição de seus Escoltas. E veja que, tirando a Argentina, todos estão com programa de estudo e aquisição em aberto para construir meios novos. Poderíamos ter feito nosso peso valer e ter criado um projeto em conjunto, ao menos… Read more »

Alex Nogueira

Bardini, excelente ponto de vista, realmente a palavra “sinergia” parece não constar no dicionário dos países Sul-americanos, tal qual dos países de língua portuguesa.

A falta de visão global das necessidades e das oportunidades é preocupante, espero grandes mudanças (positivas) no contexto regional a partir de 2020.

Quanto aos cortes de gastos, é primordial cortar os excessos do alto funcionalismo do Olímpo, coff, coff, digo Brasília.

Rafael Oliveira

Mesmo assim dá para a FAB cortar OMs inúteis ou redundantes. Não vejo necessidade de manter Barreira do Inferno, tendo construído Alcântara. A FAB não tem necessidade de ter duas bases para os parcos programas espaciais e de mísseis do Brasil.
E a FAB anda com umas ideias erradas de construir novas bases aéreas em Palmas e Rondonópolis. Não adianta nada fechar algumas bases e construir outras. Sai até mais caro.

JSilva

Ainda bem que as chances do KC-390 ser um fracasso são baixas, não me parece que a Boeing faria tanto esforço pra incluir o KC na negociação com a Embraer por preciosismo.
.
Espero que consigam manter esses 72 caças (com segundo lote), 28 cargueiros e 18 helicópteros médios, como você mesmo diz Bardini, comprando novo pelo menos vão operar por no mínimo 30 anos.

Bardini

Torço para que o KC-390 seja um sucesso, já que enfiaram bilhões de reais nesse programa.
Agora, fica o questionamento: a FAB vai ter como operar e manter todos os KC-390 que foram encomendados e ainda assim, terá condições de operar e manter mais que 36 caças?
.
Cabe lembrar que a FAB não opera todos os Super Tucanos que comprou, tanto é que alguns foram parar na Fumaça…

Humberto

Concordo com vc 100%.
Particularmente acredito que no início das operações dos Gripen, a quantidade de horas voo sejam altas, mas no decorrer dos anos, com a FAB conhecendo o envelope e com uma doutrina formada, vão começar a diminuir ao mínimo as horas de voo. Obviamente estou pensando no cenário do pais atual, sem nenhum boom a la China.
O pais não tem como manter um número expressivo de caças, se hoje, a quantidade de horas de voo do A1 e F-5 já são baixos, imagine um caça com hora mais elevada.. Não tem milagre..

Alex Nogueira

Eu espero que a FAB faça uso massivo de simuladores do Gripen, criando um grande centro de treinamento virtual, acho que com a tecnologia atual (hyper realista), seria possível utiliza-los “linkados” (como se fossem videogames multiplayers) para treinamento de missões em conjunto.

Flanker

12 A-29 formam a dotação do EDA. E esses voam pra caramba! Quando não estão se apresentando, ou viajando para se apresentar , estão treinando….e muito! A missão do EDA exige miuuuiiito treinamento!

Flanker

Concordo com o que vc diz, mas quanto custa uma hora de voo do C-130M e quanto custará uma hora do KC-390? Só como informação, quando a FAB recebeu os 10 C-130 ex-AMI, ela já operava outros 13 C-130. Operou esses 23 C-130 por mais de 5 anos, sendo que daí os primeiros 5 C-130 (que eram da versão E e haviam passado por uma atualização, em que receberam os mesmos motores da versão H), foram desativados. Desde então, os C-130 foram sendo desativados, até restarem os 12 atuais. A necessidade da FAB, portanto, é de um número como o… Read more »

HMS TIRELESS

A questão é que talvez fosse mais barato e conveniente para a FAB ter adquirido 12 ou 13 C-130J via FMS.

Rafael Oliveira

Mais barato, sem dúvida.
Mais conveniente, discordo.
O KC-390 será um sucesso, mas haverá um prazo de maturação para ele começar a vender, o que é normal no mercado de aviação militar.

JOAO

Verdade! Mas não podemos nos esquecer da restruturação que a FAB vem passando. Cortando a massa improdutiva de pessoal. Ou seja, teremos mais verba disponível para horas de voo. Teremos mais oficiais temporários. Uma FAB mais eficiente.

EduardoSP

A Esquadrilha da Fumaça é financiada pelo orçamento da FAB.

Leonel Testa

Concordo com vc Bardini mas 60 f39 e o minimo dos minimos e acho que o K390 tambem tem que ser numa quantidade razoavel por que na verdade esta sendo uma troca de mais ou menos 1 por 1 tanto com respeito aos F5 E M2000 quanto aos Hercules agora se nao tivermos como operar pelo menos isso ai jamais teremos algum poder de dissuaçao.

Denis

Sempre achei que o Gripen NG seria a primeira aeronave da Saab com o sistema de datalink. Acho que não entendi direito.

Flanker

Pode-se dizer que os suecos foram os inventores do datalink. A primeira aeronave da SAAB, equipada com um datalink rudimentar, foi o J-35 Draken.

Wellington Góes

Gente, deixa eu lembrar uma coisa, ok?!

Estes daí são Gripens C/D, já operam, já se sabem todos os seus pontos fortes e fracos, sabem os custos, etc e tal. Os Gripens E/F ainda não disseram a que vieram, tudo ainda é uma grande incógnita, mesmo assim, se já estivessem operacionais não seria o mesmo que dizer do F/A-18 E/F Super Honet, baseado no F/A-18 C/D Honet. Então, senhores e senhoras, menos, bem menos!!!

Até mais!!! 😉