Portugal admite abandonar projeto dos KC-390 caso Embraer não baixe o preço
O general do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa admite que a negociação ‘não está fácil’ e que a empresa ‘está a pedir muito mais do que razoavelmente se esperaria’
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa (CEMFA), general Manuel Rolo, revelou esta quarta-feira que o Estado português admite abandonar o projeto de aquisição de aviões KC-390 caso a Embraer não baixe os valores pedidos.
“O Estado não quer ver ultrapassado para além deste montante [cerca de 830 milhões de euros], estamos numa negociação férrea e começa a prevalecer a opinião de que, se a Embraer não vier para este valor, o Estado português terá de ir para outras opções”, afirmou o general Manuel Rolo no parlamento.
O CEMFA está a ser ouvido na comissão parlamentar de Defesa Nacional sobre a proposta de Lei de Programação Militar, que prevê investimentos de 4,74 mil milhões de euros, até 2030. O valor previsto para o projeto de aquisição de cinco aviões de transporte estratégico e de um simulador na proposta de Lei de Programação Militar (LPM) é de 827 milhões de euros no espaço de 12 anos.
O general adiantou que a negociação “não está fácil” e que a Embraer “está a pedir muito mais do que razoavelmente se esperaria”.
Segundo o general, está em cima da mesa e “esse é também o sentimento do ministro da Defesa Nacional [João Gomes Cravinho]”, fazer “sentir à Embraer que podem ser pensadas outras opções se eles não quiserem entrar neste nível de negociação para este patamar financeiro”.
A equipa de negociação integra, do lado do Estado português, a FAP e a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, que está a “fazer um esforço muito grande” junto da empresa brasileira para que possa aproximar-se ao valor que está alocado na LPM.
“Quando a negociação a Embraer estava pedir mais 120 milhões de euros, neste momento o valor situa-se nos 97 milhões de euros”, disse.
Manuel Rolo acrescentou que a FAP tem procurado outras soluções visando que o preço possa baixar, como por exemplo contratualizar a aquisição e manutenção dos motores, poupando dessa forma nas comissões adicionais cobradas pela Embraer.
Há outras componentes que podem “ser desagregadas” do pacote a negociar com a Embraer, como o material de guerra eletrónica acoplada ao avião, que também poderão ser comprados diretamente às empresas fabricantes.
Ainda assim, “o máximo que conseguimos é trazer o défice para 50 milhões de euros”, que “ficam por resolver”, adiantou.
Pelo PSD, o deputado Matos Correia manifestou surpresa por estar em cima da mesa a possibilidade de “rompimento negocial” com a Embraer, frisando que até ao momento o que o Governo tem mostrado é o seu envolvimento no projeto.
Para o CDS-PP, o valor pedido pela Embraer é muito caro e que a empresa brasileira devia perceber que, a concretizar-se o projeto, Portugal será o primeiro país NATO a adquirir KC-390, constituindo-se como possível porta de entrada para mais compradores na Aliança Atlântica.
Sobre a aeronave, o general Manuel Rolo disse que a FAP já voou no KC-390 e comprovou que “é muito fácil de voar e tem capacidades acrescidas”, sendo mais rápido, “até cinco horas a menos na longa distância” face ao C-130.
A concretizar-se a compra, “o processo de formação será muito rápido e dinâmico”, disse o general, em resposta a uma pergunta do PS.
Questionado pelo deputado do PCP António Filipe sobre se tem “um plano B” caso as negociações falhem, o general Manuel Rolo disse que o “plano B que pode haver é olhar para outras aeronaves que existem no mercado”.
“Assim de repente, é o C-130 J e o A400M”, disse, ressalvando que o A400M “é uma aeronave excelente, de maior dimensão mas também têm tido imensos problemas para se consolidarem”.
Manuel Rolo manifestou contudo “esperança” de que o projeto dos KC-390 “seja uma realidade” e disse acreditar que “o processo de negociação terá de tender para uma situação de acordo”.
António Filipe referiu-se ao processo em curso para a norte-americana Boeing comprar 80% da Embraer, considerando que aquela aquisição “é preocupante no que pode traduzir da orientação estratégica da Embraer”.
Sobre este ponto, o CEMFA disse que “o que de início tem disso dito é que a joint venture não tocaria no setor militar da Embraer”. “É uma negociação difícil. Não sei se existe aqui alguma influência da nova joint venture que está a ser criada com a Boeing que possa estar a perturbar o bom clima da negociação inicial, espero que isso não seja fator”, respondeu Manuel Rolo.
FONTE: Agência Lusa
Xi… E agora? Será que vão abaixar o valor? kkkkk
É para rir ou chorar?
Comecei à rir no momento em que lí A400M…
Né kkkk esse general deve realmente estar muito bem informado se acha que vai pagar menos no a400…. dps não gostam quando brincam com a inteligência de português
Eles podem comprar em conjunto com outros países da OTAN, foi assim que Holanda, Noruega e Polônia fizeram no caso do A330MRTT, ficaria muito mais barato do que comprar o KC-390
É possível Junior. Somando se ao facto que Portugal já investiu, no passado, no projecto do A400M.
Engraçado mesmo é a inteligência de Brasileiro rsrsrs.
Que dá uma empresa que em cartela possui mais de 50 bilhões pela bagatela de 6 bilhões kkkkkk.
Essa seria a piada do século, se não fosse a piada do ex Foch Frances.
Ai ai!
Telhado de vidro.
Não é valor patrimonial. O que a Boeing está pagando equivalente ao lucro de vendas de 800 B737 700. Lucro! E não valor de venda pir unidade. Lucro equivalente ao valor líquido apurado. Estes 59 bilhões em carteira valem 500 milhões líquidos lucros depois dos impostos r despesas fixas e custos de produção variáveis
Parece que a embraer quer vender kc-390 pelo preço de A400M.
Venha o A400M.
Quem disse que ia-mos pagar menos se a opção fosse o A400? Onde no texto é que isso está escrito? O KC 390 pelo preço inicialmente proposto é bastante interessante, mas com um aumento no preço há que considerar outras alternativas. Isto é normal na compra de material militar, uma parte quer fazer uma boa venda e outra quer fazer uma boa compra. Depois há a considerar os factores políticos e a joint venture da Embraer com a Boeing, pode ser que no meio do acordo tenha estado outro para favorecer os americanos na compra de aviões militares . Há… Read more »
Não fica mesmo bem!..mas estes negócios obedecem a compromissos. Logo se verá quem é que está a faltar ao que assinou. Portugal precisa destes equipamentos mas não pode ver alterado o que se comprometeu a pagar. Caso contrário, e em consórcio com outros países da Nato / Europa poderá ter de aceder a outras aquisições de outros equipamentos.
O KC-390 é um excelente equipamento. Vamos ver se temos de desistir dele…..porque alguém “muito inteligente” quer alterar o contratado….
O gripen NG é melhor que os F-16 MLU e block 50/52 mas os gripen C estão ao mesmo nível e até ao nível do rcs o F-16 é superior, ou por assim dizer, mais difícil de ser detectado que o gripen.
A questão não é essa, a questão é em quanto a FAP avalia o kc 390. Os valores estavam mais ou menos fixos e aparentemente estão a subir. Eu, pessoalmente acho que Portugal faz bem em cancelar tudo pelo simples facto do negócio Boeing com a Embraer. Quanto Portugal entrou no projecto e mais tarde mostrou interesse pelo próprio avião a situação era outra e por isso a dúvida portuguesa é legítima, as circunstâncias mudaram e caso não saibam, as entidades militares europeias buscam garantir um mínimo de independência dos americanos e isto tem sido sempre assumido nos últimos anos.… Read more »
o kc 390 vai continuar sendo da Embraer …A parte de defesa ,como vc bem sabe ,não foi alterada.A Boeing ira somente comercializar a aeronave .
Bill, não deixa de ser um factor, o próprio discurso das entidades referidas demonstra não muita satisfação com a entrada da Boeing na Embraer.
Parece que não está bem informado. A Embraer subiu o preço de venda em 120 milhões depois de oficializada a joint venture com a Boeing.
Venha o A400M.
Paulo, está a falar para quem?
Realmente Portugal busca tanta independência dos EUA que opera o F-16, não sei de onde você tirou esse pensamento rs…
Leia o meu comentário com mais atenção Meireles, estou a ser mal interpretado concerteza. Estou lhe a dizer que na Europa circula a ideia, ou diguemos conceito, de que a Europa precisa de se manter competitiva, isto não significa anti-americana. A Boeing aparenta ser um problema porque desde que esta se envolveu a opinião portuguesa mudou e isto é um facto assim como o preço dos KC subiu. E sim eu sei que aviões opera Portugal, se não quer tentar interpretar comentários da melhor maneira não me venha trollar com “rs…” é me desnecessário. O meu comentário so refere factos,… Read more »
Eu respondi lhe meireles, mas o comentário não apareceu. Seja como for não vou escrever novamente nem alimentar um comentário de gozo e de propositada má interpretação do que escrevi. Vou só citar me:”mínimo de independência”.
Meireles, acrescento também, que acredite ou não é bem diferente Portugal fazer negócio com uma empresa brasileira do que fazer negócio com alguém de mãos dadas a Boeing que é a principal rival da Airbus, consórcio este apoiado politicamente por praticamente todos os Estados europeus incluindo Portugal. Se ler melhor o meu comentário que criticou, talvez perceba o que quero dizer. No mesmo comentário refiro também que, optando se pela Lockheed a situação deveria ser vista com melhores olhos do que em contacto, directo ou indirecto com a Boeing, indicando portanto que não se trata de ser americano ou não… Read more »
comprados na holanda
Valdemar, está a responder a que?
Tu é que deves ter sido comprado na holanda!
Pq?
o senhor não se ofenda. sei que não gosta dos meus posts, mas não posso deixar de dizer: esses excelentes projetos (KC e gripen) tornaram-se um grande mico, no bom sentido. não fazem o menor sentido. n temos cacife pra bancá-los no mercado internacional. não basta mais sonhar. a realidade é dura. junte a esses projetos o centro de lançamento em alcântara.
nunca nos deixarão colocar produtos de qualidade no mercado internacional.e não podemos emprestar dólares aos bilhões, a juros baixo, por décadas a fio.
pronto. agora pode apagar.
E hoje a EMBRAER divulgou seu balanço com dados preocupantes.
E eles admitem que o presente ano pode ser um pouco pior.
Aguardemos.
Mais um ótimo motivo para ter vendido.
Se vc assegurar que a mudança de propriedade da EMBRAER vai ajudar nas vendas, eu concordo com vc.
“Pior” sim! Mas a Embraer teve “lucro” menor! Não prejuízo! O copo tá sempre meio vazio para justificar o injustificavel! A terceira maior fabricante de aviões comercias do mundo! Qual o país do mundo não faz “todos” os esforços possíveis para atingir este patamar? Bem, nos chegamos lá! Não foi a Russia, Japão, China, Coreia … etc éramos contra todas as probabilidades nós! O Brasil! Através da Embraer. As grandes construtoras de tecnologia e defesa israelenses são estatais, será que eles abrem mão delas? Veja bem não é o nosso caso e de modo algum a estatização da Embraer seria… Read more »
Não existe esse negócio de copo meio cheio ou meio vazio. Existe um copo cujo volume é o duplo o conteúdo.
É isso que dá querer fazer negócio com paises pobres. Voltemos nossos olhos para outros paises europeus. Alemanha e República Tcheca também tinham interesse no Kc-390.
Alemanha comprou C-130J.
República Tcheca é pior que Portugal. Outra fornecedora que entrou no negócio e não comprou ainda, tampouco abriu negociação.
Comentário insensato e quase xenofobico “tu160”.
Seguramente os cidadãos portugueses vivem melhor e com mais segurança do que os brasileiros.
Ele estava se referindo ao PIB nominal, qualidade de vida é outra coisa bem diferente, até pelo diminuto tamanho de Portugal.
Portugal/GDP per capita
21,136.30 USD (2017)
Brazil/GDP per capita
9,821.41 USD (2017)
Podem esperar que com a Boeing “ajudando” nas vendas do KC-390, restará uma margem de lucro menor ainda para lidar com negociações como essa com Portugal. No mais, nada de novo. Cliente sempre pechincha, uns mais outros menos. Resta saber se a Lockheed se dispõe a perder dinheiro numa venda à Portugal, para dificultar a vida do seu único concorrente nessa faixa de mercado. A outra alternativa é continuar com os atuais C-130 e modernizá-los, como era o plano original. Algo que agrada os administradores mas não os pilotos e mecânicos, que no fim das contas terão que lidar com… Read more »
Clesio, o original não era ficar com c130 mas sim moderniza Los enquanto se esperava pelo kc390, não invente. Foi concluído que tal não era necessário e dispendioso visto que o substituto estava no horizonte. Não venha dizer que as autoridades queriam ficar com aviões estruturalmente desgastados contra a vontade de pilotos e mecânicos porque não é verdade.
A Lockmart perder dinheiro???? O C-130J pode ser vendido a Portugal via FMS, o “+ um” não.
Portugueses, nem estamos preocupados, podemos fazer outra Join Venture. Ora pois.
Portugal nao vai abandonar KC390 porque o dito aviao tem componentes de fabrico português e tecnologia
Se pensa que isso é razão para não desistir do KC390 está enganado. O A400M também tinha componentes e tecnologia portuguesa e foram parar à África do Sul, que não adquiriu nenhum A400M, embora tendo-se comprometido a fazê-lo, e poderá compar KC390 (por causa do Gripen)! Troquemos a participação industrial nos respectivos programas e tomemos a decisão certa, corrigindo o erro de ter abandonado o programa A400M.
Quanto vcs vao pagar pelo investimento realizado pelo Brasil em portugal?
O investimento “brasileiro” em Portugal foi feito com fundos da União Europeia, se a Embraer tirou alguma coisa do seu próprio bolso, foi muito pouco
Rommel acredito que talvez devesse rever o conceito de investimento. A Embraer investe em Portugal por interesse económico e não porque lhe estão a pagar para isso. A Embraer queria presença na Europa, Portugal estava numa política de parcerias, privatizações e motivações ao investimento estrangeiro e daí surgiram as parcerias e investimentos da Embraer que foram apoiadas tanto pelo governo português como por fundos europeus. No entanto, a presença de Portugal no projecto Kc390 não está directamente conectado as iniciativas que levaram a presença da Embraer na OGMA e a instalação de fábricas no país europeu. A aquisição do avião… Read more »
O brasil (embraer) investiu em Portugal apenas porque beneficiou de escandalosos incentivos e enormes benefícios fiscais, caso contrário não o teria feito:
https://www.tsf.pt/economia/interior/estado-apoia-investimentos-da-embraer-com-75-me-e-incentivos-fiscais-1012019.html
Se embraer sair terá de devolver os incentivos e beneficios fiscais, mais o dinheiro que o Estado português já desperdiçou no kc-390:
https://www.publico.pt/2015/05/03/politica/noticia/embraer-executa-cobranca-coerciva-ao-governo-portugues-1694321
A400M é a solução. A Caetano Aeronautic já está a produzir componentes para o A400M e outras aeronaves Airbus. Se Portugal optar pelo A400M necessariamente seria conseguida uma participação industrial maior no programa.
4 A400M são melhores que 5-6 kc-390. Venha o A400M.
Por que abandonaram o projeto A400?
Preço, crise, crise seguida de mais crise Rommel.
A manutenção de 4 a400m é mais cara que a de 10 kC-390. ;-;
Depois o pessoal fica delirando por aqui, querendo tudo nacional. Pais como o Brasil como disse o próprio presidente Bolsonaro, que não tem pretensão maior do que se defender tem que comprar tudo pronto e exigir o mais barato possível. Chega de jogar dinheiro nessas aventuras.
O que o seu argumento tem a ver com a matéria??
Portugal é campeão em abandonar projetos ao longo do caminho. Não é nenhuma surpresa esse movimento dado o histórico luso e a demora em assinar o contrato.
Mas é claro que é uma péssima notícia para a Embraer e para o Brasil (empregos, tributos e royalties).
Espero que as partes cheguem a um acordo.
Abandonou até o próprio império e ambição imperial muito antes de seus vizinhos europeus….
Caro e mui ilustre Mateus, Talvez não esteja bem informado sobre a história de Portugal, é verdade que o país cometeu muitos erros no seu passado colonial, bem como outras nações. Todavia o império africano só caiu em 1975 (independência da colónias) muito depois da independência de colónias de outras potências mais fortes, a França e Inglaterra entregaram as suas colónias pouco depois da Segunda Guerra Mundial. Se considerarmos a entrega, por Portugal, de Macau esta ocorreu apenas em 1999. São quase 900 anos de independência, e os nativos lusitanos já lutavam contra os Romanos em 119 A.C., estudar a… Read more »
Como é possível, o comentário do Sérgio rodeado de factos, gostando ou não, ter votos negativos. Espanto me.
Caro Sérgio,
O Reino Unido, especialmente, e a França promoveram a “descolonização” (com a ressalva de que mantiveram alguns territórios) no pós-guerra também pelo fato de que suportaram o enorme custo da guerra.
Importante observar o contexto de cada país.
Saudações
O problema do Brasil foi ter sido colonizado por Portugal, entre os grandes impérios coloniais, o mais atrasado e com visão apenas exploratória de suas colônias, vide como dividiu o Brasil em Capitanias Hereditárias, coisa que nem a Inglaterra fez com as suas colônias, portanto a ma sorte do Brasil foi ter Portugal como colonizador.
Portugal com 500.000 habitantes na altura, conquistou o Brasil e quando deu a independência deixou um país maior que vossas excelências perderam e deram origem ao Uruguai!!!!!
Quando não há seriedade acho bem que deitem ao lixo o KC390. Foi acordado um preço e o estado português já fez a sua programação e financiamento militar até 2030. Se agora a Embraer por causa da Boing exige mais dinheiro, só resta dizer ao Brasil que fique com os aviões, porque não apreciamos ser aldrabados!!!!!
O problema do Brasil somos nós mesmos.. não podemos terceirizar a nossa culpa. Depende de nós mesmos o nosso futuro e de nossos filhos. A colonização já acabou faz tempo.
Deve ser muito bom ser Brasileiro, em caso de haver problemas culpa-se o Português até pela impotência sexual e siga para bingo. Já agora, o que raio é que a fundação de um país de tamanho continental por Portugal tem a haver com o aumento de preço dos KC-390?
Portugal foi o último país europeu a abandonar as colónias propriamente ditas, em 1974. Portugal não abandonou o “império”, só não manteve o Brasil, o resto ficou, no caso o último territorio foi só entregue, senão me engano, em 1997.
Como se só acabou o colonialismo após 1976 ?
…por isso mais uma razão para abandonar um programa duvidoso como o kc390.
Menos, Rafael… Portugal não abandonou nada, as parcerias entre Portugal e Brasil e a parceria com o kc390 não obriga nem inclui a obrigatoriedade na compra do kc390. Se Portugal arranjar algo que lhe sirva melhor, faz bem em comprar de outro. Como já referi em cima, eu olharia mais para o factor Boeing, que nao estava lá quando tudo comessou. Concluo dizendo que o único projecto que derrepente me lembro que Portugal se retirou foi o a400 e o nh90 e em ambos os casos quem perdeu dinheiro foi o próprio país (Portugal), não os consórcios. Portugal pagou, em… Read more »
Caro Pedro, eu não disse que Portugal abandonou o KC-390, inclusive disse que torço para que cheguem a um acordo. Pois é, tem os casos dos do A-400 e do NH90 e, salvo engano, tem a compra de navios também (não me recordo se corveta ou NaPa) e do Pandur (nesse caso, mais por culpa do vendedor). E concordo que Portugal deve fazer o que for melhor para ele, assim como a Embraer deve procurar o que for melhor para ela. Sobre a Boeing, não sabia que havia restrições a ela em Portugal e que elas fossem maiores do que… Read more »
Sim Rafael. Percebo. Se me permite já agora tentar esclarecer, o problema com a pandur, entre incoerências contratuais teve os seus problemas de maior relevância na própria steyr entre outros factores, mas foram e são reconhecidamente mais externos do que internos. Houve muita coisa a correr mal e piorou com a entrada dos americanos, com diferente interpretação contratual, que “sugaram” o fabricante original (como pode ver, os portugueses devem ficar desconfiados). A história é no entanto longa, o projecto não foi cancelado, sendo que as entregas continuaram mesmo após suspensões na fabricação em Portugal (após umas boas 150 entregas senão… Read more »
oferece este KC-390 pro Bibi, em troca da Embaixada em Jerusalem.
Pode ser parte das discussões
Ganhar alguma coisa em cima disso.
Ai vcs acordaram.
Isso é piada, na hora de divulgar o produto a Argentina e Portugal pareciam que tinham feito tudo, era um site portenho falando “alta tecnologia Argentina ajudando a Embraer”, em Portugal alguns jornais noticiaram na época do primeiro voo como se até o último parafuso fossem desenvolvidos por eles, agora na hora de comprar NEVER, mas garanto que querem continuar produzindo alguns componentes, esse avião já tem nome “Caracu”, cada pais deu uma silaba, o Brasil entrou com a última. Se eu fosse a Embraer replicava na seguinte situação: Cada peça produzida nos países “parceiros” amigo da onça vai ser… Read more »
Caros, a Alemanha comprou 6 c130 j por 900 milhões euros, incluindo infraestruturas e simulador, o que dá 150 milhões por aparelho, que costuma ser o preço referido. A Embraer pediu 190 milhões. Portugal participou monetariamente no desenvolvimento do aparelho, as fábricas da Embraer em Évora receberam fundos europeus. Ninguém dá nada a ninguém neste negócio. Porque é que vamos pagar mais por menos aparelhos, sendo que temos histórico de uso do C130, a maior parte dos países parceiros da NATO usa C130 e o KC ė um projecto novo, logo tem maiores riscos? A Embraer deve pedir o que… Read more »
Concordo Jorge, tem gente metendo pau em Portugal aqui e esqueceu de analisar o principal ponto da matéria, a Embraer tá pedindo 190 milhões por aeronave, enquanto a Lockheed pediu 150 milhões por aeronave a Alemanha, para aonde foi aquele papo furado da Embraer dizendo que o preço do KC-390 seria competitivo em relação a concorrência? Na boa, se a Embraer não abaixar esse preço não vai ganhar nenhuma concorrência. Ninguém em sua sã consciência vai pagar mais caro por um projeto que não foi provado em detrimento de um projeto que esta mais do que provado
Então precisa ver o que tem no pacote da Lockheed e o que te mno da Embraer …A conta não é tão simples assim e realmente os avições da Embraer em geral tem um preço abaixo dos seus concorrentes.
Bill27, pelo o que eu entendi aqui, o que os portugueses estão reclamando é que a Embraer no começo estava indicando um preço, tanto é assim que eles já tinham aprovado orçamento de 820 milhões de euros para a compra e agora a Embraer esta indicando outro preço, maior do que ela havia indicado antes, somando-se a isso, temos a venda do C-130J para a França e a Alemanha por um preço menor do que a Embraer quer vender o KC-390, creio que seja bastante compreensível a irritação portuguesa nesse caso
Imagino que por ser parceiro no projeto ,os custos e os preços das aeronaves pretendidas ja estavam em acordo firmado na hora da parceria .Se os custos aumentaram por algum motivo ,eu não sei .Tbm não sei se pode modificar o preço após o parceiro ter feito uma intenção de compra …
É um dos pontos que tenho tentado referir. Existem outras opções e Portugal em particular nem sequer quebrou contrato nenhum, a parceria com a Embraer e com o kc mantém se, a mesma não obriga a compra dos aviões, pelo que existindo opções, deve se mesmo é poder escolher.
Pedro você acredita que foi uma parceria desinteressada? Portugal entrou como uma moça virgem, casou, mas não sabia das intenções nupciais? Estamos falando de componentes sensíveis, somente Portugal poderia produzi-los a um preço razoável?
Carcara, as parcerias entre Portugal e Embraer nunca englobaram a compra do kc 390, is niilismoso só veio depois com a carta de intenção que não passa disso mesmo, intenção. A parceria que existe entre Portugal e Brasil beneficia ambos com ou sem kc390 e essa mesma parceria não inclui a compra do cargueiro, é um facto mais que a minha opinião. A minha opinião sincera é a de que sempre olhei com bons olhos para o projecto e a compra do avião para FAP, mas partilho a opinião das autoridades portuguesas quanto a preço e a desconfiança quanto a… Read more »
O custo unitário do A400M é de cerca de 150 milhões €, logo é a opção mais correcta. 4 A400M funcionam melhors que 5-6 kc390.
William Duarte, não fale do que não sabe. A Embraer está a pedir muito mais dinheiro do que tinha sido acordado inicialmente. Se é por culpa da Boing não sei, mas como português digo, ou a embraer cumpre o que prometeu ou fica com os aviões!!!!
Prezado amigo, conhecimento é imensurável, não há como colocar valor neste contexto, não tem uma receita de bolo, há imprevistos, todo é assim: Planeja um nascimento, mas o parto é real e pode ser complicado, pode ter agravantes, não basta o que foi planejado. Nem te falo sobre o crescimento, cada filho uma confusão, graças a Deus, a fralda vaza merda, não tem manual, mas tudo é evolução, isto chama casamento é para durar, e não pular fora na primeira tormenta. Se o parto está complicado o pai deve ajudar nascer o filho ou foge para um bar e reclamar… Read more »
https://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/kc-390-o-maior-projeto-aeronautico-alguma-vez-criado-em-portugal-e-apresentado-hoje
Para não ser chamado de mentiroso – No site português na chamada (nem li o resto) que mais de 50% da tecnologia era portuguesa.
Por isso que bebo.
950 milhoes pedidos pela embraer por 5 aeronaves, saindo cada uma por 190 milhoes. O dinheiro esta caro, para esbanjar sem estudar alternativas.
Tão achando o KC salgado, mas consideram o A400. Ué?
O A-400M carrega mais carga e está sendo entregue aos operadores, os problemas estão sendo resolvidos, o que favorece a interoperabilidade entre as ffaa européias da OTAN; ao contrário do descarado mascaramento protagonizado pela Embraer no incidente e depois no acidente com o 1º protótipo.
Alemães e espanhóis tem aeronaves redundantes aos seus respectivos orçamentos.
As aeronaves alemãs devem ser absorvidas por um esquadrão de transporte comum europeu.
Sobrariam as aeronaves espanholas.
Enfim o A-400 apresenta mais oportunidades, o “+ um”, não.
A vontade de dizer “não quer?, azar o seu!” é grande, mas é verdade que querendo ou não, concretizar estas vendas para um membro da OTAN seria um ótimo caminho para conseguir outras com os demais participantes da aliança. Abaixa um pouco o preço por estratégia; penso que vale à pena tentar!
Baixar o preço nunca! Pode-se dilatar o prazo de pagamento.
CM
O olho está grande demais, mas em local errado. Estão vendendo barato todos os projetos de aviões comerciais e pedindo caro nos KC-390?! Quê lógica torta é esta?! Fazendo uma conta de padaria, os cinco aviões estão saindo por 166 milhões de euros à unidade. Sim, eu sei que esta conta não se faz assim, mas mesmo descontado algumas questões como treinamento, CSL, simulador, etc, ainda sim é um preço realmente salgado. Não existe santo nesse negócio, mas quando aparece alguns desses absurdos, é porque tem alguma jogada por trás. Eu tenho a minha leitura disso e só comprova o… Read more »
Fato: A Comercial foi vendida a preço de bananas, a meta agora é quebrar o que sobrou – ALX e KC via USA está segura para quem sabe ler, e comprar a preço de esterco ou do nióbio lavrado no Brasil o que restou da Embraer. Triste fim do Brasil, mudam as moscas mas a merda…
Os portugueses querem receber para ser garoto propaganda do KC390 na NATO . Pode Deixar , a Boeing Fara isto.
Pelo preço que a Embraer tá pedindo por aeronave a Boeing sozinha não vai dar conta de ser garoto propaganda dessa aeronave, vai ter que chamar as Kardashians para tentar convencer alguém a comprar essa aeronave
A situação em Lisboa é complicada. Há a substituição dos C-130. Os F-16 precisam de modernização e os Alpha-Jets já foram à vida. Dinheiro não estica. Depois há a falta de peso financeiro brasileiro. O normal seria o BNDES financiar a compra de material bélico pelos países estrangeiros tipo FMS… ao invés anda o BNDES a fazer portos em Cuba… Basta ver que a própria Suécia aceitou vender o Gripen à Tailândia por galinha e camarão… para vender armas no início nem que seja por galinha… Senão, isso quer dizer que o Brasil nada apreendeu com a ENGESA e o… Read more »
Os nossos Gloster Meteor foram em troca de carne e algodão, se não me engano. Os Mi-35, de uma forma ou de outra, em troca de carne.
O mercado militar sempre foi complicado. As vezes é melhor perder um pouco hoje e ganhar amanhã. O futuro dirá se a compra sai ou não.
Amigo, os F16 não estão a precisar de modernização, os F16 estão sempre em modernização, é o conceito do próprio MLU entre parceiros da NATO. Seja como for não carecem de equipamento moderno. Senão me engano são 5 ou 6 tranches sendo que as primeiras aeronaves modernizada a uns anitos com o tranche 4(?) estão agora a ser actualizadas para um mais recente e por aí segue o ciclo. A retirada dos alphajet de facto não agrada muito mas a realidade é que eram peso morto, a instrução pode ser feita fora e a utilidade militar é nula por não… Read more »
Será mesmo que é por causa do preço?
Ou porquê a ex Embraer e “seu” projeto KC-390 terá envolvimento da Boeing??
Sabe-se que é proposto participação da Boeing no projeto com 49%, só não especificaram em qual área.
E ainda acreditaram que seroa somente a divisão de aviação comercial kkkkkk.
Como nos Brasileiros somos bobinhos!
O KC-390 foi marketeado pela Embraer como mais barato que o C-130.
Agora, depois da Boeing embarcando no negócio, o primeiro cliente está chiando com o preço.
Coincidência?
Acredite que não é coincidência. A própria matéria refere uma possível influência menos desejada por parte da Boeing.
Eu tenho outra linha de pensamento : que Portugal está sendo pressionado a não comprar o KC-390 e esta questão do preço seria uma “desculpa” para não ficar feio na foto.
A Embraer está pedindo quase 200 milhões de euros por KC? Sério isso? Se for não tem que comprar mesmo! Agora se for por um pacote que inclui sistemas adicionais, manutenção, motores sobressalentes, etc aí gostaria de saber quanto custaria o mesmo pacote para o A400. Chuto que custaria mais de 300 milhões de euros, fácil. Vejo que a parceria com os da terrinha é estratégico mas o projeto não pode gerar prejuízo. Sem empatar nessa venda acho que vale a pena. Mas aportuguesada tem que entender que a Embraer subcontrata fornecedoras para prestar uma série de serviços para o… Read more »
Obviamente os “pacotes” incluem um certa cadeia logística.
O A-400M tem uma cadeia logística, o “+ um” não.
A Embraer é dona de 65% da OGMA que produz um monte de partes do KC-390, que poderiam ter sido produzidas no Brasil. Pressão faz parte de qualquer negociação, mas o Estado Português parece ter se esquecido de que havia um entendimento que poderá ser rompido, se Portugal abandonar a compra. Não creio que a OGMA se sustentará se a Embraer resolver se retirar de Portugal. Há que se entender que parcerias não são forjadas com declarações desse tipo, como vistas acima, dadas pelas autoridades portuguesas.
A OGMA tem 100 anos, certificação de värios fabricantes de aviões e motores como parceiro de manutenção profundas, incluindo dos C130s (mesmo os brasileiros). Bem ou mal sobrevive á saída da Embraer…. Se alguém está a sabotar o sucesso da venda é a Embraer. Porquê aumentarem o preço assim? Politicamente o governo português preferia que a venda se concretizasse. A haver oposição seriam de alguns sectores da força aérea.
Cheira a esturro à milha… Não me admirava que o sector militar da Embraer fosse à vida (vendido æ Boeing ou talvez mesmo só a propriedade intelectual e o resto desmantelado)
È uma negociação difícil, o que é produzido na OGMA poderia ser produzido no Brasil e mais barato,ou seja geramos centenas de empregos em Portugal e isso deve ser levado em consideração na negociação.
Por outro lado acho difícil que KC-390 tenha preço inferior ao C-130J, a aeronave americana já está no mercado há um bom tempo e seu custo de desenvolvimento já foi pago, além disso o KC-390 é ligeiramente superior.
Adriano a parceria com a Embraer não obriga a compra do Kc390 por Portugal. Portugal comprometeu se em apoiar a Embraer na Europa com variados acordos de benefício mútuo, se a Embraer recuar da presença em Portugal não é Portugal que estaria a cancelar a parceria mas sim os brasileiros. OGMA, Embraer e restantes parceiros lusos assim como a participação de Portugal no desenvolvimento do cargueiro brasileiro não estão conectados com qualquer tipo de obrigatoriedade na compra do Kc390 porque são projectos/parcerias/iniciativas completamente diferentes. Portugal está numa situação legítima. Eu torço pela melhor solução obviamente.
Nenhuma novidade, os Tuga não tem onde cairem mortos e ficam pagando de playboy. Melhor admitir logo que estes maravilhosos cargueiros são bons demais para seus parcos recursos.
È pelos tugas não terem onde cair mortos que milhares de brasileiros vêem viver para Portugal, e quanto aos aviões Portugal contribuiu com 60 milhões de Euros para o desenvolvimento do mesmo e se a Embraer não baixar o preço acho por bem que se comprem outros mais baratos
60 milhões de euros em um projeto de 1,2 bilhões de euros (5,4 bilhões de reais, em cotações atuais) não é lá algo muito relevante. E outra… tem mais português no Brasil do que brasileiro em Portugal, mesmo o Brasil tendo 20x a população de Portugal (pode pesquisar). Sinceramente, vejo a parceria como estratégica mas não vital ao projeto. É bem provável que a Boeing ofereceça o KC-390 ao DoD quando do início da aposentadoria dos C-130 e vejo aí um real comprador, considerando a capacidade de lobby da Boeing junto ao governo americano. Na real, Portugal está pipocando de… Read more »
Os valores envolvidos directa e indirectamente, entregues e por entregar, englobam mais que esses 60 milhões de euros Victor e Carlos. Não existe tal coisa como muito brasileiro em Portugal evice versa, deixem se de merd%#, tem algum sentido? Vem um trollar e vocês dão resposta? Seja como for, para esclarecimento, muito emigrante em Portugal deixa de contar como tal porque recebe nacionalidade em relativamente pouco tempo, inicialmente uma nacionalidade “limitada” mas passado mais alguns anos é igual no papel a de qualquer português o que pode contar para a não contagem em certos casos(o meu melhor amigo é ucraniano… Read more »
Pedro, concordo. Mas não podia deixar de responder o Carlos Bernardo. Mas concordo contigo também. Existem laços culturais inalienáveis entre Brasil e Portugal.
A Boeing oferecer o “+ um” ao Pentágono, em detrimento de um projeto próprio, modelado de acordo com as necessidades percebidas pela USAF e ainda mais, em seu próprio quintal????
Sorry, não vai acontecer.
Não tenha dúvidas que um possível KC-390 a ser entregue para a USAF seria produzido nos Estados Unidos. O termômetro para sabermos se isso pode ou não acontecer será com o Super Tucano… vamos ver se a Embraer vai conseguir emplacar essa licitação atual.
Ser montado e/ou fabricado noa EUA sem ser absolutamente aderente, as necessidades percebidas pela USAF, não vira, não rola.
Lembre-se do JCA, por muito menos foi defenestrado pela própria USAF e que se dane a necessidade da aviação do US Army.
O ST no âmbito do LAS atende a necessidade, de oferecerem a certos países parceiros, algo que não seja o MQ-9 “Reaper”.
Somente isto, não mais que isto, não é termômetro pra nada.
O ST foi um produto acabado que atendeu as “necessidades” da USAF, e por isto está na licitação. Como tem tanta certeza que com o KC vai ser diferente? Já sabe de cabeça as necessidades futuras da USAF para um cargueiro médio?
Não existem moderadores no site?
Moderar o que ? tem algo de anormal acontecendo ?
O dono do site é abertamente pró Embraer…
Maurício, qual a moral que você tem para falar do Galante, sendo o maior troll anti-Brasil que posta aqui?
Ainda bem, até eu sou pro Embraer.
Impressionante como jogam a isca e todo mundo aqui fica em convulsão!!
Nada de anormal como em qualquer negociação comercial. Sei do que falo pois sou desta área.
Acreditem, esse negócio será fechado antes de Março, faz parte a tentativa de melhores condições.
Quem viver verão!!!
Tomara!! A OGMA agradece!!
Eu espero que sim Marcelo, espero também que não saia por esse preço ou pelo menos que seja muito bem justificado.
Deixemos a Boeing de lado e façamos trato com o “manoel da padaria”…e com o maradona!
Vão enterrar o KC-390 igual enterraram o Osório! Em se tratando de subserviência ninguém é páreo para o brasileiro! Isso é Brazil…
Portugueses e Argentinos… Brasil só acha ótimos parceiros para seus projetos…
Péssima noticia??? quantos eles iam comprar… um….. um e meio, brincam de fazer peças…. mas não fazem nada de importante. Isso prova que não é um país sério!!! e ainda falam do Brasil! que comprem mais uns C-130 dos anos 50 ‘usados’ Kkkkkkkkkkk
A Embraer com apoio financeiro de governo brasileiro, projetou, contruiu e amadureceu sozinha o KC 390. Agora tem que dividir meio a meio após semear, cultivar e colher os frutos do seu esforço com Boeing. Supostamente a área de defesa “ficaria” fora da “parceria”. Hora! Alguém notou que Boeing levou metade do KC para si e não pagou por isso? Dá pra fazer desconto ganhado só a metade daquilo que você produz? O KC escorregou é foi parar e Seattle numa jogadinha muito esperta e sórdida. KC e o ST, os dois principais produtos da aérea de defesa, o que… Read more »
Verdade, a tal area militar ficaria “intocada”, e não foi isso que aconteceu, metate boeing, metade Embraer.
Que eu saiba ,a Boeing somente ira fazer as vendas do KC .
KC-390
As duas empresas também confirmaram detalhes de uma joint venture separada para desenvolver novos mercados para o jato militar KC-390 da Embraer, que pode ser utilizado como um avião de transporte de tropas e cargas e como avião de reabastecimento. Sob os termos da proposta, a Embraer terá 51% das ações da joint venture KC-390, com a Boeing detendo os 49% restantes.
Também não entendi essa história da Boeing participar em 49% da venda de cada KC-390, se não participar da amortização do custo de desenvolvimento da aeronave é uma puta “comissão”. O A-29 não entrou no negócio com a Embraer, continua sendo fabricação exclusiva da EDS no Brasil e da Sierra Nevada nos EUA.
O valor deve se manter eles não irão encontra oferta melhor no mercado a esse custo benefício é pegar ou largar.
Só o que faltava quando não dão calote querem desmerecer os produtos Brasileiros ou preferem pagar mais por um produto de tecnologia inferior como no caso da Argentina.
A 400 M – em torno de 100 milhões euros
A 130 J – em torno de 72 / 80 milhões dolares
KC-390 – em torno de 85 milhões dolares.
Queria entender o problema do alto preço ? O problema é que os participantes na produção ainda que simbolica, estão caido fora da compra. Mais uma lição a ser aprendida.
Os seus dados não estão correctos.
Tem outros preços ? Por favor escreva-os.
Meu caro, segundo o que o general disse e leia a notícia como deve ser é que a Embraer está pedindo 216 milhões de dólares por cada aeronave, são 190 milhões de euros. Estão doidos, só pode!
Os preços variam ano a ano. Os dados que escreveu referem se aos mesmos que li a uns bons anos do que deveria ser o preço. Sendo assim sei por facto de que os valores deverão estar incorrectos kemen, ou soubem ou descem mas raramente ficam o mesmo, aparentemente subiram.
Qtde= 5 KC 390 com opção para +1
LPM (Lei de Programação Militar – Portugal) = 4.170 milhões euros até 2030 (827 milhões são para transporte tático)
Preço inicial pedido= 120 milhões de euros.
Preço atual pedido= 97 milhões de euros
A redução foi feita retirando da proposta os sistemas de guerra eletrônica e completa revisão do contrato de compra e manutenção das turbinas.
Você não entendeu o texto. Portugal tem como limite 827 Milhões e a Embraer pediu no início da negociação, mais 120 milhões, neste momento aceitaram a redução para um défice de 97 milhões, o que dá 924 milhões, sendo que se Portugal negociar com fornecedores para certos componentes reduz o défice para 50 milhões, o que dá 877 milhões.
Se dividirmos por 5 unidades dá 175.4 milhões.
Entendeu agora, querem vender o KC ao preço de um A400.
Estão doidos, só pode!
É lícito que Portugal tente barganhar no preço, mesmo sendo uma parte integrante do projeto KC 390, mas temos que olhar se isso envolve mão dupla, porque a FAB está enviando o C e KC 130 para manutenção na OGMA, mesmo sendo empresa com capital da EMBRAER – Defesa; não quero ofender os portugueses, mas o governo brasileiro deveria olhar com maior atenção esses sócios, como Argentina e Portugal; quanto a Join venture entre a BOEING e a EMBRAER aeronaves comerciais, é um assunto interno e diz respeito ao Governo brasileiro, EMBRAER e a BOEING e não ao Governo Português… Read more »
Eu fico parvo com o que estou a ler… a Embraer está a cometer suicídio comercial a oferecer um produto não testado a um preço superior aos dos players já estabelecidos no mercado e a culpa é dos possíveis clientes? Sem Portugal e a República Checa digam adeus ao mercado europeu e mercado NATO. Não têm como entrar. O mercado asiático tem os produtos chineses e japoneses e americanos. Os países ex URSS têm os produtos russos. O que ė que resta que permite exportação em massa e economia de escala? Mesmo África e a América do Sul não våo… Read more »
Ninguém ta culpando os “portugas”, ninguém aqui tem detalhes da negociação e não sabemos o que realmente aconteceu.
“Sem Portugal e a República Checa digam adeus ao mercado europeu e mercado NATO.Não têm como entrar”
Auto estima é tudo…rsrsrs
Vender o KC-390 é um desafio, por isso a presença da Boeing no negócio vai ser importante
A Embraer já forneceu outras aeronaves para os principais membros da OTAN:
Tucano – França e Reino Unido
Xingu – França
Phenon – Reino Unido
Super Tucano – EUA (ainda que seja como ponte para outros países, o avião está lá na base da USAF).
Então a Embraer não depende de Portugal e da República Tcheca para entrar na OTAN. Precisa ter uma aeronave que se enquadre nas necessidades de qualquer país membro da OTAN.
No mais, é normal demorar para vender. Ainda não foi entregue nenhuma aeronave até o momento para a FAB. Só protótipos voaram.
Jorge está correto. Portugal e R. Tcheca são os verdadeiros motores da NATO. Sua importância econômica e militar não é páreo para os enfraquecidos USA e UK. Os russos já vendem suas armas para os países da ex URSS e do Pacto de Varsóvia, sendo Ucrânia, Polonia e Hungria o principal destino de suas exportações militares. Restará a Embraer vendas para países como Mali e Afeganistão, que já utilizam o ST. Por fim, veio-me a mente uma frase de um livro do mestre de nossa literatura, Eça de Queiroz: “Sabes o que penso de ti? És uma BESTA!”
Há gente sem dois dedos de testa e que não sabe ler. Alguém da NATO vai comprar o KC, com o 130j e o A400 já em operação, especialmente os países grandes, sem provas dadas? O mercado está saturado e existe um desinvestimento na Defesa, e a Embraer faz uma m* destas. Eu gosto do KC e gostava que aFAP o utilizasse, mas quando mudam o preço em 120 milhões de euros, PQP. Fiquem com o avião e depois queixem-se que foram os americanos que vos cortaram as pernas, como como Osório. Daqui a 5 anos, da Embraer enquanto empresa… Read more »
Mas que mercado NATO? Nenhum país europeu que não esteja participando do programa do KC390 vai comprar o avião em detrimento do A400.
Por isso vejo com bons olhos a nova política externa brasileira. Antes nos guiávamos por ideologias e “amizades” e éramos feitos de bobos. Agora é o seguinte, negócios somente com países idôneos, que honrem seus compromissos
Acho normal ter alguma queda de braço no momento “crucial” da compra, espero que Portugal honre seus compromissos e que se mostre um parceiro confíavel.
Caso venha de fato a pular fora, quem está se queimando são eles e quem estará perdendo um excelente produtos serão eles.
Apartamento novo na planta é bem mais barato que quando pronto,e com menos risco do que um KC-390.Portugal sabe disto,mas impôs um limite no preço,bom para nos ,senão a FAB ao invés de comprar X vai comprar X/2 unidades do KC.
É uma solução viável.
Melhor esquecer e deixar pra lá, não vale a pena o stress… falando sério mesmo, melhor dizer: Ok, beleza obrigado…
Não adianta, simplesmente não querem comprar… e outra, falam em A-400M?? se reclamam do preço do KC-390, então vivem no mundo da lua.. e mais, o C-130J é caríssimo também, e não vem full como o KC-390, para países como Portugal é só o basicão. Bem pelado.
Para países como Portugal o c130j vem “basicao”? Se isso for uma sugestão de que de alguma forma os americanos restringem tecnologia aos portugueses engana se estrondosamente. A última vez que houve restrições a Portugal por parte da comunidade internacional relativamente à venda de equipamento militar foi durante a guerra colonial e período pós revolução de 74. O c130j só virá mais básico se a disponibilidade económica assim o exigir, no entanto, caso seja este o escolhido e partindo do princípio que 827 milhões de euros já estão reservados para o negócio, acredite que não virá nada “basicao” não, o… Read more »
A sério, vá ver os nossos C-295M e depois compare com os vossos e veja qual é que estão melhor equipados.
Não vejo nada errado em os portugueses negociarem. Trata-se de uma aeronave nova, que tem um concorrente experimentado e de sucesso. É preciso saber vender o peixe, Portugal seria o primeiro operador fora do Brasil, o preço deveria ser ligeiramente inferior ao do c 130…
Ao que se sabe, o KC-390 tem o preço bem inferior ao C-130J, e muito menor ainda ao C-130J-30, seu concorrente direto.
Li em uma revista militar que o México estava negociando a compra de dois C-130J-30, o custo do contrato era de 400 milhões de dólares, não sei se compraram.
Bem, o informado (nos comentários aqui) é que o cálculo é de preço unitário superior. Se não for, daí é simples: o produto é mais barato que o concorrente, se não quer, paciência.
Matéria e comentários fantásticos, por me decepcionar, sinceramente achei que de todas as parcerias a do kc-390 seria a que mais alavancaria as vendas, pelo visto fui bastante míope na análise.
Muito interessante ver os portugueses pesando politicamente a aquisição da embraer pela boeing, concorrente direta da Airbus! Uma aula para certos liberais para os quais tudo é o “mercado”.
Carcara, qualquer português gosta de ver bem o Brasil com a sua Embraer mas não ah português que goste de ver a Boeing a comer o que quer da empresa deixando as ervilhas que não gosta no lado do prato. A desconfiança é mútua. Deixemos rolar, se for preciso mais umas semanas e diz se que não interessa o preço e venha kc390, eu pessoalmente torço para que corra bem, que o projecto seja um sucesso assim como a Embraer consiga manter se relevante com a cara estampada nos seus projectos e que todas as parcerias luso-brasileiras sejam um sucesso… Read more »
Li ontem que as fábricas de Évora serão da NewCo, ou seja, serão controladas pela Boeing.
A OGMA continua sob controle da Embraer.
Muita gente fazendo confusão entre fornecedor e comprador.
A Argentina, Tep. Tcheca e Portugal são parceiros de produção e estarão cumprindo sua parte enquanto fornecerem os componentes no prazo e com qualidade.
Não existe nenhuma obrigação de comprarem o avião e Portugal ao exemplo do Brasil já deveria ter modernizado seus C-130 para poder comprar um substituto com calma voando um bom avião modernizado, os C-130 do Brasil inclusive vão receber manutenção maior por cinco anos na OGMA.
Sei.
Vão com Deus.
Os Tugas estão certos em se preocuparem mas, a meu ver, por outra razão. A Boeing queria a área de defesa da Embraer no pacote, nas não conseguiu. O único produto de real interesse nessa divisão é o KC. Não foi por bem, vai por “outros” caminhos. É bem provável que estejam criando deliberadamente esses empecilhos, para criar um ponto de atrito e justificar, lá na frente, a transferência da produção desses parceiros para a Boeing.
E voilá.
Isso facilitaria enormemente o fornecimento “mande in America” futuro.
A Boeing não é parva, pá!
Pelo visto Portugal só quer a melhor parte do Acordo….
A embraer investindo milhões em terras tugas (evora e ogma)
Tirando empregos do brasil e agora que os Tugas deviam fazer a parte dele, pulam fora…
Nada além do previsto, visto que o historico dos tugas sempre foi esse, de não cumprir os acordos
E se não vender o KC390 para os Tugas, não acredito que “já era” entrar na NATO
Quer um maior lobby militar do que o americano ?
A Boeing será a responsavel pelas vendas do aparelho, é sucesso na certa
abs
Acredita mesmo nisso?! A lavagem cerebral que vocês sofrem é simplesmente colossal. Sabe alguma empresa que vá investir noutro país, sem que haja dividendos? Eu não. A EMBRAER tem imenosos apoios tanto do governo Português como da UE. Este programa recebeu imenso apoio Português. A Boing vai comer o que quiser da EMBRAER e o resto vai cuspir fora. para começar vai comer as duas fábricas de Évora, depois logo se verá.
Um pouco off topic, mas:
A FAB assinou contrato, com duração de cinco anos, com a OGMA. O contrato prevê o suporte, manutenção programada, reparos e fornecimento de peças para os cinco anos, envolvendo as 12 aeronaves C-130 que a FAB possui (10 C-130 e 2 KC-130). A peimeira aeronave chegou em Portugal no início de janeiro.
A FAB recebeu os dois IAI Heron da Polícia Federal, no final do ano passado. Segundo informado, serão operados de forma conjunta pela FAB e PF.
Qual e valor do KC390
Se a Embraer for esperta, e eu acho que é, baixa o preço e ainda recebe em bacalhau.
Kkkk! Tomara que aconteça, pois adoro bacalhau e com isso teremos preço baixo garantido a próxima década toda!!
Os portuga estão a peidar na farofa!!
QQ é isso!
Se você quer entrar em um mercado dominado por um único produto que, apesar de antigo, atende plenamente às necessidades de seus clientes, tem um bom pós-venda e uma reputação construída ao longo de décadas atuando desde as regiões mais geladas às mais quentes do planeta, então você somente terá alguma chance de sucesso se oferecer mais por menos. Não adianta oferecer um desempenho superior a um custo superior. A Embraer tem de rever seu break even point, baixar o preço do seu produto pois se nem os seus parceiros na fabricação adquirem o seu produto, fica mais difícil convencer… Read more »
Se fosse em outro momento, eu ficaria chateado com a notícia. Mas que se lasquem os a acionistas da Embraer.
Portugal está mais que correto. Dá um preço e depois vem com essa de aumentar. É de ficar p… Mesmo.
Os acionistas que se virem e que peçam pra Boeing, a salvadora de pátrias (SQN) ficar com os aviões e vende-los. A empresa não tem donos? Que segurem o prejuízo.
Alguém citou em um dos posts abaixo que o preço da aeronave esta 120 milhões de euros. 120 milhões de euros por 5 aeronaves sai a 600 milhões de euros.
=> Na reportagem: “O Estado não quer ver ultrapassado para além deste montante [cerca de 830 milhões de euros], estamos numa negociação férrea e começa a prevalecer a opinião de que, se a Embraer não vier para este valor, o Estado português terá de ir para outras opções”, afirmou o general Manuel Rolo no parlamento.”
Até agora não entendi direito o que se passa…
Li numa outra reportagem que os portugueses querem pagar 97 milhões de euros por aeronave o que daria 485 milhões de euros por 5 aeronaves. É mesmo uma boa diferença.
Jesus. O que não faz o sono… No texto do poder tb consta: ““Quando a negociação a Embraer estava pedir mais 120 milhões de euros, neste momento o valor situa-se nos 97 milhões de euros”, disse.
Bom. Veremos. Espero que cheguem a um bom termo.
Ganhando um pouco menos tens se empregos… alimenta o progresso…fomenta o futuro…embala novos clientes…funciona a máquina.. atendimento.
com perspectivas de parceria com dominio majoritária…!!!
Ou melhor…!!???… engolir os cordeiros com pele e tudo….e ficar a deriva manipulados por USA…
isteits….????
O melhor custo benefício de cargueiro de médio porte do mercado e querem a preço de banana é sempre assim quando não dão calote querem desvalorizar os produtos Brasileiros ou preferem pagam mais caro por um produto inferior como no caso da Argentina…
Então boa sorte com outras aquisições.
Isso para mim soa como ameaça. Parece que fizeram algum outro acordo com outra empresa e agora querem sair do projeto a todo o custo. E eu achando que Portugal era um cliente sério….
Isto se chama negociação e é praticado entre fornecedores e clientes sérios.
Este negocio de dar like or dislike é um prazer a parte na trilogia , kkk.
Sugiro um ranking no final de ano dos comentaristas com mais Like e deslike, para descontração. Sentindo falta de um comentarista , o Vader, gostava das polemicas.