França lança o Rafale padrão F4
MÉRIGNAC, França — Eric Trappier, Presidente e CEO da Dassault Aviation, recebeu o contrato de desenvolvimento padrão F4 para o avião de combate Rafale hoje durante a visita à fábrica da Dassault Aviation Mérignac por Florence Parly, Ministra das Forças Armadas da França.
O padrão F4 é parte do processo contínuo para melhorar continuamente o Rafale, de acordo com o progresso tecnológico e o feedback da experiência operacional. O padrão F4 marca um novo passo na sequência dos padrões F1 (específicos para a primeira aeronave da Marinha Francesa), F2 (capacidades ar-solo e ar-ar), F3 e F3R (versatilidade ampliada).
Em nosso papel como arquiteto industrial, seremos responsáveis pela implementação de soluções de conectividade inovadoras para otimizar a eficácia de nossas aeronaves em combate em rede (novos links via satélite e intra-patrulha, servidor de comunicação, rádio definido por software).
Novas funções também serão desenvolvidas para melhorar as capacidades da aeronave (upgrades para os sensores de radar e optrônicos do setor frontal, capacidades de exibição montadas no capacete), e novas armas serão integradas (míssil ar-ar Mica NG e AASM ar-terra de 1.000 kg).
Por fim, no que diz respeito à disponibilidade, estamos trabalhando sob um contrato de suporte vitalício que se tornará mais “top-down” sob a autoridade do fabricante da aeronave. A F4 incluirá um novo Sistema de Ajuda para Diagnóstico e Prognóstico, introduzindo capacidades de manutenção preditiva. Outros recursos de otimização de manutenção estão programados, especialmente com soluções baseadas em Big Data e inteligência artificial. Por fim, o Rafale será equipado com uma nova unidade de controle do motor.
“O padrão F4 garante que o Rafale permaneça no nível mundial para que nossas forças aéreas de combate possam realizar todas as suas missões com eficiência máxima, seja em operações de coalizão ou de forma totalmente independente, como exige a dissuasão nuclear francesa”, afirmou Eric Trappier. “Este novo padrão também garante que o Rafale continuará a ser uma referência crível no mercado de exportação. Por último, confirma a abordagem de melhoria contínua e ajuda a desenvolver as habilidades dos fabricantes.”
A validação do padrão F4 está prevista para 2024, com algumas funções disponíveis a partir de 2022.
A Dassault Aviation e as 500 empresas francesas associadas ao programa Rafale agradecem ao Ministério das Forças Armadas, à agência de aquisições de Defesa (DGA), à Força Aérea Francesa e à Marinha Francesa por sua confiança.
Sobre o Rafale:
A única aeronave totalmente “omnirole” do mundo, capaz de operar a partir de uma base terrestre ou de um porta-aviões, capaz de transportar 1,5 vezes o seu peso em armas e combustível, o Rafale foi projetado para realizar todo o espectro de missões de aeronaves de combate:
- Interceptação e combate ar-ar usando um canhão de 30 mm, mísseis Mica IR/EM e mísseis Meteor.
- Apoio aéreo aproximado usando um canhão de 30 mm, bombas guiadas a laser GBU e bombas guiadas por GPS AASM.
- Ataque profundo usando mísseis de cruzeiro Scalp-Storm Shadow.
- Ataque marítimo usando o míssil Exocet AM39, bloco 2, e outras armas ar-terra.
- Reconhecimento estratégico e tático em tempo real usando o pod Areos.
- Reabastecimento buddy-buddy em voo
- Dissuasão nuclear usando o míssil ASMP-A.
O Rafale entrou em serviço com a Marinha Francesa em 2004 e com a Força Aérea Francesa em 2006, substituindo gradualmente os sete tipos de aeronaves de combate da geração anterior.
Provou-se em operações externas em vários teatros: Afeganistão, Líbia, Mali, Iraque e Síria. Das 180 aeronaves encomendadas pela França até o momento, 152 foram entregues. A frota de Rafale atualmente totaliza quase 270.000 horas de voo, incluindo 40.000 em operações. Um total de 96 aeronaves Rafale foram encomendadas pelo Egito, Qatar e Índia.
Com mais de 10.000 aeronaves militares e civis entregues em mais de 90 países no último século, a Dassault Aviation acumulou conhecimento reconhecido mundialmente no projeto, desenvolvimento, venda e suporte de todos os tipos de aeronaves, desde o caça Rafale até a família Falcon de jatos executivos e drones militares. Em 2017, a Dassault Aviation registrou receita de € 4,8 bilhões. A empresa possui 11.400 funcionários.
DIVULGAÇÃO: Dassault Aviation
NOTA DO PODER AÉREO: Embora isso não seja mencionado no anúncio da Dassault, o contrato do Rafale F4 está avaliado em cerca de 2 bilhões de euros.
Embora este contrato não inclua nenhuma produção de aeronaves, os 30 Rafales finais – que deverão ser encomendados em 2023 para entrega em 2027-2030 – serão entregues nesta versão F4.
Todos os Rafales em serviço francês serão gradualmente atualizados para o mesmo padrão F4.
A Dassault está entregando os Rafale F3-R para a força aérea e marinha francesa, com os três primeiros de um total de 28 entregues no ano passado, disse o ministro das Forças Armadas em uma entrevista ao jornal Sud-Ouest publicado hoje.
Muito boa aeronave. Está na ponta no que se refere à aviação de quarta geração e derivados.
Mas e o preço? Para muitos países, seria um rainha de hangar e cavalo de desfile
Da mesma forma que seriam F-35, F-15 e os Typhoons, quem tem dinheiro compra esses 3, quem não tem dinheiro sobrando no orçamento compra gripen ou F-16
É isso aí. Quem pode, paga.
Vocês estão subestimando o Gripen. A versão C dá pau nos F-16 e F/A-18 (isso é notícia, não é especulação). A versão atual é a D e o NG é o sucessor da versão D e será um baita salto, praticamente uma nova aeronave.
O Rafale é mais barato de se operar que o F-35 e o Eurofighter. É o melhor caça europeu, mais completo e no mesmo nível de tecnologia embarcada de qualquer outra caça do planeta, seja ele o F-35, o J-20, F-22, Gripen E ou o Su-57.
Não é exatamente assim.
Quantas aeronaves foram e serão produzidas? É a quantidade que também determina o sucesso do projeto. Pelo que sei apenas a França possui Rafale’s (que bancou lote mínimo para viabilizar essa aeronave, caso contrario nem seria produzido). Tentam empurrar esse B.O. para o mundo todo.
Egito, Qatar e Índia, também adquiriram rafales paras as suas respectivas forças aéreas
Catar, Egito, ÍNDIA.
quantos estão operando nesses países?
Aparentemente nenhum porquê as vendas externas foram recentes.
Mas quando saíram foram muitas vendas.
Umas 100 ao todo, acredito.
Adoraria ver 120 B.O.como esse na FAB.
Rafale não pode usar o radar como jammer como F-35 e F-22, e só recentemente está recebendo o modo GMTI. Além de usa uma fusão de ciclo aberto enquanto F-35 e F-22 usa ciclo fechado.
kkkk sério que ele tem a mesma tecnologia embarcada do F35? em que mundo paralelo ele tem isso?
Rafale com o mesmo nível de tecnologia embarcada de caças de quinta geração foi a maior besteira que eu já ouvi você dizer
Fusão de Primeira Geração: A primeira geração da tecnologia de fusão de sensores na aviação de caça surgiu durante a década de 80. Essa técnica era chamada de correlação de tela ou fusão de tela, já que visava basicamente suprimir a duplicidade no tela do painel de instrumentos. A fusão de tela nasceu de uma forma mais simples com o MiG-31 e tornou-se padrão em aeronaves como F-15, F-16, Su-27 e MiG-29 conforme receberam um datalink intra-aeronaves, sendo utilizada principalmente na apresentação da situação tática com dados do datalink e radar on-board. Se o radar e datalink estivessem rastreando o… Read more »
Victor Filipe
Meu, que aula!
Você tem detalhes sobre o barramento de dados para “as telas” da WAD do Gripen?
Saudações
O mais bonito caça em produçao disparado . Se nao fosse tao caro seria o ideal pra FAB pois ja tem a versao naval
Perdao quero dizer Brasil a versao naval seria claro pra Marinha
A impressão que tenho é que trata-se de avião muito complexo para operar/manutenir, assim como não possui um sistema de linkagem compatível com FAB/MB, Como não havia cetreza de recebermos pelo menos parte do que precisaríamos para operar de forma adequada, entendo que a opção pelo Gripen foi a melhor.
Além de tudo, o preço era ainda mais caro …
Apesar de ser um avião caro,ele entrega o que promete?Lendo as matérias postadas aqui,parece que os europeus conseguem fazer tudo que o f-35 faz,só que parece ser mais fluido as atualizações,enquanto na usaf parecem remendos…
Essas aeronaves conseguem ter baixo sinal de detecção?Se sim,então os americanos comeram bola…
Não seria melhor um f 22 standard,do que esse atoleiro chamado f-35?
(não tenho nada contra o f-35,apenas lendo todas essas matérias a gente começa a pensar..)
abraço a todos os comentaristas.
Nada mais fluído do que os americanos. Basta lembrar como o Typhoon ainda está amarrado a um radar de varredura mecânica e como o Rafale levou 15 anos para receber um modo GMTI em seu radar.
Meu caro, os americanos gastam bilhoes de dolares em pesquisa e desenvolvimento tecnologico, qdo se trata em defesa, eles nao tem limites, que no caso de uma Franca muito menor, claro que gastam muito mais anos e demorem mais que os americanos, mas nem por isso podemos desprezar a tecnologia francesa, que no mundo da avacao so fica atras dos americanos.
cwb o F35 tá ficando bom na marra, deu problema no motor ajeitaram! deu problema na asa, ajeitaram! tinha medo de relâmpago, ajeitaram! problema no trem de pouso ajeitaram! o código fonte da aeronave não permitia ainda fazer missões reais, ajeitaram! tudo isso a muito dinheiro para a LM, o F35 é melhor que Rafale, mas é claro são de gerações diferentes, mas o Rafale é um gostoso, caça lindo, queria um poster dele voando pelos alpes franceses, quem sabe com uma camuflagem russa, já que os russos sabem fazer camuflagem bonita.
F22 são exclusivos das forças americanas. Devem ser tops dos tops. F35 são como os sukkoys. Bons para shows aereos. Em combate, bailar no ar não serve para nada (não me refiro a manobrabilidade em combate de baixa velocidade). Alias, canhoes ar ar serao extintos em breve. Confronto direto a distancia 100 km minimo, com misseis ar ar teleguiados (AWACS). Rafale. Tecnologia de ponta, já com horas combate. Mas possui tecnologia exclusiva e restrita, não somente na avionica, como tambem estrutural. É como comprar geladeira impotada. Otima enquanto funciona. Quando quebra, nao acha peça. Hora vôo carissima. Para padrao europeu.… Read more »
Sinceramente:
Alguém ai achou o que essa versão tem de diferente?
Ah. Vai atualizar isso, atualizar aquilo….. E?????
É o padrão atual de atualização. Ao invés de grandes upgrades mais espaçados, como os MLU, fazer incrementos menores, visando reduzir custos e incorporar novas tecnologias o mais rápido possível.
Melhorará a capacidades gerais do avião (processamento de dados, integração de sistemas de forma mais eficiente, etc, etc, etc), apenas para elevar os parâmetros de eficiência do avião, com o avanço exponencial das capacidades operacionais de novos hardwares e softwares é quase que mandatória a atualização desses aviões praticamente novos.
Esses 2.000.000.000 de Euros sairão muito mais em conta do que desenvolver uma nova aeronave.
Um caça médio, com capacidades de caça de grande porte.
Todo caça de 4,5° tem a geralmente a mesma capacidade.
Não entendi o feiticeiro de caça grande.
Se não entendeu, então é porque não conhece. Caças como o F-15, ou Su-35, são caças de grande porte, ambos são de 4,5ª geração e possuem mais capacidade do que, geralmente, os caças medianos. Então a questão não está na geração do aparelho, mas o seu porte, entre grandes, médios, leves e ligeiros.
O Gripen é da 4,5 geração, a diferença é que joga no time dos monoturbina, com menor quantidade de pilons e também de peso suportado de armas ou mesmo quantidade, simples assim.
Não existe mais isso amigo.
É um ótimo biturbina, todavia na minha opinião devem ser observados os seguintes aspectos no que se refere a ser adquirido como um provavel biturbina para ser operado, assim como o Gripen pela aeronáutica, apesar do seu alto custo, proibitivo por enquanto… -A Dassault integraria o MAR-1 ? -A Dassault integraria o A Darter, R Darter, MAA 1B, Derby, Python, ou outro, por exemplo IRIS-T? -A Dassault integraria o Mansup ? -A Dassault integraria as bombas Spice ou Lizard? Em caso negativo restariam os armamentos apresentados na figura, o que na realidade nos faria mudar bastante o rumo ja traçado… Read more »
Se o cliente pagar pela integração, como estamos fazendo no caso do Gripen NG, por que não?! Não vi nenhuma restrição a integração de armamentos hindus, aos seus novos Rafales. Agora não esperem isto de graça pois, como coloquei, nem no Gripen NG a integração destes armamentos está sendo assim.
É ? E quanto custou a integração dos A e R Darter nos Gripen para a Africa do Sul e para o Brasil ?
E a integração dos Python, Derby e Lizard quem pediu e pagou ?
E a integração dos Meteor e Iris-T nos Gripen, quem pediu e pagou ?
E as bombas Spice e Mark quem pediu e pagou ?
Existe uma coisa chamada concorrencia, na qual cada fabricante informa os misseis que podem ser armados no seu caça.
Se ele não integrasse estes armamentos em que vc citou ,ele nem teria entrado na short list ,pois isso era um requisito da FAB.
Pode ter entrado na “short list” por uma série de outras coisas, por ser melhor e superior aos outros que não entraram, além de satisfazer mais requisitos da Aeronautica que os outros, que não entraram, não necessariamente pelo armamento colega! No final apesar de estar na “short list” não foi o escolhido, por algo sera. Um post meu com o armamento do Gripen NG não vingou no site, uma pena pois daria uma compreensão melhor das diferenças. A integração nos Gripen C/D com os misseis Darter e os misseis israelitas já existe. Os Rafale para a India (que gerou uma… Read more »
The main additional costs with regard to indian rafale is linked to OEM support for ” enabling of Indian specific nuclear weapon delivery capabilities ” from the rafale.
The main reason why rafale was selected in the first place.
The costs are hidden and distributed within the costs mandated for India specific modifications, support costs etc.
Uma pena ser proibitivo p Brasil. No início do segundo roud fx eu torci muito p q ele fosse viável p nos.
Sinceramente, acredito que esse caça seria a melhor opção estrangeira para a FAB.
É um caça já pronto, testado e em uso.
Tem uma versão naval já desenvolvida.
E sabemos bem que os franceses transferem tecnologias.
Porém assim como o Gripe sueco, qual empresa integrará os caças, já que em nossa covardia e super submissão, entregamos de bandeja o ouro ao bandido.
Graças a Deus, os sindicatos (esculachado aqui pelos fãs boys de plantão e socialistas fóbicos) irão a justiça para tentar impedir essa covardia nacional.
Depois de zilhões de comentários sobre a venda da Embraer, você ainda não aprendeu que a venda é da divisão de aviação comercial? Não viu que a EDS e os jatos executivos continuarão 100% da Embraer? Mesmo que quisessem, você acha que a SAAB iria permitir que “entregassem de bandeja” a parte da Embraer no Gripen NG, para a Boeing?
Tentei lhe responder, porém estão barrando.
Perda de tempo!
Continue acreditando no que quiser, afinal de contas o tempo é senhor da rasão.
Uma dúvida, os Rafales já estão saindo com o turbofan na versão M88-4 com maior empuxo?
Pois é.. Eu ia perguntar a mesma coisa.
Traduzido pelo Google tradutor do site da Dassault (mais do que “comentários por aí”)
“O M88 está sendo constantemente aprimorado pela Safran Aircraft Engines e a versão mais recente, a M88-4E, está agora totalmente operacional. Produzida em série desde 2012, esta versão integra as conquistas do “Pack CGP” e agora equipa toda a cadeia de saída do Rafale.”
Acho que os ultimos produzidos já foram equipados com esse motor
Obs.: O site da Dassault é bem legal
Valeu pela informação!
Os croissants são os reis da propaganda.
Só recentemente receberam 3 (isso mesmo, três) caças no padrão F3-R e já estão falando no padrão F4, que será entregue no final da década de 20.
Isso se chama planejamento.
Renato B.,
Que isso é planejamento não há dúvida.
A questão é a forma como divulgam. Releia o meu comentário com mais atenção.
Considerando a complexidade de um avião desses faz todo o sentido. Olha o tempo que teve entre o Rafale-A, o demonstrador de tecnologia, e o Rafale que entrou em serviço. Se é propaganda e como tal rola exagero? Muito provavelmente, empresa vive disso.
Do jeito que a coisa está caminhando, acho que será necessário utilizar eles contra a insurgência que está se forma em Paris e arredores. Já são mais de 3 meses de manifestações intensas.
o Rafale é um excelente caça não tenho dúvida, mas ainda continuo achando que o Brasil fez a decisão mais acertada em escolher o Gripen NG, na minha opinião ele fará tudo que esse versão do Rafale F4 promete, a grande vantagem dos franceses em relação aos suecos, é que o Rafale leva mais armamento (claro que isso conta muito), mas no DESEMPENHO geral o Gripen NG não deverá em nada, teremos um caça de 4,5ª no estado da arte que tem um CUSTO BENEFÍCIO melhor que o Rafale
Estado da arte para essa década.
E não para 2020 quando for completamente entregue ao Brasil.
Estado da arte em se falando em caças modernos é os 5 g,s.
São apenas suposições suas, ainda não existe nada que comprove tal desempenho. No mais, quem realmente procura ter uma capacidade dissuasória eficaz, não tem escolhido caças leves como o Gripen.
Com razão, Wellington Góes. Eu vou além, o NG é, ou será um caça de defesa de ponto, pouco raio de combate, como F-16, Mitsubishi F-2, AIDC F-CK-1, J-17 Thunder… Mas, eu acho q o F-16 ainda será melhor que o NG.
Em exercícios recentes o Gripen C bateu os F-16 e F/A-18 com facilidade. Imagina o NG que é um baita avanço em relação ao Gripen D!
Wellington Góes, o Gripen versão C já está mais que comprovado que tem um alto desempenho que não deixa a desejar na sua categoria, pq o Gripen NG que é uma versão melhorada iria deixar de ter ? Outra questão, o Brasil sempre usou caças leves como Mirage III, Mirage 2000 e F-5 para sua defesa aérea e esses nunca foram contestados (pelo menos em seus desempenhos) pq com o Gripen tem toda essa discussão ? Talvez seja pq ele não foi produzido com uma grande potência com os EUA, França ou Rússia, enfim é apenas uma teoria minha.
Sem dúvidas para o contexto e realidade brasileira, o Gripen E/F é e foi a melhor opção. Por mais que outros caças levem mais armamento (ar-solo em especial), não vejo a diferença como algo gritante, até porque armas custam caro e o caça jamais seria carregado ao extremo, onde vai perder muito desempenho, sendo o mais correto distribuir o armamento de modo em que caso uma aeronave seja abatida, não seja perdido diversas oportunidades de ataque de uma só vez. (Não por todos os ovos na mesma cesta). Quanto a autonomia, já está mais do que claro que o Gripen… Read more »
Ou mesmo 2 ou 3 Meteors sob a fuselagem e 2 Iris-T nas pontas das asas, além de efetivo, não traria arrasto sob as asas, o que facilitaria e muito o supercruise.
Alex Nogueira, essa é a minha maior bronca com essa aquisição dos Gripens pelo Brasil, deveríamos ter garantido ao menos 2 lotes de 36 caças para compensar na questão de quantidade (já que ter nunca é demais em se tratando de defesa) pois ele custaria menos que os outros concorrentes, e nessa questão de autonomia, que mesmo com os melhoramentos, ainda perde por pouco para o Rafale e F-18, tirando isso e o Brasil sabendo utilizar bem ele, vai impor respeito sim aqui no nosso continente, vamos lembrar que o Gripen foi projetado para combater os Flankers, não estamos falando… Read more »
Alessandro, estou extremamente otimista quanto a aquisição de novos lotes do Gripen, quanto a questão da autonomia, tenho certeza que para o tamanho geral do caça, o Gripen está mais do que bem servido, é um projeto com uma aerodinâmica extremamente avançada e que na configuração de superioridade aérea, contando principalmente com o supercruise e com o radar AESA de grande abertura (além do IRST), trará o terror para qualquer inimigo. Muita gente ainda não entendeu o conceito sob o qual o Gripen surgiu. Fazer mais com menos, aproveitar os recursos, ser o menos complicado o possível, ser rápido, ágil… Read more »
nem tem ainda o padrão F3 em todos os caças e já estão falando de F4, marketing bom desses franceses, mas falando sobre o Rafale é um bom avião, faz tudo que promete, porém cara demais, e é bonito pra caramba.
“Le Jaca” e o “aproach” de quanto os franceses podem pagar, quando podem pagar.
Mania esta de comparar caças de categorias diferentes, além de um existir operacionalmente e o outro apenas um projeto, para dizer “o Gripen NG foi a melhor escolha”, putz!!!
Parece papo de gente ainda com medo do que pode resultar o projeto, para se auto afirmar. Fala, fala, fala, para continua convencido disso.
Caças de categoria diferentes são isto, caças de categorias diferentes, não se equivalem.
A Dassault disse que o Gripen é uma categoria abaixo do Rafale, a Boeing alegou que o NG é inferior ao SH, a USAF disse que o Gripen é um caça de segunda linha…
Rafale e Gripen não são de categorias diferentes, só na sua cabeça .
Está sabendo muito. Bem se vê q você entende de caças.
Interessante, a tempos atrás li em várias sites sobre as melhorias na manutenção e aumento de potência dos devidos motores do Rafale e Eurofighter, até agora só conversa e boatos de sites, pois tempo ela já teve para implementar! Rsrs
Muitos colegas ainda insistem, ou por distração ou por torcida, ou até mesmo por não ter entendido o processo de seleção do novo caça da FAB, nas comparações entre Gripen, Rafale e F18. A FAB, dentre outras ferramentas, utilizou técnicas e softwares que permitem comparar aeronaves diferentes para um mesmo perfil definido previamente contendo os vários perfis de operações e os três modelos atenderam os requisitos, ficando a decisão principalmente no aspecto TT e no custo/hora de vôo. Portanto, foi a melhor escolha, feita por quem entende e opera aeronaves, inclusive de caça.
Abraços
Amigos, Para entender a escolha da FAB, temos que entender as razões que a motivaram. Primeiro de tudo, a FAB buscava uma aeronave a qual pudesse dominar a maior parte dos processos necessários a opera-la da forma o mais independente o possível. E nesse aspecto, o Gripen NG, com sua arquitetura mais aberta que os demais, oferecia uma vantagem maior. O fato de ainda estar em desenvolvimento também foi um fator facilitador nesse intento, permitindo a incorporação de itens exclusivos desde o início ( ex: WAD ). Cabe dizer que a FAB terá total autonomia no que diz respeito à… Read more »
Além de que alguns serão montados no Brasil (ou muitos se o pedido aumentar), componentes são fabricados aqui e com a participação de pessoal Brasileiro há enorme absorção de conhecimento, coisa que a Embraer já mostrou que sabe fazer. _RR_ também está sendo um dos participantes deste fórum que procuro na lista os comentários. Bom senso!
Sidney, Apenas complementando, quinze caças do pedido original serão montados nas instalações da Embraer. Há também a variante biplace ( oito do pedido original ). Salvo melhor juízo, é um desenvolvimento para a FAB, com ampla participação nacional. Originalmente, previa-se uma divisão de trabalhos Suécia 60% – Brasil 40%, com o Brasil ficando responsável por 80% do airframe. Não sei se foi levado adiante nesses termos, mas o retorno que já se está tendo é muito maior do que poderia se esperar de americanos ou russos. Talvez só os franceses se comprometessem a algo próximo disso. Sem dúvida que o… Read more »
A velocidade nos avanços das capacidades de processamento de dados torna mandatória esse tipo de ação. O que adianta ter um bom avião se a aviônica acaba ficando ultrapassada.
Acredito que veremos um monte de noticias como esta nos próximos anos, para todos os aviões de qualquer nação. É a Dassault dando uma de Lockheed, para muitos achacando o contribuinte frances.
Claro que o Gripen NG, e F-16 são de outra categoria do Rafale, mas estamos falando de DESEMPENHO, esses caças mais leves que citei não conseguem fazer oq um Rafale ou um F-18 fazem ? Não to nem entrando no mérito de um duelo 1×1, pois isso é muito complexo, entra muitos fatores extras como estratégia, perícia do piloto, doutrina aérea e etc. To falando do que essas máquinas de guerras podem fazer se estiverem no estado da arte e forem bem utilizadas, podemos discutir aqui que uma se sobressai em cima da outra em algumas questões como levar mais… Read more »
Alessandro, Ao falar do Gripen, estamos falando de um delta com canard de estabilidade relaxada e FBW pleno…. É caça dos mais manobraveis. E se o NG ficar o que promete, será uma das aeronaves mais temidas no dogfigth. O único quesito no qual esse novo caça certamente irá dever, será com relação a sua carga útil. Mas isso é secundário diante do fato que ninguém vai sair por aí só fazendo carpete de bombas, como antigamente. Em um conflito convencional, se antes era necessário uma centena de bombardeiros e dezenas de toneladas de bombas para garantir um alvo duro,… Read more »
RR cirúrgico como sempre, não poderia descrever melhor que vc com riquezas de detalhes, o único defeito que vejo nessa aquisição por parte do Brasil, é que poderíamos aproveitar melhor esse custo benefício que o Gripen tem nos demais concorrentes, (não to desprezando a qualidade dos demais caças) e ter adquirido ao menos 2 lotes de 36 Gripens, espero que isso seja feito no futuro.
No entanto, adquirir um segundo lote mais tarde pode ser vantajoso também. Com os custos de desenvolvimento e transferência de tecnologia já quitados, ficariam só o custo de aquisição, o que poderia resultar em mais unidades num segundo lote, por exemplo.
Ou quem sabe (não custa sonhar…), um segundo lote atrelado ao desenvolvimento do Gripen EW. Não duvido que os suecos, que foram os proponentes deste conceito, gostariam de uma parceria para produzir seu próprio “Growler”.
Tiago,
No que tange a uma plataforma EW, creio ser mais lógico se pensar em uma derivação das já utilizadas para AEW&C e ELINT.
Um futuro vetor de guerra eletrônica poderia muito bem fazer parte de uma família derivada de uma aeronave executiva, como o Gunfstream 650 ( e espero que a Embraer chegue a um tipo como este ), família essa que também poderia incluir uma aeronave de patrulha naval.
Alessandro,
A ideia original proposta para o reequipamento da FAB era de 120 caças. Mas francamente, considero pouco provável que venha a ser adquirido muito mais que 48 exemplares ( 36 + 12 ).
A década que vem vai ser pesada… Todas as necessidades de reequipamento das três forças haverão de estourarem num mesmo período. Novos MBT, programa Guarani, novos navios, finalização dos novos submarinos e inicio da construção do ‘Álvaro Alberto’, SISFRON… Todos programas inadiáveis; absolutamente necessários para manter as FAs brasileiras minimamente reconhecíveis como tal…
Concordo com o exposto, lembrando que na minha opinião os USA utilizam os F-16 monoturbina algo inferior ao Gripen NG, como defesa nacional.
Outro detalhe que queria lembrar é que tivemos Mirage 2000 e ficamos amarrados nos misseis franceses.
Kemen,
O M2000 veio como uma solução provisória. Não se pensava em uma solução definitiva que fosse tão demorada como o NG.
Os F16 da ANG vão continuar em serviço ainda por muitos anos… Eventualmente irão ceder lugar aos F35, mas isso é coisa para depois de 2030, creio…
Que venham o RAFALE F4,F5,F6 e F7,já que tão cedo não terão um caça de quinta geração!!!!!
Vejo o pessoal exaltando o Rafale e subestimando o Gripen.
Se vocês jogarem no Google vão poder comprovar que em exercícios recentes o Gripen C venceu com sobras os F-16 e os F/A-18.
Imagina o Gripen NG que é um baita avanço em relação ao Gripen D!