Acordo prevê a criação de uma nova empresa de aviação comercial. Governo tem ação ‘golden share’ e poderia vetar. ‘Proposta final preserva a soberania e os interesses nacionais’, diz nota

O Palácio do Planalto informou por meio de nota nesta quinta-feira (10) que o governo não exercerá o poder de veto ao acordo entre Boeing e Embraer para criação de uma nova empresa na área de aviação comercial.

De acordo com a nota, divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência, o presidente Jair Bolsonaro foi informado durante reunião nesta quinta no Palácio do Planalto que a proposta final do acordo “preserva a soberania e os interesses nacionais”.

Em dezembro, as duas empresas anunciaram que aprovaram os termos do acordo anunciado em julho do ano passado. A americana Boeing deterá 80% do novo negócio e a brasileira Embraer, os 20% restantes. Como controladora da empresa, a Boeing fará um pagamento de US$ 4,2 bilhões (o equivalente a R$ 16,4 bilhões), cerca de 10% maior que o inicialmente previsto.

O acordo entre a empresa americana e a brasileira precisava ser aprovado pelo governo brasileiro, que é dono de uma “golden share” (ação especial), que dá poder de veto em decisões estratégicas sobre a Embraer, como a transferência de controle acionário da empresa.

Bolsonaro esteve reunido com ministros nesta quinta para discutir o assunto. Na semana passada, o presidente fez ressalvas ao acordo, diante da possibilidade de a Embraer vender no futuro à Boeing os 20% que terá na nova empresa.

“Nós não podemos, como está na última proposta, daqui cinco anos tudo ser passado para o outro lado”, disse Bolsonaro na oportunidade.

Conforme documento elaborado pela Aeronáutica e divulgado pela assessoria do Planalto, o acordo entre Boeing e Embraer terá as seguintes “considerações gerais”:

  • Não haverá mudança no controle da companhia.
  • Serão observados os interesses estratégicos e o respeito incondicional à golden share.
  • Serão mantidos todos os projetos em curso da área de Defesa.
  • Será mantida a produção no Brasil das aeronaves já desenvolvidas.
  • Haverá recebimento de dividendos relativos aos 20% da participação da Embraer na NewCo.
  • Serão mantidos os empregos atuais no Brasil.
  • Será mantida a capacidade do corpo de engenheiros da Embraer.
  • Haverá um caixa inicial da Embraer de, aproximadamente, US$ 1 bilhão.
  • Haverá preservação do sigilo e da prioridade do governo em definições em projetos de Defesa.
  • Serão mantidos os Royalties das aeronaves A-29 e KC-390.
Embraer KC-390
Embraer KC-390

Acordo na área de defesa

Além da parceria na aviação comercial, Boeing e Embraer fecharam acordo sobre os termos para criação de uma segunda empresa, a fim de promover e desenvolver novos mercados na área de defesa, envolvendo o avião multimissão KC-390.

De acordo com a parceria, a Embraer será a controladora desse negócio, com 51% de participação, e a Boeing, os 49% restantes.

Nota do Planalto
Leia a íntegra da nota divulgada pela Presidência da República:

NOTA À IMPRENSA

Em reunião realizada hoje com o Exmo. Sr. Presidente Jair Bolsonaro, com os Ministros da Defesa, do GSI, das Relações Exteriores, da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações; e representantes do Ministério da Economia e dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica foram apresentados os termos das tratativas entre EMBRAER (privatizada desde 1994) e BOEING.

O Presidente foi informado de que foram avaliados minuciosamente os diversos cenários, e que a proposta final preserva a soberania e os interesses nacionais.

Diante disso, não será exercido o poder de veto (Golden Share) ao negócio.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

FONTE: G1

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WPS

Só quem for muito alienado para acreditar que esse negócio foi bom para nós brasileiros. Foi um péssimo negócio.

Mauricio_Silva

Olá. Difícil dizer se a transação comercial foi boa ou ruim para o Brasil e para os brasileiros. Atrevo-me a dizer que para a grande maioria do povo do pais, tal acordo não vai influenciar diretamente em nada, qualquer que seja a evolução e consequências geradas. Tecnologicamente falando, acredito que haverá perda, tanto no cabedal quanto na mão de obra especializada. E esta perda será tanto maior quanto pior for o desenvolvimento da parte da Embraer que não foi negociada. Num cenário otimista, a “nova” Embraer continuará se desenvolvendo, gerando novos produtos/serviços na área militar e civil. Com o tempo,… Read more »

J L

Olá, realmente fica dificultoso se postar contra ou à favor, pois realmente futuramente a Embraer irá concorrer não mais somente com a empresa canadense, e sim com a gigante europeia (diga-se vários países europeus), a gigante americana do setor aeroespacial, e futuramente com empresas da Rússia, China e Japão já em processo adiantado e talvez mais na frente com empresas da Korea do sul , India e Turkia que já vem trabalhando em produtos por enquanto visando área militar, mas tal qual a Embraer, que à partir da produção do bandeirantes, xavante e do AMX trilhou um caminho bem sucedido… Read more »

ANDRE LUIS VIEIRA LOPES

O Setor de Jatos Comerciais da Embraer já estava sendo esmagado pelo dumping nos preços de venda dos aviões da Airbus. Ou seja, a Airbus tomando o mercado Ocidental e o mercado asiático iria lentamente estrangular a linha comercial da Embraer. De que adiantaria ter desenvolvido os E-jets 2 mas perder o mercado mundial para a Airbus?

igortepe

O dinheiro para desenvolver o A29 e o KC390 veio de onde? Da Boeing? O governo deveria aprovar a venda somente da área comercial.
A Militar deveria continuar nas mãos de alguma empresa brasileira da área de defesa.

Tiago

A Embraer Defesa & Segurança não foi incluída no acordo da Joint Venture. A Boeing até queria que ela fizesse parte do acordo, mas o governo usou a Golden Share e vetou.

francisco

Pensei que com um governo militar as coisas seriam diferentes. Mas parece que me enganei, deixamos de ser vira-latas dos chineses para vaoltar a ser vira-latas dos yankes.

Mauricio_Silva

Olá.
Bom, foi dado sinal verde.
Agora é só esperar para ver.
SDS.

Marcos10

Não vetou porque havia limitacoes do que limitar.

Canarinho

Como assim Marcos? Voce poderia explicar melhor?

Marcos10

Há limitações da Golden Share no que ela pode ou não fazer. Ela não dá ilimitado direito ao Governo de fazer o que quiser. Há Golden Share na Vale também, mas são diferentes. Para cada empresa que foi vendida houve cuidados específicos nos contratos. O da Embraer foi priorizada a divisão militar. E foi feito isso.

Tomcat4.0

Com base nos dados acima já parece ser um bom negócio. E creio haverem termos sigilosos que tbm nos agregarão muito na Embraer e seus serviços. Isto, neste momento e sob este governo ,não estaria sendo liberado se fosse nos lesar .Minha visão.

Canarinho

E o fator pressão política nos bastidores? Voce esta desconsiderando isso, ou assume que nao existe? Foi liberado, porque do outro lado da mesa na negociação tem um cara que fala grosso, e ai daquele que pisa no calo dele…

Ou vai falar que eh mentira?

Tomcat4.0

Negócio desse vulto não se compara a jogo de truco não meu caro. Este é um negócio entre empresas que envolve governos por sua complexidade.

APS

País como o Brasil não deve ter medo de tom de voz nem de bravatas. O mundo globalizado é interdependente. Vamos começar por aí.

Thiago Telles

Até q enfim. Acaba logo com essa novela e poe em prática logo. Embraer ia ser esmagada sem ele.

Canarinho

Embraer ia ser esmagada sem ele??? Eh consenso que ela iria perder vendas dadas as condicoes que a Airbus esta vendendo os jatos da Bombardier, mas ser esmagada…. ate parece que vc se esquecem da vocação do profissionais brasileiros em se superar e usar criatividade, buscar nichos de mercado. E agora pasme!! E exatamente isso que a Boeing a médio prazo quer, capitalizar mao de obra altamente competente para seu corpo técnico. Ou voce acha que foram eles(sim eles) que vieram buscar uma negociação ( e nao nos que formos atrás deles) a toa? Acho que falta o brasileiro confiar… Read more »

J L

Segundo informado pelo governo, no mínimo tudo será mantido aqui por pelo menos 10 anos, e dependendo das circunstâncias aqui, poderemos até passar a fabricar partes dos aviões da Boing para aliviar a fila de entrega da empresa lá no USA.

Junior

Podem escrever ai, a Bombardier mesmo com uma divida muito maior que a Embraer conseguiu fazer um negócio muito melhor, explico, a Bombardier se livrou da parte da empresa que estava dando e ainda ia dar prejuízo, ou seja, a área de jatos civis comerciais e vai manter aquilo que estava e ainda vai dar mais lucro para a empresa, ou seja, vai manter a área de jatos executivos de longo alcance(ela domina esse mercado) e a área de trens. A Embraer com uma situação financeira muito melhor que a Bombardier fez justamente o contrario, vendeu a parte que dava… Read more »

Marcos10

A Bombardier vendeu 50% do projeto por Us$1,00 e ainda ficou com a dívida, tanto que teve de vender seus Qseries por preço abaixo do mercado. Se as endas dos Cseries derem lucro, 50/50, se derem prejuízo, nos termos do acordo, a Bombardier assume os prejuízos.
No caso da Embraer, a Boeing assume o controle sobre a divisão comercial.

Junior

O tempo é o senhor da razão, vamos ver no futuro então quem se deu melhor, uma que tem em seu portfolio jatos executivos de largo alcance mais caros e lideres em seu segmento, mas toda a parte de trens(que hoje em dia e a parte da empresa que mais da lucro) ou a Embraer que ficou com a parte de jatos executivos (jatos leves, mais baratos e com maior concorrência e jatos médios) que hoje é nicho na empresa, basta ver os resultados trimestrais da mesma para tirar sua duvida e a parte de defesa, altamente dependente de verba… Read more »

Canarinho

Um ponto a destacar que a Bombardier nao vendeu toda sua area comercial, como a embraer fez, mais sim apenas uma linha de aeronave (ou aeronave, ou programa, tanto faz, por assim dizer) a C-Series. Ou seja nada a impede, a curto prazo explorar novos segmentos dentro da aviação comercial. Mas O junior disse tudo, vendemos a galinha dos ovos de ouro. Quando a embraer amargar o final que pelo visto a espera, de ser uma FaDea da vida, (depois que os profissionais, seu núcleo técnico competente, forem embora pra Seattle) estarei aqui pra esfregar na cara de todos os… Read more »

Alessandro Gomes Bataglia

Canarinho

A Bombardier praticamente liquidou a Aviação Comercial dela… vendeu o Cseries para a Airbus e alguns meses depois o projeto do Q400….
Não sobrou mais nada

Mauricio R.

Não venderam o CRJ, este continua sendo um produto Bombardier.
E eles ainda mantém sua divisão de aviação executiva, mais competitiva que aquela da Embraer.

Uziel

Caaalma Canarinho…rsrsr….. Lucidez faz bem…esse negócio é money. Não é ideologia. Boing faz 777n ….scranjets e leva o homem na lua….E a nossa Embraer, é apenas uma jovem pequena empresa de sucesso. Que negócio é esse sem sentido de levar nossos cérebros (?) para Seatle

Uziel

Siiiim caro Junior, vç tem razão …..maas…..eu prefiro assim mmo como foi feito, porque ser sócio da Boing conta mais do que ser sócio da Airbus…..O que vc acha??

Junior

Isso só o tempo vai dizer, no final acho que a Airbus vai comprar o resto do projeto C-Series da Bombardier e a Boeing vai comprar os 20% que sobraram da Newco das mãos da Embraer. E ai que eu acho que a Bombardier vai se dar melhor, já tem um tempo que a área de aeronaves comerciais desta esta dando prejuízo, ela resolveu “dar” uma parte do programa C-Series para a Airbus, para viabilizar o projeto economicamente e comercialmente, depois que a situação se estabilizar, e vai, porque o projeto C-Series é bom, o que deu errado nele foi… Read more »

ODST

Pode ter sido o melhor negócio, como também o pior da história, só o tempo dirá. Mas uma coisa que não entendi foi essa parte:

“Serão observados os interesses estratégicos e o respeito incondicional à golden share”

O golden share da área comercial não será perdido? Se a Embraer decide vender os outros 20% o governo brasileiro não poderia fazer nada, certo?

E tem outras coisas que abrem brechas para interpretação, como por exemplo:

“Será mantida a produção no Brasil das aeronaves já desenvolvidas.”

E as futuras aeronaves?

Junior

Acho que as futuras ficariam no Brasil se for vantajoso para a Boeing, tendo em vista que ela passaria a ser acionista majoritária da empresa, portanto ela também teria que investir mais $$$$$$$$$$ para o próximo projeto, já o projeto atual foi todo pago pela Embraer, Boeing não meteu $$$$$$$$$

Marcos10

Na verdade acaba se botar dinheiro.

Marcos10

Pelo que entendi a GS nao tem efeitos sobre a área comercial, somente militar.

ODST

Eu tinha lido há um tempo atrás aqui mesmo que o governo brasileiro abriria mão do golden share da área comercial, por isso acho estranho eles falarem em respeito à partilha, principalmente pelo fato de a área de defesa não estar inclusa, e isso inclusive é dito no próprio texto deles. Esquisito.

Junior 1

Hoje não existe EMBRAER Comercial e EMBRAER Defesa (militar), existe EMBRAER e suas divisões, comercial, defesa e segurança e executiva, logo a GS e na EMBRAER.

SmokingSnake ?

Bom seria se a Embraer pegasse esses R$ 16,4 bilhões que vai receber + o lucro dos 20% e entrasse no mercado de aviação comercial de grande porte que é onde dá mais dinheiro. Pau que dá em chico dá em Francisco, a Airbus e a Boeing vieram concorrer na área da Embraer mas a Embraer também pode entrar na área deles.

Rafael Oliveira

Acho que esse dinheiro é insuficiente para entrar no mercado de grandes aviões comerciais.
Mas dá para investir em outras áreas, seja na aviação ou na defesa em geral. Comprar fábricas de armamentos ou um estaleiro, por exemplo. A Embraer vai distribuir parte do dinheiro (li que seriam 1,6 ou US$ 1,7 bi) e o resto vai para o caixa da companhia (é provável que quite parte de suas dívidas).

Junior

A Embraer podia entrar no ramo de helicópteros, comprando ou fazendo um JV com outra empresa

Hélio

Isso não pode ser feito, em acordos desse tipo, as empresas ficam impedidas de concorrer entre si por geralmente, 5 ou 10 anos. Então, se existir Embraer até lá, o que eu duvido muito, já que o lucro da aviação comercial tem que ser 80% maior só para cobrir o que a Embraer perdeu, a Embraer só poderá lançará esse avião comercial no final dos anos 40.

Filipe Prestes

Agora que pouco restará da Embraer como conhecemos, se os dirigentes forem espertos voltarão a construir turbohelices pra competir de frente com a ATR no mercado global

Silva

Apenas repostando minha opinião dada na outra matéria, pois o assunto é o mesmo: Mais uma grande empresa brasileira que se vai. Essa divisão 80 a 20 é um escárnio total. Quando o mundo todo diz que o Brasil não passa de uma grande mina e de uma grande fazenda, bom, não é por acaso e isso parece que jamais irá mudar. A pouca e escassa tecnologia de alto valor agregado e consequente autonomia que o país consegue desenvolver com muita penúria, décadas de estudo e ao custo de bilhões do dinheiro público que fora investido, acaba sendo entregue a… Read more »

Canarinho

Silva voce disse tudo. Estou decepcionado com nossas autoridades. Do alto escalao administrativo da empresa nem consigo ter raiva. Afinal, eles trabalham pros acionistas, que por sua vez tem muitos gringos no meio e interesses maiores… mas o povo brasileiro. Bom, esse perde com certeza

Silva

Não podemos condenar o conselho administrativo da Embraer, pois são profissionais que estão apenas fazendo o que são pagos para fazerem. Estão buscando o que é mais rentável e lucrativo para a empresa e para os sócios da empresa no médio e longo prazo. Entretanto, o governo federal, esse sim podemos cobrar, pois os homens que estão lá, ocupam cargos na administração pública, com o objetivo de defenderem a soberania e os interesses nacionais. Foram para isso que foram eleitos e pagos com o dinheiro do contribuinte brasileiro. Fico desapontado, pois neste caso específico, o atual governo, não parece ter… Read more »

Juliano Lisboa

Caro amigo vc tem noção que 85% das ações da Embraer já não são brasileiras desde 1994? Que com a privatização o capital já se pulverizou? Não precisa desse drama todo, concordo que se ela sair do Brasil vai ser muito ruim por causa da mão de obra e impostos, mas não vendemos uma empresa Nacional, ela já não era faz tempo.

acesse esse link e confira.
https://ri.embraer.com.br/show.aspx?idCanal=LlY+r3qqt49YpDERgHlHtA==

Silva

Discordo da sua análise. Só porque a Embraer tem ações negociadas na Bolsa de Nova York, não a descaracteriza como empresa brasileira, até porque a sede da empresa fica onde? Brasil. O Conselho administrativo, bem como os diretores que comandam e tomam as decisões na Embraer, em quase sua totalidade são de onde? Brasil. A quem pertence a ação especial com poder de veto em decisões importantes tomadas pela empresa? Governo brasileiro.

Alessandro Gomes Bataglia

A venda da embraer representa milhares de empregos , postos de trabalho, em tecnologia de ponta que migrarão para os EUA.Isso apenas nos confirma na condição de país de terceiro mundo, eterno exportador de banana.

Não dou um ano para vários engenheiros da embraer ganharem green card e irem morar nos EUA.

Kommander

No Brasil tudo é que valor vai embora ou é privatizado, e o que descartável fica para os abestados.

Mauricio R.

Os sindicatos de funcionários da Boeing, podem melar esse sonho. Eles lá não são CUT.

Kommander

“Além da parceria na aviação comercial, Boeing e Embraer fecharam acordo sobre os termos para criação de uma segunda empresa, a fim de promover e desenvolver novos mercados na área de defesa, envolvendo o avião multimissão KC-390.

De acordo com a parceria, a Embraer será a controladora desse negócio, com 51% de participação, e a Boeing, os 49% restantes.”

Por quê nesse acordo tudo bem a Boeing ficar com 49% da empresa, e no acordo atual a Embraer se propõe a ficar apenas com 20%? Brasileiro ama ser capacho e inferior a gringo, eu já perdi as esperanças.

Alex

Se fosse o contrario, Embraer com 80% e Boeing com 20%, a Embraer teria cacife para investir 80% da grana nessa nova empresa? Eu tenho vontade de abrir uma empresa, será que consigo achar alguém que invista 80% do valor e ter apenas 20% de participação?

muitopelocontrario

sim, se for alta tecnologia é exatamente o que acontece (ver investimentos de Ventures em startups). e nem precisa dar lucro!. é de dar dó, uma empresa dessas vendida a preço de papel pra embrulhar pão. por qto mesmo a fogo de chão foi vendida?

Maurício.

“preserva a soberania e os interesses nacionais”.
Tá bom…
O pior é que tem um pessoal que acredito nisso…

Alessandro

Mais uma empresa de alta tecnologia criada no Brasil que já não é mais nossa, rsrs.. é rir pra não chorar.

O pior é que se estatizasse seria pior ainda, iria virar cabide de emprego para partidos políticos corruptos e amigos do rei, e só daria prejuízos para o contribuinte brasileiro

não me canso de falar, o problema do Brasil é o brasileiro!

MGNVS

Alessandro
Saudacoes

Nesse comentario eu concordo completamente com vc! Disse tudo em poucas palavras.

Ricardo Bigliazzi

Todo mundo nunca olha para a Airbus com a Bombardier, essas três (Airbus, Bombardier e Boeing) iriam acabar com a Embraer em menos de 20 anos.

De vez em quando acho que o pessoal pensa que o Mundo e tão pequeno quanto um “dedal”

William Duarte

Pelo menos duraria mais 20 anos, não uma canetada em 10 dias

William Duarte

Duvidas: 1- Será mantida a produção no Brasil das aeronaves já desenvolvidas. E das futuras gerações? 2- Serão mantidos os empregos atuais no Brasil. Até quando? 3 – De acordo com a parceria, a Embraer será a controladora desse negócio, com 51% de participação, e a Boeing, os 49% restantes. Quem bancou este projeto foi a união ou a Embraer? 4- Serão mantidos os Royalties das aeronaves A-29 e KC-390 O A-29 faz parte da área de defesa e não comercial que está sendo vendida, por que mencionar o A-29? Quanto ganha a União por cada unidade vendida deste aparelhos?… Read more »

Matheus

Pelo amor de deus, parecem que não leram a p@rra da matéria.
A produção da área comercial fica no Brasil e o JV do KC-390 é literalmente a mesma coisa do Super Tucano com a Sierra Nevada, eles adquirem mais mercados e a Embraer(Defesa & Segurança) e a FAB recebem seus royalties.

Eu acho engraçado do pessoal reclamando, eu não vejo Franceses reclamando sobre os H225M sendo feitos no Brasil ou até mesmo Alemães reclamando da VW, BMW e Mercedes fazerem seus veiculos aqui.

William Duarte

Os franceses não reclamam pois nós pagamos muito, muito, muito caro a eles para montar aqui uma Kombi voadora dando uma propina muito boa a um grupo, já a Boeing está comprado a nossa “montadora” se assim achar melhor, para depois mudar a marca da “montadora” e levar embora. No caso das duas tem uma coisa em comum tem gente ganhando e não é você, eu, ou a maioria dos mais de 200 milhões de brasileiros, mas tem muito dinheiro nosso, dos nossos suados impostos roubados por essa centenária quadrilha chamada de Políticos

William Duarte

As 5 perguntas que fiz estão no escopo do documento leia você a mateira e responda as perguntas

Foxtrot

Que desagradável!
Nem li o resto para não vomitar.
Eu esperava isso dele e sua equipe, por isso mesmo não votei nele.
Esperem e verão o que vem ainda !

Filipe Prestes

Concordo enormemente Fox. Essa foi a pior decisão que o GF poderia tomar e a primeira grande cagada do Bozo. Mas como vc, não esperava nada de diferente. Aí depois vem as mulas grunhirem “eu quero o Brasil que dá certo”. Como, se aquilo que dá certo o país se desfaz?

Silvano

O mais provável é que em no máximo cinco anos levem toda a estrutura produtiva para os Estados Unidos. Duvido que fique alguma coisa aqui. Algum fazendeiro vai comprar o terreno para plantar soja.

Nico 88

A Boeing cresceu o olho no KC-390 e no seu potencial de vendas e quis abocanhar a Embraer. De quebra controlou a venda de jatos médios de uma empresa extremamente competitiva. Mas claro, somos “espertos” e a tal da fusão(compra) da Embraer com a Boeing vai ser benéfica ao país. Tem pessoas que acreditam de forma sincera nisso. Trágico ou cômico?

Tullyo

Sem a Boeing o KC-390 não tem a menor chance no mercado internacional. Iriam fabricar as aeronaves do BR, com sorte a des Portugal e encerrar a linha de produção aí. Acho até que essa segunda JV foi exigência do governo brasileiro para aceitar a compra da área comercial.

Nico 88

Isso é futurologia. Não dá pra afirmar com certeza que as vendas ficariam restritas a Portugal e Brasil. Essa análise se baseia apenas no cenário atual e o KC -390 é um projeto de longo prazo. O que de fato aumentariam as vendas é a qualidade do produto em si e o preço de se adquirir tal aereonave e mantê-la, e não necessariamente o controle da Embraer pela Boeing.

Joao Moita Jr

Uma comédia trágica.

Thales

Realmente é triste , devemos fazer uma campanha para que isso não ocorra

Cavalo-do-Cão

É sempre assim…quando estamos ganhando alguma coisa temos que vender para crescer e usar tudo que temos de melhor para dar aos estrangeiros!!…sempre cedemos as pressões e perdemos o que construímos…Lembrem-se da maior indústria automotiva da América Latina…a Vemag…Um mês após ser vendida teve o nome apagado e toda linha de produção cancelada…Cobra se mata no ninho antes que cresça asa e assim parece ser o caso da Embraer…A defesa da entrega da soberania nacional nunca foi tão forte como agora… 80% da empresa esta sendo entregue a um preço de banana se comparado ao que entrou de grana pública… Read more »

Carlos Goes

A grande maioria aqui é contra por causa de achar que esta é uma negociação ruim para o BRasil e para a Embraer. Me digam ruim o porque? A questao do lucro, a Embraer continuara recebendo, mas esses 20% permitirão tambem receber sobre as vendas da aviação comercial da Boeing. Ou seja, continuara a ter o seu lucro anterior e muito possivelmente com ganho. As fabricas no Brasil continuarão a operar, sem prejuizo a mão de obra local. Muito pelo contarrio, gracas a este acordo agora é possivel que alguma fabrica local se torne tambémum centro de manutenção regional, ou… Read more »

francisco

Tambem acredita no papai noel?

Joao Moita Jr

no papai noel? Não, só no Tio Sam…

Alisson Marinao

De onde vc tirou isso? A Embraer não terá 20% da aviação comercial da Boeing, ela terá 20% da aviação regional (ou seja, dos seus E-Jets).

Antonio Palhares

Meu amigo Carlos Goes.
Ela terá 20% daquilo que era dela.

Joao Moita Jr

Exemplo; Você me repassa tua casa, e eu te digo que 20% ainda te pertence…hehe

ANDRE LUIS VIEIRA LOPES

Àqueles que estão achando ruim. De que adiantaria ter desenvolvido os E-jets2 sem conseguir vendê-los porque a Airbus está vendendo os C-Series abaixo do preço de custo?? Ter o produto e não conseguir vender, seria a morte do setor comercial da Embraer de qualquer jeito. Ao fazer o acordo, a Embraer garante que terá acesso ao mercado mundial para os E-jets2.

Paulo JCM

A aviação brasileira afundando como um todo desde a época do primeiro desgoverno Lula quando Varig, Vasp, Transbrasil fecharam por falência e agora a Avianca, Gol passando por situações dificílimas e os presados “sabem tudo” dizendo nos comentários que são contra empresas estrangeiras comprarem empresas nacionais. Oras façam-me o favor. Vão catar coquinho no mato, vocês que são contra!

WILSON JOSÉ S JUNIOR

Santo Provincianismo Batman.
Será uma ótima para a Embraer e para o País.
Sem isso, em 5 a 10 anos a Embraer entraria em crise com a concorrência dos Russos, Japoneses e Chineses. Simples assim.

francisco

Quem tem medo de concorrência não abre uma empresa.

luiz antonio

Ou vende para alguem

Thales

Não devemos ter medo , a Embraer pode fazer acordos com o BNDES além de usar a influencia do Brasil na América Latina para dominar toda a aviação local , muita burrice o que está sendo feito , certeza que países como Chile , Bolivia , Argentina , China , Peru , Paraguai , prefeririam comprar da empresa Brasileira .

Antonio Palhares

” Por um punhado de dólares”. A Boeing ganhou uma empresa que fabricava aviões regionais de tecnologia de ponta e ainda ganhou o KC 390 que ela não tinha para concorrer no mercado de Aviões de transporte militar de alta qualidade. O Brasil ganhou o que sempre ganha. Um tapinha nas costas

Joao Moita Jr

E algums pouquissimos levaram suas malas entupidas de dólares…

Antonio Palhares

Caro João Moita.
Com a mais absoluta certeza.

Marcos10

A Boeing nao ganhou nada. Tá desembolsando dinheiro.
Não, não ganhou o Kc390. O Kc390 continua pertencendo à FAB.

Adriano RA

A Embraer não está mais competindo com a Bombardier, mas sim com a Airbus. Não digo que o acordo não poderia ser melhor, mas se ficar como está a Embraer será a médio/longo prazo destroçada pela gigante européia. Não dá pra competir sozinha. Vejam, em pouquíssimo tempo, para onde foi a carteira do “A220”. Outro nível de pressão política e poder econômico.

Henrique de Freitas

Exatamente Adriano RA, relativisando deixaremos os anéis para não perdermos os dedos. O poder comercial muitas vezes se sobrepoe ao valor do produto.

Wellington Góes

Dando descontos generosos, qualquer projeto vende. Os E2 estão sendo vendidos, sem desconto e em pé de igualdade aos da Airbus/Bombardier. O resto é desinformação

Robsonmkt

Para competir com a Airbus, a venda não seria obrigatória. Bastava criar uma Joint Venture nos moldes da que foi feita para vender o KC390, unificando o portfólio das duas empresas para fins comerciais. Este acordo não é uma Joint Venture, mas uma aquisição, não apenas de produtos mas da expertise brasileira de desenvolver produtos aeronáuticos de alto valor tecnológico a custos mais acessíveis.
Não estão comprando apenas produtos, estão comprando nossa inteligência produtiva.

Luiz Floriano Alves

No momento em que empresas aéreas estão encostando aviões E-190, por problemas de custos é hora de se procurar aperfeiçoamentos de projeto que recuperem a competitividade. Esse movimento exige grande aporte de recursos, o que a Embraer não tem. A busca de parcerias é o mais lógico, desde que não comprometa os projetos estratégicos de cunho militar.

Rinaldo Nery

A Azul não encostou nenhum E-195. Neste ano iniciará a substituição pelos E2. Eu trabalho lá. O custo operacional não é alto. O RPK (custo por passageiro/km) compensa.

Adriano RA

Lembrando que o próprio David Neeleman optou pelo “A220” ao criar sua nova empresa aérea nos EUA. Na entrevista abaixo ele chega a dar algumas explicações, ainda que tenhamos sempre que relativizar essas declarações.

https://www.cntraveler.com/story/jetblue-founder-david-neeleman-on-new-airline

Competir com a Airbus não será fácil para a Embraer.

Wellington Góes

Optou pelo A220, por causa da legislação dos EUA que favorece a este modelo, pois fora dos EUA, o A220 só vende com um generoso desconto (assim……). Agora, por causa da legislação, os E-170 e 175 E1, bem como os E-175 E2, são os campeões de venda por lá.

Athos

Em futuro próximo a aviação será tomada de pequenos aparelhos voadores, não necessariamente aviões ou helicópteros. A Embraer que fica ( executiva e defesa) na minha opinião deverá entrar no segmento de automóveis elétricos e híbridos ( marca Embraer nacional consolidada e conhecida mundialmente), carros voadores com e sem “piloto”, aviões supersônicos para 65 passageiros, robôs humanoides, alem de manter os demais segmentos do grupo. Com a inteligência artificial, estradas aéreas serão criadas e filas destes carros voadores tomarão as cidades de todos os portes em um trânsito constante sem colisões ou acidentes. Como nós sabemos o avanço tecnológico dá… Read more »

Luiz Antonio Marcondes Filho

Na boa, vamos nos unir, fazer uma petição publica para criarmos uma liminar contra essa venda

Se vocês tiverem interesse de entrar comigo nessa luta, por favor entre em contato
Esse absurdo não pode ocorrer em frente aos nossos olhos e não fazermos nada

Thales

Vamos mesmo , se cada um comprar um pouco de ações da Embraer podemos dominar a empresa.

Rafael Oliveira

Pessoal que acha que é um bom negócio para os acionistas da Embraer pode comprar ações da Embraer na Bolsa de Valores.
Pessoal que acha que é um bom negócio para a Boeing, pode comprar ações da Boeing via corretoras brasileiras.
Já que têm tanta certeza sobre o futuro e sobre o negócio realizado, aproveitem para lucrar. Para que espernear em blog e não ganhar nada em vez de investir e lucrar muito?

Luiz Henrique

Tem gente falando com uma propriedade ímpar sobre este acordo, como se tivessem tido acesso a minuta do contrato, como se tivessem em suas mãos o acordo pronto e formatado entre as duas empresas(acordo este que deve ter umas 10 mil páginas).
Tem muita gente competente tomando conta deste assunto, gente com embasamento.
Riscos??? Sem dúvida existem, mas o mercado de alta tecnologia não é para covardes.

Luiz Antonio Marcondes Filho

Você trabalha na Boeing ??

Porque você é o unico que defende essa venda

horizonte

Engraçado várias pessoas nesse espaço afirmam que o sociedade da Boeing x Embraer é altamente benéfica as empresas e a nação afirmando que a Embraer mais cedo ou mais tarde seria ESMAGADA TANTO PELA BOEING QUANTO pela AIRBUS, ou seja tudo se resume ao determinismo as forças de mercado etc… isso me lembra o IMPÉRIO ROMANO IMBATÍVEL poderoso e ao qual só restava obedecer e sujeitar-se SALVE as forças que ao longo dos anos lutaram contra o império E QUE POR FIM LEVARAM-NO a destruição ou seja se não nos levantarmos e lutarmos só nos resta acovardarmos mesmos o tal… Read more »

Wilton Santos

Vocês sabem quando a Sukhoi, a MIG ou a Tupolev vão ser controladas pelos EUA? NUNCA! Sabe por que? Por que os Russos são patriotas e nacionalistas, bem diferente dos militares brasileiros que são entreguistas.Como diria o embaixador brasileiro em Washinghton, Juracy Magalhães, durante o governo do ditador Castelo Branco: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”. Pelo visto nada mudou na cabeça dos militares brasileiros desde a ditadura.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Ao mesmo tempo, estas empresas não são players globais, elas operam em nichos de mercado e dependem do governo russo. O problema é justamente este: o governo russo banca, o brasileiro, não.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Minha opinião: É UM PÉSSIMO NEGÓCIO PARA O BRASIL. E não porque estamos entregando uma empresa, nem porque esta empresa ficará com capital somente 20% nacional, muito menos porque a sede vai para os EUA, menos ainda porque vai cindir a Defense Systems… É um péssimo negócio porque implica perda de massa crítica, de inteligência nacional, de gente capacitada e experimentada em projetar coisas novas. O corpo técnico da EMBRAER será agredado ao da Boeing, num momento em que a empresa americana tem o seu próprio corpo técnico envelhecido. Teremos engenheiros formados no ITA fazendo carreira nos EUA, provavelmente ganhando… Read more »

Carlos Alberto Soares

Sai dos Americanos dos fundos de investimentos e vai para os Americanos fabricantes de Aviões.

O KC 390 passa a integrar o portfólio da Boeing que não tem nada parecido nessa categoria de anv.

Impulsionará os E2, o KC 390 e os A 29.

Governo do Capitão cumprindo sua promessa de campanha, livre mercado.

Nada mudou.

FernandoEMB com a palavra.

Walfrido Strobel

Não vai alterar em nada o A-29 que é produzido com parceria de outra empresa, não a Boeing.

Carlos Alberto Soares

Numa sociedade o que há benefícios e ganhos, beneficiam-se todos os sócios independentemente do tamanho das partes na sociedade, o mesmo vale para prejuízos….proporcionais …..

Deve haver cruzamento das ações entre Nova Embraer, Embraer, Embraer Defesa & Segurança e Sierra Nevada, entonces ….

Conan

Senhores redatores, quando se dá um negativo para alguma opinião por alguma razão o comentário também ganha um positivo automaticamente.

Maurício.

Daqui a alguns anos quando e Embraer desaparecer por completo, ou virar uma apertaparafusobras 2.0 eu quero ver onde vai estar esse pessoal que defende com unhas e dentes(e alguns trocados ?) essa tal “parceria” nos moldes que se apresenta. Aliás, eu até sei onde esse pessoal vai estar, vão continuar aqui mesmo, só que vão mudar o nick, aliás essa tática de ter vários Nicks é um modus operandi bastante usado em sites de defesa. O tal livre mercado na prática é muito bonito, só que o Trump barra na canetada a venda de empresas estratégicas americanas para empresas… Read more »

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Não só o Trump. Obama, Bush Filho, Clinto, Bush pai, Reagan, Carter, etc… todos os presidentes americanos sempre foram bem sensíveis à venda de empresas estratégicas para fora do país, o que explica, por exemplo, que empresas como a Douglas, a Martin, a Rockwell-Collins, a General Dynamics, a Hughes. etc… foram fazendo fusões entre si e se concentrando, a ponto de hoje, Boeing e Lockheed englobarem elas. O problema é que o Brasil não tem como engordar a Embraer, como os americanos engordaram as suas companhias. Mas que seria bom mantê-la, seria!

Carlos Alberto Soares

Meu nome é completo, frequento somente este espaço, por enquanto. Em anos na Trilogia nunca me utilizei de Nick(‘s). continuarei nesta direção…..

Maurício.

Carlos, em anos de trilogia eu já percebi que tem um pessoal (tanto “azul” como “vermelho”) que busca os interesses de outras noções acima dos interesses do Brasil.
Parceria de 20/80 pra mim tem outro nome, já na questão dos nicks, aguarde alguns anos e você verá…

Rafael Oliveira

Você já usou Kojak e Telly Savallas rsrsrs.

luiz antonio

A pequena diferença entre o governo norte-americano e o governo brasileiro é que o primeiro tem dinheiro, muito dinheiro e “banca” qualquer coisa. Já o segundo…..

Alex Nogueira

É díficil dizer se vai ser bom (sucesso) ou se vai ser ruim (fracasso), ao que tudo indica o negócio tem boas chances de sucesso, pois parece ter sido bem delimitado e organizado, logo creio que a Boeing já estava especulando algum tipo de acordo a um bom tempo. Vai ser interessante ter o KC-390 ofertado no FMS! Da mesma forma foi interessante os limites que o governo propôs para o negócio, mantendo muita coisa sobre a empresa do modo como está em funcionamento hoje, sem contar que conseguiu melhorar em 10% o montante a ser pago pela Boeing para… Read more »

Bueno

O Gripen não entrou nem na discursão.
A SAAB que montara ele no Brasil? OU EMBRAER defesa?

Mauricio R.

O Gripen não é produto da Embraer, logo…

_RR_

Prezados, A sentença já havia sido dada no momento em que a Boeing fez o lance pela empresa… Creio que, dadas as circunstâncias, deu pra salvar o máximo possível… Sobre essa ideia de que Airbus ou Boeing destruiriam a Embraer, vamos levar em consideração que essas empresas não concorriam nos mesmos nichos da brasileira. Esta última é sim uma franca ameaça a Bombardier ( aviação regional ), Dassault ( aeronaves executivas ), Sukhoi ( aviação regional ), entre outras. Em suma, a Embraer já estava consolidada no seu mercado. Aliás, ela cresceu justamente por explorar o nicho que as grandes… Read more »

J L

Concordo com RR, não questão do investimento. Existem outras empresas iniciando ou já em um grau de maturação maior(Akaer, novaer e outras) que podem ser alavancadas com esses recursos que a serem recebidos.

Mauricio R.

A Akaer, do grupo Saab, vai bem obrigado sem sem a tutela da União.
Qnto a Novaer, graças a Deus já foi sem nunca ter sido!!!!
A União tem mais o que fazer, como por exemplo expandir o tratamento de esgoto nas cidades, do que se preocupar com empresa privada que se pretende fabricante de material bélico.

ivo

e as tecnologias desenvolvidas pela nova empresa ficará com quem?
os engenheiros são da Embraer e os registros serão Boeing?
Se for em poucos anos a Embraer ficará obsoleta.

Joao Moita Jr

Se preocupa não. A Boeing ainda vai deixar os brasileiros fabricar pneus, assentos, quem sabe até calcomanias…

Marcos10

Tem gente que precisa rever seus conceitos!

luiz antonio

Ja me manifestei mais de uma vez sobre esse assunto, Tambem lamento essa situação da EMBRAER sendo praticamente incorporada pela BOEING. Acontece que a EMBRAER é uma empresa privada, como tal tem seus acionistas (que colocaram seus respectivos. recursos na empresa) e que até onde eu saiba, tomam decisões sobre seus próprios negócios. Eu não investiria na EMBRAER, mesmo antes dessa operação com a BOEING, portanto, não cabe a mim ficar perdendo meu tempo com coisas que não me pertencem, Para os que são contra a venda, existe uma solução simples: comprem ações da EMBRAER de tal forma que tenham… Read more »

Farroupilha

Eu estou muito mal de grana, mas se alguém entrar com o caixão, eu colaboro com os parafusos da tampa.

O dilema é se vamos contratar uma funerária no Brasil, ou a Boeing caridosa se encarrega de tudo lá pelos EUA mesmo.

Fulcrum

O trump disse que ia mandar trazer as fábricas americanas de volta pro solo dos eua. O brasil se antecipou e se vendeu. Haha.
Eternos Wageslaves seremos.

Marcos10

É por conta desse tipo de pensamento que o Brasil é um pais atrasado.

Cabeça Fraca

É assim como os países do dito “primeiro mundo” constroem a sua riqueza e poder…através de sujeiras e trapaças…se não fosse a França os eua ainda seriam hoje uma colônia insignificante da Inglaterra…podem destruir ou arruinar tudo deste lugar…mas jamais conseguirão destruir a imagem e a memória de SANTOS DUMONT…jamais conseguirão apagar os feitos dele da historia…jamais conseguirão apagar a estrela dele…os eua são uma nação que vive de sugar o sangue e o suor de outros povos…mas nada é para sempre…e algum dia cairão…e o impacto da queda será proporcional ao tamanho que conquistaram as custas de tanto sangue… Read more »

FernandoEMB

Mais uma vez fazendo juz ao seu nick!!! Cabeça Fraca.

fewoz

O único jeito da Embraer sobreviver é adquirindo outras empresas brasileiras de defesa e tentar se transformar numa SAAB da vida. Se não se diversificar, não terá futuro. Espero que tenham essa visão.

FernandoEMB

E me diga… quem compraria destas empresas para mantê-las vivas? Além do mais isso já foi feito, ou se esquece da BRADAR, SAVIS, VISIONA, ATECH.

fewoz

Olá, Fernando.

Sim, eu lembro destas empresas. Sei disso. Mas está muito longe de ser suficiente. E convenhamos: Elas não são tão relevantes assim (Se pesquisar BRADAR no Google, não vai achar qualquer site oficial relacionado…) Algumas foram criadas basicamente para resolver projetos estratégicos temporários.

É necessário que a Embraer aumente seu portfólio de produtos e unifique tudo sob seu nome (Como Airbus, Leonardo e tantas empresas americanas fizeram). Claro, desnecessário dizer que governo teria que ser seu principal comprador… O problema é que o brasileiro não tem ambição, e isso infelizmente se reflete nos negócios.

fernando lemos

Ninguém lembra mais das relações carnais alardeada pelo ex-presidente Menen que resultou, dentre outras coisas na cessão da fabrica de aviões argentina pela Lookheed Martin, que simplesmente encerrou a produção daquela fábrica e causou prejuízos enormes com a perda de tecnologia nacional naquele país. Esse acordo preserva empregos e engenheiros atuais e os futuros. O acordo deveria prever o desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil ou a vinda de fabricas da Boing para cá para trazer tecnologia de fora e a venda dos 20% somente para o governo ou capital nacional. Acho que o país só tem a perder com… Read more »

João Adaime

Só sei que nada sei. Para ter uma ideia clara, precisaria ler todos os termos do acordo. Como não tenho nem vontade e nem acesso, só resta especular. A decisão foi tomada numa reunião onde estavam presentes importantes autoridades (veja a lista na Nota à Imprensa). Acredito na boa fé deles. Quanto à Boeing levar a linha de produção para os EUA, isto é inviável economicamente. A fábrica permanecerá aqui. No que diz respeito ao corpo técnico, é mais interessante mantê-lo aqui recebendo em reais do que levá-lo para lá para receber em dólares e ainda comprar briga com o… Read more »

Victor Carvalho

Pessoal, a Embraer não foi comprada e continuará a existir como uma empresa independente. O que ocorreu foi a compra de parte da divisão comercial. Isso é ótimo, pois independente do que ocorra daqui pra frente a Embraer receberá 20% dos lucros nesse segmento pela joint-venture. E observe que agora teremos duas gigantes trabalhando na venda desses produtos: a Embraer (como já era) e a Boeing. Além disso temos outra joint-venture para o KC-390 onde a Embraer tem 51% e a Boeing 49%. Se a Boeing quis entrar nessa é por que confia muito no produto e ouso dizer que… Read more »

Marcelo Andrade

Victor, não adianta, o pensamento pequeno de mercadinho de esquina que toma conta da maioria que ainda está na década de 80, quando fizemos um reserva de mercado da informática e perdemos o bonde, pois foram fabricar chips na China e na Tailândia. Tudo que você escreveu já foi escrito e dito um milhão de vezes mas não querem ouvir! Uma coisa é certa, somente o tempo dirá se foi ou não um bom negócio, mas sou plenamente a favor! São duas empresas privadas onde a parte estratégica de uma delas está assegurada pela Golden Share. Quer salvar esta parte,… Read more »

Luiz Antonio

Marcelo, o pensamento pequeno de muitos também impedem de entender (e observar o óbvio) que o Governo Brasileiro não tem recursos para garantir encomendas que sustentem uma Embraer, tapam os ouvidos e os olhos e repetem o mantra de sempre. Eu lamento a situação da Embraer pois preferiria que fosse o contrário, mas a realidade é essa.