Terceiro avião C919 conclui voo inaugural
O avião C919 AC103 pousou no Aeroporto Internacional de Shanghai Pudong com segurança às 12h45 de 28 de dezembro de 2018, completando com sucesso seu voo inaugural e indicando que um total de três aeronaves C919 entraram na fase de testes de voo.
O C919 AC103 voado pelos pilotos de testes Xu Yuanzheng e Zhang Jianwei e levando o Observador Cai Jun e os Engenheiros de Teste de Voo Lai Peijun e Wang Tao decolaram da quarta pista do Aeroporto Internacional de Shanghai Pudong às 11h07 e subiram no céu depois de rolar e apontar o nariz da aeronave para cima. O C919 AC103 completou 21 pontos de teste durante um voo de 1 hora e 38 minutos.
Após este voo, C919 AC103 voará para Yanliang de Xi’an a tempo de realizar os testes de voo tais como teste de flutter, calibração de velocidade, teste de voo de carga, teste de voo de estabilidade de controle e de performance.
Atualmente, duas aeronaves C919 estão realizando testes de voo simultaneamente em diferentes locais, como Yanliang, de Xi’an, Dongying, de Shandong, e Nanchang, de Jiangxi.
Outras três aeronaves estão em processo de submontagem e montagem final dentro do cronograma, e todas as seis aeronaves de teste de voo estão planejadas para serem colocadas em voo e certificação no próximo ano.
FONTE: COMAC
NOTA DO PODER AÉREO: Fabricado pela Commercial Aircraft Corporation (COMAC) estatal da China (COMAC), o C919 será capaz de transportar até 174 passageiros a uma distância de 5.555 quilômetros.
O C919 é uma aeronave narrow-body que vai tentar competir com o A320 da europeia Airbus e o Boeing 737 norte-americano, líderes de mercado.
Segundo estimativas, para atender a demanda de voos de turismo, a China vai precisar de cerca de 6.000 novos aviões deste porte nos próximos 20 anos.
Só a demanda interna já vai transformar a aeronave num sucesso de vendas!!
Depende, se o governo obrigar as empresas a usarem o avião (ou der fortes incentivos) certamente sim. Porém, se as empresas tiverem liberdade e ele tiver que competir diretamente com Boeing e a Airbus os resultados são imprevisíveis por enquanto.
Liberdade para as empresas na China? 😉
Acredito que não. Mas caso o avião chinês não seja equivalente ou superior aos Boeings e Airbus temos que saber até que ponto eles podem obrigar as empresas a perderem competitividade com as outras.
O C919 terá sistemas ocidentais, o desempenho será igual ou superior aos concorrentes:
Se for superior então deverá ser um sucesso.
Ou seja, mais um sujeito a embargos.
Isso é um problema dos sinos. O que me preocupa mais é o futuro da Embraer…
O problema. depois, é o que vem na contramão.
Nossa, são muitos componentes norte americanos!!! Dessa forma não conseguirão vender para o Irã!!! Mas realmente essa aeronave já se dará muito bem com o próprio mercado interno da China.
Uma coisa é a Russia com embargos outra é a China sem embargos e em guerra comercial, é muito provável que os Persas acabem por comprar dos Chineses.
concorrente ´serio principalmente pelo preço sugerido uns 25% abaixo dos concorrentes
Toda empresa chinesa presta contas ao Partidão…. Se eles mandam, vc obedece. Simples assim.
Senão do dia pra noite vc perde sua licensa ou “crédito social” e já era.
Eu não sei aonde vai ser superior.
Esses subsistemas não fazem um avião ser bom. É somente o básico.
Esse C919 vai ter MTOW menor, alcance menor e consumo maior.
Pode desistir de competir no mercado ocidental desenvolvido.
Não precisa competir no mercado ocidental, o mercado chinês é para 6 mil aviões.
Li, ontem, interessante reportagem sobre os planos da China de assumir a posta no setor aeronáutico. Inicialmente, com empresas de navegação aérea de todos as áreas.
Depois, no setor de construção.
Muito interessante.
Poderia informar o link desta reportagem? Obrigado.
Foi no Aeroflap. Vou procurar o link.
Tai uma das explicaçoes pelo interesse da Boeing na Embraer….
É este o próximo passo da Embraer, desenvolver um concorrente direto aos A320 e B737, na qual a Boeing está tentando evitar que aconteça, ou seja, deixar que outro concorrente entre no seu mercado. Quem está gostando disso? As próprias Airbus e Bombardier, esta última agradecendo à parceria cara-c* dos “brasileiros ispertos”, pois uma forte e promissora marca desaparecerá do mercado.