Boeing registra novos recordes de entrega de aeronaves e amplia a carteira de pedidos
- 806 jatos comerciais foram entregues em 2018, tendo um 4º trimestre recorde em comparação aos outros anos;
- Cerca de 900 pedidos avaliados em US$ 143,7 bilhões foram conquistados após a finalização de mais de 200 pedidos em dezembro;
- A família 737 MAX ultrapassou 5.000 pedidos e família 777 registrou mais de 2.000 pedidos
SEATTLE, 8 de janeiro de 2019 – A Boeing entregou 69 aeronaves 737 em dezembro e estabeleceu um novo recorde anual de 806 entregas em 2018, superando a marca anterior de 763 entregas em 2017. Mesmo com a alta de entrega de aeronaves, a Boeing registrou um aumento em sua carteira significativa de pedidos com 893 pedidos, incluindo 203 vendas de aviões em dezembro.
“A Boeing elevou o padrão novamente em 2018, graças ao incrível foco de nossos colegas de equipe em atender aos compromissos dos clientes e melhorar continuamente a qualidade e a produtividade”, disse o presidente e CEO da Boeing Aviação Comercial, Kevin McAllister. “Em um ano dinâmico, nossa produção e nossos fornecedores parceiros nos ajudaram a construir e entregar mais aeronaves do que nunca para estarmos alinhados à forte demanda global por viagens aéreas”.
Com uma carteira de pedidos de sete anos, a Boeing aumentou a produção do popular 737 em meados de 2018 para 52 aviões por mês. Quase metade das 580 entregas de 737 do ano foram da família MAX – incluindo as primeiras aeronaves MAX9 – que oferece mais eficiência e maior autonomia.
Ao mesmo tempo, a Boeing continuou a construir o 787 Dreamliner com a mais alta taxa de produção para um avião de corredor duplo, para apoiar a alta demanda pelo jato supereficiente. O programa Dreamliner terminou o ano com 145 entregas.
As entregas de vários modelos 777, 767 e 747-8 completaram o total de 806 aviões para o ano. As entregas do 767 incluem a transferência de 10 aeronaves 767-2C para a Boeing Defesa, Espaço & Segurança para o programa da aeronave de abastecimento KC-46 da Força Aérea dos Estados Unidos.
Em termos de pedidos, a Boeing obteve sucesso de vendas em todo o seu portfólio de aeronaves, com 893 pedidos avaliados em US$ 143,7 bilhões, de acordo com os preços de tabela. Embora a carteira de pedidos tenha aumentado para quase todos os modelos, a empresa mostrou uma força especial na categoria de corredor duplo com 218 encomendas de fuselagem larga no ano passado.
O 787 Dreamliner ampliou seu status como o jato de corredor duplo de venda mais rápida da história, com 109 pedidos no ano passado ou cerca de 1.400 desde o lançamento do programa. Os destaques incluem a mudança da Hawaiian Airlines do Airbus A330 para o 787 e a Turkish Airlines como uma nova cliente. A American Airlines e a United Airlines aumentaram a crescente lista de pedidos repetidos da Dreamliner com 47 e 13 jatos adicionais, respectivamente.
As aeronaves 777 mantiveram seu ritmo de vendas estável com 51 pedidos em 2018, impulsionados pelas vendas do 777 Freighter para DHL Express, FedEx Express, ANA Cargo, Qatar Airways e outras grandes operadoras de carga. Com vendas adicionais em dezembro, o programa 777 ultrapassou 2.000 pedidos desde o seu lançamento.
A família 737 MAX também alcançou um importante marco de vendas em dezembro, superando os 5.000 pedidos, com 181 novas vendas em dezembro. Para o ano inteiro, o programa 737 obteve 675 pedidos, incluindo vendas para 13 novos clientes.
“Estamos honrados pelo fato de os clientes em todo o mundo continuarem a escolher as capacidades inigualáveis do portfólio de serviços e aeronaves da Boeing. Além da demanda contínua pelo 737 MAX, registramos vendas sólidas para cada um dos nossos aviões de corredor duplo, em um reconhecimento claro de seu desempenho e eficiência líderes de mercado”, disse Ihssane Mounir, vice-presidente sênior de Vendas Comerciais e Marketing da Boeing.
“Em termos mais gerais, tivemos mais um ano de encomendas saudáveis de jatos, sustentando a nossa previsão de longo prazo para uma demanda global robusta que verá a frota de aviões comerciais dobrar em 20 anos”, disse Mounir.
O relatório detalhado de encomendas e entregas de aviões comerciais em 2018 está disponível no site de Pedidos e Entregas da Boeing. Um vídeo apresenta outros principais marcos de Aviões Comerciais em 2018.
Sobre a Boeing
A Boeing é a maior empresa aeroespacial do mundo e líder na fabricação de jatos comerciais, sistemas de defesa, espaço e segurança. Como a maior exportadora de produtos manufaturadas dos Estados Unidos, a empresa oferece suporte para clientes -companhias aéreas e governos aliados – em mais de 150 países. Os produtos e os serviços sob medida da Boeing incluem aeronaves comerciais e militares, satélites, armas, sistemas eletrônicos e de defesa, sistemas de lançamento, sistemas avançados de informação e comunicação, logística e treinamento baseados em desempenho. Com escritórios corporativos em Chicago, a Boeing emprega mais de 140.000 pessoas nos Estados Unidos e em mais de 65 países. Isso representa uma das mais diversificadas, talentosas e inovadoras forças de trabalho em qualquer lugar. Nossa empresa também aproveita os talentos de centenas de milhares de pessoas mais qualificadas que trabalham para fornecedores da Boeing em todo o mundo.
DIVULGAÇÃO: Boeing
É fato que a Boeing está acelerando suas entregas.
Entretanto, o backlog da Airbus é significativamente maior.
E mesmo sem considerar o recém ‘incorporado’ A220.
Segundo a FSP, a Airbus tinha, ao final de 2017, 7.265 encomendas.
Não sei como andam os números, mas a Airbus estava se sobressaindo na família A320 versus o 737, nos widebodies a Boeing deve estar com vantagem.
Verdade. Nessa classe do 737, a Airbus tem vantagem significativa.
Na outra, a vantagem é da Boeing.
Como a primeira categoria é mais representativa em quantidades de encomendas, a Airbus leva boa vantagem.
Com todos estes resultados ainda há quem acredite que a Boeing está falindo e precisa da EMBRAER para se sustentar, sendo que na realidade ela quer matar no ninho uma futura grande concorrente.
Caraca Otávio, você acaba de ganhar o Troféu Domingão do Faustão de Falastrão!!!
quem disse que a Boeing está falida e quer matar a Embraer por ser futura concorrente?
A linha E-190/195 E2 complementam a família 737, assim como o A220, complementa a família A319/320/321 neo.
E a briga já começou com a Jetblue encomendando 60 A220.
Nem a Embraer precisa da Boeing nem vice-versa, mas os negócios na área comercial poderiam se fundir sim, com vantagens para ambas, mas o cultura tupiniquim de pobres latinos-americanos colonizados e leitores de Eduardo Galeano não nos deixa ver BVR!!!
Bolsonaro sim, Trump sim, China não, venda da Embraer não. A venda não salvará a Embraer. Ela deixará de existir.
Mais 60 A220 para nova companhia de Neleeman.
E ainda há o novo 737 MAX 10, que a Gol encomendou 30 aeronaves, se não me engano.
Essa é uma das minhas aeronaves favoritas; um ícone da aviação! Vão se passar décadas e continuaremos a ver o 737 em todas as suas variações nos aeroportos de todo o mundo. Não sei a opinião de vocês, mas acho o design dele bem mais imponente do que da família A 318/19/20/21. Questão de gosto…
Tempos atrás eu postei umas notícias sobre o controle de qualidade da Boeing, nas linhas do 737 e do F-18. Muita mutreta, parecendo empresa de país do terceiro mundo.
Fabricar muito é fácil, manter o controle de qualidade entretanto, não é.
Tem video?
Não, apenas notícias de um jornal da cidade da sede da Boeing, o Seatlle Times. A Boeing pagou uma multa de 12 milhões à FAA (similar a nossa ANAC) por diversas irregularidades na fabricação de aeronaves, inclusive militares:
https://www.seattletimes.com/business/boeing-aerospace/falsified-papers-sloppy-work-led-faa-to-fine-boeing/
Como postei lá no outro tópico… a parceria é extremamente necessária para que a aviação comercial da empresa sobreviva. Muitos comentários aqui, a maioria, traz a visão de leigos, que não estão por dentro do mercado. Outros então são completamente fora da realidade… como afirmar que é a Boeing que precisa da Embraer para não quebrar (absurdo total). Vou explicar o que está acontecendo com o mercado e o porque da necessidade… Vamos supor que a Embraer seja uma fábrica de queijos. Uma fábrica relativamente pequena, mas que faz excelentes queijos e é dona do seu mercado. Sua concorrente, outra… Read more »
Pô, de novo esse papo de queijo?!