A secretária da Força Aérea dos EUA anunciou em 10 de dezembro que o sistema de armas B-21 Raider – o próximo bombardeiro estratégico da Força Aérea dos EUA – foi submetido a um projeto crítico multidisciplinar e revisão técnica no final de novembro, visando assegurar o design maduro da aeronave à medida que o programa avança para fabricação e teste de voo.

A revisão destaca o progresso significativo alcançado no B-21 desde o início da fase de desenvolvimento de engenharia e fabricação (EMD) há quase três anos. “A Força Aérea está satisfeita com a forma como o programa está avançando”, comentou a secretária da Força Aérea, Heather Wilson. “O programa B-21 Raider está no caminho certo para progredir continuamente nos próximos anos, já que agora passa da fase de projeto para uma fase robusta de manufatura que produzirá nosso primeiro avião de teste B-21.”

O programa é executado pelo Escritório de Capacidades Rápidas da Força Aérea (AFRCO). “Este evento crítico de design é fundamental para amadurecer o design do novo bombardeiro e para identificar os riscos que são consistentes com todos os grandes programas de aquisição em todo o DoD […] Estamos empolgados sobre onde o programa está hoje e estamos buscando gerenciar ativamente o programa para o primeiro voo”, declarou o Diretor Executivo do Programa AFRCO, Randall Walden.

Quando o vice-chefe de gabinete da Força Aérea, general Stephen Wilson, foi perguntado recentemente por que o AFRCO lidera o programa B-21, ele explicou: “Em primeiro lugar, começa com cultura, porque eles são a organização cuja cultura é: ‘eu tenho que entregar capacidade na velocidade da relevância.’ A AFRCO funciona para praticamente todo tipo de programa que podemos fazer. O B-21 está sendo executado no AFRCO e está indo muito bem.”

O bombardeiro B-21 é uma aeronave de longo alcance e altamente resistente capaz de penetrar e operar em futuros ambientes de negação de área (A2D) e antiacesso. A aeronave deve começar a fornecer capacidade inicial em meados da década de 2020.

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Victor Filipe

Penso que chegara o dia da aposentadoria do B-21 e o nosso querido B-52 ainda estará em serviço.

paddy mayne

Previsão de retirada para 2040, quando estará com 88 aninhos. Impressionante, né? Há uma família lá com três gerações de pilotos de BUFF… periga chegar na quarta.

Rui Chapéu

Pergunta:

Pq nunca usaram como base um Boeing civil pra substituir o B-52?
Tipo uma versão militarizada de um 777.

Augusto L

Pelo simples fato que o B-51 ainda pode voar e moderniza-lo provavelmente é mais barato que converter um 777-9 ou 8 para função de bombardeiro.

Augusto L

B-52*

Claudio Severino da Silva
Augusto L

Mas pra quem não tem um bombardeiro carrega piano no seu arsenal, uma transformação de um avião comercial em bombardeiro, mas precisamente em uma plataforma lançadora de mísseis pode ser uma boa ideia.
No caso brasileiro um Kc-390 que possa lançar mísseis de cruzeiro pela porta traseira seria uma opção offset interessante.

Ted Stryker

A posição das asas é uma explicação, aviões civis geralmente são asa baixa, já bombardeiros, pela necessidade das baias de bombas, são asa alta. Muito difícil cortar a barriga de um 777 e colocar ali as portas para liberação.
E as bombas (centro de gravidade) precisam ficar próximas do centro de sustentação (asas).

LEONEL TESTA

Essa ideia dos Kc390 como bombardeiro deveria se pensada com carinho pela FAB seria uma baita arma de ataque

Willber Rodrigues

Acho mais “fácil e viável” transformá-lo num AC130 Gunship.

nonato

É só questão de boa vontade.
O avião que transporta tropas pode muito brm transportar bombas e mísseis.

Adriano Madureira

Bom para países da África e oriente médio

Carlos Alberto Soares

O KC 390 será comercializado pela Boeing.

Tenho a camiseta da trilogia com essa imagem superior, chama atenção e é linda.

Cadê o Bosco ?

Essa é uma das anvs preferidas dele.

João Borges Queiroz Júnior

Também estou sentindo falta do Bosco nos comentários.

EBS75

Um B747-8F adaptado levaria mais de 100 tons de bombas. Porque não investem nisso ?

JPC3

Em parte porque teria uma RCS gigante e custaria uns 500 milhões de dólares.

paddy mayne

Seria porque essa doutrina já acabou há 40 anos, no mínimo? Uma coisa é usar o que já existe, outra é criar um vetor novo para uma ideia obsoleta.

Cangaceiro

Caso não houvessem mais B-52, seria mais mais fácil lançar essas bombas pela porta traseira de 2 C-17, ou ainda 3 ou 4 C-130 num caso que se trata apenas de lançar muitas toneladas de bombas burras num teatro sem ameaças AA ou de caças inimigos.
Fora isso, tanto C-17, C-130, 747 seriam apenas alvos.

Hawk

Rui Chapéu 17 de dezembro de 2018 at 16:30, conversões civis para bombardeiros ou vice-versa nunca dão muito certas, geralmente porque quando se projeta o design para ser um determinado tipo de avião, se mudar para outro tipo pode ter problemas de adaptação. O que pode acontecer é um avião projetado para ser uma coisa virar outra logo depois dos testes, como aconteceu com A-12 que virou SR71 e o F-111, que virou bombardeiro.

Tadeu Mendes

Me comentário foi simplesmente apagdo.

Mikhail Bakunin