Gripen NG com IRST

A Embraer está liderando o desenvolvimento do caça Gripen biposto para a Força Aérea Brasileira. Veja mais no episódio 17 da web série True Collaboration.

O Brasil encomendou 36 caças Gripen E/F à Saab e a indústria aeroespacial brasileira está desempenhando um papel fundamental na aeronave de nova geração. A Embraer lidera o consórcio brasileiro e os principais componentes da aeronave, como seções de fuselagem dianteira e traseira, caixa de asa, cauda e freio aerodinâmico serão fabricadas na instalação Saab Aeronáutica Montagens (SAM) em São Bernardo do Campo.

Um centro de montagem final está sendo completado em Gavião Peixoto – SP, onde funciona a GDDN (Gripen Design and Development Network).

Outras empresas brasileiras envolvidas incluem AEL Sistemas, Akaer, Atech, Atmos, DCTA e Inbra Aerospace.

As atividades de desenvolvimento que estão sendo realizadas no Brasil estão centradas em torno do Gripen F biposto, para o qual uma equipe conjunta da Saab-Embraer foi formada na GDDN.

Demonstrador do Gripen NG, um Gripen D modificado, equipado com IRST para testes

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Rinaldo Nery

Discordo. O avião será subutilizado se for empregado só em treinamento. Respeitando a opinião do Maj Pascoto, operacional no avião.

Wellington Góes

Blz, mas cadê o UCAV nacional? E para controlador, tanto o A-1BM, quanto um F-5FM poderiam fazê-lo, então desenvolver primeiro o controlador, mas sem o UCAV é querer construir uma casa pelo telhado.

Alisson Mariano

Mas, ele fala que, no futuro, podem surgir outros empregos e concepções para a aeronave biposto.

Saudações.

Doug385

Esperamos que surja daí a figura do WSO na FAB.

Rinaldo Nery

Quem diz isso é o meu amigo Brig Bonoto, Presidente da COPAC.

Gustavo

eu torço para que a versão F também adquira, em algum momento, a capacidade de guerra eletrônica. Tal qual o EA-18G Growler.

Flamenguista

Creio que, num futuro próximo, aeronaves biposto serão muito utilizadas em conjunto com drones de combate. O projeto europeu de futuros caças já contempla essa doutrina.

Carlos Eduardo

Acredito que o primeiro lote de 8 aeronaves bipostas serão utilizadas, por óbvio, na transição operacional. Com o avanço da capacidade operacional e com os demais lotes, se ocorrerem, poderia-se utiliza-las em missões operacionais, tais como missões SEAD, de ataque, etc… O próprio Brig Bonotto já sugere o uso do operador de sistemas. Lembremos que os F-15I e F-16I de Israel são todos bipostos…. Concordo com o Cel Nery que, só para treinamento, é subutilizar a aeronave. Mas, num primeiro momento, a conversão operacional seria a prioridade. Novamente, o leque operacional dos bipostos depende de novas aquisições. Sempre houve um… Read more »

carcara_br

Pra qualquer aeronave em função de ataque dois lugares é muito vantajoso! Com o possível advento dos drones passam a ser mais vantajoso ainda.

Luiz Floriano Alves

Quando ficarem prontos, esses aviões estarão voando sem pilotos. Os automóveis já estão circulando sem motoristas. A guerra futura será tão violenta e cirúrgica que o ser humano não terá condições de combater neste ambiente robotizado e digital.

Marcelo

certamente, deve ser por isso que Japao, Reino Unido, Franca/Alemanha, USAF com o 6a geracao, Russia, Turquia, Coreia do Sul, India e China estao todos abandonando o desenvolvimento de cacas tripulados !!!

ALEX ROCHA DA SILVA

Luiz comentário bem fora do padrão esse seu meu amigo.

Seja mais confiante e otimista. Apesar da demora do programa FX2 as coisas estão caminhando, não da forma como queríamos mais esta ai.

As coisas estão mudando e se tivermos pessoas com pensamentos como este seu no poder ai sim o que você disse vai acontecer. Abraços.

Andre

Pois é Clésio, o que esperar de alguém que chama, por exemplo, freio aerodinâmico de um avião supersônico de lataria. E ainda insiste em misturar aviões militares da Embraer com a divisão de aviões comerciais. É muita bobagem em defesa de algum pré-conceito que ele ouviu do professor de história dele….

Clésio Luiz

Dos 3 finalistas do F-X2, Rafale e SH tem grandes quantidades de bipostos em operação em seus respectivos países de origem. Inclusive, a frota francesa é composta em sua maioria por aeronaves bipostas.

Seria interessante que no futuro, após ver toda a quantidade de informação sobre o campo de batalha que essas aeronaves produzem, a FAB possa dar mais valor aos F-39B.

Clésio Luiz

Para melhor elaborar, desde a década de 90 a Dassault já fazia propaganda do radar PESA RBE-2 do Rafale, onde a antena de varredura eletrônica deste podia operar nos modos ar-ar e ar-terra simultaneamente, permitindo assim que piloto e navegador tivessem “seus próprios radares”. Além disso, existem também os sensores ópticos ar-ar (o IRST) e ar-solo (o pod sob a tomada de ar direita), a suíte de guerra eletrônica, e obviamente, a possibilidade de empego numa mesma missão de armamentos ar-ar e ar-solo. Uma missão importante é o monitoramento do campo de batalha, onde se pode vislumbrar um Gripen biposto… Read more »

luiz antonio

Apenas uma opinião: Creio que durante as negociações do projeto com a SAAB, o desenvolvimento do biposto pela FAB foi o argumento válido para a transferência de tecnologia, envolvendo os aspectos estruturais e principalmente o know-how da fabricação de um caça desse nivel, bem como gestão dos processos em suas diversas fases, com total envolvimento tos técnicos da EMBRAER O fato de ser biposto, creio que apenas uniu o útil ao extremamente agradável. O biposto é o argumento forte pois tambem atende as necessidades da FAB quanto à capacitação operacional e logicamente tambem identificar novas capacidades. Lembrando que o Monoposto… Read more »

Marcos

@Galante

Essa foto do Gripen NG “Biposto” com IRST é real ou é photoshop? O Biposto já está voando? Pensei que seria fabricado primeiro aqui no BR

Alexandre Fontoura

O Gripen NG biposto da imagem é o ex-Gripen NG Demo (um JAS39D convertido), que foi rebatizado como aeronave 39-7 e incorporado ao programa de desenvolvimento do Gripen NG, como plataforma de desenvolvimento de sistemas. Desde 2009 ele voa com um protótipo do radar AESA Leonardo (ex-Selex ES) ES05 Raven, com o IRST Skyward G e outros sistemas do Gripen NG. O programa de desenvolvimento do Gripen NG inclui ainda os protótipos 39-8, 39-9 e o futuro 39-10, já representativo da aeronave de produção em série, que voa em 2019.

Matheus

O Gripen Biposto poderia ter uma versão Strike poderia equipar o Centauro Adelphi e uma possível versão de guerra eletrônica. Essa segunda não sei se é possível visto o tamanho do avião.

Rommelqe

Sou totalmente a favor da versão bióposta, cuja missão como treinador avançado seria apenas uma possibilidade remota e talvez até desnecessária. Esta aeronave em missões de ataque ao solo, por exemplo, seria altamente eficaz em nosso TO brasileiro. Como até já tive a oportunidade de comentar aqui por várias ocasiões, ainda veremos a própria força aérea sueca adquirindo está versão, assim como espeto que outros países assim também o façam.

Humberto

Os Suecos abriram a mão do biposto do NG pois eles não tinham budget para desenvolverem a versão F. Eles acreditam que o treinamento via simuladores e a versão D resolva a pendência. Creio que isto foi dito no revista Força Aérea (antes que gritem exigindo onde está escrito). O Brasil poderia ter pego o mesmo caminho, de repente teria sido mais em conta, mas isto só a FAB pode comentar, mas concordo com o comandante Nery, a versão F será subutilizado se for utilizado somente como treinador avançado. O chato que não acredito em versão “Growler” nem controlando UAV… Read more »

Tomcat4.0

E vamo que vamo!!!

Cleber

Que cheguem logo ! Chega de marketing e blá blá blá … América do Sul está virando um barril de pólvora , prestes a explodir , basta uma fagulha !

ALEX ROCHA DA SILVA

O bom mesmo será se os pedidos do Gripem continuarem, mesmo que sejam bipostos ou monopostos. Nosso país precisa de ao menos uma minima capacidade de proteção do espaço aéreo e ficaria feliz se pudêssemos ter em torno de 108 destas aeronaves.

LEONEL TESTA

Eu fico contente com 60 ou 72 pra termos uma Força Aerea com poder de verdade

ALEX ROCHA DA SILVA

Sim Leonel, já seria bom também, mas digo em torno de 108 porque sempre vamos ter aeronaves passando por manutenção e nunca vamos ter todas elas 100% operacionais.

Observador

Que bom que o projeto está indo bem. Agora, não consigo deixar de pensar na falta de vontade dos governos nosso, eu lembro de mim com 17 anos assistindo uma matéria de jornal falando sobre a compra de novos caças para a FAB; mês que vem eu faço 34 anos, e os aviões ainda não chegaram. E outra, 36 unidades apenas. Sei das nossas limitações, e da possibilidade de lotes adicionais no futuro, mas, para a 8ª economia do mundo, com suas 208 milhões de cabeças, e 8,5 milhões de Km², é “muito pouco”, mas muito pouco mesmo.

Wellington Góes

Se o problema fosse só por causa dos governos……….