Kit de bombas nucleares B61-12 TKA passa para fase de produção
KIRTLAND AFB, NEW MEXICO – O Centro de Armas Nucleares da Força Aérea dos EUA (AFNWC – Air Force Nuclear Weapons Center) recebeu aprovação formal no final de outubro para entrar na fase de produção do novo conjunto de cauda guiado da bomba nuclear de gravidade B61-12, ou TKA (Tail-Kit Assembly).
“Isso marca a conclusão de um esforço de desenvolvimento altamente bem-sucedido para o kit de cauda”, disse o coronel Dustin Ziegler, diretor da AFNWC para capacidades de lançamento aéreo.
O escritório do programa AFNWC aprovou recentemente a revisão da Força Aérea sobre o desenvolvimento do sistema de armas e recebeu aprovação para encerrar sua fase de desenvolvimento de engenharia e fabricação e entrar na próxima fase para a produção do kit de cauda. Na fase de produção, o ambiente de teste abordará mais de perto os ambientes do mundo real.
Conhecido como Milestone C, a decisão de entrar nesta próxima fase marcou a conclusão de uma série de testes de voo de desenvolvimento. O escritório do programa completou um programa de testes de 27 meses em menos de 11 meses, com 100% de sucesso em todas os seus 31 lançamentos de bombas. O cronograma acelerado, assim como outras estratégias de mitigação de risco, permitiu que o escritório do programa economizasse mais de US$ 280 milhões em custos de desenvolvimento, de acordo com Ziegler.
“Os testes de voo demonstraram que o sistema funciona muito bem em seu ambiente pretendido”, disse o coronel Paul Rounsavall, líder de materiais sênior da AFNWC para a B61-12 TKA, Eglin AFB, Flórida. “Este esforço de desenvolvimento trouxe a primeira interface digital para a família de armas B61 e demonstrou a compatibilidade da B61-12 TKA com as aeronaves B-2 e F-15 da Força Aérea. Além disso, a TKA alcançou mais de cinco vezes o desempenho exigido durante os testes de desenvolvimento e está pronta para iniciar o teste operacional e a avaliação inicial.”
A Administração Nacional de Segurança Nuclear do Departamento de Energia é responsável pela montagem da bomba nuclear B61-12. A Força Aérea é responsável pela BKA-12 TKA, a integração conjunta da montagem da bomba e da TKA ao “all-up-round” da arma e sua integração com a aeronave.
Com sede na Base Aérea de Kirtland, o AFNWC é responsável por sincronizar todos os aspectos do gerenciamento de materiais nucleares em nome do Comando de Material da Força Aérea e em apoio direto ao Comando Global de Ataque da Força Aérea. O centro tem cerca de 1.100 funcionários distribuídos em 18 locais em todo o mundo, incluindo a Eglin AFB; Hanscom AFB, Massachusetts; Hill AFB, Utah; Kirtland AFB; e Tinker AFB, Oklahoma, nos EUA e Base Aérea de Ramstein, na Alemanha.
FONTE: Força Aérea dos EUA
Não entendo bem pra que tanta precisão pra uma arma tão poderosa… 5kt ainda é mais poderoso que qualquer arma convencional individualmente, ou qualquer combinação de bombas convencionais transportadas por um único bombardeio…
Outra coisa que também me deixa “preocupado” é se ao diminuir o rendimento da bomba sem uma contrapartida no material físsil não aumentaria o volume de material com atividade radioativa vaporizado no momento da explosão e a consequente contaminação
Provavelmente, o uso foi pensado pra destruição de bunker. Como a Coréia do Norte (sossegou) o Irã, caso não se ajeite, receberá algumas dezenas delas nas fuças…
Até onde eu sei as bombas podem ser programadas pelo próprio operador na aeronave quanto ao poder destrutivo em kt, ele escolhe o yield em um simples botão e que aciona diferentes níveis de fissão dentro da bomba até a máxima compressão para a melhor reação em cadeia possível, mas o resíduo radioativo é o mesmo independente do poder escolhido para a detonação, se o poder for o menor, o material de resíduo funciona no esquema bomba suja, destruindo uma área pequena com sua onda de choque ou calor, mas espalhando material radioativo na mesma quantidade que se tivesse detonado… Read more »
Não entendo pq n é stand off, não serve pra boxxta nenhuma se o avião vai ser abatido.
Como que o avião vai ser abatido?
Os mesmo usam as SDB.
Que são stand off.
Não entendi exatamente o que quis dizer.
Mas talvez pense parecido comigo.
Me parece que, diferentemente da segunda guerra, nenhum avião conseguirá sobrevoar território inimigo de início.
Qual o sentido de uma bomba nuclear que só oode ser lançada sobrevoando?
Se bem que Putin já deve estar com as barbas de molho.
E os chineses e seus apoiadores que se cuidem que Trump não está para brincadeira…
É por essas e por outras que os EUA gastam bilhões de dólares e estão aterrorizados com a Rússia e a China. As duas gastam desenvolvendo armas realmente eficientes, como a nova safra de mísseis balísticos e de cruzeiro.
Já esses aviões seriam detectados com extrema facilidade a uma distância tão grande que se tornam uma ameaça nula.
Agora. Se for para jogar na cabeça de meia dúzia de rebeldes de turbante, aí pode ser.
Fiquei interessado nesse ponto, você poderia explicar como funciona essa detecção pelos russos e chineses de aeronaves a longa distância?
Radares potentes, do tipo ‘além do horizonte’ são relativamente comuns.
Soviéticos já possuíam potentes redes de radares de muito longa distância do tipo Duga.
Os russos estão desenvolvendo nova classe de radares deste tipo especializados na detecção e rastreamento de qualquer tipo de elementos dinâmicos.
Mas, no caso do F-15, as estações das baterias de S-300 e S-400 já seriam capazes de detectá-los a uma distância segura.
O problema seria identificar os F-15 no meio de dezenas ou até centenas de alvos falsos e sistemas de guerra eletrônica.
Sem contar que essas bombas podem ser transportadas por outros aviões como o B-2 e o F-35.
Antonio, Os americanos não veem muita necessidade de uma família tão diversa de mísseis como os russos estão a constituir… Em essência, os mísseis ‘Tomahawk’ e ‘Minuteman’ cumprem a sua função, bastando aperfeiçoar seus sistemas de orientação terminais. Onde os americanos estão gastando horrores é em um sistema de defesa anti aéreo, que compreende o GMD ( cujos silos já estão ativos no Alaska e Califórnia ) e o aperfeiçoamento do sistema AEGIS, com variantes terrestres, além de outros componentes como o ‘THAAD’ e o ‘Patriot’, com respectivos sistemas de vigilância e orientação; tudo voltado para defesa contra mísseis de… Read more »
RR
Ao comparamos as prestações dos mísseis de cruzeiro russos, chineses e indiano/russo com os americanos, percebemos uma diferença considerável.
O que já deve ser preocupante para os americanos.
É que você se esquece que os americanos tem milhares de tomahawks e em breve terão milhares de JASSMs. E ainda projetam novos mísseis de cruzeiro.
Talvez fosse bom parar de ler sobre armas russas e gastar um pouco de tempo tentando compreender as capacidades do outro lado.
Talvez também pudesse tentar entender as diversas técnicas para atravessar ou saturar defesas aéreas.
Espere a nova geração dos americanos, a que ainda não foi planejada, pois a atual, em qualquer aspecto, continua inferior a russos, chineses e indianos/russos.
Nossa, com base no quê escreve isso?
Quero ver você explicar…
Você escreve as coisas sem ter a menor ideia sempre em todos os comentários. E na hora de defender seus pontos de vista você foge da discussão.
É só besteira sem fundamento nenhum.
Explica aí como os mísseis de cruzeiro chineses e russos são melhores que as JASSM.
Eu ao menos posso dizer que as JASSM são muito mais furtivas que qualquer coisa que os russos chineses tenham. Também posso dizer que os americanos investem mais e tem muito mais experiência na construção de mísseis de cruzeiro que os russos, além de de estarem na frente em eletrônica militar.
E você pode dizer o quê?
JPC3, não se surpreenda se a resposta dele for:
É o código fonte dos aviões e dos mísseis q é fácil de decifrar!!!!!
Hahahahahahaahahahahaahahahah
Ue não tem no Japão e Coreia do sul ainda?
No Japão em teoria não mais desde 1972 quando os mísseis foram retirados de Okinawa… Somente quando estão estocadas em navios ou submarinos ancorados as bases americanas e mesmo assim é um assunto polêmico pois fere os artigos da constituição não nuclear japonesa, mas as autorizações desta natureza de baseiam em acordos “secretos” com os EUA. Mesmo assim a M61 aparentemente não estava entre essas armas (na Europa há quase 200 unidades por exemplo).
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Sds
Usar nukes mesmo com potência diminuída, para fins meramente táticos sem lançamento nuclear adversário, é para lá de questionável e provocativo.
Para a maioria dos usos e cenários táticos, armamentos convencionais (não nucleares) mais baratos tanto financeira quanto politicamente resolvem o assunto com a mesma eficácia… Talvez o uso submarino de um artefato nuclear tático ainda se justifique e mesmo assim apenas dependendo do valor do alvo…
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Sds
Por isso que comentei que gastam rios de dinheiro com armas desse tipo e se sentem ameaçados por Rússia e China.
Esse tipo de arma é praticamente inviável em uma guerra contra superpotências com sofisiticados meios de defesa.
Já para barbudinhos no Oriente Médio, as armas convencionais são mais que suficientes.
Imagine justificar o uso de uma arma nuclear para destruir um bunker do Talibã nos confins do Afeganistão?
O CEP dessa bomba (B61) acho que é 600 pés.. (200m), não seria usado um ICBM para esse tipo de operação.
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Mesmo no seu modo menos destrutivo de 300 toneladas de dinamite (0,3kt), pode ser preciso o suficiente… São umas 30 MOABs (GBU43) ao mesmo tempo acho…
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Sds
Esta mais do que nahora de o Brasil, detentor das maiores riquezas naturais do mundo, se retirar dos acordos internacionais que nos impedem de produzir armas atômicas. Sabemos o que as potências hegemonicas desejam de nosso país e sabemos a grave crise de recursos que irão assolar o mundo nas próximas décadas. Nao serao 10 submarinos e 100 caças que irao dissuadir a ganância e necessidades do internacionais quando da falta de alimentos e combustivel em suas nações. Sabemos como projetar tais armas, haja visto o livro do pesquisador do IME, “A fisica dos explosivos nucleares, Prof. Girao Barroso, e… Read more »
Concordo plenamente que fabricar umas dezenas de artefatos nucleares já fariam uma dissuasão forte.
O engraçado é que estamos proibidos, mas as grandes potências melhoram, intensificam o P&D, aumentam a capacidade, fazem investigação constante em cima de nós, nós não podemos, mas eles podem. Será que as visitas da comissão internacional também fazem a vistoria nos EUA, Rússia, China outras potências e até em países menores, como Israel, Índia e Paquistão, nem irei mencionar a Coréia do Norte do presidente nhonho, não duvido e já já o professor girafales terá uma.
Porque nossos governantes foram irresponsáveis e vira latas. Assinaram o tratado de não proliferação de armas nucleares e o tratado que nos impede produzir mísseis balísticos. Um país sério não assinaria tais tratados.
Saldanha, não estamos proibidos, nós nos auto-proibimos. Basta o novo governo falar grosso e teremos mais uma potência nuclear. E se a ONU chiar, e seus lideres ameaçarem, basta respondermos: “onde seus fundos de investimento irão achar uma taxa de juros tão alta (mais alta do mundo) para que vocês continuem se aposentando com 25 anos de “trabalho”?”
Não estamos no jardim da infância, vamos falar como homens e não como os doutrinadores de Paulo Freire nos forçaram a ver o mundo, ou seja, como eternos adolescentes.
Amigos,
Teoricamente, já temos o necessário para produzir ao menos uma arma nuclear suja; o que é coisa rápida de se fazer.
Fora isso, o País já domina o ciclo de enriquecimento de urânio, o que representa considerável dissuasão, visto ser possível evoluir o processo para gerar combustível nuclear enriquecido a grau armamento…
O problema não é apenas desenvolver a arma nuclear, mas os meios de enviá-la até o alvo.
Não temos desenvolvimento de mísseis de grande distância o que é extremamente difícil de conseguir.
Não tem nada a ver com dialética socialista. Senão, União Soviética, China e Coréia do Norte não teriam desenvolvido armas nucleares.
O que tem são potências impondo aos mais fracos que não desenvolvam esse tipo de armamento.
Existe um problema difícil de contornar e de ordem mais prática do que o domínio da teoria: Uma bomba de fissão baseado em U-235 é “relativamente” fácil de se fazer mas o material necessário para se atingir a massa crítica é bastante difícil de se obter ( lembrem que o U-235 é apenas 0,72% do urânio natural), já uma bomba baseada em plutônio é “relativamente” fácil de se obter a massa crítica porem o acerto da configuração necessária para se consiga a fissão é extremamente complicado de se fazer. São necessários bilhões em pesquisa, laboratórios, fabricas, ensaios e anos até… Read more »
Imagino o quanto essas armas são tentadoras paras os militares. A mão que aperta o botão deve até tremer rsrsrs…
O uso dessa bomba é preconizado na política de defesa dos EUA como sendo não “nuclear”, mas uma bomba tática, e que na visão deles não deveria desencadear uma reação de aniquilação total. Como dizia Garrincha: “combinaram isso com os russos?”
Para aqueles que acham que o Brasil precisa de armamento nuclear:
Ok, mas então me digam, usar contra quem? com que meios? Teríamos capacidade de prevenir ou minimizar uma retaliação? Quais seriam os custos e e detrimento de qual outro programa a ser cortado?
Não é papo de pacifista, mas me parece que temos outras prioridades no meio militar e nosso contexto geopolítico não é para esse tipo de doutrina.
Agora, se eu fosse alemão, japonês ou sul-coreano, já estaria em plena campanha para ter armas nucleares. Eles aguentam muito desaforo por falta destas armas.
No meu entendimento, um artefato nuclear desses tem o mesmo poder de manter longe de nós, uma postura beligerante de qualquer nação vizinha, de 150 Gripens.
O Brasil fabricando armas atômicas? Já não temos “bombas” suficientes neste país? A construção destes artefatos é relativamente simples, não significa emancipação tecnológica, fosse assim Paquistão e CN não seriam as m..erdas que são. Já imaginaram nossos honestos, estáveis e responsáveis governos esquerdopatas disponibilizando nukes aos Cubanos, Iranianos, Palestinos e outros cumpanheiros? Em quem poderíamos jogar uma nuke sem o risco de também levar uma na fuça? Aliás só por isso USA e Rússia não varreram um ao outro do mapa. Este equilíbrio conhecido por MAD é tênue, uma vez utilizada, uma única arma possui potencial para deflagrar a utilização… Read more »
Perfeito. Só trocaria o segundo parágrafo por:
‘Já imaginaram nossos desonestos, instáveis e irresponsáveis governos direitopatas disponibilizando nukes a chilenos, guatemaltecos, hondurenhos e outros comparsas?’
Depende do ponto de vista, né?
Essa bomba nuclear passa 3 mensagens: 1- os EUA confia na sua tecnologia stealth; 2- os EUA pretende usar armas nucleares se for instado a tal; 3- os EUA confia que pode vencer uma guerra nuclear. Essa bomba combina 3 características que nunca foram combinadas juntas: 1- alta precisão; 2- capacidade de penetração no solo; 3- baixo rendimento (baixa potência) de 0,3 Kt a 50 Kt. Essas três características combinadas permitem que a arma seja utilizada produzindo um mínimo de fallout (radiação residual ou cinza nuclear) , o que a deixa mais “humana” e mais politicamente correta. Sua baixa potência… Read more »