O voo de teste de “Flutter” do Embraer E195-E2 foi finalizado com sucesso. Como parte da campanha de certificação, o E195-E2 foi submetido a seus melhores procedimentos operacionais.

Este vídeo explica o teste feito na instalação de Gavião Peixoto, em setembro passado.

Com custo por viagem 20% menor e custo por assento similar ao de aviões maiores, o E195-E2 é o avião ideal tanto para o crescimento de empresas regionais quanto para a complementação de frota de empresas de baixo custo e linhas principais (mainline). O avião terá uma economia de até 24% de consumo e 20% nos custos de manutenção por assento quando comparado ao E195 atual.

O E195-E2 tem três fileiras adicionais de assentos em comparação com o E195 atual, podendo ser configurado com 120 lugares em duas classes de serviço, ou até 146 assentos em classe única.

A aeronave também tem aumento significativo de alcance com relação ao modelo atual, de mais de 800 quilômetros adicionais (450 milhas náuticas), o que possibilitará viagens de até 4.500 quilômetros (2.450 milhas náuticas) de distância.

A primeira entrega do E195-E2 está prevista para a Azul Linhas Aéreas em 2019.

Subscribe
Notify of
guest

8 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Matheus

Teste muito doido. Deve dar um frio na barriga dos tripulantes. Semana passada eu vi um Protótipo do Praetor 600 voando a 46.900ft no FR24 e ele perdia altitude muito rapidamente, logo em seguida realizava uma nova subida. Muito interessante.

andrepoa2002

Parabéns a Embraer.

Roberto da Silva Rocha

A venda da Embraer para a Boeing será um fracasso para ambas empresas. A Embraer é um front end do tripé ITA DCTA, sem o combo Embraer ITA DCTA não existem os produtos e patentes do respectivo portfólio Embraer Ejets.

Marcos10

Para o mercado militar, com certeza essa sua colocação é válida. Para o mercado comercial, não. A empresa ultrapassou essa ligação.

FernandoEMB

ROberto, esta dependência a muito já não existe.

Roberto da Silva Rocha

Os chineses não toparam a joint venture com a Embraer preferiram uma seção onerosa com autonomia ilimitada. A minha sugestão seria uma parceria com a Leonardo Italiana ou com a Mitsubishi para dividir a cadeia de vendas e franquias da carteira de clientes e suporte internacional

FernandoEMB

Roberto… a Embraer não teria nada a ganhar com estas parcerias citadas… ou melhor não vejo sinergia.

As oportunidades com a Boeing são muito maiores. Só nos resta ver em que moldes e com que intenção se dará tal parceria. Estou otimista.

Marcos10

A questão Embraer/Boeing é uma necessidade.
Hoje a Airbus pode oferecer pacotes A220/320. Embraer/Boeing não podem oferecer venda de aeronaves nas mesmas condições. E uma questão que pesa são as negociações com fornecedores.