Partido da Liberdade da Áustria quer comprar o Saab Gripen
Governo austríaco está dividido sobre destino dos jatos Eurofighter
VIENA (Reuters) – A coalizão de governo da Áustria está dividida quanto a manter sua frota de jatos Eurofighter, com o Partido da Liberdade, de extrema direita, preferindo substituir os aviões por aviões da Saab, informou o jornal Die Presse no dia 7 de dezembro.
O ministro da Defesa, Mario Kunasek, do Partido da Liberdade, ordenou uma revisão da decisão do governo anterior de eliminar os jatos do consórcio Eurofighter, que inclui a Airbus, a BAE Systems e a italiana Leonardo.
Os conservadores do chanceler Sebastian Kurz preferem manter a aeronave, apesar de a Áustria estar envolvida em uma batalha legal com a Airbus e o consórcio. Acusa-os de fraude e engano intencional em conexão com uma compra de US$ 2 bilhões do Eurofighter em 2003. Eles negam as alegações austríacas.
A neutra Áustria atualmente opera antigas aeronaves a jato Saab 105 de treinamento, juntamente com seus jatos Eurofighter. O governo ainda precisa decidir se continua usando duas famílias de jatos ou mudando para uma, informou o Die Presse, sem identificar ou descrever suas fontes.
Porta-vozes do governo e do Ministério da Defesa não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
É improvável que uma decisão seja tomada neste ano, como inicialmente esperado, dadas as divergências entre os dois partidos da coalizão, disse o jornal.
As duas opções preferidas – manter o Eurofighter e comprar jatos Saab Gripen por cerca de 2 bilhões de euros (US$ 2,3 bilhões) – custariam aproximadamente o mesmo, informou a Die Presse. Qualquer aquisição seria das forças armadas de outro país, acrescentou.
Manter o Eurofighter ainda exigiria várias atualizações nos jatos existentes, e é provável que eles seriam equipados com sistemas de armas extras. Um segundo tipo de aeronave também provavelmente seria comprado para operar ao lado deles, com a M-345 da Leonardo atualmente sendo a opção preferida, disse o Die Presse.
FONTE: Reuters
A matéria não deixou claro se o interesse austríaco seria na versão C ou E do Gripen.
No passado eles tinham dito que era pela versão E.
Obrigado, Gustavo!
Neste caso, passa a ser mais interessante a compra dos Gripen novos do que a atualização dos Typhoon em uso. Além de de serem mais novos, serão caças ainda mais atuais e, provalvelmente, com um custo de manutenção menor do que os Typhoon.
com ctz, o Typhoon tem o custo da hora de voo enorme. e a hora de voo Gripen é mais barato que o F-16 (projetado). A economia seria enorme.
Creio que eles ficariam com a versão que o Brasil comprou. Pelo menos de 12 a 24 unidades, mas pelo valor, creio que sejam 12 unidades.
US$2,3bi dá para comprar os 24 de prateleira.
O Governo austríaco faria bem ao comprar os Gripen E dado ao litigio judicial e por economia operacional a longo prazo
Já perceberam que não existe mais Direita. Somente Extrema Direita ?
Pois é, achei que só eu havia notado isso…
Pensei o mesmo…..rsrsrs
São conceitos diferentes. A extrema direita tem como principal característica a xenofobia, muitas vezes atrelado ao racismo. A direita tradicional não tem estas características ou, pelo menos, não são preponderantes.
Não existe isso de extrema-direita nesse sentido, extrame direita, extrema Direita são os anarcocapitalistas, os conservadores nunca podem ser considerados extremistas, são palavras opostas, sentidos diversos. Conservadores sempre serão moderados, aliás, moderação é um primado do conservadorismo.
Churchill por exemplo era um conservador e lutou contra Hitler. Ele declarou guerra a Alemanha, e antes da Alemanha agredir a Inglaterra. Então, estude um pouco mais.
Ótimo avião para países pequenos!
Estão sabendo escolher, vão pelo caminho certo, um exelente caça, de baixo custo de manutenção.
Dado o tamanho da Áustria, pode operar o “C” sem problemas e custando mais barato.
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Já perceberam que os países do consórcio do Typhoon estão largando-o de mão ? A Áustria percebeu e está pulando fora.
Se não me engano, esses Typhoon usados foram oferecidos à Áustria por um preço abaixo dos Gripen C novos de fábrica. Me lembro de um austríaco comentando que ele achava que os suecos imaginavam a concorrência ganha e que estavam roubando os austríacos…
Essa situação toda cai como uma luva naquela frase: “o barato pode sair caro”. Me lembra dos deslumbrados que achavam que perdemos o bonde em não comprar o F-35 logo no começo, logo antes de todos os problemas aparecerem…
o estagiário da Reuters que escreveu o artigo nao entende muito de assuntos militares e a tradução nao ajudou muito.
Aparentemente, a Austria que substituir os avioes de treinamento (quantos?) e substituir os Eurofighters por Gripens (qual versao?) ou modernizá-los (como?).
Seria bom se o Galante trouxe-se alguma informaçao adicional sobre o assunto pq ficou muito superficial para um site especializado.
e sem a neura da “transferência de tequinologia”…
Eurofighter é o famoso barato que sai caro.
Os dois únicos países que conseguem manter ele no estado da arte, são a Inglaterra e a Alemanha.
Demais operadores sofrem com os altos custos de operação e de atualização.
Se os europeus não começarem a repensar os seus novos projetos, provavelmente os Estados Unidos irão abocanhar todo o mercado de caças do velho continente.