Colômbia sonda governo Trump sobre compra de 18 caças F-16 usados
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Aéreo
O cientista político Erich Saumeth Cadavid, principal analista civil dos assuntos militares colombianos, divulgou nesta sexta-feira (07.12), no portal de notícias Infodefensa.com : o governo de Bogotá emitiu uma Letter of Request (LOR), com pedidos de informações – sobre disponibilidade, preços e condições de financiamento – para a aquisição, pela Fuerza Aerea Colombiana (FAC), de 18 caças Lockheed Martin F-16, modelos C/D (sem especificação de bloco), usados.
A notícia não foi desmentida por nenhuma fonte oficial colombiana.
De acordo com o que Saumeth Cadavid pôde depreender das conversas que manteve na área militar, as aeronaves, caso sejam mesmo compradas, poderiam ser modernizadas, em território americano, por duas empresas israelenses com larga experiência nesse tipo de serviço (além de importante histórico de cooperação com a FAC): a Israel Aerospace Industries (IAI) e a Elbit Systems.
O articulista ressalta: a resposta à LOR é apenas o primeiro passo do processo denominado Foreign Military Sales (FMS), que exige, para a operação de transferência de ativos em excesso nos estoques militares americanos, diferentes autorizações não apenas na área do Departamento de Defesa, também na do Departamento de Estado.
A Colômbia é, há mais de 20 anos, a principal nação aliada dos Estados Unidos na América do Sul.
Nos últimos anos, generais, pilotos e mecânicos da FAC têm visitado as unidades da Guarda Nacional americana que operam jatos F-16. Por outro lado, por mais de uma vez caças americanos operaram a partir de bases aéreas em solo colombiano.
Guarda Bolivariana – A notícia da LOR sobre os F-16 aparece apenas uns dias depois de o governo do presidente colombiano Iván Duque Márquez (um advogado de 42 anos) ter anunciado sua decisão de, a partir de janeiro próximo, romper relações diplomáticas com a vizinha Venezuela.
Por meses a fio, a Polícia Nacional Colombiana vem atendendo a denúncias de populações fixadas na fronteira, sobre incursões (a pé, de helicóptero e de barco) de integrantes da Guarda Nacional Bolivariana em território colombiano.
Esses militares se apresentam nos povoados fronteiriços da Colômbia sob as mais diversas alegações: estar em perseguição a contrabandistas, ter violado a divisa internacional de forma acidental, ou ter cometido essa ilicitude em função de algum problema em seu transporte.
Todos os incidentes são regularmente comunicados a Caracas por meio do Ministério das Relações Exteriores, em Bogotá, mas sem efeito prático quase nenhum.
O Comando Sul dos Estados Unidos já alertou o Departamento da Defesa, em Washington: a circunstância do rompimento da ligação diplomática entre os dois países representará um constrangimento potencialmente perigoso para uma linha de fronteira que não é pequena: se estende por 2.219 km.
Gavião Peixoto – A compra pela FAC dos F-16 usados sempre foi vista, por observadores internacionais, como uma possibilidade bastante plausível e, em si, adia mas não anula a possibilidade de os militares colombianos obterem uma aeronave contemporânea de alto desempenho, como o Gripen E/F – acerca do qual, representantes do grupo sueco SAAB em Bogotá fazem, há vários anos, enorme esforço de venda.
Visando obter um jato sofisticado e fácil de manter, os militares colombianos também já procuraram informações sobre o cronograma de implantação da linha de fabricação de aeronaves Gripen no município paulista de Gavião Peixoto.
A Força Aérea Brasileira encomendou 36 jatos dos modelos E/F.
Atualmente, tudo o que Defesa Aérea colombiana pode alinhar são 10 caças Kfir C-10 e 9 modelos C-12 – todos de aviônica submetida à reengenharia da indústria militar israelense.
Estão precisando urgentemente para terem o mínimo de meios de defesa aérea. Com certeza 18 F16 a Venezuela vai pensar antes de continuarem a provocar. E olhe que ainda existe aquela história da queda de SU-30 perto da fronteira colombiana que segundo algumas insinuações não teria sido uma falha, mas sim abatido por um Kfir, meio difícil crer.
Esqueça o assunto Venezuela. Ela está em outro patamar em sua cooperação militar com a Rússia. Hoje, dois Tu-160 russos chegaram à Venezuela para manobras militares.
E, ainda, foram reafirmados as intenções da Rússia em ajudar na defesa do país sul-americano em quaisquer circunstâncias.
Vamos esquecer qdo este governo ditatorial cair e esfacelar.
Penso o mesmo…
É cada lunático que posta aqui, não é Antonio? MDS
Viu o que eu escrevi?
Na lata!!!!!!!
nao brinca? Serio q a Russia vai “ajudar”?
em troca de…. ???
Infelizmente ne? rs
Mas… Ha de se fazer o q ne? Temos que t aguentar aq…. aff
Kkkkkkkkkkl Putin so quer vender mais armas, isso é psicológico. Não vai mexer um dedo se Trump quiser entra ali! E só não entrou porque os países da região disseram nos bastidores não ser a favor, ele consultou antes. Mas as coisas vão mudar em breve …
O mais sensato para Colômbia seria se entrosar com o Brasil numa eventual aquisição do Gripen, e, negociar vantagens de absorção de tecnologia a partir daí para poder fazer alçar vôo sua incipiente indústria aeronáutica.
Evidentemente, isso demanda um tempo(de negociação e recebimento do material), que por conta da obsolescência dos meios da FAC eles não possam esperar. Daí a opção FMS.
Ops!
O mais sensato para Colômbia seria se entrosar com o Brasil, numa eventual aquisição do Gripen. E negociar vantagens de absorção de tecnologia, para a partir daí, poder fazer alçar vôo sua incipiente indústria aeronáutica.
Seria coerente.
Só não sei se seria interessante para a Colômbia, por ser um País relativamente pequeno em termos econômicos e populacionais, investir recursos nesse mercado altamente competitivo e com muitos pesos pesados.
É uma questão a avaliar.
O mais sensato e o mais caro também. Se já nos custaram os rins, imagine para eles.
os Gripen tiveram o preço que tiveram pois compramos a tecnologia. O segundo lote e etc terá o valor apenas do caça e uma grande redução no valor é esperada.
Não é tão preto no branco. Não vai ter o custo da TOT, mas vai ter o custo do pacote logístico e armamentos.
Para os colombianos ainda teria o custo com pessoal, manuais e adequação das instalações. F-16 usados via FMS teria um preço muito mais adequado à realidade econômica deles.
sim! exatamente, mas é muito mais em conta que todo o pacote logístico + sobressalentes + treinamento e ainda a tecnologia adquirida.
pagar 150 milhões de dólares pra 36 unidades de gripen, com possibilidades reduzidas a quase “0” de outra encomenda interna, sem pensar na externa, mostra que pagamos caro pra montar o suequinho por aqui… e a troco de nada. a embraer nunca precisou das tecnologias do gripen mem estas impactaram em nada na cadeia produtiva brasileira. ninguém compra os displays e radares que montamos, nem encomendam software de missão pra atualizar nada. a única atualização que fizemos, acho que foi dos tucanos colombianos. os EUA é que vendem ST pelo mundo, pois financiam como não temos perna pra fazer. o… Read more »
Salve Praefectus! A porta já foi aberta quando da aquisição do Super Tucano pela FAC! Assim creio que a EMBRAER e a SAAB precisam ser mais assertivos e também o BNDES deveria entrar para financiar as aeronaves.
Dinheiro brasileiro pra pagar aeronave da suécia pra entregar pra Colômbia??
É ruim heim!
Aeronaves co-produzidas pelo Brasil, saídas da linha de montagem de Gavião Peixoto, podem muito bem ser financiadas pelo Banco de Fomento. Aliás é melhor o BNDES financiar exportações de itens de alta tecnologia produzidos aqui, ainda que parcialmente, do que os amigos do”Rei” como foi o caso de certas empreiteiras e frigoríficos.
Diz isso para os americanos que andam financiando Super Tucano via FMS. Não vejo o contribuinte do Tio Sam reclamar.
O problema não é financiar, mas sim financiar para quem não paga, como os exemplos do famoso porto cubano e da refinaria venezuelana. Isso sim é dinheiro perdido.
Até onde vejo, a opção de adquirir este lote de F-16 não exclui a possibilidade, no futuro, de vir a ser usuário do Gripen.
Como você mesmo observou, estes precisam de caças “para ontem” e não vai dar para esperar por Gripens novos. Entendo que a aquisição e upgrade destes 18 F-16s via FMS é a solução lógica para o problema.
Agora, fica a pergunta: se os nossos só começam a chegar em 2021, se eles comprassem Gripens novos hoje iriam receber quando?
Também acho que não exclui a possibilidade do Gripen por lá.
E quanto a entrega de uma compra, seria depois de 2022. Com as entregas do Brasil, feitas no Brasil já em andamento e consolidada.
O mesmo para Argentina (sujeito a veto) e Uruguai. Apesar de que duvido que Uruguai compraria a versão E/F do Gripen.
Equador e Peru tb.
Não sei não Gustavo. Acho que este pessoal não tem grana para comprar caças novos… em especial a Argentina, que tá mais quebrada que arroz de terceira.
Mesmo que a Argentina quisesse o Gripen e tivesse dinheiro pra comprar, duvido que a Inglaterra não iria fazer pressão pra que Washington vetasse a venda dos motores. E duvido que os EUA preferissem ter problemas diplomáticos com o Reino Unido pra beneficiar a Argentina.
Os Hermanos vão ter que escolher: a continuar com sua pretenção às Falkland ou o acesso a equipamento militar ocidental moderno…
Grana até tem, o problema é a quantidade a disponibilidade dos caças depois de comprados.
Comprar um caça é a parte mais barata, mante-lo é que é o “x” da questão. O Uruguai só tem condições para manter no máximo 8 ou 10 Gripen C/D. Que ainda assim representaria um salto pra quem opera 12 A-37.
Os demais estão em situação que não devem passar de 24 caças. Único que tem 0 chances é a Argentina pelo embargo. Colômbia (E), Peru (E), Equador(C/D ou E) tem alguma chance, pela grande influencia brasileira.
Ouvi, tempos atrás, aqui mesmo no site, que ofereceram 12 Super Tucanos ao Uruguai e o mesmo recusou por falta de recursos.
Também acho que os F16 C/D são opções para agora uma espécie de caça tampão, os Gripens ou outras opções, até mesmo uma versão mais nova e cara do F16 para o futuro. Se os F5M já estão perto do limite imaginem os Kfir!
Creio que a maior possibilidade de entrosamento entre a Colômbia e o Brasil no programa do Gripen NG, principalmente agora que essa possibilidade foi jogada para mais adiante, resida na potencial aquisição de Gripens negociada diretamente entre a Colômbia e o Brasil, que seriam produzidos pela própria Embraer, sem entrepostos e sem precisar se preocupar com nada além de possíveis – mas de eventualidade remota – vetos da Suécia e dos EUA.
Amigo dia a dia a ideia fantasiosa que poderíamos exportar o Gripen vem se desfazendo, acho improvável isso que vc mencionou ocorrer, e também acho bem improvável que o Gripen seja vendido a mais algum país da A.L.
Duvido que tirando o Brasil qualquer pais latino americano tenha condicoes de comprar caças novos daqui pra frente . acho que nem o Chile
O chile está correndo o risco de perder a fonte que dá recursos para suas Forças… Eles vão ficar com os F-16 por muito tempo.
Isso, dedinitivamente, nao é verdade… O Chile cuida bem de suas forcas armadas, nao vao cortar qualquer financiamento.
O que pode sim é mudar a lei reservada do cobre, que nada mais é do que um dinheiro EXTRA unico e exclusivo para material novo…
Nao é todo o dinheiro como aqui insistem em dizer…
é sim:
a lei do cobre vai mudar e o governo vai ter maior controle sobre os gastos militares, vão diminuir a cota que financia as forças inclusive.
Os militares disseram que o que irá ser repassado, caso isso aconteça, será insuficiente para manter o patamar atual de operação.
http://www.t13.cl/noticia/nacional/video-fin-a-la-ley-reservada-del-cobre-como-se-financiaran-las-ff.aa
O Gripen vai ser exportado pelo Brasil da mesma maneira que o Xavante e o AMX foram….poucas ou nenhuma unidade.
O Brasil poderia também oferecer a Colômbia o E-99 aproveitando a ameaça venezuelana. Já operam os ST e a possibilidade de venderem o binômio JAS-39/E-99 seriam boas na minha opinião. Claro que a disponibilidade de verbas que vai ser o fator de decisão de comprar caças novos ou usados.
Querer vender, todos querem, mas convencer o outro lado comprar, conseguir uma linha de financiamento e depois entregar no prazo que eles desejam é uma outra história. Se eles estão indo para um caça de segunda mão é porque não tem cacife, no mais, sei que vou levar pedrada de todos os lados, mas no fundo, a escolha deles é muito mais racional que entrar no F-39. Primeiro: é mais barato. Segundo: o prazo de entrega é curtíssimo. Terceiro: já sabem o que o F-16 é capaz e já foi provado em combate. Alguém acha que os americanos vão ser… Read more »
Com qual radar????
Poia a Saab já não vende o radar dela, montado sobre plataforma Embraer faz um bom tempo.
Mais fácil os americanos venderem o E-7 “Wedgtail” ou os próprios suecos venderem a solução deles sobre plataforma Bombardier.
Sei que depende de análises técnicas e necessidades da FAC, mas adquirir F-16 usados dos EUA em versões inferiores à Block 50-52, não sei se compensa.
Se a ideia é persuadir o vizinho do leste, talvez uma dúzia de F-16V ou Gripen E seriam mais plausíveis.
Vale lembram que os EUA tem histórico de vender caças no “bagaço” quando já utilizados.
Ao ler persuadir, entenda dissuadir.
Tiago 10 de dezembro de 2018 at 13:08
Mesmo que a Argentina quisesse o Gripen e tivesse dinheiro pra comprar, duvido que a Inglaterra não iria fazer pressão pra que Washington vetasse a venda dos motores”.
Você já ouviu falar do motor RM-12 da volvo?
Eles há um tempo atrás estavam desenvolvendo uma evolução do motor, acredito que caso os ingleses jogassem pressão e os americanos não vendessem sua turbina, os suecos poderiam ser uma opção.
O RM-12 é um F-404.
Como dito pelo Marcos Cooper, o Volvo Aero RM-12 é uma versão do GE F-404, produzido sob licença. Enquanto isso dá uma liberdade maior pra Suécia e pra Saab negociarem direto com os compradores, não é uma tecnologia da qual eles detém os direitos de maneira irrestrita. Além do quê, a depender do humor de Londres e Washington, isso poderia se reverter em embargos do F-414GE, o que seria catastrófico pro Gripen E/F. Portanto, apesar de que não seria impossível para os argentinos conseguir Gripens C/D, mas seria altamente improvável algum aliado da OTAN querer fazer frente aos ingleses em… Read more »
As pessoas não entendem.
Isso aí não é negócio.
Para os Estados Unidos é geopolítica.
Se fosse eu, doava 24 F 18 modernos, mesmo que usados.
A Colômbia não pode esperar.
Nem um ano nem cinco anos.
Esses aviões deveriam chegar em dois anos.
Poderia ser empréstimo ou leasing.
F-18 só em comodato para a compra de novos SH.
Corrigindo o amigo ali em cima, os Gripens chegam em 2019 e estes são os 4 primeiros fabricados na Suécia só em 2021 é quando os Gripens feitos pela Embraer Defesa e Segurança serão fabricados e entregues e nesse mesmo ano os Gripens Suecos atingem IOC.
Meu caro, a informação é que receberemos um (01) Gripen em 2019, e os demais a partir de 2021. Está aqui: http://www.aereo.jor.br/2017/10/03/cronograma-detalhado-do-caca-gripen-da-fab-na-campanha-institucional-dimensao-22/ Neste outro tópico tem uma extensa discussão sobre o assunto: https://www.aereo.jor.br/2018/02/21/saab-primeiro-caca-gripen-da-fab-sera-entregue-em-2019/ Inclusive, neste tópico, o colega Bardini faz um resumo do processo e das entregas: 2013- Seleção da SAAB como vencedora do F-X2, no final de 2013. 2015- Após longo período de negociações, é assinado o contrato para o financiamento do projeto. 2017- Primeiro voo do protótipo Sueco. 2019- SAAB entrega 1ª aeronave Brasileira. 2019- Inicia-se a campanha de certificação da configuração da FAB, com a aeronave entregue.… Read more »
Sidy,
Desses 11 entregues em 2021, serão produzidos 5 em em 2020 e 6 produzidos em 2021. eles se juntarão ao entregue em 2019 para somar os 12 disponíveis em 2021 para a obtenção da IOC. Isso foi mostrado na Audiência Publica na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, em 2015.
A informação de que receberemos apenas um em 2019 e o restante a partir de 2021 está aqui:
http://www.aereo.jor.br/2017/10/03/cronograma-detalhado-do-caca-gripen-da-fab-na-campanha-institucional-dimensao-22/
“A compra pela FAC dos F-16 usados (…) não anula a possibilidade de os militares colombianos obterem uma aeronave contemporânea de alto desempenho, como o Gripen E/F”
Cadê os tietes do F-16 ?
“O governo do presidente colombiano Iván Duque Márquez (um advogado de 42 anos) ter anunciado sua decisão de, a partir de janeiro próximo, romper relações diplomáticas com a vizinha Venezuela.”
Sabem o que isso significa ?
Que próximas incursões venezuelanas não vão resultar em protestos mas em confonto. Guerra.
Vamos ver como vai ser F-16 x F-16.
Colômbia com apoio dos EUA X Venezuela com apoio da China, Rússia e Irã.
E o BR de bob.
Como tem jogador de super trunfo que viaja na maionese … Nao vai haver intervenção dos EUA na Venezuela. Nao vai haver guerra Russia x EUA ou EUA x China ou China x Russia Nao vai haver guerra Colômbia x Venezuela ou Brasil x Venezuela Tudo besteira … O mais sensato em termos de custo e tempo, seria a Colômbia comprar muitos F-16 via FMS depois modernizá-los ao máximo e melhorar mais as suas defesas anti-aérea que isso ja afasta qualquer agressão aérea . No caso dos militares venezuelanos devem ser coitados esquecidos nos postos avançados fronteiriços que vem em… Read more »
E da onde viriam estes caças F-16 usados? Todos sabemos dos estoques americanos no deserto, mas posso estar enganado lá tem muito Block 40, ou seja, como a reportagem mesmo disse essas células necessitariam ser modernizadas, mas vamos lembrar que mesmo essas células modernizadas ainda estariam um patamar abaixo dos Gripen E/F (só para fazer um comparativo tosco que a própria reportagem também o fez). Quanto aos colombianos comprarem o Gripen, esqueçam!!! Se eles tivessem dinheiro para fazer a compra de equipamentos novos eles comprariam F-16 novinhos em folha e não usados, aliás a força aérea colombiana há tempos não… Read more »
Off topic –
Peço licença para mostrar uns Arquivos muito interessantes em PDF desse caça M-346FA que na minha opinião por suas características técnicas e custo mais baixos seriam ótimos para que a FAB pudesse complementar as operações de defesa aérea e ataque liberando os Gripens para missões mais valiosos e complexas.
A vantagem seria possível a FAB usar a própria Embraer para fazer essa intermediação com a Aermacchi/leonardo
https://www.leonardocompany.com/en/-/m346-fa
E lembrando que o Gripen com custo em torno de $100 milhões cada ficaria proibitivo alcançar as 108 unidades inicialmente planejadas para substituir ate 2030 todos os caças F5M e jatos AMX-A1
Um ponto importante: o primeiro lote dos Gripen custou isso, principalmente porque o Brasil não estava comprando só um avião, mas uma parceria para que se capacitasse a nossa indústria a produzir o Gripen localmente. Novos lotes não teriam esse custo inserido no valor dos caças, portanto eles seriam mais baratos.
Clega, esqueça de uma vez por todas essa história de um segundo caça na FAB. A Força já disse, inúmeras vezes, que o seu ÚNICO vetor de caça será o F-39. E a dita economia que você citou, seria tanta assim? Adquirir outro vetor, treinar pilotos e mecânicos para esse vetor, comprar ferramental, bancadas de teste, manuais, adequar instalações, ter uma segunda linha logística completa….qual a economia que isso geraria? Mesmo que se economize, será pouca coisa. Um avião como o M346FA intercepta um caça “puro”? Não! Ele intercepta aeronaves de baixo desempenho? Sim! Mas, isso o A-29 também faz!… Read more »
e esse AH-2 tá subutilizado num ambiente em que dá grande mobidade à Força. pena que o preconceito, e a falta de mais armamento pra ele, impeçam seu total aproveitamento. patece-me que só se dá valor ao igla.
Com a Venezuela cada vez mais caótica e errática, com sua economia em ruína total, é bom mesmo seus vizinhos pensarem em ter meios eficientes de defesa, trata-se de uma medida sensata do governo da Colômbia.
O avião projetado para enfrentar SU e MIG é o Gripen, pena que a Colombia não pensou nisso. O Tio SAM no seu interesse e, se aprovar a venda para o seu maior aliado na America do Sul, no máximo serão blok 40 ou menor. A ida dos aviões russos e navios iranianios à Venezuela se deve as insinuações do Tio que deveria haver uma intervenção naquele pais, que pode comprar mais armamento russo e chines, com isso mais venezuelanos passarão fome.
Sugestão de Matéria Alexandre Galante: Caças na América do Sul. Abraço.
A Colômbia não tem outra opção se não caças americanos, pelo simples fato de que os Estados Unidos investiram mais de 40 bilhões na campanha anti-drogas desde a década de 90.
Desde equipamentos, treinamentos e relações comerciais.
Gripen é a melhor opção, mas com certeza não será considerada.
alguém poderia explicar os F16, se testaram e acharam o mirage 2000-5F superior, segundo análise aqui do blog?
Acredito que é uma questão de $$$
F-16 (com ou sem upgrade) via FMS é uma das coisas mais baratas que se pode comprar, com empréstimo garantido e para pagar em N prestações. Todas as outras opções envolvem grana no pagamento, e acho que é aí que o bicho pega.
Gripen pra Argentina? rs… A Argentina tá quebrada…
Acho q a Argentina vai ficar encalhada com os A4 Skyhawks por muito tempo. A Embraer poderia era oferecer um upgrade das unidades argentinas, isso sim.
Ou então, algum dia, quando a economia deles melhorarem, eles vão para o ladro vermelho da força e adquirir alguns jatos chineses/russos.
sejamos sinceros: vcs acham que a colômbia manterá 2 tipos de aviões, F16 e gripen, que desempenharão o mesmo papel na FAC, sendo totalmente diferentes? até o reabastecimento em vôo n é compatível. vejam a recente venda do F16 modernizado pra indonésia, onde o custo de 3 equivaliam a 1 caça novo. a colômbia avaliou também os mirage 2000-5F que a frança entrega configurado do jeito que bogotá quiser, revisados e em perfeitas condições de uso, e que os pilotos consideraram “superiores”, segundo artigo aqui do blog. tem o financiamento que os EUA via FMS, inclusive dando as aeronaves “de… Read more »