EUA honram pilotos suecos por escoltar SR-71 durante a Guerra Fria
O Blackbird havia sofrido uma falha no motor durante uma missão no Mar Báltico e sua tripulação temia que os jatos soviéticos pudessem caçá-los
Recentemente, quatro oficiais da Força Aérea Sueca receberam a U.S. Air Medal da Força Aérea dos EUA por uma missão da Guerra Fria que havia permanecido secreta até o ano passado. Em 1987, eles ajudaram a escoltar um avião espião SR-71 Blackbird através do espaço aéreo sueco e a caminho da segurança, potencialmente protegendo-o de qualquer avião soviético.
O Coronel Lars-Eric Blad da Força Aérea Sueca, o Major Roger Moller, o Major Krister Sjoberg e o Tenente Bo Ignell receberam suas medalhas durante uma cerimônia na Embaixada dos EUA em Estocolmo, Suécia, em 28 de novembro de 2018.
Os militares americanos como um todo premiam com medalhas atos singulares de heroísmo ou outras realizações meritórias particulares durante um voo. Os Tenentes Coronéis da Força Aérea dos Estados Unidos, Duane Noll, e Tom Veltri, pilotos a bordo do SR-71 durante o incidente da Guerra Fria, também estiveram presentes.
Os aviadores suecos também receberam uma pintura retratando o evento. As Forças Armadas Suecas, ou Forsvarsmakten, divulgaram a imagem do SR-71 abaixo, que Ingell havia fotografado na ocasião.
“Nunca saberemos o que poderia ou não ter acontecido, mas, por causa de vocês, não houve incidente internacional. A Força Aérea dos EUA não perdeu uma aeronave insubstituível e a vida de dois tripulantes foi salva”, disse Noll durante a cerimônia de entrega das medalhas. “Obrigado por serem altamente experientes e dedicados aviadores patrióticos.”
Em 29 de junho de 1987, Noll e Veltri decolaram da base RAF Mildenhall, no Reino Unido, para missões no Mar de Barents e no Mar Báltico, voando em alta altitude e usando uma rota de voo inclinada para reunir imagens dentro da União Soviética a partir do espaço aéreo internacional. Isso permitiria que o avião pegasse imagens de vários locais importantes, incluindo instalações militares soviéticas na Península de Kola e ao redor do Mar Báltico.
Durante a porção “Baltic Express” da missão, um dos motores do SR-71 sofreu uma falha catastrófica. Não foi a primeira vez que um dos Blackbirds da Força Aérea experimentou problemas com o motor enquanto voava na região.
O avião desceu mais de 24.000 pés em questão de minutos e acabou no espaço aéreo sueco quando se afastava da União Soviética, segundo o Forsvarsmakten. A falha do motor não foi o único problema que os pilotos estavam preocupados, no entanto.
A União Soviética há muito deixara claro que derrubaria aeronaves de inteligência norte-americanas se penetrassem seu espaço aéreo, o que aconteceu a derrubada do U-2 pilotado por Gary Powers da CIA em 1960. Jatos de combate soviéticos também desafiaram agressivamente aviões de espionagem dos EUA operando em águas internacionais, algo que a Rússia atual continua hoje. Há um risco inerente de violações do espaço aéreo nos estreitos limites da região do Mar Báltico em geral e os soviéticos poderiam ter argumentado que o SR-71 havia invadido seu território, ainda que brevemente, como uma justificativa para tentar derrubar o avião.
“Não sabíamos quem nos encontraria primeiro”, disse Veltri, acrescentando que ele e Noll estavam preocupados com os caças russos. Ele continuou dizendo que ele e Noll ficaram emocionados ao ver os pilotos suecos em seus jatos de caça Saab Viggen e tinham certeza a partir daquele momento que os jatos soviéticos manteriam distância. A Suécia não era e ainda não é membro da aliança da Otan, mas historicamente se viu mais alinhada com o bloco do que não. Durante a Guerra Fria, as forças armadas suecas patrulhavam ativamente as fronteiras aéreas, terrestres e marítimas do país para intrusões de ambos os lados.
“Estávamos realizando naquele um exercício de operação em tempo de paz”, disse o major aposentado da Força Aérea Sueca, Moller, na cerimônia de entrega das medalhas. “Nosso controlador de caça me perguntou, ‘você é capaz de fazer uma interceptação e identificação de um certo interesse?’ Eu pensei imediatamente que deveria ser um SR-71, porque se fosse outro avião ele teria dito. Mas naquela época eu não sabia que era o Blackbird.”
Moller e Sjoberg foram os primeiros em cena, confirmando que era um SR-71 e que parecia estar experimentando algum tipo de defeito. Noll e Veltri também mudaram o transponder de seu avião para emitir o código “7700”, indicando uma emergência durante o voo.
Com pouco combustível, Moller e Sjoberg tiveram que voltar para a base, entregando as coisas para Blad e Ignell, que haviam se esforçado para substituílos. Os Viggens permaneceram a uma distância segura do SR-71, mas continuaram a seguir o Blackbird quando a tripulação desceu e reduziu a velocidade. Não ficou claro, inicialmente, para os pilotos suecos se os seus homólogos americanos seriam capazes de manter o controle ou teriam que ejetar.
Noll e Veltri conseguiram sair do espaço aéreo sueco voando com apenas um dos motores. Depois disso, eles voaram para a Dinamarca, um país da OTAN, e de lá para o que era então a Alemanha Ocidental, outro membro do bloco. Os pilotos da USAF puderam fazer um pouso de emergência na Base Aérea Naval Nordholz da Marinha Alemã, situada no Mar do Norte.
Com o SR-71 pousado em segurança e os suecos concordaram em não revelar a extensão do incidente publicamente, o evento permaneceu secreto junto com outras operações do Blackbird. Os detalhes da missão se tornaram públicos em 2017 após um período padrão de 30 anos de confidencialidade. Isso também significava que a USAF poderia finalmente homenagear os pilotos suecos por prestar assistência na época.
“Aquele dia em 1987 nos mostrou que podemos sempre contar com nossos parceiros suecos em tempos de grande perigo”, disse na cerimônia o major-general da Força Aérea dos EUA John Williams, que atua como assistente de mobilização do chefe das Forças Aéreas dos EUA na Europa (USAFE) e Air Forces Africa (AFAFRICA), onde pessoalmente apresentou as medalhas. “Mesmo quando havia risco político e grande risco físico na forma de perigo real, não houve hesitação de sua parte em socorrer os pilotos naquele dia.”
Esses sentimentos são igualmente importantes hoje, dadas as ações cada vez mais assertivas da Rússia na Escandinávia e na região do Báltico, como parte da mudança do país para uma política externa mais agressiva em geral. Jatos russos interceptaram agressivamente aeronaves americanas de inteligência no espaço aéreo internacional da região nos últimos anos, algumas das quais fugiram para o espaço aéreo sueco.
O Kremlin também violou o próprio espaço aéreo da Suécia. Tudo isso levou cada vez mais a discussões na Suécia sobre o possível ingresso na Otan, que, por sua vez, provocou duras críticas da Rússia.
Independentemente disso, os laços entre as forças armadas suecas e a aliança foram e continuam a crescer. A Suécia recentemente enviou forças para participar do maciço exercício da OTAN Trident Juncture na Noruega, que terminou em novembro de 2018.
Mas o que quer que aconteça no cenário geopolítico, é ótimo ver esses pilotos suecos finalmente receberem o crédito que merecem por vir em auxílio de Noll e Veltri quando isso mais importava.
FONTE: The Drive/The War Zone
So pra completar.
https://theaviationgeekclub.com/viggen-vs-blackbird-swedish-air-force-ja-37-fighter-pilots-able-achieve-radar-lock-legendary-sr-71-mach-3-spy-plane/
A Suécia, como visto, não é tão neutra assim.
Bem faz Putin em colocá-la em observação.
A Suécia fez e faz o certo pois sempre foi ameaçada pela URSS/ Rússia. E com o déspota corrupto do Kremlin é preciso estar atento e deixar a porta aberta para uma eventual cooperação com a OTAN
Aceite os fatos Xings!
A Suécia acabou como potência na Grande Guerra do Norte quando foi esmagada pelos russos de Pedro I. E foi bom assim. A partir dai, recolheu-se a sua pequenez.
Respeito é bom e os russos merecem.
Merece respeito quem respeita! E a Rússia não respeita ninguém! Talvez por isso seus aliados sejam narcoditadores como Maduro e covardes ineptos como Bachar Al Assad…
A propósito o padrão de vida dos suecos é bem superior ao dos russos.
Atenção editores. Não seria possível vcs criarem um comando para bloquear mensagens de quem não queremos ler?
Cansa a poluição causada por esses dois leitores. Ficam todos os dias se alfinetando.
Sugiro que ambos marquem um duelo e definam isso de uma vez, ou marquem o casamento logo.
“Como visto”???? A Suécia é tudo, menos uma simpatizante da Russia.
Meu amigo, procure se informar sobre a origem dos últimos e mais eficientes motores dos caças Suecos, aí você poderá ver o quão a Suécia é neutra ou amiguinha dos EUA
Amigo Ricardo, não é possível cobrar coerência e inteligência e coerência de quem venera autocracia, ditadura totalitária, regime fascista e presidiário…..
Saab Viggen.. um dos caças mais bonitos ja construídos na minha opinião..
Na minha opinião é o avião mais bonito de todos os tempos. Parece um caça espacial de Guerra nas Estrelas.
Como curiozidade, ele usava o motor do Boeing 737-200, só que dotado de um pós combustor fabricado pela Volvo. O nome deste motor?
Pratt&Whitney JT8D 🙂
Materia teve a segunda revelação do Nick Name JT8D
Muito bom
Há algum tempo tentei postar, mas acho que por causa do link do youtube ficou preso, então vou tentar agora sem o dito: ‘Amigos, assistam o video que o Lito ( que é mecânico de aeronaves da United ) fez lá na Suécia sobre o Viggen. Mostra várias coisas pouco vistas como por exemplo a RAT que sempre era acionada nos pousos e decolagens e o JT8D em cortes ( é meu caro JT, dá p/ ver todas as suas entranhas, rs ).’ Procurem no youtube o video do canal Aviões & músicas: ELE SUBIA A 40 MIL PÉS EM… Read more »
40.000 ft em 1 minuto? Tem certeza? Era um Saturno V?
Coronel, o Lito é mecânico de aviação ( chegou a dar manutenção nos Electras da Varig ), mas sempre fala que não entende muito de aviação militar, então alguns dos dados podem estar errados, mas por curiosidade encontrei no Wiki: ‘Rate of climb: 203 m/s (12,200 m/min) (40,026 ft/min)’ e no site plane-encyclopedia.com consta os mesmos valores. Se ele errou outros mais erraram também. Na verdade coloquei o vídeo por mostrar pontos muito interessantes e que não são normalmente vistos, como aquela questão da RAT, que eu já tinha visto como algo estranho em vários videos do Viggen ( não… Read more »
Acho difícil que qualquer aeronave de combate suba a 40.000 ft/min. Nem que estivesse em configuração lisa e sem combustível. Essa deve a razão de um foguete espacial. Não confio muito nessas informações de Internet. Se fosse algo até 15.000 ft/min acharia mais factível. Mais ou menos 4 minutos p atingir o FL400. Talvez.
Deve ser a máxima razão de subida, que obviamente não é constante, comum de ver em fichas técnicas de aeronaves na Wikipedia e em livros/revistas.
Se não me engano, a meta com o JA-37 era 40.000 pés em 100 segundos, após soltar os freios na decolagem.
Só por curiosidade, me lembrei que o F-104 bateu uma série de recordes de tempo de subida, entre 13 e 14/12 de 1958 e que p/ mim ainda são impressionantes:
3,000 metres (9,800 ft) in 41.85 seconds
6,000 metres (19,700 ft) in 58.41 seconds
9,000 metres (29,500 ft) in 81.14 seconds
12,000 metres (39,400 ft) in 99.90 seconds
15,000 metres (49,200 ft) in 131.1 seconds
20,000 metres (65,600 ft) in 222.99 seconds
25,000 metres (82,000 ft) in 266.03 seconds
Sim. 2 minutos até o FL400. E o F-104 é um avião pequeno, leve comparado com o JAS-37. E devia estar liso para atingir essa marca. Prum avião configurado (Rafale, F-15, F-18, Typhon, por exemplo), 3, 4 minutos parece razoável.
Não sou piloto de Mirage (Justin pode ajudar), mas acho que dava uns 6/7.000 ft/min mantendo 300 KIAS.
porém o motor do JAS-37 é bem mais potente q o do F-104, sendo o JAS 4 tons mais pesado e seu motor podendo dispor de 72KN de força de impulso sem Afterburner, já o F-104 somente 44KN sem Afterburner, agora com afterburner ativado a diferença é perceptível , com 125KN para o JAS e 69KN para o F-104. Logo, concluo que pode ser possível esse número de taxa de subida para o SAAB
Realmente, muito bonito e um dos melhores do seus tempo!
Dois aviões icônicos na mesma imagem. Realmente, uma belíssima pintura.
Quando criança , com meus exércitos e aviões de plásticas, esses era os meu preferidos. O lendário e sublime Be, o Viggen e o outro que também gostava muito o Draken. Belos aviões, com geometrias muitos singulares, ficaram marcados na minha memória. Não há nada ainda hoje que fascine como eles ,depois deles apenas o berkut e o Tomcat.
Sublime # blackbird#
Não sei se dá p/ perceber, mas eu tenho uma certa simpatia c/ o SR-71, rs. Sugiro o site: https://www.mach3ti.com
Além de uma bela foto frontal do bicho – parece ser uma nave espacial – alguém pode se interessar em ter um anel feito de titânio a partir de partes utilizadas pelo SR-71 em voo:
“Made of a solid part of titanium that is cut from a mission flown part of the SR-71 Blackbird.”
Quem se habilita?
Eu tive a oportunidade de conhecer um ex-piloto de SR-71 e de TR-1 em 1997/98.
Segundo me foi falado não era comum e ele próprio não conhecia outro que, após voar anos no Blackbird, tenha voado o TR-1 (desenvolvimento do U-2). Em uma conversa informal ele me disse que o limite de velocidade ainda era confidencial (pelo menos na época da nossa conversa), mas era superior a Mach 3.
Pilotar em missão de espionagem nos U-2 era p/ pilotos realmente excepcionais, além do risco de voar sobre território inimigo, suas características operacionais eram bem complicadas e não haviam os auxílios que temos hoje me dia, p/ se ter uma ideia voar a 70.000 ft significava ter que controlar na manete de potencia sua velocidade entre a VNE e a velocidade de stall numa margem de apenas 10 kn ( 18,5 km/h )! Na realidade na maioria desses voos os pilotos voaram apenas 5 kn acima da velocidade de stall.
Realmente interessante!
Essa faixa chama-se coffin corner. Nos aviões comerciais, por vezes, fica somente em 30 kt, dependendo do peso.
Já conhecia o termo, mas não podia imaginar que em aviões comerciais poderia ficar em uma margem dessas. A ‘vantagem’ é que hoje temos toda a aviônica que facilita a vida dos pilotos e não estão sobrevoando o território inimigo. Muito obrigado por me ensinar mais essa.
Abs.
Sim, para o TR-1. A maior parte da conversa foi sobre o SR-71 e em nosso papo, quando eu mencionei que o MiG 25 era uma aeronave também muito rápida, ele contou que uma vez eles estavam “subindo” a fronteira da Alemanha Ocidental enquanto espionavam a Alemanha Oriental, quando um MiG 25 iniciou uma aproximação, permanecendo em rota paralela. Com a devida autorização do controle ele acelerou o SR-71 e o piloto do MiG fez o mesmo. Um verdadeiro “racha” entre as duas aeronaves. Segundo ele relatou, o SR-71 acelerou acima de Mach 3.0 (ele não me disse o número),… Read more »
O que coloquei foi sobre o U-2 nas primeiras versões operacionais ainda nos anos 60, o TR-1 já foi nos anos 80, creio que não deveria sofrer tanto assim, ou pelo menos já deveria haver ajudas eletrônicas p/ manter uma velocidade de voo em grandes altitudes segura.
Quanto a corrida entre o SR-71 e o MIG-25, ela estaria mais p/ de dragsters, pois fazer curvas nesses monstros em velocidades mach 3 ( ou maiores ) não era fácil, o raio de curva ficava em vários quilômetros.
Abs.
De acordo com um ex-piloto de SR-71 (cujo nome não lembro), a está velocidade a taxa de curva fica em torno de 1/10 de grau por segundo, portanto uma curva de 180 graus levaria 10 minutos. Nisso ele já teria percorrido aproximadamente 600 quilômetros
O que escrevi foi justamente baseado num relato de piloto de SR-71 que li há vários anos, pode até ser o mesmo, mas minha memória não tem mais o registro desses valores, ponto p/ vc.
Sem querer ser chato, mas sendo.
se a taxa de curva é 1/10 grau/s
para uma inversão completa, 180º temos: 180*10 = 1800 décimos de grau, daí;
1800 * 1s = 1800s ou 30 minutos… a 1km/s daria uns 1800km de distância num raio de curva de 573 Km
Pensando bem o SR-71 já deveria entrar na missão fazendo a curva para voltar pra base rsrsrsrs…
Nós temos q colar nos suecos, seja no ar, em terra ou no mar. É nossa melhor opção politica e tecnológica de Defesa.
Concordo! Geopoliticamente temos muito a ganhar.
Esse cesninha mandou pra rua um monte de militar soviético!
Caros editores, tive um comentário preso, retirei o link e postei novamente, mas continua retido.
Abs.
Pelo seu Nick, a mensagem pode ter sido abatida em pleno voo.
RS.
Como diriam os políticos, isso é intriga da oposição.
Duas anvs pelas quais tenho grande admiração.
São ícones.
Justa homenagem aos envolvidos.
Suécia + Finlândia + Noruega juntas são um páreo muito difícil, não somente pelos armamentos e capacidades que possuem, mas olhem o mapa, o Ivan Mapento poderia colocar um para nós.
Ops, o mapa postado na matéria:
Ampliando é ótimo.
Já deveríamos perguntar a Suécia o que vira depois do Jas-39, pois estamos dentro! Tunna, Drakken, Viggen e Gripen. Uma tradição impecável.
Até mesmo Saab 32 Lansen lá da década de 50 como avião de ataque e reconhecimento mantém a boa reputação dos Suecos.
Muito provavelmente vão colaborar com os britânicos no Tempest, visto que o CEO da SAAB manifestou interesse.
Pode até ser. E a SAAB mantém um bom relacionamento com os ingleses e é provável que participe do desenvolvimento seja do Tempest ou projeto comum europeu. Não quer dizer que a Suécia irá adquirir este avião ou mesmo participar do projeto como nação. Acreito que a tendência do Tempest e unir um projeto comum europeu com Alemanha, França, Espanha, Inglaterra e Itália. E provavelmente não será barato nem de adquirir e nem de manter assim como o EF 2000. Mas um monomotor é mais compatível com o menor custo relativo que a SAAB busca sempre, sendo em regra uma… Read more »
Viggen mostrando a que veio:
https://www.youtube.com/watch?v=Lv1sXKdJ7zo
Clésio, vc reparou aquilo que comentei: observe a RAT no lado esquerdo do piloto, visualmente próxima a raiz da asa, dá até p/ ver a hélice parando quando ele freia. Não sei de nenhuma outra aeronave que utilize desse expediente como padrão p/ pousos e decolagens. Essa máquina é realmente diferente.
parece até jogo!
Li um artigo em uma revista sobre aviação militar a alguns anos atras que a FAB quase teve o Saab Viggen nos seus esquadrões pela política sueca da época de não exportar seus equipamentos militares para outros países.
Não me parece verdade. A FAB testou o Draken em 67 na fase de escolha do interceptador, que resultou na escolha do Mirage IIIE. O Draken anteriormente perdeu uma concorrência na Suíça também para o Mirage, mas acabou encontrando 3 compradores. Em 1974 o Viggen foi oferecido como o “Eurofighter” na concorrência europeia que resultou na “venda do século” do F-16 para a Noruega, Bélgica, Holanda e Dinamarca. Quem não comprou o F-16 por qualquer restrição, acabou indo do Mirage F1. Nessa época, a ideia era equipar toda a FAB com Mirage IIIE, porem o aparecimento do F-5E mostrou ser… Read more »
vc acha que os EUA teriam permitido a venda, dentro do conceito de “equilíbrio de forças” na AL? já li que a FAB desejou comprar o F4 e foi vetado, mais ou menos na mesma época.
Dois belos aviões, sem dúvida. Estão na minha lista dos favoritos.