‘Derrotar, não apenas competir’: a visão da China em relação aos Estados Unidos
Nas últimas duas décadas, o Exército de Libertação Popular da China (PLA – People’s Liberation Army) fez avanços rápidos na construção de novas capacidades e conceitos operacionais. O poder aeroespacial tem sido uma característica central da rápida modernização do PLA. Em particular, desde 2004, a Força Aérea do PLA (PLAAF – People’s Liberation Army Air Force) buscou uma estratégia de serviço destinada a desenvolver a capacidade de “processar simultaneamente operações aéreas e espaciais integradas, ofensivas e defensivas”.
Este relatório explora a medida em que o desejo de “competir” com a Força Aérea dos EUA – USAF (ou outras forças aéreas avançadas) influencia o pensamento do PLA sobre o desenvolvimento do poder aeroespacial militar. Ele examina como a China escolhe entre as opções de “copiar” as potências estrangeiras e “inovar” suas próprias soluções para vários problemas militares operacionais, bem como as áreas nas quais a China decide não competir.
Principais conclusões
- O objetivo do PLA é derrotar, não apenas competir
- O principal impulsionador do desenvolvimento do poder militar aeroespacial chinês é a visão do PLA de que ele precisa estar preparado para impedir e, se necessário, derrotar os Estados Unidos em um confronto de alto nível.
- O PLA parece copiar militares estrangeiros quando pode encontrar conceitos organizacionais, operacionais ou de hardware de baixo custo que possam se adaptar do exterior para resolver os desafios operacionais que enfrenta. Em contraste, quando as capacidades externas ou práticas organizacionais são irrelevantes para os conjuntos de problemas aeroespaciais militares chineses, o PLA ou inova sua própria solução ou se recusa a replicar a capacidade externa (embora continue a rastreá-las e estudá-las).
- O PLA parece não competir em certas áreas porque não precisa de certas capacidades para realizar sua missão dirigida, ou tem outros meios para resolver o problema militar em questão.
Recomendações
- A USAF deve entender os avanços que a China está fazendo em domínios específicos relacionados à ISR, elevação estratégica e tática, e plataformas e ativos de ataque, bem como projeção de energia no espaço e contra as arquiteturas de satélite baseadas no espaço.
- Além disso, a USAF deve monitorar uma série de outros investimentos e mudanças do PLA, inclusive nos campos da doutrina, organização, treinamento, recursos humanos, logística, aquisições e instalações.
Clique aqui para o relatório completo (73 páginas em PDF) no site da Rand Corp.
FONTE: Rand Corp