Caça Saab JAS 39E Gripen voa com mísseis Meteor
Em outubro, a Saab completou com sucesso um voo de teste de uma aeronave Gripen E com o míssil ar-ar Meteor Beyond Visual Range (BVRAAM) pela primeira vez.
O voo incluiu dois mísseis Meteor e a aeronave Gripen E (designada 39-8) foi
operado a partir do aeródromo da Saab em Linköping, Suécia.
“A aeronave continua a ter um desempenho tão bom quanto o que vimos em toda a fase de teste de voo, voando com cargas externas. Estou realmente ansioso para as próximas etapas do programa de testes de voo, levando-nos cada vez mais perto de concluir a integração de armas. O Meteor torna o Gripen E extremamente capaz no papel de dominância aérea”, diz Robin Nordlander, piloto de teste experimental do Gripen, Saab.
Este teste com o Meteor faz parte do progresso da integração de armas no programa de testes Gripen E e atinge um importante marco no acordo com o cliente sueco. O próximo passo é continuar a voar com diferentes configurações e expandir gradualmente o envelope de voo.
O Meteor é um BVRAAM guiado por radar ativo, superior a outros mísseis de seu tipo, e capaz de atacar alvos aéreos de forma autônoma, dia ou noite, em todos os climas e em ambientes severos de guerra eletrônica. O sistema de propulsão ramjet do míssil dá ao Meteor seu desempenho de alta velocidade e a energia para derrotar alvos rápidos e em movimento a uma distância muito longa. O Gripen C/D com a Força Aérea Sueca em 2016 foi o primeiro caça do mundo a operar com o míssil Meteor.
O programa Meteor é uma das colaborações de defesa mais bem-sucedidas da Europa e vê o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha e a Suécia unirem-se para criar um fator de mudança para o combate aéreo. A Saab é parceira no programa Meteor em conjunto com a Prime Contractor MBDA UK.
FONTE: Saab
É o Gripen E afiando suas garras.
Espero que o Meteor de fato venha para a FAB.
tambem sonho com o Meteor na FAB, hoje eh o melhor missil ar-ar de medio/longo alcance, sem duvida.
Aproveitando o ensejo da matéria,
gostaria de dizer que a previsão da entrega dos primeiros Gripen E, é para o terceiro trimestre de 2019. Ano em que está previsto testes de vôo cativo no F-5M da FAB, do míssil AV-MTC da Avibras.
Como se vê o teste de vôo do Meteor, creio que, muito provavelmente teremos também a oportunidade de ver a nova plataforma de combate da FAB transportando em testes de vôo cativo o AV-MTC da Avibras a partir de 2019…
Grato!
Negativo !
O Gripen só vira para o Brasil e ser incorporado a FAB em 2021.
BILL27…
a informação que tenho é que ano que vem chega sim o primeiro Gripen E da FAB…
Agora, a versão operacional de fato é prevista para 2021.
Imagino que nesta plataforma E que chega ano que vem, além do F-5M, “talvez” fosse possível realizar teste vôo cativo com o AV-MTC(torcida minha).
Abraço!
O Gripen da FAB que sera entregue ano que vem ,não irá vir para o Brasil.Ele vai ficar na Suécia ,para uma série de testes .Seu primeiro voo ta programado para JUL de 2019.Tem varias materias aqui no aeroe falando isso .
A entrega mais demorada da história da aviação !
Estamos de olho !!!
Perfectus está correto em sua afirmação sobre entrega do 1° Gripen NG a FAB.
2019 início de testes pela FAB
2021 oporecionalidade
Uma coisa que vem me irritando é que, até agora, a SAAB não divulgou nada sobre a suposta capacidade super cruise do Gripen E. Divulgaram que o Gripen Demo (com o mesmo motor do E) atingiu Mach 1.2. Mas agora que o E esta aí, estão de boca de siri?!?!?!
Calma amigo, os testes vão avançando gradativamente. Tem só um protótipo voando. Em breve o segundo levanta vôo.
Olá senhores! São as duas coisas que mais espero: o super cruise no Gripen e a capacidade de reabastecimento de helicópteros no KC-390! Dois verdadeiros diferenciais de mercado para essas futuras aeronaves da FAB! Imagino que o Gripen não conseguirá o super cruise com carga alar mas tenho esperança que consiga com dois misseis na fuselagem e dois misseis nas pontas das asas! Ficamos no aguardo!
Os suecos não sabem fazer caças stelth, quanto mais ensinar
Até onde eu sei, o Gripe E terá essa capacidade mas com limitação de carga…
É uma filosofia bem pensada porque na configuração de ataque por exemplo, a nescecidade de carga e alcance é maior que de manobra, já numa peleja aérea a manobrabilidade e velocidade conta mais. Acho que o Gripen busca o melhor equilíbrio dos dois mundos.
O Gripen E é mais pesado que o demonstrador 39-7. Em minha humilde opinião, as chances são bem pequenas de o Gripen E de série sustentar supercruise armado com mísseis BVR. Com dois IrisT nas pontas das asas, creio que sim. Nada que o desqualifique.
Acompanhar a viajem do meteor até atingir algum alvo no limite de seu alcance através de uma tela panorâmica, háa somente piloto da FAB vai desfrutar…
Obs: que fotos Lindas! Gripen Ng + Meteor = dissuasão!
Será que vai aparecer alguém pra comentar que esse míssil outros aviões já possuem???
Kiki…
Não invoque….eles acabam aparecendo!
Maldito corretor! Kkkkk…
Pena que mesmo a FAB adquirindo este míssil, será difícil ver a versão operacional pendurada nas asas de uma aeronave, assim em voo. Será mais comum vermos fotos dele voando com versões de manejo ou sem armamento.
Mas eh assim mesmo…nao estamos em guerra. No entanto, no caso do Meteor, talvez as versoes de manejo sejam externamente iguais aos misseis operacionais, nao sei, precisaria pesquisar sobre isso…como nunca vi misseis Meteor de manejo diferentes, entao acho que seja este o caso. O Rafale M ha alguns anos atras fez testes no CdG com o Meteor com misseis que deviam ser de manejo e nao eram diferentes.
Meteor de manejo tem os aneis em azul .O opereacional tem os anéis amarelos
Obrigado pela informacao. Estava me referindo ao envelope externo aerodinamico, entao este eh igual, soh mudando a cor da tarja de identificacao. Vale lembrar que o envelope externo dos misseis de treinamento do Python 4 sao bem diferentes do operacional, e se assemelham a antigos AIM-9s…
Li em algum lugar que o Gripen com o Iris-T,ja atingiu o super cruise de 1.2 mach,
a configuração na ponta da asa é mais aerodinâmica que nos pilones.
Até aonde pude ver a FAB não tinha adquirido um míssil de longo alcance,
será que FAB ainda pretende adquirir , se não o METEOr qual seria uma outra opção ?
Como a principio deve ser uma compra de prateleira, não há motivo para correr. Os Gripens brasileiros só devem entrar em serviço operacional em 2021 ou 2022, então comprar misseis agora não faz sentido. É melhor esperar mais 3 anos.
o AIM-120 americano e o I-Derby israelense sao opcoes, mas o Meteor eh superior aos dois.
Marcelo, A superioridade de um míssil não se resume só no maior tempo de queima do propulsor. A rigor é isso que o Meteor tem em relação aos “rivais”. Ele tem um maior tempo de queima do propulsor sólido, o que em fatalmente resulta numa maior NEZ e em tese, num alcance maior (não necessariamente). Seu sensor não é o melhor que existe tendo em vista que o Amraam já existe há 30 anos e seu seeker já foi atualizada cerca de 10 vezes. Na verdade o seeker do Meteor é o mesmo que equipa o MICA-RF e os mísseis… Read more »
nunca se ouviu nao significa que nao tem…e o AIM-120D nao foi oferecido ao Brasil nem junto com o pacote do FX-2 com os F-18s, entao, para nos, reafirmo que o melhor missil oferecido eh o Meteor. Mas deve ser o mais caro tambem…
Sem dúvida! Mas só lembrando que o “D” entrou em operação em 2014 e a proposta do Super Hornet para a FAB foi em 2009.
Gripen E + Meteor = Sukhoi Killer
Exatamente meu caro!!!
Onde assino kkkk kkk kkk
Gripen E + T50 = Soberania Assegurada
Gripen E + T-50 = pesadelo logístico, financeiro, operacional, etc.
“O Brasil precisa escolher entre autonomia e dependência, soberania ou submissão. Como o viajante, diante da esfinge, a grande pergunta que temos que responder ao Século XXI é que país queremos ser e que futuro queremos ter, como Nação.” Mauro Santayana Na Índia é assim…na Turquia é assim…em Singapura é assim…em todos os países livres e soberanos é assim…nações como a Índia negociam o que querem e o que bem entendem tanto com os eua quanto com a Rússia e não sofrem com nenhum conflito de interesses porque ela se impõem…negociam com quem bem entendem o que bem entendem…sem temer… Read more »
Claro, até porque se é bom para Turquia e Índia é, necessariamente, bom para o Brasil, né? Meu caro, são realidades geopolíticas, logísticas, doutrinais e financeiras completamente distintas.
Por favor, não misture alho com bugalhos.
“No jogo mundial existem os que querem ser grandes e os que se contentam em ser pequenos, ou perdedores”
Farroupilha
Seria Gripen E + FA-50, Cavalo-do-Cão.
Ainda prefiro, e acho mais realístico Gripen E + Gripen E + Gripen E = Sensatez e eficiência.
E depois tu acordou…. Rsrsrsrs
Que máquina, senhores, que máquina.
O Gripen da capa do poder aéreo com nossa bandeira, ficou lindo
Eu como entusiasta gostaria que tivesse dado o F-18 ou o Rafale, mas pra FAB o Gripen está mais do que bom, será um grande salto em relação ao F-5, e por falar em F-5, essas fotos do Meteor no Gripen me lembra as fotos do F-20 com os AIM-7 dependurados.
Seria possível instalar meteoro nos F 5?
Caso afirmativo, seria um bom upgrade e deixaria os F 5 bem mais letais…
Não.
Nonato, o Galante, Roberto Santana e o Bosco já responderam essa questão.
Eu acho que até seria possível instalar o Meteor no F-5, mas como disse o Bosco, o radar do F-5 não seria um bom companheiro pro Meteor, isso envolveria uma questão de barramento e atualização que acho que não compensa.
Acho que nem instalando o grifo em sua versão AESA valeria a pena.
Sem contar o tamanho e o peso do míssil, acho que o ideal pro F-5 seria mísseis BVR de menor tamanho assim como o Derby, R-Darter e o Mica EM.
Maurício. 12 de novembro de 2018 at 18:52
Verdade! Também achei que já tinha visto isso em algum lugar rsrsrs, lembra bastante, ainda mais que o F-20 TigerShark é um dos meus caças favoritos.
Pois é ….parece que o Meteor fica grande em relação a asa do Gripen ,ainda mais com estes pilones e lançadores grandes
Realmente, tive a mesma percepção.
O alcance do Meteor é de aproximadamente 100 km.
O radar do gripen tem esse alcance?
Que aviões poderiam ser engajados a 100 km?
Su 35? Mig 29?
F 16?
Contra os stealth o meteor teria utilidade só a curta distância?
Nonato, O alcance do Meteor é (realisticamente falando) de pelo menos 150 km. Os mais otimistas dizem ser em torno de 200 km e os deslumbrados citam até 300 km. Fato é que o requisito de desempenho inicial previa que ele teria uma NEZ 3 x maior que a NEZ da versão A do Amraam, que é de 20 km. Em tendo só cumprido a meta inicial ele teria um NEZ de 60 km, o que implica num alcance nominal de 180 km (3 x maior). Como o requisito original era focado na NEZ e não no alcance máximo, pode… Read more »
Mestre Bosco, . A comparação entre o europeu Meteor e o norte-americano AMRAAM, em todas suas versões, porém com ênfase na AIM-120C-7 e AIM-120D. . Ambos são mísseis ar-ar guiados por radar ativo com alcance além do visual, ou em inglês: active radar guided beyond-visual-range air-to-air missile – simplesmente BVRAAM. . Entretanto, é preciso registrar que possuem conceitos operacionais diferentes para atingir objetivos semelhantes. . O Meteor, como você lembrou, utiliza uma propulsão ramjet, ou como a MBDA chama: solid fuel variable flow ducted rocket. Esta solução, ramjet, precisa do ar como combustível, que – ao menos – dificulta trajetórias… Read more »
Nonato,
O Galante tá monossilábico rsrsss mas eu explico.
O F-5 não tem um radar capaz de explorar toda a potencialidade de um míssil como o Meteor. E nem tem como instalar um radar AESA no F-5 que tenha um desempenho que faça sentido dotá-lo de mísseis Meteor.
O Meteor é fruto dos requisitos de mísseis surgidos com as novas tecnologias de radar (PESA e AESA) que incrementou muito o alcance.
Só por curiosidade.
E quanto ao AMRAAM em versão mais antiga, os nossos mikes poderiam carregar e disparar?
Daniel,
A versão AIM-120A tem (tinha) alcance de 50/60 km. Poderia sim ser lançada pelos F-5 da FAB.
Obrigado.
Mestre Bosco, . Apenas lembrando de uma importante orientação que você nos presenteou em 2016: . Voltando ao alcance do Meteor, antes se falava que ele tinha um alcance de 100 a 120 km, mas depois do lançamento do AIM-120D “reavaliaram” rsrsrs o alcance do míssil e começaram a citar números mais generosos. O requisito inicial do Meteor preconizava uma NEZ 3 x maior que a das versões iniciais do Amraam (A e B). A NEZ das versões A e B é na faixa de 15 a 20 km. Um míssil ar-ar tem alcance máximo 3 a 4 vezes maior… Read more »
Ivan,
Eu tava inspirado. rsrsss
Um abraço.
O alcance do radar do Gripen E é mais ou menos isso aqui:
For RCS 0.0001 m2 class target: 10~11 km+
For RCS 0.001 m2 class target: 18~20 km+
For RCS 0.1 m2 class target: 56~62 km+
For RCS 1.0 m2 class target: 100~110 km+
For RCS 5.0 m2 class target: 150~165 km+
For RCS 10.0 m2 class target: 178~195 km+
–
Ou seja, caças de quarta geração podem ser engajados a cerca de 150 km e caças de 4,5 G pode sê-lo a 100 km .
Um transporte pode ser engajado a 200 km.
Exatamente Bosco.
Só tenho dúvidas se os 4,5G conseguem manter a RCS abaixo de 1m² com os cabides repletos de mísseis.
E teremos nossos E-99 atualizados, o que permitirá que nossos Gripen E engajem todos esses alvos a cerca de 200 km de distância.
Bosco, O Raven deve ter um alcance maior que estes. Vamos lá: No site da SAAB, sobre o radar mecânico PS-04 mark4, constam o aumento do alcance:em referência ao mark3 até 2014 de +100% a baixa altitude. Um alcance +150% a grande altitude . Se você consultar os dados do PS-05 (anteriores a 2014), verá que a capacidade de detecção dele para alvos tipo caça é de 120km. Logo, o radar mecânico PS-04 passa dos 200km, seja a grande altitude, seja a baixa. O objetivo do aumento dele foi para dar um alcance compatível com o Meteor. A antena do… Read more »
Mestre Bosco e demais comentaristas,
Tendo em vista, na minha opinião, que o maior possível rival de combate real para o Gripen E, até o momento, seja o SU-35, em quanto está estimado o RCS do SU-35? E dos SU-30 venezuelanos?
Obrigado.
Daglian, Um site de referência internacional (ausairpower) dá conta que o RCS frontal do Su-35 é de 2 m². O Gripen NG é dito ter um RCS de 0,1 m². A pergunta de um milhão de dólares é: o quanto armas e tanques externos incrementam o RCS de um caça? Sabemos que o RCS de um caça com cargas externos é maior que a soma do RCS do caça “limpo” com o RCS combinado das cargas externas (incluindo os cabides e lançadores). Num exercício de chute eu diria que o RCS de um Su-35 armado com 6 R-77 e 4… Read more »
Muito obrigado pela aula!
Suas informações são interessantíssimas, e no mínimo me dizem que o embate Su-35 x Gripen E seria disputado, o que me deixa bem satisfeito considerando o meu foco nos Sukhois venezuelanos, pois estes devem ter desempenho inferior aos Su-35 obviamente.
Abraços!
Ainda bem que as viúvas se acalmaram deve ser efeito bozaarada aceitaram para não doer tanto
Espero que o Brasil absorva boa parte dessa tecnologia para um dia projetar e construir seus próprios caças.
PS. Gosto de ler os comentários tanto quanto as reportagens.
Espero que a FAB não opte pelo Derby-ER em detrimento do Meteor.
A Rafael faz lobby pesado na imprensa para isso, mas a FAB não pretende comprá-lo.
Vai de Meteor.
Os Suecos tem usado o mix entre AMRAAM e Meteor
.
Não vejo problema no caso do Brasil em integrarmos Derby, para fazer um mix com o Meteor que deve ser caríssimo.
perfeito! mas lembre que a Suecia esta integrando o Meteor ao Gripen E (e deve integrar o AIM-120 tambem), ja se quisermos coisas diferentes, fatalmente teremos que pagar a integracao.
AL 12 de novembro de 2018 at 13:33 Uma coisa que vem me irritando é que, até agora, a SAAB não divulgou nada sobre a suposta capacidade super cruise do Gripen E. Divulgaram que o Gripen Demo (com o mesmo motor do E) atingiu Mach 1.2. Mas agora que o E esta aí, estão de boca de siri?!?!?! ———————- Colega, acho melhor esquecer sobre super cruise. Em minha opinião, o termo super cruise é utilizado em vários caças somente para efeitos de propaganda. Os únicos caças operacionais que voam BEM acima de Mach 1 por bastante tempo são o F-22… Read more »
Gripen com Meteor com certeza o melhor 4.5 a FAB vai ter poder de verdade pena a ser apenas 36 caças precisaria pelo menos uns 48 pra trocar 1 por 1 com os F5
o plano inicial era esse a total substituição dos amx e f-5…talvez se concretize ja q nosso presidente eleito não contigenciará recrusos para a defesa.
Derby ER e Python V NG
Isso é o que teremos em ar/ar.
Amigos,
.
Um PDF interessante da MBDA:
https://www.mbda-deutschland.de/wp-content/uploads/2018/03/Meteor-18-2.pdf
.
Sds.,
Ivan.
É interessante ver todo mundo entusiasmado com o combate BVR e as discussões que defendem que os Gripen da FAB tenham o Meteor.
Interessante porque quando se diz o mesmo a respeito do F-35 logo vem uma enxurrada de comentaristas falando que o combate BVR não é determinante, que existem contra medidas, pods DRFM, etc., etc., etc., e que no final o combate vai ser resolvido no visual.
É por essa razão que o Gripen continua levando um par de mísseis de curto alcance e o canhão, em caso de falha nos mísseis BVR.
Simple like that!
Não só isso Roberto. Imagine que uma esquadrilha de F-39 engaje um alvo de alto valor, como um AWACS, aeronave de transporte ou VIP e passe pelas escoltas. Imagine que tal alvo possua defesas de EW, laser e Chaff/Flare no estado da arte, que efetivamente derrote qualquer míssil lançado contra ela.
Não existe chaff, flare, laser ou ondas de rádio que faça um obus desviar da sua trajetória…
Gostaria de saber, qual o percentual dessas ocasiões, ou seja, quando um caça dispara o míssil BVR, existe a falha e em seguida ele entra em eficácia com os mísseis de curto alcance ou canhões.
Red Flag? Crusex? Outros exercícios e históricos reais.
Fico ainda imaginando a cabeça do piloto em disparar além do alcance visual e ter que se deparar com o combate aproximado. Acho que nessa hora, nossos F5 aumentam o percentual de chance de vitória numa ocasião hipotética.
Anderson, Há cerca de 3 décadas o combate BVR se dava a no máximo 40 km. Na maioria das vezes era bem menos que isso. Outro “problema” do combate BVR de antigamente era que os mísseis eram guiados por radar semi-ativo, o que obrigava o caça lançador a continuar indo em direção ao alvo após o míssil ser lançado. Nessa época, acontecia isso que você citou: ocorrendo a falha de um engajamento BVR automaticamente os oponentes se encontravam em distância visual e se processava o combate WVR. Na verdade era “comum” um caça atacar BVR , destruir o alvo e… Read more »
https://www.aereo.jor.br/2010/04/28/combates-aereos-sobre-as-malvinas-1/ . Mais do que mísseis para derrubar um C-130. No AEREO em 28 de abril de 2010. . Parte do texto: Ward iniciou o ataque aproximando-se da cauda do C-130 sem alertá-lo. Disparou o primeiro Sidewider, que não atingiu o alvo. O segundo míssil foi disparado em seguida, detonando entre os dois motores da asa direita do Hercules. Os dois mísseis haviam sido disparados, mas o Hercules continuava voando. Ward não teve alternativa, e começou a disparar os seus canhões. Depois de 240 tiros (de um total máximo de 300) a asa do Hercules foi arrancada e a aeronave… Read more »
Daí o Almirantado destituiu o Ward do comando pela covardia. O C-130 já iria realizar um pouso forçado devido à explosão do míssil.
Desculpe-me, Mestre Bosco, Mas não tem nada haver. . A questão que se apresenta na matéria é o sistema de mísseis ar-ar com alcance além do visual para o Gripen E, futura aeronave da FAB. O desdobramento óbvio seria, como está sendo, discutir BVRAAM alternativos ou até mesmo concorrentes, podendo ainda na sequência comparar com armas russas e/ou chinesas que podem (ou não) estar disponíveis na América Latina. . Simplesmente não vejo espaço para MUDAR o debate do BVR para o WVR… …em que pese, em um cenário real de combate esta situação sempre foi – e deverá continuar sendo… Read more »
Grande Roberto,
.
Mais do que mísseis para derrubar um C-130.
https://www.aereo.jor.br/2010/04/28/combates-aereos-sobre-as-malvinas-1/
.
Ward gastou os mísseis e abateu o C-130 Hercules “à bala”.
Tipo old-style mesmo.
.
Deixa o canhão no caça e vamos voltar a discutir os mísseis BVR disponíveis para o Gripen E, bem como os possíveis sistemas de armas orientais que podem ser empregados na América Latina, por aeronaves peruanas e/ou venezuelanas.
.
Forte abraço,
Ivan, an oldinfantryman. 😉
bem, o Gripen E mantem o canhao e eh um dos mais modernos da europa (o outro eh o Nexter do Rafale), quica do mundo. Um 27mm Mauser. Apenas o Gripen F nao o leva devido ao peso e rearranjo de sistemas.
pra mim parece bem claro que o Gripen E consegue sustentar o supercruise com 4 meteor mais 2 aim-9 ou similares de ambos. ou nó minimo uma configuração 2+2. Foi dito pela saab dois ou três anos atrás que o F414 G conseguiria dar conta disso.
Se de fato isto se confirmar em voo, este será um enorme diferencial deste caça.
Enquanto isso o Chile vai comprar mais F-16 e passar todos para o Block 70, e ainda estão de olho no F-35.
36 F-39 vai ser pouco mesmo.
Saiu em outro site nacional.
O texto publicado em outro site, sobre os F-16 chilenos, é confuso. A FACh adquiriu 36 F-16 A/B MLU da Holanda, em dois lotes de 18 aeronaves cada, e não 44 como consta no texto. Foram também adquiridos 6 F-16 C e 4 F-16 D block 50, novos de fábrica. O que se entende do texto, é que eles irão adquirir mais 8 a 10 blck 50, tb novos, e modernizar os 36 MLU ex-Holanda, com o radar AESA do block 70. Somando tudo, são 36+10 e prováveis mais 10, que resultaria em 56 F-16 muito avançados, excelentes aeronaves. E… Read more »
Gripen E + Su-57 + S400 + Buk-M3 + Pantsir = Dissuasão
Esses cabibes e trilhos dão impressão de serem grandes por demais para o gripen. Me parece ser tradicional para os suecos serem indiscretos em cabides e trilhos!
Concordo ….
Bosco 13 de novembro de 2018 at 13:34 Pois é Bosco.. só complemento lembrando que recentemente um AIM-9X errou o alvo na Siria, e mesmo sendo a curta distância, o Super Hornet teve que se valer do AMRAAM para obter sua primeira vitória aérea… Essa história de DRFM… para funcionar, tem que se saber a frequência do seeker do missil, o qual irá estar ativo por poucos segundos… na prática, muito difícil. Ainda, muitos não se dão conta que o combate BVR atual já é diferente do que era há 20 anos. Não há mais só IFF ou NCTR (feature do… Read more »