Gerentes dos projetos KC-390 e Gripen NG se reúnem em Brasília
Simpósio promovido pelo Estado-Maior da Aeronáutica visa à atualização sobre o andamento dos projetos
O Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) realiza, pela sexta vez, o Seminário para Acompanhamento da Implantação dos Projetos KC-390 e Gripen F-39. O evento, que acontece nesta quarta (31/10) e quinta-feira (01/11) em Brasília (DF), reúne os principais atores envolvidos nos processos de desenvolvimento e aquisição das novas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo um dos organizadores, Coronel Aviador Jorge Marques de Campos Junior, o EMAER tem buscado reunir os gerentes a cada três meses para debater como está o andamento das ações que precisam ser tomadas por diversas Organizações Militares da FAB pelo país. “Mais do que só acompanhar, nosso intuito aqui é identificar os óbices e oferecer soluções, de forma a cumprir o cronograma e evitar atrasos”, disse. A cada seminário, um plano de ação é elaborado, de forma a distribuir responsabilidades em áreas como infraestrutura, orçamento e recursos humanos.
O Coronel Marques explica que o recebimento desses dois novos vetores – a aeronave multimissão KC-390 e o caça F-39 Gripen NG – requer uma série de esforços. Na Ala 2, em Anápolis (GO), por exemplo, há a necessidade de adaptação de instalações existentes e construção de outras. Outro caso é a capacitação dos militares que vão operar as novas aeronaves: no âmbito do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), controladores de defesa aérea já estão sendo treinados, inclusive por meio de intercâmbios, para dar o suporte necessário à operação do Gripen.
No primeiro dia do evento, acompanhado pelo Chefe da Sétima Subchefia do EMAER, Major-Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic, e pelo Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Marcio Bruno Bonotto, os temas da pauta foram os dois projetos relacionados ao KC-390 – um de aquisição e outro de desenvolvimento da aeronave. “Diante das novas possibilidades de emprego multitarefa e das novas tecnologias que serão incorporadas, essas aeronaves provocarão mudanças doutrinárias significativas no Comando da Aeronáutica, uma vez implantadas e operando com sua capacidade máxima”, disse o Coronel Marques.
FONTE: Força Aérea Brasileira