Saab recebe pedido da Boeing para a aeronave T-X de treinamento avançado de pilotos
A Saab recebeu um pedido da Boeing para a fase de Desenvolvimento de Engenharia e Manufatura (EMD) da Advanced Pilot Training Aircraft, T-X. O valor deste pedido é aproximadamente US$ 117.6 milhões. O pedido será executado até 2022.
A Saab e a Boeing foram selecionadas pela Força Aérea dos EUA em 27 de setembro para o programa T-X, uma nova era na parceria da Saab e da Boeing no futuro.
O programa T-X é dividido em várias fases. Este pedido diz respeito à primeira fase, EMD, na qual a Saab e a Boeing industrializam a aeronave T-X junto com o cliente. O EMD inclui testes, certificação de voo militar dos EUA e entrega de cinco jatos.
A fase EMD será seguida por uma fase de produção em série.
“Esta encomenda é um passo empolgante para toda uma nova era quando se trata de jatos de treinamento. Ele estabelece as bases para o nosso trabalho conjunto por muitos anos. Estamos ansiosos para dar os próximos passos juntos com a Boeing”, diz Håkan Buskhe, Presidente e CEO da Saab.
A Saab e a Boeing desenvolveram as aeronaves T-X juntas. A Saab é uma parceira de compartilhamento de risco com a Boeing no desenvolvimento. A Boeing é a contratada principal designada para a aquisição do sistema de treinamento de pilotos avançados pela Força Aérea dos EUA.
A Saab atende o mercado global com produtos, serviços e soluções líderes mundiais em defesa militar e segurança civil. A Saab tem operações e funcionários em todos os continentes do mundo. Através de um pensamento inovador, colaborativo e pragmático, a Saab desenvolve, adota e aprimora novas tecnologias para atender às necessidades de mudança dos clientes.
FONTE: Saab
Podem anotar: Brevemente estará voando em Natal para treinamento dos futuros pilotos de caça da FAB.
Na FAB é difícil devido ao fato do curso de caça ser complementado nos Terceiros, não teria lógica ministrar uma primeira fase no T-X e depois finalzar no ST. Da maneira que é feito na FAB o melhor é usar o mesmo avião em Natal e os terceiros. . Estas particularidades de cada Força Aérea acabam por definindo a utilização de aviões, a solução de um não serve para o outro. Como por exemplo vemos vários países como EUA, França e Argentina se utilizando de aeronaves simples de trem de pouso fixo para instrução primária, no caso Diamond DA-20, Cirrus… Read more »
Onde digitei instrução secundáris, é básica.
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Exemplo de aeronave simples na instrução primária separada da básica, India usa o Pipistrel Virus da Eslováquia na primária.
. https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTWQaC4cqJlvJj_4imco6XXgZf33K5tHTUCEfeW3sxbDB5nQczDW38qPHCc
O Pipistrel Virus é da Eslovênia e não Eslováquia.
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E a India usa o Pilatus PC-7 mk2 na básica.
. http://media2.intoday.in/indiatoday/images/Photo_gallery/1aero-india-2013-2_020613114833.jpg
Ia disparar o cronômetro para o primeiro comentário relativo a LIFT, mas já saiu o primeiro.
Agora virão os “seria ótimo pra FAB uma versão armada, fazendo um mix hi/low com o F-39”. Aliás, até hoje estou procurando o que é esse tal “hi/low”. Além de nunca ter ouvido falar fora daqui, não achei em nenhuma doutrina básica.
Fora isso, parece ser um bom treinador à reação.
Coronel Rinaldo Nery, o Lift do F-39 na FAB teria que ser o KAI FA-50.
Nenhum. Já temos o A-29. E assim será.
Saí dessa. É um pensamento tentador, mas me convenci do contrário.
Aliás, este T-X nem parece ter espaço para transportar armamento.
Saab – Boing – Embraer…… lá vem coisa por aí, eu sei que alguém vai falar que a parceria da Boing não inclui defesa e blablabla…… esperemos !!!
Boeing, e não Boing.
O 2º/5º-Esquadrão Joker, na Base Aérea de Natal, atual município de Parnamirim – RN, opera o Embraer A-29, na instrução dos futuros caçadores. Antes, essa função era executada pelos Embraer 326 Xavante, motor a reação. O lógico seria retornar a este tipo de instrução com aeronave a jato. Lembrando que temos uma união na área civil da Boeing com a EMBRAER.
Eu fui estagiário do 2°/5° GAV em 1987. Por que seria lógico, se hoje até a França optou pelo PC-21?
Na verdade o lógico é o que exaustivo estudos feitos por quem leva em consideração todos os aspectos relativos ao seu TO. Já fui um desses que achava que treinador tinha que ser a reação – até entender que para executar o treinamento não é necessário. Analisando leigamente, acho muito mais vantajoso o treinamento no A-29 pois ele não é um mero treinador, é um guerreiro.
Sds.
Eu posso estar enganado, mas o F404 não é muito motor pra um avião que tem que ser simples e econômico?
Na minha opinião esse avião e o KAI T-50 são potentes de mais pra um avião de treinamento, sei que quanto mais potência é melhor pra qualquer avião, mas estou falando na questão financeira mesmo.
Eu como leigo acredito que a função do treinador seja justamente essa! Adequar o piloto a realidade de uma aeronave mais potente! Deve mudar tudo em relação a “manobralidade” de um caça com um motor mais fraco e outro mais potente!
Não. A função de uma aeronave no 2°/5° GAV é formar o Ala Operacional da Aviação de Caça. Ensinar o Aspirante/2° Tenente a empregar a aeronave como plataforma de armas, aprender a doutrina e cumprir as missões da Aviação de Caça, na posição de número 2 ou 4 numa esquadrilha. Se vai fazê-lo a 200 ou 400 kt, não faz diferença. Aliás, pra quem não possui experiência, é melhor que o faça a 200 kt.
Jefferson, é que na minha opinião um avião de treinamento tem que ser simples, não precisa ter um baita motor tipo o F404, eu gosto do L-39, do m-345, e no máximo um m-346, aviões de treinamento mais potentes que esses na minha opinião é um avião com crise de identidade.
Depende da doutrina, a USAF pensa diferente, usa a décadas o T-38 e agora vai com este avião com o F404.
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Existe um aumento de potencia a anos nos treinadores, mesmo os turbohélices da instrução avançada.
Vejam que por anos T-34C ou PC-7 com 550shp foram referência, depois a Embraer lançou o T-27 com 750shp, mais adiante sairam o PC-9/KT-1/T-6 com motor de 900 a 1100shp e agora a Austrália usa o Pilatus PC-21 com exagerados 1600shp na instrução avançada.
Walfrido, mas o T-38 usa um motor que não é lá muito potente o J85 que na minha opinião deve consumir menos que o F404, a USAF tem dinheiro pra colocar até 2 F404 em um avião de treinamento e não se importar muito com gastos, já outra força aérea deve ser mais complicado manter esses pseudos treinadores que mais parecem caças leves.
O Roberto Santana citou o BAE Hawk que na minha opinião da e sobra pra um treinador a jato, mas como você mesmo falou a USAF pensa diferente.
Com certeza é uma grande diferença de potência e consumo entre o T-38 e o T-X mas são décadas de diferença nos seus desenvolvimentos.
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T-38: Powerplant: 2 × General Electric J85-5A (J85-5R after PMP modification) afterburning turbojets
Dry thrust: 2,050 lbf each
Thrust with afterburner: 2,900 lbf each
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Boeing T-X: Powerplant: 1 × General Electric F404 Afterburning turbofan, 11,000 lbf thrust dry, 17,700 lbf with afterburner
Pelo jeito a parceria deve ser assim: desenho e ou projeto da Boeing e manufatura da Saab;
O que seria realmente interessante é ver se “sobrava” alguma parte para Embraer ou outra empresa no Brasil fabricar.
no mais esse avião é lindão 🙂
O avião será fabricado nos EUA. Eu sei que todos acham a Boeing “o máximo”, mas nesse caso suas principais contribuições fora as especificações e principalmente a influência política. O resto é Saab
… foram as especificações …
Só espero que esse projeto não consuma recursos humanos essenciais para o bom andamento do Gripen E.
A Boeing vai contar bastante com a Engenharia da SAAB…
Esse papo de treinador para FAB e Loft já deu no saco….
LIFT.
Água mole em pedra dura…
Quem sabe um dia a FAB muda de ideia?
kkkkkkk
Cmte , se um dia nos encontrarmos a primeira coisa que lhe perguntarei é: “Mas Rinaldo, você acha que a FAB poderia usar um LIFT para o Curso de Ala Operacional?” kkkkk
Vai me jogar a cuia do chimarrão na cabeça!!!! rsrs
O que caiu a ficha pra FAB(E pro resto do mundo) é que desempenho não é mais entrave num mundo repleto de simuladores de voo realistas
A dificuldade não é mais dominar a aeronave em tempos de Fly-by-wire. A dificuldade é de dominar os sistemas.
Me recordo de um Sujeito da FAB ter escrito um artigo na antiga Revista Força Aérea. Ele contava o fato de que quando a Varig recebeu os 747-400, os pilotos do 747-300 simplesmente não conseguiam dominar o avião e seu “Glass cockpit” Mas os pilotos de 767-200 conseguiam……..
O sujeito chamava-se Lancia. Foi meu instrutor no 2°/5° GAV. Morreu de um câncer fulminante no estomago.
Não desmerecendo a Bolívia,sei das condições econômicas deles mas a até eles vão de k-8,yas -130,aviões de treinamentos superiores aõ supertucano com alguma capacidade de ataque.Gosto dos supertucanos ele é bom mas é turbohelice com velocidades reduzidas.Um treinador avançado poderia também compor um esquadrão de guerra,mas isto não entra na cabeças dos brigadeiros.O Grispen vai entrar mesmo é 2021 em cota gotas,os f-5 já esta no osso,não demora muito vamos sentir as perdas por acidentes.