Saab JAS 39E Gripen

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Suecos e brasileiros abordaram temas atrelados ao desenvolvimento das relações de segurança bilateral entre os dois países no seminário “Uma estreita cooperação de segurança à distância – o desenvolvimento da relação de segurança bilateral entre o Brasil e a Suécia”, promovido pela Folk och Forsvar, uma associação independente sueca – cuja tradução livre é “Sociedade e Defesa” – que promove a discussão pública de assuntos relacionados à política de segurança, política de defesa e segurança social, ocorrido na segunda quinzena de setembro em Estocolmo, na Suécia. O programa Gripen foi mencionado, em diversos momentos, como o catalizador da cooperação entre os países.

Lena Bartholdsson, Chefe do Departamento de Estratégia e Política de Segurança do Ministério da Defesa da Suécia e o Embaixador Alessandro Candeas, Diretor do Departamento de Assuntos de Defesa e Segurança do Ministério das Relações Exteriores do Brasil abordaram os interesses comuns relacionados à segurança e à cooperação industrial, os benefícios e os desafios da parceria entre os países.

Lena falou sobre o longo e bem-sucedido relacionamento entre os países tanto pelo ponto de vista diplomático quanto industrial. De acordo com a executiva, essa nova era traz mais cooperação industrial aos países e estreitam a parceria na área de segurança. O anúncio da aquisição dos caças supersônicos Gripen pelo Brasil foi um marco para ambos os países.

“A Suécia passou a cooperar de maneira ainda mais intensa e próxima no que compete à inovação, transferência de tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, treinamentos, entre outras importantes contribuições de excelência que fortalecem e ampliam a capacidade da base industrial de defesa e segurança do Brasil”, explicou Lena Bartholdsson. “A Saab tem trabalhado diretamente com seus parceiros da indústria local brasileira desenvolvendo o projeto do caça e seus sistemas. Enxergamos que o Gripen tem grande potencial de beneficiar outras áreas da economia brasileira”.

No seminário, Alessandro Candeas apresentou suas perspectivas sob o ponto de vista brasileiro e exaltou os quase dez anos da próspera cooperação estratégica entre Brasil e Suécia que, apesar da distância física, ambos têm a visão comum de garantir a estabilidade e a segurança global.

“A América Latina é uma região bastante pacífica, com pouca tensão entre os países. Se falarmos sobre o Brasil, hoje, um dos seus objetivos mais importantes é garantir a segurança das águas do Atlântico. Se ampliarmos a análise, olhando para os países da região, os principais gargalos estão relacionados ao tráfico de drogas e a questão dos refugiados, como é o caso da Venezuela, em que cerca de 2,5 milhões estão o país”, explicou Alessandro.

O Embaixador reforçou o discurso de Lena Bartholdsson e enfatizou a relevância do programa Gripen que amplificou o estreitamento da relação entre os países.

DIVULGAÇÃO: MSLGROUP/Publicis Consultants

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