Lançamento do livro ‘E-8 JSTARS’, de Sérgio Santana
O renomado autor brasileiro de Aviação e Defesa Sérgio Santana publica mais um livro, desta vez o primeiro dedicado exclusivamente ao Sistema de Radar de Ataque de Vigilância Conjunta (Joint Surveillance Target Attack Radar System) E-8 da Boeing-Northrop Grumman – JSTARS – a atual vigilância terrestre dos EUA, gerenciamento de batalha e aeronave de comando e controle.
O histórico completo do E-8, desde as origens do conceito JSTARS até as últimas informações disponíveis sobre o uso atual, é apresentado.
O livro também traça o caminho evolutivo seguido pela aeronave (desenvolvida a partir do Boeing 707), dos vários estudos que resultaram na versão definitiva da aeronave, para seus vários modelos desde a sua primeira utilização em 1991.
Os aspectos técnicos do equipamento da missão do E-8 são abordados em detalhes, e características operacionais como as exigências reais envolvidas em missões reais também são descritas, todas baseadas na documentação oficial.
O livro também examina o papel desempenhado pelo JSTARS em todas as operações de combate em que participou durante toda a sua carreira, desde a Tempestade no Deserto até o presente, e discute o conceito para o futuro.
Sérgio Santana, autor de livros e artigos sobre Aviação e Defesa publicados no Brasil e exterior, é também pesquisador do Núcleo de Estudos Sociedade, Segurança e Cidadania da Universidade do Sul de Santa Catarina (NESC-UNISUL).
O lançamento do livro E-8 JSTARS – Boeing-Northrop Grumman’s Joint Surveillance Target Attack Radar System está marcado para abril de 2019 e poderá ser adquirido neste site.
Parabéns, Sérgio e maldito seja por me causar ainda mais gasto com livros! Vou adquiri-lo com certeza até porque achei que seria bem mais caro. Heheheheh
AHAHAHHAHAHA. Obrigado !!! O livro apresenta as perspectivas do sistema. Em tempo: consultei a Northrop Grumman e a unidade que o opera.
Sérgio,
Desculpe a ignorância, mas só terá versão em inglês?
Por ora sim, Flight…
Parece que o futuro substituto será baseado na plataforma de jato executivo, se não me engano o Bombardier Global Express. Menores custos operacionais, curiosamente maior alcance, mais flexibilidade nas pistas onde poderá operar.
Resta saber se a eletrônica permitirá uma considerável redução na tripulação, sem acarretar perda de operacionalidade.
O futuro do GMTI, será plataformas distribuídas.
http://www.thedrive.com/the-war-zone/14864/lets-talk-about-whats-going-on-with-the-usafs-e-8c-jstars-replacement-program
O uso de drones, aeronaves (caças e bombardeiros) com radar AESA e capacidade SAR e ISAR em conjunto com aeronaves civis.
Na verdade hoje a Usar já faz isso, os F-22, F-35 e B-2 já são usados em missões SAR.
Será que a Embraer (no atual contexto de aproximação com a Boeing) não poderia se beneficiar com a Boeing propondo um dos seus modelos de jatos executivos? ou a Embraer não possui nada na categoria do Global Express?
Será que já não estava no pacote de intenções quando decidiram fazer o negócio?
Nadinha. O único concorrente dos Global Express vem da Gulfstream. São aeronaves de uso específico, com mercado muito limitado. A Embraer teria que projetar uma asa maior completamente nova, para aumentar consideravelmente a capacidade de combustível ao mesmo tempo elevando a eficiência em voo de longo alcance. É praticamente fazer uma aeronave nova.
Como os jatos executivos “pesados” dela são derivados da aviação comercial, eles provavelmente chegaram a conclusão de que não valia a pena investir nesse segmento. Seria como lançar um concorrente aos 737 e A320. O risco de fracassar é grande.
Hoje em dia qualquer nação que pretenda defender seu espaço aereo com alguma capacidade de reação precisa ter algum sistema vigilância em uma plataforma de voo.
http://www.thedrive.com/the-war-zone/14864/lets-talk-about-whats-going-on-with-the-usafs-e-8c-jstars-replacement-program
A solução será distributiva, talvez o Bombardeiros serva de C2
Durante muito tempo os aviões foram presa fácil para os sistemas antiaéreos. Um avião podia ser detectado a centenas de quilômetros contra o céu azul, enquanto um alvo tático em terra ficava protegido pela distância e pelo ruído de fundo produzido pelo terreno, só podendo ser detectado e identificado visualmente (com ou sem o auxílio de meios ópticos e optrônicos) e só possível de ser atacado de dia ou em tempo bom e de distâncias bem curtas. Hoje, com a tecnologia de imagem por radar, se faz valer o velho ditado que diz que “pau que dá em Chico dá… Read more »
Com o mísseis russos e chineses de 400km e os mísseis anti-satelites dos mesmos, só os F-22 e F-35 serão capazes de fazer GMTI, ou algum satélite de órbita alta ondemisseis anti satélites não tem efeito.
Por isso que Usar aposta numa solução distributiva.
Pessoal, agradeço as manifestações. O livro trará as perspectivas do sistema (vai surpreender, garanto…). Acrescento que consultei a Northrop Grumman e a unidade da USAF que o opera…
Paracetamol que o JSTARS está com o futuro contado e o JSTARS recap foi cancelado.
https://www.defensenews.com/air/2018/07/24/jstars-recap-is-officially-dead/
O R-99 possui uma capacidade semelhante, com o modo MTI do radar SAR.
A RAF possui um modelo semelhante, baseado na plataforma Bombardier. Acho, salvo melhor juízo, que se chama Astor. Quando comandava o 2°/6° GAV recebi visita de um Brigadeiro inglês, comandante do Grupo 2 (AWACS, ISAR e REVO), querendo conhecer como operávamos o R-99, pois iriam enviar um Astor para o Afeganistão. Por conta dessa visita consegui um intercâmbio com a RAF, enviando dois oficiais e dois graduados para voarem o E-3D em Waddington.
Rinaldo, você saberia informar o comprimento de onda no modo SAR do R-99 ?
Os americanos falam que o ideal é 0,1m, mas até 0,3m dá pra ter uma boa resolução.
Qual banda? X ou L? A resolução varia 1,5m (X) até 6m (L). Já estão caminhando as tratativas pra modernização dos R-99. Conseguimos nos livrar da escravidão da L3 Communications e tratamos direto com a MDA, fabricante do radar. Mas o futuro serão as ARP de Reconhecimento.
Muito bom valeu !