Míssil ar-ar A-Darter conclui testes de voo
A Denel Dynamics, da África do Sul, completou os testes de qualificação do míssil ar-ar de curto alcance A-Darter de quinta geração, anunciou a Denel em 17 de setembro.
Quatro lançamentos guiados foram realizados no Overberg Test Range, todos contra alvos Skua.
O primeiro foi realizado em 17 de novembro de 2017 e envolveu o modo lock-on-after-launch do míssil, com a aquisição e o travamento no Skua no final da fase de “voo livre” e a obtenção de um impacto direto.
A Denel disse que isso demonstrou a capacidade do míssil de acertar um alvo em alcances de detecção dos buscadores de infravermelho além do normal.
O segundo dia 29 de novembro de 2017 foi um lançamento de curto alcance, onde o míssil realizou um giro de 180 graus após o lançamento para interceptar o alvo, demonstrando assim o ângulo de visão ampla do buscador, a capacidade da estrutura de conduzir manobras de alta G e o desempenho do empuxo vetorado do sistema de controle.
FONTE: Jane’s
Deveriam adaptar essa criança para baterias anti aéreas…montar uns 16 num chassis do astro 2.. Nas Tamandaré também..
Eu pessoalmente adoraria ver algo semelhante ao que os israelenses desenvolveram. Adicione booters do tamanho adequado e transforme um míssil IR de curto alcance, num terra-ar de médio ou longo alcance, com as vantagens de economia de escala com as versões aerotransportadas, além de na fase final já livre dos booters, impossível de se livrar com manobras como um míssil IR de 5ª geração:
https://www.aereo.jor.br/2012/06/16/faam-future-air-to-air-missile-da-rafael/
Montando um RIM o qual poderiam ser instalados no PHM A-140 no lugar do CWIS
O A-Darter e o ASRAAM, com mínimas superfícies de controle, são ideais para armar caças furtivos, no sentido que acomodá-los internamente ocupa menos espaço que os outros concorrentes.
Imagino que a intenção dos russos é desenvolver algo do tipo, para operar dos compartimentos na raiz das asas do Su-57.
E o Brasil (no caso a FAB) não teve participação nesses testes ?? Os parâmetros de desempenho do míssil estão de acordo com o que a FAB almeja ??
Pois é.
Depois de toda aquela corrupção que afetou algumas companhias de defesa do Brasil, se não me falha a memória nos acabamos saindo do programa A-Darter no meio do caminho.
Gostaria que alguém me corrigi-se porque seria legal ter mais um míssil em nosso arsenal que não tenha como sofrer embargo na hora de usar ou vender.
No canal da FAB no Youtube, tem um video de poucos dias atrás sobre a visita do ministro da defesa na Embraer, DCTA e na AVIBRAS. Neste vídeo, um representante da avibras cita o “A-DARTER” como um dos projetos em curso. parece que continuamos no projeto.
Sim, essa visita ocorreu dia 18 p.p.
Salvo engano, o programa do A-Darter foi repassado para a Avibras.
Saudações.
E FAB almeja?? brincadeira!!
O Brasil saiu do programa?
Logo na hora da festa?
Gastou e não levou?
Pois é, com esse mistério, ficou uma dúvida: essa notícia é boa ou não para a FAB?
A FAB nunca saiu do programa ADarter, a empresa responsável pelo programa e a Avibras
Não porque ela não quisesse. Se dependesse da FAB, este míssil nunca teria existido. Aliás, alguém já viu a FAB ajudar efetivamente e comprar algum armamento inteligente nacional?!
Quanto o assunto é artefatos inteligentes (radar, aviônicos, mísseis, bombas e foguetes), é uma mediocridade só, especialmente na última década e meia.
Tem certeza que a culpa é da FAB?
Sim!
Salvo engano, o desenvolvimento da versão nacional estará a cargo da Avibras.
Saudações.
Gostaria de ver esse míssil na função anti aérea no exército (montado nos astros mk6) e na marinha tmb.
Pode crer que se a Avibras está no projeto, deve sair algo para o Astros 2020,em termos de uma versão antiaérea.
Quando entra em serviço? Previsão para a FAB?
Para quem não lembra, o A-Darter faz parte do pacote inicial de armas do Gripen:
https://www.aereo.jor.br/2015/08/09/as-armas-que-vao-equipar-os-cacas-gripen-ng-da-forca-aerea-brasileira/
Até que enfim.
Pessoal
Desculpa a pergunta um pouco fora do contesto… Mas nem tanto, se o dólar está alto as armas brasileiras ficam mais em conta ou o comercio de armas obrigatoriamente tem que ser me dólar?
Leo Barreiro, não sei o que ocorre com armas, mas de modo geral, moedas nacionais desvalorizadas ajudam nas exportações em todo o mundo. A China desvaloriza sua moeda volta e meia para ajudar na sua competitividade nas exportações.
Um detalhe que esqueci: todo o comércio mundial é feito em dólar, seja que produto for.
Creio que depende muito dos compontes empregado nas armas ..Se forem importadas o preço continua alto
Só complementando, RIM-116 Rolling Airframe Missile usando o A Darter seria fantástico mesmo que 12 mísseis em vez de 21 do original seria fantástico, para o PHM A-140 3 estações dessas daria 36 mísseis de defesa e de tiver a capacidade do original seriam 63 mísseis de defesa. o RIM nacional poderia se adaptado em qualquer chassis que tenha capacidade de carga mínima de 9 ton. talvez pudesse ser adaptar a uma viatura M-113 onde seria retirada toda a parte traseira da M-113 para colocar o lançador e usar a versão M577 com o radar Saber M-60 para aquisição de… Read more »
Gilbert,
Para que o A-Darter não precise de modificações radicais o melhor seria um lançador conteirável tipo o MML, com 15 células. Provavelmente seria possível um desempenho na faixa de 8 a 10 km.
Vale salientar que um míssil sup-ar lançado por lançador conteirável não precisaria ter TVC e a remoção dele já reduzia o peso.
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“RIM-116 Rolling Airframe Missile usando o A Darter seria fantástico mesmo que 12 mísseis em vez de 21 do original seria fantástic”
.
O Sea Oryx é algo mais próximo disso que você propõe.
Já deveriam estar encomendando versões Solo/Ar desse míssil para uso nas CCT,s, AAe do EB etc. “, a capacidade da estrutura de conduzir manobras de alta G e o desempenho do empuxo vetorado do sistema de controle.”. Certa vez disse as qualidades do SU-35 comparado aos concorrentes ocidentais, dentre elas estava o TVC (vetoração de empuxo), capaz de gerar manobras surpreendentes no caça, e que só vieram a existir nos caças ocidentais no F-22 em diante. Isto tudo para explicar o porquê comparado ao SU-35/ PAK-FA o caça Gripen foi uma escolha ruim para a FAB. Ai certo “especialista” disse… Read more »
Fox, Não misture alhos com bugalhos. Primeiro, fosse TVC de suma importância para a manobrabilidade de caças, todos os teriam, e não é isso que vemos. São raros! Na verdade nenhum caça ocidental convencional tem e mesmo os russos, no caso do Su-30, não se chegou a uma conclusão. Igualmente em relação aos mísseis. Nem todo míssil “supermanobrável” tem TVC. Exemplos: ASRAAM, Python V. Segundo: o que é bom para um míssil necessariamente não é bom para um caça “tripulado”. Um caça tripulado tem limites de força G imposta pela fisiologia humana, tendo ou não TVC. Um míssil não tem… Read more »
“Uma grande desvantagem do TVC é o aumento do peso, da complexidade e do preço, se comparado a um caça que não tenha.”
Cito também a perda de energia durante o seu uso em combate.
DNA Israeli.
Só um adendo.
No futuro a guerra no ar a curta distancia e talvez a longa também vai ser dos lasers !
Atualmente temos misseis tipo dispare e esqueça, no futuro com o laser você não vai nem ter tempo para pensar em esquecer, após o disparo o laser já chegou ao alvo e este não tem chance de defesa !
Avibras????
Da página em inglês do A-Darter, na Wikipedia:
“In December 2012, the Brazilian air force commissioned Denel to build a factory in São José dos Campos, close to Mectron, Avibras and Opto Eletrônica.”
Qnto mais longe da BID, maior a chance de sucesso.