F-35C
F-35C em voo de testes com armamento externo

WASHINGTON – O caça F-35 deveria entrar em testes operacionais neste mês, mas a data de entrada será adiada por alguns meses, enquanto o testador de armas independente do Pentágono espera que o software mais recente seja entregue.

Robert Behler, diretor de testes operacionais e avaliação do Pentágono, atrasou o início do teste e avaliação inicial do F-35, ou IOT&E, até que seu escritório receba o mais novo lançamento de software – uma versão do software 3F do jato, conhecida como 30R02 – de acordo com um memorando de 24 de agosto obtido pelo Project on Government Oversight.

No início deste ano, o escritório do DOT&E começou alguns testes do F-35 antes do início oficial do IOT&E usando o software 30R00 do caça furtivo, que está atualmente em operação nos novos Joint Strike Fighters.

Essa versão foi suficiente para os testes iniciais, que envolveram missões de dois aviões contra ameaças de baixa intensidade, afirmou Behler.

“A versão de software 30R02, que estará disponível nos próximos dois meses, fornece a mais recente instanciação de software operacionalmente relevante e representativa de produção que suportará melhor os testes necessários para atender adequadamente as áreas de missão remanescentes”, incluindo interdição aérea, contra-ataque aéreo, supressão das defesas aéreas inimigas e ataque eletrônico, de acordo com Behler.

Se o software for entregue em outubro, como Behler parece prever em seu memorando, o IOT&E poderia potencialmente começar no período de novembro. Espera-se que o Pentágono tome uma decisão sobre a possibilidade de levar o F-35 para uma produção completa até outubro de 2019, escreveu o Government Accountability Office em um relatório de junho de 2018.

Behler prossegue dizendo que o 30R00 contém deficiências no que diz respeito ao Air-to-Air Range Infrastructure system – que permite funcionamento em área de testes e treinamento – que serão corrigidos no 30R02.

“O AARI deve estar funcionando adequadamente para garantir que os resultados dos testes sejam precisos, compreensíveis e defensáveis. Mudar as versões do software AARI no meio do IOT&E poderia resultar em inconsistências na coleta de dados e afetar a validade e adequação do teste e avaliação,” observou Behler.

FONTE: Defense News

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Delfim

Por acaso o fornecedor do software mais recente é Israel ? Afinal se os israelis receberam carta branca para fazer modificações no software, além de furar a fila de entrega (não são associados iniciais do JSF), nada mais justo que tais modificações retornem para os EUA.

Willber Rodrigues

Mas e os F-35 de Israel e da Inglaterra, que já estão voando?

JPC3

Voam com capacidade de combate limitada.

J-20

O de Israel é compreensível, já que grande parte da eletrônica só F-35I é israelense. Pode não ser completamente, mas uma parte significativa é.

Rui chapéu

O software é o mesmo pras 3 versões dele?

Achei que teria diferença entre os modelos.

Augusto L

https://www.f35.com/about/life-cycle/software
A versão 2b ja serva pro F-35 operar ccomo caça de reconhecimento/ELINT, efazer fusão de sensores com dados externos e enviar para outras plataformas.
Temos que lembrar que o mesmo é omnirole.