Israel decidirá sobre próxima compra de caças no final do ano
A Força Aérea de Israel já recebeu 12 jatos furtivos F-35I Adir fabricados pela Lockheed Martin e deve receber um total de 50 para compor dois esquadrões completos até 2024
Por Anna Ahronheim
A Força Aérea de Israel deve decidir nos próximos três a seis meses entre a compra de um terceiro esquadrão de jatos F-35 ou o último modelo do F-15I da Boeing, informou o The Jerusalem Post.
Com a maior parte dos aviões de Israel com idade de 30 anos, a IAF está modernizando seus esquadrões de caças e helicópteros antigos para se manter à frente do aumento das ameaças no Oriente Médio.
A Força Aérea de Israel já recebeu 12 jatos F-35I Adir furtivos produzidos pela Lockheed Martin e deverá receber um total de 50 para formar dois esquadrões completos até 2024.
Embora a carta de intenções original assinada entre Israel e a Lockheed Martin fosse para 75 aeronaves, a IAF está atualmente decidindo se deve comprar mais 25 caças F-35 ou comprar um esquadrão avançado dos F-15 fabricados pela Boeing.
No primeiro acordo, Israel comprou 19 F-35s a um custo de US$ 125 milhões por avião, e uma segunda transação de 14 jatos custou a Jerusalém US$ 112 milhões cada. O custo do avião deve cair para cerca de US$ 80 milhões até 2020.
“O plano é reduzir os custos de um avião de quinta geração para o patamar de quarta geração”, disse Orlando P. Carvalho, vice-presidente executivo da divisão de Aeronáutica da Lockheed Martin na segunda-feira.
De acordo com Carvalho, enquanto nada ainda foi assinado ou oficialmente encomendado por Israel, a frota final poderia incluir derivados do F-35B que é usado pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.
Israel manifestou interesse no passado em adquirir o F-35B, que é capaz de pousar e decolar verticalmente, uma opção que permite que o jato pousar em pistas mais curtas se as bases da IAF forem atacadas por jatos iranianos ou mísseis do Hezbollah.
“Israel sempre comprou recursos de ponta”, disse ele, acrescentando que a Lockheed Martin está sempre buscando aumentar as capacidades do F-35, como novos sensores e sistemas de armas como a bomba guiada de precisão SPICE da Rafael.
Israel também é o único país fora dos Estados Unidos que conseguiu garantir os direitos de operar o cérebro do avião – o Sistema Autônomo de Informações de Logística (ALIS) – e adicionar seu próprio software a ele.
A IAF também está preparada para receber um F-35 adicional em 2020, que está sendo fabricado de acordo com as especificações israelenses, tendo um conjunto especial de instrumentação de teste a ser usado para melhorar as capacidades do esquadrão durante as operações. O jato deve funcionar como uma aeronave de teste para as modificações que Israel faria no avião.
Embora seja considerado um dos jatos de combate mais avançados do mundo, a aeronave furtiva é limitada nas armas que pode carregar, já que elas precisam ser armazenadas em baias de munição internas para manter uma assinatura de radar baixa.
O F-15 que Israel está interessado em comprar é capaz de transportar grandes quantidades de vários tipos de munições, sistemas de radar avançados e várias outras atualizações em relação aos modelos anteriores. Como não é um avião furtivo, a Boeing projetou suas asas para poder carregar bombas e mísseis adicionais.
O F-15 da Boeing também deve ser mais ainda que o caro F-35 da Lockheed, que custa cerca de US$ 110 milhões por avião.
Além dos jatos de combate, a IAF também está atualmente decidindo entre os helicópteros pesados Boeing Chinook e Lockheed Martin CH-53K.
FONTE: Jerusalem Post
Israel quer mesmo é os F-57E Lighting Raptor II.
Se tem uma turma que pode atestar ou não a maturidade do F35 é Israel.
Podem até acusar os EUA de manter o F35 devido a questões políticas e outras coisas. Mas não Israel.
Qual a fonte?
Sobre Israel não poder se arriscar a usar produto ruim só para agradar fornecedor?
Creio que o risco de serem varridos do mapa.
“Qual a fonte?”
– A própria história (de sobrevivência) dessa nação chamada Israel.
.
Se interessar saber mais a respeito, existe vasto material disponível na internet.
Pesquise.
Interessante na ultima foto, algumas pessoas tiveram seus rostos esfumaçados, creio serem pilotos
É verdade. Muito bem observado.
Costumam fazer isso. Fotos de pilotos com a viseira escura do capacete abaixada também é comum.
Essa indecisão se deve ao limitado alcance do F-35. Enquanto este voa até uns 1000 km em missões de ataque, o F-15 pode voar mais ou menos o dobro, com mais carga ofensiva.
Como a frota de reabastecedores não é numerosa, o F-15 parece mais vantajoso contra adversários sem defesas no estado da arte.
Grande Estrategista, jamais Israel iria compra algo duvidoso que poderia por a segurança nacional em xeque.
Muito treinamento e uma doutrina aperfeiçoada a cada batalha vencida. Israel deveria adquirir alguns F-35 para ampliar ainda mais sua capacidade de dissuasão. E para nos brasileiros seria uma ótima aquisição, estes F-15 desativados (devidamente revidados). No mínimo umas 12 unidades já daria para compor um esquadrão. Estes Eagles seriam complementares aos Gripens NG. Quem sabem não poderíamos negociar a aquisição, trocando por nossos produtos agrícolas ou minerais.
Adquirir não, ganhar, e ainda vem com 1 ano de combustível grátis do titio Sam.
que sorte a dos israelenses, então está valendo a pena ser “subserviente” aos americanos, “ganha” caças e ainda leva de brinde 1 ano de combustível grátis, será que não dá para o Brasil entrar nessa “boquinha” ? rsrs…
A matéria diz sobre a possibilidade de jatos iranianos atacarem as bases aéreas israelenses e por isso ser pensada a aquisição de F35 B que é VTOL e não precisa de pistas grandes de pouso e decolagem !! Não existe a mínima possibilidade de aviões iranianos de combate se aproximarem de Israel pois muitos antes disso seriam interceptados e fatalmente destruídos !! Com relação aos mísseis aí sim poderiam haver severos danos para as bases israelenses se estes forem usados em um ataque !!
Eu sempre gostei muito do F-15 e acho que se a FAB consegui-se um acordo entre nosso governo e o governo dos EUA para “comprar” via FMS um lote de pelo menos 25 desses F-15 A/B ou C/D dos estoques da USAF devidamente modernizados (na função especifica de Superioridade Aérea) la mesmo nos EUA antes de serem entregues ao Brasil.
Futuramente quando houver recursos DISPONIVEIS fazer a compra de mais um lote de 36 Gripens (caros) que viriam assim a substituir todos os F-5M e AMX A1M e com certeza teríamos a melhor defesa aérea da América latina
F-15 na FAB?
Puts velho, não viaja.
A frota de F-15A/B/C/D da USAF está mais rodada que o caminhão da primeira temporada de Carga Pesada, lá dos anos 80. Esqueça isso. Aliás, toda a frota da USAF está muito rodada, por causa da tal guerra contra o terror, que se arrasta desde 2001. Nunca as forças armadas americanas estiveram em conflito contínuo por tão longo tempo. Cada aeronave deles estaria num estado tão bom ou pior que os Mirage 2000 adquiridos da França, ou seja, precisando de dispendiosos reparos para manter uma plataforma antiga voando. Não vale a pena. Nosso futuro é o F-39E Gripen, zero milhas… Read more »
Falou tudo Clésio.
F-39 é o que temos pra hoje e pra amanhã, o resto é falácia.
“Deixe de sonhar com a grama do vizinho, porque elá não está mais verde que a nossa.”
OOoooooooooxee…
menos heim!
Eles já tem mais F-35 que a FAB teve de avião de caça desde que existe e somando os 36 gripens!
Mas concordo que o resto está velho e desgastado.
Rui, me referia obviamente a frota dos caças “teen” da USAF 🙂 Acho que muitos aqui não leem ou ouvem bem o inglês. Mas eu li e vi umas entrevistas com o pessoal das forças armadas americanas, e o negócio por lá não está bonito não. Guerra sem fim que ninguém mais acredita, frota muito desgastada, falta de peças de manutenção, congresso sequestrando verbas, salário baixo comparado a iniciativa privada. É uma situação que é bem diferente que a maioria dos entusiastas de aviação brasileiros imagina. Não que eu queira dizer que nós estamos jantando caviar, longe disso. Mas comprar… Read more »
Aquele casulo stealth desenvolvido para o Super Hornet que carrega armas não pode ser usado nos pontos duros mais fortes das asas do F35?
Isto poderia multiplicar opções e quantidades de armas sem comprometer muito o RCS do F35….não?
Poderia, não exatamente aquele casulo, mas um desenvolvido para o F-35.
Vc quer dizer F-15 ???
Pq seria sem sentido nenhum colocar num F-35. Eles já tem baias internas pra isso. Qualquer coisa é só mandar mais aviões na mesma missão.
Sim….poderia ser o caso, mas um único F35 dispor de 2 aim120 e duas jdam nas baias internas acho limitado…
A medida que se multiplicam as missões dentro de um cenário de oportunidades ou de multimissão, creio que dispor de mais recursos sem afetar o RCS da plataforma seria interessante.
Poder pode mas vale lembrar que no bomb bay do F-35 cabem duas Mk-84 mais dois Amraams e a furtividade é pensada para ser usada naquilo que se chama de “primeiro dia de guerra”. Talvez um casulo específico para aquelas bombas anti-bunkers. Outra coisa que deve se levar em consideração é o arrasto.
os cara etão em um dilema , se compram mais um esquadrão de F35 ou o F15I , se compram Boeing Chinook e Lockheed Martin CH-53K. Tudo Zero bala…. kkkk que inveja,
Não desmerecendo nosso F39 que virão zero e nem os H225… é o que temos dentro das nossas condições
Caro Paulo Guerreiro concordo com você.
A FAB merece sim algo como o poderoso F.15 Eagle, repleto de vitórias e salvo engano jamais abatido.
Se esse país se preocupasse de verdade com sua defesa, com o que você afirmou teríamos sim uma invejável e poderosa arma aérea.
Do jeito que as coisas vão, alguns “monomotorzinho” vai servindo.
Como disse o Bueno acima… Q belo dilema! F15 plataforma fantástica e comprovada voará por decadas. Deve ser muito difícil tomar coragem p começar a substitui la.
Vão de Boeing.
Já está sendo divulgado em Israel.
Ótima escolha.
Acho ainda mais interessante ver uma versão single seat do F-15 com tanques de combustível conformais. Isso é incomum. Na USAF, os únicos esquadrões que usavam eram os que eram baseados na Islândia devido às longas patrulhas ao redor da passagem GIUK durante a Guerra Fria.