Fornecedoras da Embraer buscam certificação para atender Boeing

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Embraer 190-E2 - foto de Suresh Atapattu

Embraer 190-E2 - foto de Suresh Atapattu

Embraer 190-E2 - foto de Suresh Atapattu
Embraer 190-E2 – foto de Suresh Atapattu

Cerca de 50 companhias procuram certificações de mercado para, após a conclusão do negócio entre Embraer e Boeing, disputarem como fornecedoras da empresa norte-americana; Ciesp quer mais competitividade

Por Xandu Alves@xandualves10

Empresas fornecedoras da Embraer buscam certificação internacional para atender requisitos da Boeing, que formará com a fabricante brasileira uma joint venture na aviação comercial.

Cerca de 50 companhias procuram as certificações do mercado para, após a conclusão do negócio, fornecerem para a joint venture, que será controlada pela Boeing.

Segundo fontes do setor, a certificação é o primeiro passo para empresas do Vale brigarem por um mercado global e altamente competitivo. Mas não é a única etapa.

“Há certificações que são padrão, que a empresa faz num sistema mundial, mas isso não garante nada. É o mínimo necessário”, alerta Cesar Augusto Teixeira, proprietário da Akaer e diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) em São José dos Campos.

“O importante é a empresa ter capacidade técnica e financeira de fazer a produção de forma competitiva”, diz.

Segundo ele, a cadeia emprega cerca de 4.000 pessoas e convive, hoje, com uma queda de demanda por parte da Embraer de até 90%. O acordo com a Boeing pode significar a alavanca que o setor precisa para voltar crescer, por isso a reivindicação de apoio das fabricantes e do governo brasileiro.

“O governo tem que pensar não apenas na parte estratégica, de defesa, mas também na questão de empregos no país”, cobra Teixeira.

‘Embraer tem que arrumar irmão mais forte para enfrentar o futuro’, diz Mano

Para Alberto Alves Marques Filho, o ‘Mano’, secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico de São José, o acordo com a Boeing é passo em direção ao futuro. “A questão é comercial. A Embraer é craque na tecnologia. A Boeing não tem expertise no mercado de jatos médios, liderado pela Embraer. É juntar a fome com a vontade de comer”.

FONTE: O Vale

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Matheus

Embraer vendeu sozinha em Farnborough 300 aviões. E tá com medo da Airbus que tem pagar pra vender o CSerie?

Canuto

Claro.
Como é uma empresa muito maior, pode dar “descontos bancados” para eliminar a concorrência. Depois que o concorrente “morrer sufocado”, eles ficam sozinhos e tiram a diferença.
Simples assim.
Por isso a Embraer precisa se juntar com a Boeing.

hélio

E aquela história de livre concorrência? A Embraer precisa se desfazes do seu negócio por causa do dumping da airbus?

Junior Souza

Amigo pela ultima vez Embraer não esta “se juntando” com ninguém , ela foi vendida e doravante resta apenas Boeing

Luck Skywalker

Se a Embraer vendeu 300 aviões só em Farnborough, como há “uma queda de demanda por parte da Embraer de até 90%” ? tem alguma coisa errada nessa notícia.

Leandro Costa

Vai ver porque a EMBRAER não vendeu as 300 aeronaves. Salvo engano, se todos os clientes exercerem suas opções de compra e intenções de compra, aí sim chegaria à trezentas unidades.

hélio

Podem tirar o cavalinho da chuva, a própria Boeing disse que está verticalizando a sua produção, além do mais, até parece que vão usar fornecedores brasileiros ao invés dos americanos.

Ivan BC

Claro. Eu não sou desse ramo, mas acredito que o parque de produção ficará aqui e a tendência é aumentar a área de produção e geração de empregos. Não há nada de errado com a Embraer, não faz sentido mexer na empresa, pelo contrário, a fórmula deve ser meter anabolizantes nisso que existe e expandir. Para a empresa deve ser interessante ter fábrica aqui, próxima de cursos aqui, profissionais experientes, empresas parceiras etc… Além disso acredito que isso sirva para fugir de algumas amarras nos EUA. Muita gente está tratando esse assunto como se fosse bandeira de país, trata-se de… Read more »

Junior Souza

Cara vai se informar por favor , as fabricantes de automóveis investem aqui porque querem atender o mercado nacional e se importarem seus veículos eles chegariam aqui a preços absurdos , então a opção que resta é produzir aqui ou no Mexico (por conta do acordo entre BR e MX) . Todo e qualquer componente produzido no Brasil acaba saindo muito mais caro que em qualquer pais da Asia . Porque a Boeing deixaria de comprar componentes de fornecedores que atendem eles a décadas , que tem uma escala na produção gigantesca e em alguns casos tem linhas de produção… Read more »

Ivan BC

O setor automotivo foi apenas um exemplo, mesmo nesse caso nós somos exportadores, BMW e Mercedes do Brasil produz aqui e exportam para os EUA e outros países. Nem tudo que é feito aqui acaba saindo mais caro, especialmente para exportação que não é tributado da mesma forma que um produto que nós brasileiros compramos. Outra coisa, eu não falei em fábrica da Embraer na Ásia e sua competitividade, falei nos EUA…pois é dos EUA que estão falando. Por que a Embraer/Boeing deixaria de comprar e de compor uma rede que usa a décadas e que vem surtindo bons efeitos… Read more »

Thiago

Ivan, salvo engano meu, a fábrica de Spartanburg é a maior da BMW no mundo.E é justamente a empresa alemã — e não as americanas como a Ford ou a General Motors — que é hoje o maior exportador de carros fabricados nos Estados Unidos.
A atual inha política/comercial do Trump dificilmente aceitaria ceder empregos e mercado para importar automóveis e componentes do Brasil. O México que faz parte do NAFTA está contínuamente sob pressão com atual administração da casa Branca.
Abraços

Ivan BC

Não entendi, o que essa fábrica da BMW tem a ver com o meu comentário? Essa fábrica não anula o meu comentário…Eu falei que somos um país com fábricas nacionais e estrangeiras, que somos exportadores em várias áreas, basta ver a WEG e a própria BMW e Mercedes. Quanto a Trump, suas políticas são corretas e vem surgindo frutos de forma impressionante (crescimento de 3,6% no primeiro trimestre), seu problema é com os países que tem grande disparidade na balança comercial, principalmente a China que virou a fábrica do mundo. Não vejo o Brasil como um problema para os EUA,… Read more »

Thiago

Absolutamente não anula nada Ivan, apenas não vejo a possibilidade do Brasil e BMW com suas montadoras brasileiras exportas para os EUA. “mesmo nesse caso nós somos exportadores, BMW e Mercedes do Brasil produz aqui e exportam para os EUA e outros países.” Por isso indiquei a existência dessa fábrica que atende a demanda americana e exporta. Outra questão é a política do Trump , que está levando em frente um braço de ferro com as principais montadoras sediadas no México. Porque ele iria abrir mão para o Brasil ? Somos amigos e parceiros melhores que europeus , mexicanos, canadenses… Read more »

Marcus

Parece que de fato a Join venture é necessária. Lembro contudo que a participação da Airbus no programa CSéries foi da ordem de 51 por cento. Por que a Join Venture Boeing Embraer tem que seguir o padrão 20 por cento/ 80 por cento em favor da Boeing? Mesmo deixando fora a área de defesa e jatos executivos a parceria teria q ser mais equilibrada. Afora isso acho que a Embraer deve crescer muito e inclusive continuar gerando bons empregos. Acho um mercado que deveria sobrar para a velha Embraer explorar fora da Join Venture seria voltar aos turboélices no… Read more »

André Bueno

A divisão de aviões regionais da Bombardier estava completamente quebrada. Eles adquiriram esses 51% e baratinho, se não me engano. Se não concordassem, a Bombardier abriria o bico em pouquíssimo tempo, estavam entre a cruz e a espada.

Pedro

Baratinho…. Fala sério, foi de graça… 0,01 dólar canadense + ajuda do governo canadense. Um ponto dito acima, procurem se informar antes de opinar sobre quantidades de vendas da Embraer. Não foram vendas mas sim intenções de compra… Isso foi explicado durante a última divulgação de resultados da empresa para os acionistas. E porque 80/20? Porque a Embraer ainda vale dinheiro ao contrário do C-series, ops, A220. Um bom exemplo de como a Airbus vai fazer de tudo pra passar a perna na Embraer é a jetBlue. Eles iriam fechar com o novo regional da Embraer, mas no final vimos… Read more »

nonato

Nesse caso foi o contrário.
A jet blue não compra aviões da Boeing.
Como a Embraer está sendo vendida para a Boeing, a jet blue não comprou da Embraer.
https://www.airliners.net/forum/viewtopic.php?t=351959

EduardoSP

A Airbus não comprou a divisão de jatos regionais da Bombardier. Comprou 51% do projeto CSERIES. A Bombardier continua fabricando o CRJ e o Q400. Pode também fabricar qualquer avião que queira, pois continua como uma empresa aeronáutica independente.

Gil Vicente

Em 50 anos quais países terão uma indústria de aviões comerciais em seu território? Os EUA, a União Européia, a China, a Índia e a Rússia. Estes últimos por estímulo de seus governos, que pensam no bem do país. O Brasil, certamente, não estará nesta lista.

Pedro

Amigo, o mercado da aviação não é tão simples assim. Se você não consegue vender seu avião no maior mercado do mundo (EUA), esqueça um incentivo para uso local não é suficiente para se manter uma indústria Aeronáutica. Veja o exemplo do jato regional da Sukoi, do Comac, Mitsubishi. Mas ao contrário do Brasil, essas empresas estão situadas em países onde se tem muito dinheiro para dar no ramo aeronáutico. Como é o caso da Airbus e Bombardier, onde há fortes indícios de ajuda pesada dos governos nessas empresas. Infelizmente moramos num país no qual não se pode dar o… Read more »

Marcio

Dizer que a Boeing não tem expertise em jatos médios é no mínimo ridículo para quem fabrica de 737 a 787. Adeus Embraer, o sonho em ter uma industria aeronáutica genuinamente brasileira acabou, ou será que realmente existiu?

Thiago Garcia

A Boeing tem um déficit de 5.000 funcionários altamente especializados aposentando por ano. Por conta disso estão atrasando a entrega dos 737. Na minha opinião e mais fácil gerar empregos aqui do que levar para lá, principalmente levando em consideração que eles já produzem em vários locais do mundo. Outro ponto que precisa de atenção é achar que a Airbus não ameaça a Embraer. Hoje um operador pode fechar uma compra de regionais, médios e grandes jatos todos com a Airbus com financiamento único e descontos exclusivos. A Embraer da forma que está tem que rezar para o operador comprar… Read more »

Sérgio Luís

Essa foto não é a meu ver um bom estímulo para comprar a aeronave! É de muito mal gosto !

Leandro Costa

Decididamente o comentário mais bizarro que eu já li por aqui.

Sérgio Luís

Opinião todos temos o direito! Sugiro que opine sobre o tema e não sobre opiniões dos outros!

fernandoEMB

E o porquê da sua opinião?

Leandro Costa

Sérgio, é apenas a minha opinião também, visto que a foto não foi tirada pelo departamento de publicidade da EMBRAER, mas sim por um fotógrafo autônomo, e esse site aonde você está postando não tem intuito em aumentar as vendas de aeronaves de qualquer empresa que seja, o que torna realmente seu comentário bizarro. Novamente, minha opinião, claro.

Marcio

Já ouviu falar em tinta? É só pintar do gosto. O avião não presta mais ou menos por causa de uma cor ou layout da pintura. Perdoe me, mas muito radical seu comentário.

Thiago

Afirmar que a Embraer é estratégica apenas pelo setor de defesa é extremamente míope. A defesa é importante mas é uma mínima parte em relação ao potencial e valor que a empresa proporciona país.

Renê Reis

pintura bacana , cara de mau

Renê Reis

alias , nem sei se e pintura mesmo

Ronaldo de souza gonçalves

Os Americanos vão por os Brasileiros no bolso. Vão evitar um novo japão no hemisfério sul,e vão conseguir isto rapidinho.Que parceria é essa eles ficam com 80% da Empreza pagando uma mixaria.

Marcos10

Tá longe de o povo brasileiro ser o povo japonês. Bem longe.

Marquês de São Vicente

“Nego” viaja…

Marcos10

“Segundo ele (Cesar Augusto Teixeira, proprietário da Akaer), a cadeia emprega cerca de 4.000 pessoas e convive, hoje, com uma queda de demanda por parte da Embraer de até 90%. O acordo com a Boeing pode significar a alavanca que o setor precisa para voltar crescer, por isso a reivindicação de apoio das fabricantes e do governo brasileiro.”
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Sérgio Luís

Fernando EMB
Cada qual com seu qual! Eu só não vejo “estimulante” o tema “tubarão” para uma aeronave de transporte de passageiros! Pouca criatividade!!

Marcos10

A águia, o tigre e o tubarão são caçadores. No caso dos E2, são caçadores de lucro. Lucro para as empresas.
O alvo da publicidade são as empresas.

Sérgio Luís

Leandro Costa
Se não foi o departamento de publicidade da Embraer já explica por si só!
Outra coisa! É lógico que este não é responsável pelos contratos de vendas da Embraer!
Mas imagem que vemos é sim ao meu ver uma de promoção dessa bela aeronave (Cores da bandeira, designação da aeronave, Fabricante etc e tal) a bizarrice está nos comentários de raciocínio simplista!

fernandoEMB

As pinturas de Águia, Tigre e tubarão (sim são pinturas), foram uma jogada de mestre do marketing da Embraer. Os aviões tiveram uma visibilidade enorme nas feiras. Chamaram muita atenção, e foram os aviões mais visitados e fotografados, com muitas apareriçoes nas mídias sociais, gerando uma visibilidade gratuita enorme.
Além do que, vistos de perto, ficaram lindos, especialmente a Tigre e o Tubarão.

Sérgio Luís

“Tudo na vida é relativo!”
Albert Einstein

Fernando EMB