Aeronaves no Exercício Técnico BVR

Aeronaves no Exercício Técnico BVR

Aeronaves no Exercício Técnico BVR
Aeronaves no Exercício Técnico BVR

São mais de 300 militares operando e dando suporte às 40 aeronaves envolvidas na missão

O Exercício Técnico BVR ocorre até o dia seis de setembro na Ala 2, em Anápolis (GO). Várias unidades de aviação de caça, reconhecimento e transporte estão realizando missões de combate simulado, controle e alarme em voo, reabastecimento em voo, posto de comunicação no ar e defesa de aeronave de alto valor.

O treinamento, que começou no dia 20 de agosto, é feito em conjunto e tem o objetivo de instruir as Unidades de Defesa Aérea na doutrina de combate BVR (do inglês, Beyond Visual Range, ou seja, além do alcance visual). Nessa atividade, os pilotos não conseguem visualizar o alvo e devem aprender a combater gerenciando seus sistemas internos. São técnicas que estão de acordo com as utilizadas atualmente pelas unidades aéreas que fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

No Exercício participam o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) e os Esquadrões Jaguar (1° GDA), Pampa (1º/14º GAV), Pacau (1º/4º GAV), Carcará (1°/6º GAV), Guardião (2º/6º GAV), Gordo (1º/1º GT), Corsário (2º/2º GT), Poker (1°/10° GAV), Centauro (3°/10° GAV), Arara (1°/9° GAV), Onça (1°/15° GAV) e Pantera (5°/8° GAV), além do Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF1) da Marinha do Brasil. São mais de 300 militares operando e dando suporte às 40 aeronaves envolvidas na missão.

O BVR acontece desde 2012, podendo ser realizado duas vezes no ano. “A Ala 2 é escolhida para sediar o exercício por ser uma base exclusivamente militar, com áreas específicas para treinamento, sem interferência do tráfego aéreo geral, e também devido à meteorologia extremamente favorável nesta época do ano”, disse o Comandante da Ala 2 e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Antonio Marcos Godoy Soares Mioni Rodrigues.

Neste ano, esse treinamento faz parte do preparo para a Operação CRUZEX FLIGHT 2018, o maior exercício multinacional e conjunto realizado pela FAB, que ocorrerá em novembro, na cidade de Natal (RN).

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Chico Novato

Senhores, imaginem essa primeira foto com uns Gripens!
Já é uma bela foto, vai ficar melhor.

Marcelo Monteiro

Coloque alguns KC-390 nessa foto também. Vai ficar uma coisa de cinema!!!

Chico Novato

Sim, por favor!

Bardini

Muito bom ver que o VF-1 esteve presente…

Fábio Colombo

Linda foto, fico triste ao ver aqueles F-2000 ao fundo. Parabéns à todos que fazem o melhor com o que tem na mão.

Fernando

Eu ia fazer o mesmo comentário rsrsr. Bate uma tristeza mesmo… Mas, bola pra frente e que venham os F-39!

Matheus

Todo dia da pra ver o Kc-130 no Fligth Radar reabastecendo a turma.

Overandout

Ahh, como gostaria de ver aqueles Mirages voando novamente…

Aproveitando o comentário, qual função desempenharia o amx no ambiente BVR?

Maurício.

A versão não modernizada desempenharia a função de alvo hahaha.

Maurício.

Agora falando sério, eles seriam escoltados pelos F-5, esses sim que dariam o combate BVR.

Overandout

Suponho que poderiam funcionar também como uma plataforma de proteção aos F-5 com os pods Skyshield, deixo para os mais entendidos no assunto

Maurício.

No caso do Skyshield dar “proteção” para os F-5, no caso teriam que estar muito próximos, e nesse caso tudo cairia do céu feito moscas, tanto AMX como F-5.

Icaro

A principal, jogar bombas na cabeça do inimigo. Apesar do glamour dos “dogfights”, não existe combate aereo pela simples razão de destruir avioes inimigo. A função das aeronaves de defesa aérea é escoltar/defender avioes de ataque/reconhecimento/transporte nas ações que irão realizar no territorio inimigo. A guerra aerea existe para se dominar a guerra no solo por isso f5 a1 e a4 treinam juntos nesse exercício

Overandout

Entendi, desconhecia o fato do skyshield ser voltado mais para os sistemas de radar em terra

Alex Melo

Os A-4 modernizados utilizam algum míssil BVR?

Maurício.

Por enquanto não, eles só utilizam os AIM-9H de curto alcance.

Maurício.

Uma vez alguém da FAB, lá por 2002/03 falou que se a FAB fosse de fato adquirir aeronaves tampão, essas deveriam ter um bom radar e um bom míssil BVR, o resto era perfumaria, o AMX não tem nem bom radar nem bom míssel BVR, não é uma perfumaria de um Skyshield que vai fazer milagre.

Leandro Costa

Bem, se usar o AMX como aeronave tampão para os F-5, então sim, o que você disse está completamente correto. Como o AMX modernizado ou não, não foi feito para isso, nunca foi e nem nunca será usado na função do F-5 (combate ar-ar para obtenção de superioridade aérea e/ou interceptação), então não há por que achar que eles o teriam que fazer isso agora. O próprio Sky Shield não foi projetado para dar proteção à aeronaves do cenário ar-ar, mas sim dar proteção eletrônica à aeronave de ataque que o estiver carregando, bem como um ‘pacote’ de aeronaves de… Read more »

Maurício.

Leandro eu estava falando do AMX e sua função no combate BVR, nunca pensei em colocar um AMX pra fazer o trabalho de um F-5, é que esse meu comentário eu escrevi aqui fora do debate com o Overandout, aí deu a entender que estou falando isso que você entendeu. No mais o Skyshield pode sim enterferir em radares embarcados, mas de fato sua função é muito mais ar-terra. Eu não concordo em utilizar AMX e Skyhawk de “iscas” em combate BVR, na minha opinião essas aeronaves tem apenas uma função no BVR que é ser escoltados pelos F-5, esses… Read more »

BILL27

Eu li seu comentario e tbm não entendi …O que deu a entender , é que a FAB nesta ´época estava falando em tampão para o Mirage 2000 e não para o AMX …Alias eu não entendi o pq o AMX entrou no seu comentario dentro deste contexto .Vc bem sabe que para a missão que o AMX é destinado ,ele cumpre bem o seu papel ,sendo o Pod Skyshield ,um plus a mais para lograr exito na missão.

Maurício.

O AMX entrou na conversa com o debate com o Overandout, o resto é só ler todos os meus comentários que você vai entender.

Rinaldo Nery

Por que ¨certas capacidades¨? Qual seria a maior, ou principal, deficiência desse trinômio?

Maurício.

A principal deficiência desse trinômio? Sério que você está perguntando isso?
A plataforma: Um caça leve que remonta a década de 50.
Radar: Com uma tecnologia da década passada, pequeno e de curto alcance.
Míssil BVR: O de menor alcance de sua categoria, seu alcance é pouca coisa maior que os últimos mísseis ar-ar de curto alcance de última geração.
Se esses fatores não são “certas capacidades” então tá bom…

Leandro Costa

É, o BILL27 explicou a minha confusão. E bem, se você não quiser que AF-1 e A-1’s se aventurem no ambiente BVR, você está praticamente fazendo com que seus pilotos não sabiam quais os limites de suas aeronaves, não consigam operar em ambientes assim, mesmo com apoio dos E-99/F-5M. Se por acaso precisássemos utilizá-los em ações reais, eles não vão conseguir dar o melhor de si. Em que pese a obsolescência dos sistemas embarcados e as limitações das plataformas, é que está aí e precisa ser usado com o máximo de aproveitamento, e isso só pode ser conseguido via treinamento,… Read more »

Maurício.

Concordo com você Leandro, treinamento sempre é válido, até para os pilotos de AMX e Skyhawk saberem onde podem se meter ou não.
Peço perdão pela confusão que eu fiz antes no debate com o Overandout, vou tentar ser mais claro nos próximos comentários hahaha.

Leandro Costa

Não precisa pedir perdão Maurício, relaxa. Tem muita gente que pode ter tido uma dúvida semelhante, mesmo que no seu caso não teria sido uma dúvida em si hehehehe

Mas fica tranquilo que tá tudo de boa. E eu ri da piada também.

Maurício.

Na época quem falou que o suposto tampão deveria ter um bom radar e um bom míssil BVR, foi o Tenente brigadeiro do Ar José Carlos Pereira, isso ficou bem claro pois foi logo após a Cruzex 2002 e a primeira Salitre no Chile, na época dessa declaração se falava que a FAB estava sondando o Kfir.
Pessoal não levem tudo a ponta de faca, antes com o Overandout eu fiz uma simples brincadeira, pesso perdão, mas tem um pessoal que é muito sensível.

Overandout

Aliás, achei engraçada, dei uma gargalhada lá no trabalho

Sidney

É triste ver que o número de aeronaves estão diminuindo, em 2012 quando servi no 2°/6° GAV, o número de aeronaves envolvidas eram quase 100 aeronaves de diversos esquadrões, até hoje tenho algumas fotos que tirei na época!

guilherme Oliveira

Será que vai ficar alguma destas aeronaves pro portões abertos dia 08/09? Devem ficar pro desfile em BSB, ao menos. Vou à ala 2 no dia 08 e queria ver alguma ação lá…. Dá pena ver os 2000 se destruindo no sol do cerrado….

Bueno

A FAB poderia enviar um Miragem 2000 destes ai para Lagoa Santa MG , expo esta belezura aqui, Estão se desgastando no tempo, pelo menos servirão para promoção da FAB

Sergio

Bom dia ,
Esses Mirages 2000 ao fundo não interessariam a outros países que ainda operam tal caça com fonte de peças de reposição ?
Não seria melhor vende-los ao invés de deixar no tempo deteriorando ?
Ou será que ainda teem algumas hs de voo e são uma forma de dissuasão ?Podendo ser acionados caso ocorra algum conflito .
Abs
Sérgio

Delfim

Numa boa podem ser usados como aeronaves de ataque. Talvez a idéia até seja esta.

Rinaldo Nery

Nenhum deles tem mais condição de vôo.

Maurício.

Vou dar mais um exemplo do AMX num BVR, na Síria os Su-25 estavam fazendo o que um AMX faria, os escoltas eram os Su-35, naquele caso onde um F-22 estava ao lado do Su-25 o erro foi do Su-35 que não percebeu o F-22, se fosse uma situação real de guerra o Su-25 teria sido abatido.

Rinaldo Nery

Creio que você está utilizando um conceito errado. O treinamento de combate BVR considera somente o combate ar ar. Utilizar aeronaves de ataque (A-1 e A-4) e compor a escolta com F-5 está além do cenário de treinamento. Apesar de inserir um novo item para o cenário tático (escolta), não é fundamental para o treinamento de táticas de combate BVR.
Como a CRUZEX deste ano contempla o cenário ar solo (visando à possibilidade de participação em missão na África), aproveitou-se a oportunidade para treinar as UAE de ataque.

Maurício.

O conceito não está errado é apenas um exemplo de como se pode dar um combate BVR, a própria FAB utilizou os F-5 de escolta na última RED FLAG, os F-15 e F-16 iam na frente fazendo a “limpa” se algo passasse por eles aí sim os F-5 entravam em ação, e sim também era um exercício de combate BVR

Rinaldo Nery

Quem vai na frente chama-se sweep. Aqui chamamos de missão de varredura. A RED FLAG não era um “combate BVR”. É um cenário de exercício de emprego de forças de coalizão onde o combate BVR pode ocorrer. Sim, a missão do PAMPA era combater o leak, e algumas vitórias foram alcançadas contra os F-15 e F-16, a despeito de “certas capacidades” postadas acima. Assim como é na CRUZEX (participei de três edições, 2004, 2006 e 2008). Repetindo, não há a necessidade de força atacante num treinamento puramente BVR.

Maurício.

Olá Rinaldo! Você encasquetou com esse “certas capacidades” que eu mencionei antes hahaha… Em momento algum eu falei que o trinômio não tinha capacidade, e sim que essa capacidade atualmente é capenga e perna curta, você Rinaldo mais do que ninguém sabe disso, assim como você sabe que o F-5 é um caça leve de defesa de ponto, que tem pouca persistência num combate BVR, por ter poucos mísseis, isso eu li até mesmo do pessoal da própria FAB, sem contar com aquele tanque ventral “soldado” e mais os 2 Python 4, o que degrada em muito o desempenho F-5.… Read more »

Thiago Mibach

Cel Nery, a participação dos A-1 e A-4 não poderia ser o treinamento sobre como se defender de tal ameaça?

BILL27

Ao meu ver este e´o papel do A-1 e A-4 …Serem os adversarios do F-5 , que é o que tem a capacidade BVR .Assim o treinamento BVR fica a cargo do F-5 +R99 .

Rinaldo Nery

Isso é treinado nas campanhas de combate dissimilar. Uma aeronave atacante, a baixa altura, só resta utilizar contra medidas e fugir. Na época do Mirage 2000 a diferença de desempenho entre ele e o A-1 era absurda. Não havia escapatória para os A-1. Um Mirage 2000 abatia os dois A-1 na mesma missão. Controlei muitas missões assim. Lembro de uma com o Mioni, cmt da Ala 2. Por isso a necessidade de escolta.

Léo Barreiro

Sr. Rinaldo Nery

Por favor, seria interessante manter alguns Mirage 2000 para combate discimilar? Ou até msm um treinamento BVR contra aeronaves de alta performance? Isso seria útil?

Rinaldo Nery

O custo financeiro não compensa. Manter poucas aeronaves em condições de vôo.

guilherme Oliveira

Na última vez que fui à ala 2 um mecânico disse que algumas peças ainda tem algumas horas de voo restantes mas somente dariam para fazer 1 ou 2 aviões daí preferiram encostar tudo. Houve algumas tentativas de alienação mas os franceses, em última instância, teriam que autorizar a alienação.

Kornet

O BVR segundo alguns limitado a 25 km pelo alcance do Derby,é só isso o alcance do míssil?

Gustavo

O Derby fica na faixa dos 60 a 80 km de alcance e o Brasil havia encomendado cerca de 200 unidades em 2006.
Mas parece que foi concretizada a compra de apenas 72 unidades.

BILL27

Que eu me lembre ,o alcance maximo e´de 50 km .O alcance efetivo deve ficar um pouco abaixo disso

Pablo

60/80km

Luiz Trindade

Senhores me desculpem quebrar a promessa de não postar mais nada aqui, mas tou me coçando aqui para saber que avião é aquele que aparece a nacele junto ao F-5M? Seria o F-2000 no solo? Ainda não foi vendido para algum país interessado?

Overandout

Sim, são os M-2000

guilherme Oliveira

Estive em anápolis dois meses atras e os m2000 ainda estão todos lá. A maioria já sem o motor/aviônicos e expostos ao tempo. Somente 1 está com a pintura Ok o resto já bem queimado de sol

Leandro Costa

Todos não hehehehe

Tem um no MUSAL 😉

Luiz Trindade

Triste viu… Os Mirage 2000 mereciam um destino melhor!

Victor Hugo

“No Exercício participam o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) e os Esquadrões Jaguar (1° GDA), Pampa (1º/14º GAV), Pacau (1º/4º GAV), Carcará (1°/6º GAV), Guardião (2º/6º GAV), Gordo (1º/1º GT), Corsário (2º/2º GT), Poker (1°/10° GAV), Centauro (3°/10° GAV), Arara (1°/9° GAV), Onça (1°/15° GAV) e Pantera (5°/8° GAV), além do Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF1) da Marinha do Brasil. São mais de 300 militares operando e dando suporte às 40 aeronaves envolvidas na missão.” Pela quantidade de esquadrões envolvidos deveriamos ter uns 5000 militares. Eu realmente gostaria q fosse assim, inclusive acho… Read more »

Cleber

Tomara que chegue logo o Gripen NG ! Credo ! Tanta sucata junto .

Flanker

Deus do céu!!! Cada comentário que se lê!! Para alguns, os militares do Comando de Preparo da FAB é formado por um bando de amadores que decidem as coisas de forma improvisada…..”manda tudo que tem disponível pra Anápolis e voa do jeito que puder e vê no que vai dar!”….acho que é assim que muita gente pensa que as coisas acontecem! Colegas comentaristas, tem uma Cruzex se aproximando, missões BVR farão parte desse exercício, que também contará com missões em pacote, unindo todas as aviações, com atacantes, escoltas, reabastecedores, AEW”s, C-SAR, etc….como bem dito, o foco principal desse exercício em… Read more »

Maurício.

Não é porque alguém é da FAB que esse alguém vai saber de tudo, nem a própria FAB sabe de tudo, já vi várias vezes pilotos de F-5 dizendo que suas aeronaves estão no mesmo nível das mais avançadas do mundo, ou esses pilotos falaram isso pra enganar os leigos ou são de fato no mínimo muito ingênuos. O comandante da Marinha falou que o Skyhawk modernizado é um excelente interceptador, o Skyhawk é tão bom na aérea de interceptação como um F-5 é na arena BVR. Eu respeito a FAB e seu pessoal, mas não podemos tapar o sol… Read more »

Antonio marcelo

Seri um exercício prévio anti Venezuela ( SU-30)???

zamzam_pampa

Certamente deve ser um treinamento para a CRUZEX, em Natal.

Juarez

Maurício. 31 de agosto de 2018 at 15:58 O conceito não está errado é apenas um exemplo de como se pode dar um combate BVR, a própria FAB utilizou os F-5 de escolta na última RED FLAG, os F-15 e F-16 iam na frente fazendo a “limpa” se algo passasse por eles aí sim os F-5 entravam em ação, e sim também era um exercício de combate BVR Mauricio, boa tarde. Na Red Flag os Mikes cumpriram a missão de dar cobertura aérea as anvs AWACS e aos tanqueiros, e diga-se de passagem, que ao contrário daquela primeira Red Flag,… Read more »

Maurício.

Sim Juarez, mas as missões do F-5 também envolveram combate BVR, não importa se está dando cobertura aérea ou não, na minha opinião hoje em dia com as capacidades dos radares embarcados e dos mísseis BVR, no momento que um F-5 deixa de tocar a pista, de uma maneira ou outra ele já se encontra num cenário BVR, só se for duas forças aéreas sem essa capacidade, não estamos mais na segunda guerra mundial, as coisas evoluíram e a própria FAB sentiu isso na pele na Cruzex 2002. Concordo com você, sobre a ajuda de Israel, alguns dizem que quem… Read more »

Rinaldo Nery

Maurício, que falou fui eu, que era comandante do 2°/6° GAV e participei desse processo. As táticas ensinadas foram as válidas para qualquer míssil BVR.
Sim, no COMPREP e na Caça tem gente que sabe muito mais que nós dois juntos. Mais que você com certeza, que nunca voou combate BVR.

Maurício.

Na época que a FAB adquiriu o tampão do Mirage 2000, foi falado que as técnicas que os franceses ensinaram para a FAB eram baseadas no Matra super 530 um BVR quiado por radar semi ativo já meio ultrapassado, isso foi falado por pessoal da própria FAB. Eu nunca voei combate BVR mas eu não tento passar a ideia que a FAB tem um bom conjunto BVR, qualquer leigo como eu sabe que o trinômio BVR da FAB é perna curta, capenga e encherga pouco, mas se o senhor acha que eu estou errado então tá bom. Eu digo mais,… Read more »

Flanker

Você está falando de duas coisas diferentes como se fossem uma só. Táticas e manobras de combate BVR se treina para saber como utilizar a aeronave e seus sistemas, mesmo com auxílio de outras aeronaves, como AEW, por exemplo, e que podem ser empregadas com vários modelos de mísseis BVR. Treinar como utilizar um determinado tipo de míssil, por exemplo o R530, é diferente, logo, pela sua lógica, a FAB só saberia combater BVR com os R530, o que não é verdade. Segundo o Cel. Nery falou, os franceses ensinaram a FAB a combater NA ARENA BVR….algo bastante amplo e… Read more »

Gabriel

E o troféu “quer discutir na teoria com quem vivencio na prática” vai para:

Maurício!

(plac plac plac plac)

Amigo, você realmente quer insistir em teimar, usando tuas teorias, com que vivenciou na prática e colabora com ricos exemplos?

Sério, fica até feio.

Ricardo Bigliazzi

Franceses? Não, eles até hoje comentam a surra levada pelos Mike.

Maurício.

Sim, Franceses! Eles também nos ensinaram técnicas BVR, tá certo que as técnicas foram baseadas no Matra super 530, um míssil guiado por radar semi-ativo e portanto já meio obsoleto mas era o BVR padrão do tampão na época, talvez se a FAB comprasse o Mirage-2000 no tempo do F-X, talvez eles nos ensinassem táticas BVR com o MICA. Não lembro de surra dada em franceses, na realidade temos que agradecer a eles pela surra que eles deram na FAB na Cruzex 2002, essa surra serviu de alerta pra modernização dos F-5 até então adiada como sempre, e mostrou também… Read more »

Rinaldo Nery

Difícil, Grabriel. Ele AFIRMA que os ensinamentos foram baseados SOMENTE no MATRA. Acho que ele estava lá em Anápolis nos anos 2007/2008 e eu não vi. Deixa pra lá. O que eu falo não vale nada mesmo.

Ricardo Bigliazzi

Caramba Mauricio, acho que você recebe mesada da Força Aérea Francesa.

Juarez

Gustavo 31 de agosto de 2018 at 12:38

O Derby fica na faixa dos 60 a 80 km de alcance e o Brasil havia encomendado cerca de 200 unidades em 2006.
Mas parece que foi concretizada a compra de apenas 72 unidades.

Boa tarde Gustavo. A versão que foi vendida a FAB tem aproximadamente 37 MM de alcance e um Nez na faixa de 25 MN.
Os números por ti citados não correspondem a realidade.

Ricardo Bigliazzi

37mm = 66KM (NAUTICAL MILES 1,8)

Caco

Juarez e demais amigos boa tarde , esses misseis derby possuem validade e ja ouvi dizer que seriam substitudos por misseis Iderby com maior alcanse e maior resistencia a interferencias eletronicas alguem sabe informar sobre esse assunto?
Na realidade no momento de sua manutenção a diferença do dreby para o iderby seria somente seu sensor de busca e isso seria feito sem problemas alguem tem essa informação?

Ricardo Bigliazzi

BVR, treinamento de combate ar-ar além do alcance visual. A FAB faz bem isso (basta perguntar para Franceses e Americanos).

A doutrina já esta implantada faz tempo, agora é treinar, treinar, treinar.

A que os AMX e A-1 estão fazendo ali? Aprendendo a serem presas muito mais dificeis de serem abatidas.

Maurício.

A FAB só terá uma capacidade plena na arena BVR quando o Gripen entrar em operação, e essa capacidade plena só será alcançada com mísseis BVR modernos e de longo alcance tipo AIM-120 ou meteor. Até hoje a FAB só combateu na arena BVR, com meios limitados, mísseis semi ativos como o 530 ou de curto alcance tipo o Derby, o Mirage 2000 era uma boa aeronave mas já chegou na FAB semi obsoleto tanto em sistemas como em armas, o F-5 da FAB é uma boa aeronave com apenas um par de Phyton, não foi projetado e não é… Read more »

Juarez

Caco, boa tarde.
O Mike tem severas limitações aero dinâmicas quando armado com Derby e sim, como qualquer míssil tem um período de validade.
Quanto a adquirir o I Derby, acredito, hoje pelo menos, que não deverá ocorrer, pois a FAB optou pelo Meteor para armar o NG.

Maurício.

Gabriel 2 de setembro de 2018 at 21:58 Olá Gabriel ! Vamos por partes. 1- Os franceses podem ter ensinado as táticas BVR com todo tipo de BVR, semi-ativo ou não. O fato é que o Mirage 2000 adquirido pela FAB só tinha capacidade com o Matra super 530, ou seja um míssil obsoleto onde você tem que ficar iluminando o caça adversário até o míssil atingir o alvo, ou seja um BVR obsoleto. 2- Israelenses também ensinaram algumas técnicas na arena BVR só que com o Derby, esse mais modernos que o Matra super do Mirage. 3- No meu… Read more »

Maurício.

Rinaldo Nery 2 de setembro de 2018 at 22:24 Difícil, Grabriel. Ele AFIRMA que os ensinamentos foram baseados SOMENTE no MATRA. Acho que ele estava lá em Anápolis nos anos 2007/2008 e eu não vi. Deixa pra lá. O que eu falo não vale nada mesmo. _______________ Olá Rinaldo eu falei que os ensinamentos eram baseados no 530 pelas notas, e matérias que saíram na época, entre revistas, blogs, sites e pessoal da FAB, parece que todos mentiram então. O próprio Juarez comentou antes que o 1/16 na primeira RED FLAG teve um desempenho ruim, já eu sempre li matérias… Read more »

Flanker

Quando você afirma das capacidades “limitadíssimas” do F-5M e seu armamento fica muito genérico e com o agravante de alguém, salvo engano, leigo. Ninguém aqui, fora os militares da FAB com contato com essa área específica, tem conhecimento das reais capacidades da FAB nesse quesito. Falar em linhas gerais, comparando vetor x vetor e seus armamentos específicos, tipo super trunfo, não representa a realidade….uma situação real. Inúmeros fatores conteibuem para o desenrolar das ações e seus resultados. E você volta a insistir que a FAB aprendeu o combate BVR de forma centrada no R530 e depois, da mesma maneira, com… Read more »

Maurício.

Flanker, eu acho que uns 90% dos leitores do Poder Aéreo sabem até onde um trinômio baseado no F-5, Grifo e Derby é capaz de chegar, eu não sei as capacidades reais, mas me baseio nos dados técnicos de tais equipamentos, claro não é algo 100% mas já é uma base. Vamos deixar o tal super trunfo de lado então, agora me responda(se possível claro) sem hipocrisia barata, se um Su-30 da Venezuela decolar por ordem do Maduro, vamos supor que esse Su-30 esteja com mísseis BVR também, e um F-5 com 2 Derby, com aquele tanque ventral mais 2… Read more »

Maurício.

Ah só mais uma coisinha, eu não tirei a sua dúvida do Derby, sim os israelenses nos ajudaram em táticas BVR, sei que alguns não vão gostar, mas o primeiro esquadrão que combateu além do alcance visual na FAB foi o esquadrão PAMPA, aquí de Canoas, depois veio o resto…

Rinaldo Nery

Não foi bem assim. Ensinaram a operar o Derby. Nada de geometria e táticas de combate BVR. Quando citar “militares da FAB disseram”, especifique melhor: quem, onde e quando..

Maurício.

Rinaldo, você disse que eles nos ensinaram a operar o Derby, mas o Derby é BVR, como eles vão nos ensinar operar algo novo sem nos ensinar uma técnica que seja? Você falou: Nada de geometria e táticas de combate BVR. Se eu não me engano, o Juarez disse uma vez que veio 3 israelenses nos ajudar no posicionamento dos caças num combate BVR, se ensinar o posicionamento dos caças num combate BVR não é tática então tá bom… Quando citar “militares da FAB disseram”, especifique melhor: quem, onde e quando.. Rinaldo eu específico melhor, quem, onde e quando, se… Read more »

Maurício.

Meu Deus, quanta celeuma em torno do F-5,Grifo e Derby, eu acho que 90% dos leitores do PA, sabem as principais deficiências de cada equipamento desse, se não sabe é só perguntar ou pesquisar até mesmo aqui no PA, no campo de busca. Realmente não sei 100% da capacidade real desse trinômio, mas temos dados dos fabricantes onde podemos nos basear e ter uma noção. Comparar equipamentos todos nós comparamos, até os líderes militares das principais potências comparam, quer chamar isso de super trunfo fiquei a vontade. No caso da doutrina BVR francesa me baseei nos artigos que li na… Read more »

Flanker

Ok…..e não levaria à nada continuar discutindo algo que vc tem certeza que está correto, logo, não há porque discutir!

Maurício.

Vou colocar aqui um comentário do Juarez de 2015, operação UNITAS-2015…
F-5 x F-18

Juarez 14 de novembro de 2015 at 15:36

Nos primeiros combates de hoje levamos pau direto no BVR, uma carnificina, no VVR a coisa está melhor, o P 4 com Dash fez a diferenca.

Segue o baile.

G abraco
__________________
Simples e direto ao ponto…no mais como ele mesmo falou: Segue o baile…

Maurício.

Ricardo Bigliazzi 3 de setembro de 2018 at 11:41
Caramba Mauricio, acho que você recebe mesada da Força Aérea Francesa

Eu estava falando justamente o contrário…
Nesse ponto quem estava defendendo os franceses não era eu.

Juarez

Cel Neri, eu tenho grandes reservas com os Franceses, e não quero entrar uma polêmica, pelo simples fato de não ter mais paciência para discutir opiniões e pensamento contrários. Posso lhe afirmar categoricamente que o desempenho na Cruzex contra os Franceses e depois na Red Flag foram frutos de ensinamentos e doutrina que foram replicadas por instrutores Israelenses. Eles, os Israelenses, literalmente anteciparam todos os posicionamentos táticos de combate da OTAN e dos Franceses. Sintentizando: Eles nos ensinaram a combater no ambiente saturado de EW com BVR. A ideia de usar os RWR dos E 99 para localizar os oponentes… Read more »

Marco Cabral

O conjunto F5 + Grifo + Derby apoiados pelo E-99 AEW, com as taticas apropriadas com o F5 se valendo de sua pequena assinatura radar, sendo vetorado pelo radar ERICSSON PS-890 ERIEYE, é um adversário de respeito para qualquer outro caça. Estes treinamento servem para isso, aprender a tirar o máximo proveito do equipamento que se tem disponível.