Consórcio Lockheed-KAI submete oferta final para concorrência da USAF
Um consórcio da Lockheed Martin e da Korea Aerospace Industries (KAI) apresentou uma proposta no dia 15 de agosto para licitar um projeto de jatos de US$ 16 bilhões (18 trilhões de won) da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).
“A Lockheed Martin apresentou sua proposta final às 15h35min desta quarta-feira (horário local) para a Força Aérea dos EUA. Nada específico foi confirmado sobre os próximos cronogramas em relação à oferta”, disse o fabricante de aviões coreano.
O projeto tem como objetivo substituir os obsoletos jatos T-38C de treinamento de pilotos da Força Aérea dos EUA, por novas aeronaves. O treinador a jato T-50A do consórcio Lockheed-KAI está concorrendo contra o BTX-1 do consórcio Boeing-Saab.
A KAI espera ganhar a licitação, pois ajudará a empresa a ampliar sua presença global no momento em que a empresa busca expandir seus negócios para novos territórios. Nos últimos anos, a empresa investiu na venda de seus helicópteros Surion para outros países, como parte de seus esforços para se tornar um fabricante de aeronaves de primeira linha e de peças aeroespaciais.
Nenhum detalhe foi revelado sobre a divisão específica de lucros entre a Lockheed Martin e a KAI, mas espera-se que a concorrência se torne uma oportunidade de ouro para a KAI conquistar mais encomendas dos militares dos EUA e de outros países.
“Estamos depositando nossas esperanças em ganhar a licitação”, disse um funcionário da empresa. “Como o consórcio apresentou sua melhor e última oferta à Força Aérea dos EUA, só temos que aguardar a decisão final.”
Permanece desconhecido quando a Força Aérea dos EUA tomará sua decisão final, mas as expectativas são de que o governo dos EUA possa decidir sobre o licitante final antes do final de seu ano fiscal de 2018, em 30 de setembro.
O consórcio Lockheed-KAI acredita que a concorrência ajudará a expandir seus canais de vendas e servirá de impulso para conquistar vendas de milhares de novos jatos T-50A em outros países além dos EUA.
Se o consórcio vencer a disputa em andamento, ele fornecerá 350 aeronaves T-50A para os militares dos EUA. O treinador avançado T-50A – co-desenvolvido pela KAI e pela Lockheed Martin – é uma versão atualizada do jato supersônico T-50. A KAI tem know-how de uma década na fabricação do jato T-50 e exportou a aeronave para os principais mercados asiáticos – como as Filipinas.
“Ao vencer a concorrência, nosso impulso global ganhará ainda mais força e nos ajudará a expandir nosso fluxo de receita de maneira mais estável”, disse um executivo da empresa.
FONTE: The Korea Times
Este vetor adaptado para combate, poderia muito bem preencher a enorme lacuna que temos aqui na América do Sul. Poderia equipar países como Uruguai, Paraguai, Bolívia e até mesmo Argentina.
Exatamente! E para nós, 12 unidades para treinamento de novos pilotos.
Lá vem a história do LIFT de novo…
Avião para a Argentina e lift para o Brasil, na mesma frase ainda….parece piada…
Poderia, mas para que o adaptar ao combate se ja existe o original KAI FA-50 a venda?
Antunes,
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Você escreveu:
“Este vetor adaptado para combate, poderia muito bem preencher…”
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A resposta ao seu questionamento está aqui, no AEREO.
Basta pesquisar. Uma dica, um link múltiplo:
https://www.aereo.jor.br/tag/kai-t-50-golden-eagle/
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Versões do Lockheed Martin – KAI T-50A “adaptado para combate” já existem, algumas já estão voando e outras ficaram pelo caminho como proposta de caça-leve.
Vale a pena pesquisar.
Eles exploraram um conceito interessante, notadamente para o terceiro mundo.
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Forte abraço,
Ivan, o Antigo.
á tem uma versão de combate chamada FA-50
A não disponibilidade de uma versão biposto do F-22 e F-35 praticamente obriga a aquisição de um LIFT. Se eu não me engano, os pilotos dessas aeronaves estão passando pelo T-38C e o F-16D, antes de poderem por as mãos nos paquidermes de 13 e 19 toneladas.
A proposta dessa aeronave é substituir o T-38 no curso de especialização de piloto de caça da USAF. Não é um LIFT. Aeronaves LIFT são utilizadas para caçadores ¨formados¨, não para alunos em formação.
E o peso não interfere em nada. Não fosse isso, a Azul não passava copiloto de ATR (24 ton) para o A320 (79 ton).
Mais um com WAD!!! Quem era contra mesmo?
não é questao de ser contra. é questão de fazer isto só em 36 aeronaves, fugindo do padrão das demais.
Parece que agora, para aeronaves novas, WAD é o padrão, o que mostra que a fab estava certa com a escolha.
Um treinador como êsse , já equipado com aviônica para operar em rêde (Network Centric Warfare) e mais o sistema simulador em terra transmitindo para o computador de bordo, diferentes alvos virtuais a serem enganjados pelos alunos , representam um salto quântico no treinamento cognitivo dos futuros pilotos da USAF.
Uma questão para refletir. . A motorização do Lockheed/KAI T-50A será o turbofan com pós-combustão General Electric F404, versão daqueles usados nos já datados (muitos desativados) Legacy Hornet F/A-18A. Os primeiro General Electric F404 rodaram 3m 1978, cerca de meio século atrás. Evidentemente são motores extremamente confiáveis, com milhões de horas de voo, aplicados em diversas aeronaves tripuladas e não tripuladas, protótipos e operacionais. Seu custo de desenvolvimento já deve ter sido amortizado, possivelmente várias vezes. . Mas, tem sempre um mas, um novo turbofan poderia reunir a confiabilidade do F404, com custos já amortizados e uma longa linha de… Read more »
Ivan,
Será que o T-50A aguentaria o coice de mula de um GE-414?.
Tadeu, . No planejamento inicial da KAI – Korea Aerospace Industries – havia uma versão caça leve, multirole, monoposto e monomotor com um turbofan GE F414, A ideia era usar o “coice de mula” da ‘414’ em um corpinho de LIFT vitaminado para entregar um caça leve muito ágil e com muita energia. . Foi cancelado oficialmente em favor do KF-X, mas também porque as versões LIFT armados do Golden Eagle estavam atendendo as demandas com o já manjado turbofan GE F404, fabricado sob licença pela Samsung Techwin. . Há várias matérias aqui no AEREO sobre as versões do Golden… Read more »
Tadeu,
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Mas levantei uma alternativa que acredito pode ter custo operacional menor:
– Desenvolver uma ‘414’ non-afterburning turbofan.
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Em um ciclo de vida que poderá chegar aos 50 anos, um turbofan sem pós-combustão que entregue a potência de um outro com pós-combustão, a economia poderá valer a ousadia.
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Sds.
Ivan,
Interessante a sua idéia. Gostei da sua coceitualização. Um turbofan GE-414 na versãolight..
Segundo a minha metáfora, o seu motor GE-414 já não seria como um coice de mula, mas como um coice de ponei Rsrsrsrs.
Valeu Ivan,
Saudações.
Eu tenho um passado verde.
” O treinador a jato T-50A do consórcio Lockheed-KAI está concorrendo contra o BTX-1 do consórcio Boeing-Saab.”
Bela briga. Por torcida:
https://www.youtube.com/watch?v=b6TrD8lgjH8
A Boeing/Saab vai levar com o Super Hornet Junior !!!