FAB treina combate além do alcance visual
Exercício aumenta a capacidade operacional por meio da simulação de cenários em combate
A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou do dia 6 ao dia 17 de agosto o treinamento simulado de combate BVR (além do alcance visual, do inglês, Beyond Vision Range). O exercício ocorreu no Centro de Simulação de Controle de Tráfego Aéreo do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), localizado no campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP).
A formação teve como finalidade adestrar os militares responsáveis por conduzir o combate além do alcance visual, aumentando suas operacionalidades por meio da simulação de cenários de combate similares aos que são treinados nos exercícios operacionais da FAB.
Participaram do treinamento 29 controladores de voo BVR e três pilotos operacionais de Defesa Aérea. Fazem parte desse grupo, controladores dos Centros Operacionais Militares de Brasília (COPM-1), Curitiba (COPM-2) e Recife (COPM-3), dos Grupos de Comando e Controle (GCC) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e os controladores aeroembarcados do Esquadrão Guardião (2º/6° GAV), sediado na Ala 2, em Anápolis (GO).
Antes de serem iniciados os voos, foram ministradas aulas teóricas abordando aspectos relacionados à geometria do combate BVR, sobre a fraseologia específica desse tipo de combate e o emprego de mísseis ar-ar de longo e curto alcance.
O treinamento, que recebe a nomenclatura OPM008A, tem como parâmetro de treinamento os cenários que serão voados no Exercício Operacional BVR, no final do mês, em Anápolis. Participarão desse treinamento, que ocorrerá sob coordenação do Comando de Preparo (COMPREP), esquadrões de caça da FAB de diversas regiões do país, além de um esquadrão de caça da Marinha do Brasil.
“O treinamento é uma oportunidade ímpar não só para treinar os controladores brasileiros, mas também um momento para realizar uma atualização doutrinária com relação a esse tipo de missão, uma vez que são compartilhadas experiências entre pilotos e controladores acerca dos ensinamentos obtidos nos diversos exercícios operacionais realizados no Brasil e no exterior”, afirmou o coordenador do exercício, Major Aviador Ramón Fórneas, que foi um dos pilotos brasileiros que realizou o curso da aeronave Gripen na Suécia em 2015.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Caramba Roberto F Santana você acredita mesmo na FAB. Nem sei porque compramos Gripen
Bacana este tipo de treinamento para atualizar o pessoal, ainda mais com quem teve contato direto com nosso futuro caça. Falando nele, alguém sabe se compraremos mais do Derby ou se iremos de Meteor?
Nao sei se hj em dia mas na época do miragelll treinavam interceptação c aeronaves civis mesmo. Nem ficavam sabendo q eram alvos.
Curiosidade, alguém sabe porque tem que ser este monitores quadradões? eles tem alguma característica especial?
Eduardo, os softwares de controle de tráfego modernos são tratados. Não existem mais as telas circulares com o “risco” dando voltas. No Brasil usamos o software SARGITARIO, desenvolvido pela ATECH.
Eduardo.
E Windows XP… altamente estável. Equipamento militar, seja qual for o tipo, não pode dar xabu.
Não temos mísseis de longa distância, então pra quê treinar esse tipo de combate?
Essa pergunta é seria mesmo? Ou você estava no modo irônico?
Temos sim! Temos o Derby!!
E antes, quando tínhamos os Mirage, operávamos os Super R-530D , francês.
Vocês nunca estão satisfeitos, putz!
Se a FAB não voa, não treina, reclamam. Quando treina, reclamam!
Acham que só no Brasil usam tráfego comercial como “alvo”?
E o exercício BVR mesmo, prático, ainda vai acontecer, como explica o texto. Será em Anápolis.
Meu Deus do céu!!! melhor nem comentar!! baixou o pessoal do G1 aqui, putz!!!
“Caçador de Flight Simulator”, na simulação você pode definir qualquer cenário e inimigo. Pode definir qualquer sistema de armas. Dessa forma, você vai definir e treinar táticas a fim de se contrapor à uma aeronave com radar e míssil com maior ou menor alcance que o seu. O combate BVR não é uma interceptação de tráfego aéreo ilícito, onde o caçador deverá ser posicionado às 06 horas do alvo, 1 milha e 1.000ft abaixo. Nesse treinamento, são utilizadas duas aeronaves de caça, onde se revezam como alvo e caçador. Chamamos de “abre fecha”. Esse perfil é utilizado para formação dos… Read more »
Sonho com o dia que a seção de comentários não será aberta por um dos descrentes de plantão…. Se a FAB voa, é criticada. Se não voa, é criticada. Se faz exercício, me aparece alguém perguntando “para que?”, se não faz, outro questiona “por qual razão?”.
Acho que o Marcelo Andrade acertou: baixou G1 por aqui…..
Para acalmar os ânimos, que tal, assistir uma bela entrevista com o Diretorde Comunicação da SAAB Robert Hewson na recente feira de Farnborough falando sobre o vetor que vai executar o BVR
https://m.youtube.com/watch?v=JjOZIm8tlDgminucacao
Fico aqui imaginando com os meus botões: 1. O Brasil não possui bateria anti-aérea. Existe algum projeto da FAB a respeito? Alguém sabe? 2. O E-99 é capaz de enxergar alvos a longa distância, porém somente os caças F5 ou no futuro os GRIPEN poderão atacar. Não seria possível o próprio E-99 levar alguns míssis que pudessem ser disparados há uma longa distância? Ex: 300km. Sabemos que quem enxerga o inimigo primeiro tem vantagem, porém fico com isso na cabeça. Sei que os americanos já fazem isso com Borbardeiros (não me lembro qual), mas a FAB não pensa a respeito?… Read more »
Anderson, A USAF tinha um programa para uma versão ar-ar do B-1, seria o B-1R, mas não foi adiante. Ele poderia levar 24 mísseis Amraam. Quanto a possibilidade de um avião radar levar seus próprios mísseis que tenham alcance comparado ao do seu próprio radar há várias desvantagens nessa abordagem. Uma delas é que mísseis com 400 km de alcance são invariavelmente pesados e não poderia ser levados mais que alguns poucos. Outro fator limitante é que o míssil não iria aproveitar as características cinéticas favoráveis relativas ao lançamento por um caça, que se vira para o alvo e se… Read more »
Acho esses treinamentos super importantes,e tem que ser periódicos.Pois os treinamentos em simuladores além de serem bons,são de baixo custo,deveriamos ter mais simuladores e digamos envolver mais pilotos,pois os EUA,russos,chineses estão anos na frente.neste tipo de combate.Pelo que sei o Brasil tecnologicamente na América latina está nos primeiros lugares parabéns a Fab,que sabe priorizar seus pacos recursos.