SB-1 Defiant, rival do V-280 Valor, deve voar em breve
O rival da Boeing-Sikorsky para o Bell V-280 Valor, o SB-1 Defiant, deve voar dentro de alguns meses. Seus rotores principais contra-rotativos fornecem maior sustentação do que as plataformas legadas, enquanto as pás impulsoras o impulsionam para frente em velocidades mais altas.
Espera-se que a competição entre o Boeing-Sikorsky SB-1 e o Bell V-280 Valor no Programa Future Vertical Lift do Exército dos EUA seja intensa. O custo é provavelmente o principal fator de escolha e, enquanto o V-280 oferece flexibilidade de rotor de inclinação, o SB-1 pode ter uma vantagem no custo de aquisição.
A Lockheed Martin confirmou que o helicóptero Sikorsky S-100 registrado na Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) na semana passada é, de fato, o Sikorsky Boeing SB> 1 Defiant.
Um porta-voz da empresa controladora da Sikorsky, Lockheed Martin, confirmou que o registro é para o helicóptero composto que a Sikorsky e a Boeing estão desenvolvendo para o programa Joint Multi-Role Technology Demonstrator (JMR TD), um precursor do Future Vertical Lift (FVL). programa que visa modernizar a frota de helicópteros do Exército dos EUA.
O SB> 1 é baseado no helicóptero X2 coaxial da Sikorsky, que alcançou velocidades acima de 250 nós durante os voos de demonstração em 2010. A Sikorsky e a Boeing formaram uma parceria com o SB> 1 como base para uma aeronave FVL de médio porte, que poderia substituir os já existentes Sikorsky UH-60 Black Hawks e Boeing AH-64 Apaches do Exército.
A Sikorsky também está usando a tecnologia X2 como base para seu menor S-97 Raider, que está desenvolvendo para uma possível aplicação FVL leve. A empresa descreveu o Raider como também atuando como um “redutor de risco” para o SB> 1 Defiant.
Sei não. A princípio, o SB-1 aparenta ser mais barato e de menor risco, mas aquele rotor contra rotativo mais a hélice pusher me parecem exigir mais engrenagens e no fim, maior complexidade do que o concorrente da Bell. O futuro dirá quem possui a configuração mais prática.
É capaz que os dois projetos sigam em frente conjuntamente e só lá na frente, quando estiverem mais maduros, é que se decida por algum.
Este Defiant parece melhor em termos de aproveitamento de espaço que o Valor. P.ex. no convoo de belonaves. Talvez tb seja melhor no voo pairado.
A impressão que dá é que cada um possui vantagens e desvantagens perante o outro.
O que impede um helicóptero convencional de voar mais rápido é a velocidade da ponta das pás do rotor que se combinadas com a velocidade do helicóptero se aproximam da velocidade do som e com isso provoca perda de sustentação, etc. O macete do helicóptero composto é simples, como ele tem uma hélice propulsora ele pode no voo horizontal deixar o rotor principal em modo de autorrotação e até “frear” sua rotação, reduzindo a velocidade de giro, porque o que está impulsionando o helicóptero é a hélice independente. Essa redução da velocidade do rotor implica em perda de sustentação e… Read more »
A utilidade de asas num helicóptero composto não seria significativamente maior se armamentos pudessem ser a elas fixados? Neste caso, mesmo nas fases vertical/pairado, as asas teriam alguma função, apesar de o peso extra poder comprometer o desempenho dinâmico do helicóptero.
Daglian,
Sem dúvida ajuda nos “de ataque”, como foi feito no caso do natimorto “Cheyenne” http://1.bp.blogspot.com/-MNumMDbeDwk/Va41mUXdkVI/AAAAAAABtwM/W-wNAOH88GU/s1600/F3H%252816b%2529.jpg
Mas nos utilitários na maioria das vezes seria um estorvo.
Obrigado pela aula Bosco!
Abraços!
E que aula, caramba!!!!!!!!! st4
O MI-35 possui asas menores que seu antecessor Mi-24.
Bosco, em relação a velocidade máxima do helicóptero, não fiz nenhuma pesquisa mais profunda, mas fico com a impressão, que o limitante não seria a velocidade do som, mas a velocidade angular da pá, se conseguesse uma rotação maior creio que poderia ter uma velocidade horizontal maior tbm.
Jonas, O problema é a velocidade da ponta da pá que avança, que combinada com a velocidade do helicóptero se aproxima da velocidade do som, e isso causa perda de sustentação impeditiva de manter o voo. Por exemplo, um helicóptero que tem uma pá de 12 m como o Linx, a circunferência percorrida pela ponta da pá é de cerca de 40 m . Se o helicóptero está a 350 km/ h (chute) , ou seja, 97 m/s, e o rotor gira a razão de 340 r/min, a ponta das pás do rotor estão a cerca de 213 m/s. Somando… Read more »
Lembrando que os Linx possuem a ponta das pás diferenciada, justamente por causa de tal fenômeno.
Que aula! Obrigado e parabéns, mestre!
Esse boscão é um mito mesmo kkkk
Bosco.
Ou seja, neste tal conceito X2, o rotor e contarotor travados a 90º seriam como as asas de um biplano ?
Parece lógico, as “asas rotativas” passariam as ser “asas fixas”, como um avião.
Como sempre matando a pau Boscovisk!!!
Pra mim este SB-1 vai faturar, parece bem mais ágil e eficaz no âmbito de substituir o BH, além de parecer pacas com ele.
Queria saber mais informações sobre aquele Heli utilizado na morte do Bin Laden.
Um trambolho, imagino isso perto de zona de combate contra forças bem preparadas com canhões e mísseis.
Mas ai qualquer aeronave seria um alvo fácil, ainda mais o valor, que precisa de uma área maior para o pouso por causa de sua envergadura.
Enquanto isso na Rússia, novo upgrades nos mais que velhos Mi-7 e Mi-17.
Estados Unidos mais uma vez mostrando a direção futura dos vetores de asa rotativa.
Mas os russos também tem seus projetos, como o lindo KA92 (quem diz que é feio é por não saber apreciar belas linhas). Além que os Mi 7 e 17 são belos projetos e ainda atendem muito bem, assim como foi com o black hawk e com o UH1 que ainda tem versões modernizadas sendo oferecidas.
Engraçado que os russos adoram coisas velozes. Seus caças são os mais velozes, seus mísseis são os mais velozes, seus submarinos são os mais velozes, desenvolveram ekranoplanos gigantes… mas em relação a helicópteros compostos e convertiplanos eles parece não estarem muito interessados.
Possuem essas maquetes mas até onde eu sei nenhum desses programas estão em fases avançadas de demonstração de conceito ou protótipo.
Na década de 50 e 60, no auge da febre em busca de uma evolução das asas rotativas os soviéticos desenvolveram o Ka-22 e até onde eu sei foi o único projeto soviético de helicóptero composto que foi ao ar.
Esse Ka-92 é um “Hip” reciclado pelo Kamov, usando o mesmo conceito do SB-1.
Sei lá, ficou estranho.
Espero que esse ganhe uma versão de produção e que seu custo de operção seja menor que o do V-22 (83.000 US$/Hour fly) e que possa atingir a mesma altitude….para MB…só assim o F-35B perderia sua limitação em navios……
“para MB…só assim o F-35B perderia sua limitação em navios……”
.
O V-22 não é necessário para operação do F-35B…
A limitação se refere no suporte de uma plataforma AEW&C considerando o alcance das ondas de VHF e a altitude máxima das aeronaves de asas rotativas…
Não existe uma versão AEW&C do V-22, por outro lado existem 2 versões AEW&C do Merlin, a combi da RN e a dedicada da MM.
O propeller se parece a um impeller de um submarino.
Mas eu prefiro este que o Valor da Bell. Tem mais engrenagem? Claro que tem. Mesmo com o contra-rotor,. o aparelho é been mais robusto.
O propeller se parece a um impeller de um submarino.
Mas eu prefiro este que o Valor da Bell. Tem mais engrenagem? Claro que tem. Mesmo com o contra-rotor,. o aparelho é been mais robusto.
Apesar de gostar mais do V-280 Valor ele tem uma grande desvantagem com relacao ao SB-1 : nao pode ser aerotranportado para o teatro de operacoes por um C-5 ou um C-17, teria que se auto trasladar para o teatro (em um voo com diversas pernas, longo e desgastante). Isso nao eh um fator qualquer, pode ser que decida a questao. Pessoalmente acho que deveriam Fazer como os russos fizeram com o Ka-52 e o Mi-28 e contratar as 2 aeronaves.
FAB treina controladores em combate BVR simulado visando à CRUZEX; e participa da PANAMAX nos EUA, com JFACC exercido por oficial general brasileiro. Matérias mais interessantes.
Outro dia, garimpando soluções alternativas, resgatei o XF5U Pancake que pareceu ainda no final da guerra uma solução muito interessante e barata, embora ele não tivesse capacidade vertical, era um Extreme STOL com quase 750 km/hora e 3200 hp…
Depois, fuçando mais…vi um design que achei sensacional de um simples entusiasta modelista ( esta compondo um aeromodelo)…ele concebeu um design similar de um MD-500 com uma asa alta que envolve a hélice e dois conjuntos propulsivos…na realidade, algo mais similar a um Girocoptero…achei simples e extremamente funcional
É uma animação, porque senão veríamos se repetir “Falcão Negro em Perigo”
Só corrigindo para ficar politicamente correto “Falcão Obscuro em Perigo”
Gilber,
E você acha que a única operação das forças especiais americanas com infiltração via helicóptero foi essa retratada no filme?? E a do Bin Laden?
Os americanos fazem operações especiais utilizando as mais diversas formas de infiltração de forças especiais (submarino, helicóptero, paraquedistas, navios, via terrestre, etc) todos os dias. Muito provavelmente está acontecendo uma neste exato momento.
E vi noutro video, ele lançando a mão…e não é que o bicho tinha um planeio como um avião….?! uma boa sustentação…
https://www.youtube.com/watch?v=LhE2VGAkLWM&index=6&list=LLlGON16vJD2uvQgcq3OyRhA&t=0s
Po..não foi este video que postei não kkk…moderação..mil desculpas…pode retirar….
Gostei do pão kkk
kkkkkkkkkkkk Brasil forte novamente. Esse é o avião italiano feito de massa…tutti bona gente!
Poucos conhecem o fato de que o Brasil foi um dos pioneiros na busca de aliar as vantagens do helicóptero a uma aeronave de asa fixa:
https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/convertiplano-o-pioneiro-esquecido_491.html
Acho que o Valor cairia como uma luva nos 3 ramos das fa do Brasil, um grande alcance e não precisa de pista para operar na Amazônia. Na marinha uma versão asw e asuw além de trasporte. Uma versão de ataque acho que ele tem a desvantagem de ser um alvo maior.
Poderiam fazer a versão de ataque apache a partir desse modelo.
Velocidade, agilidade, furtividade, grande poder de fogo…
Esse aí é parece mais estável que o V-280. Ademais, o V-280 se parece muitíssimo ao pássaro negro macumbado da má sorte, o Osprey. E também está bonitão.
Um ponto interessante dessa disputa: o V280 não pode ser aerotransportado por um C-5 ou C-17 ao passo que o SB-1 está sendo projetado com essa capacidade. Pode fazer a diferença, para se auto trasladar, o V280 teria que realizar voos longos e cansativos com várias pernas, além de sobrecarregar o equipamento.
Acno que deveriam fazer como os russos fizeram com o Ka-52 e o Mi-28, adquirir os 2 tipos, possuem qualidades diferentes e podem se complementar. O SB-1 em grandes quantidades e o V280 para CSAR e forças especiais.
Como coloquei, o Valor parece mais capaz, o Defiant mais versátil. Os EUA podem confortavelmente adotar os dois. Já o BR teria de optar.
Será que começa a sobrar alguns Black Hawks via FMS pra nós ? Estamos precisando Urgente nas Forças !
Americanos copiando os Russos, sinal que dois rotores principais dão melhor desempenho para a aeronave.
Amigo, os russos não inventaram o helicóptero c/ rotores coaxiais. Essa ideia vem desde as primeiras tentativas de criar uma máquina de decolagem vertical, pois logicamente isso acabaria c/ a auto-rotação de em sistema simples, mas como tudo na vida tem seus prós e contras.
Aqui vai um protótipo de 1946, e americano:
http://www.aviastar.org/helicopters_eng/brantly_b-1.php
A Sikorsky mesmo já construiu um belo modelo no início dos anos 1970:
https://en.wikipedia.org/wiki/Sikorsky_S-69
Tava demorando!!!!
Este aeromodelista criou um design simples e eficiente
https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=LdGdiZHqpK8
Site onde ele armazenou seu desenvolvimento. Parece bem interessante e alguma indústria poderia tentar evoluir um protótipo a partir deste desenho
Ele soluciona a interferência das asas na sustentatacao do rotor principal e aparentemente poderia ser empregado tanto em autogiros como helis compostos
https://www.google.com.br/amp/s/whirlwingstoprotarcraft.wordpress.com/2015/08/21/whirlwing-stop-rotor-craft/amp/