Saab prepara novo míssil antinavio para os caças Gripen da Força Aérea Sueca
Por Beth Stevenson
FARNBOROUGH, Inglaterra – A Saab exibiu seu míssil antinavio RBS15 Mk4, batizado de Gungnir, no Farnborough Airshow, enfatizando que o foco do trabalho é entregá-lo para integração com o caça Gripen E da Força Aérea Sueca, para que o serviço possa reter este capacidade quando as versões em serviço se tornam obsoletas.
A Suécia ainda está operando uma versão dos anos 80 da arma na forma do RBS15F, um derivativo aerotransportado da versão de superfície Mk1. No entanto, essa capacidade está definida para se tornar obsoleta em sua aeronave Gripen C/D porque a arma logo perderá o suporte de manutenção, e assim a Saab está priorizando o desenvolvimento da versão aérea do Gungnir para que a Suécia possa colocar em serviço tanto a nova aeronave quanto a arma o mais rápido possível para manter sua capacidade antinavio.
O desenvolvimento do Gungnir, ou Lança de Odin, foi contratado pela agência sueca de compras de defesa FMV em março de 2017 sob um acordo de SEK3,7 bilhões – seguido de um contrato para produção adicional em abril – e deve entrar em serviço em meados da década de 2020 no novo caça Gripen E.
Os RBS15Fs da Suécia – as versões aerotransportadas – estão chegando ao fim de sua vida útil em armazenamento, observa Saab, já que as armas geralmente têm uma vida útil de 15 anos e uma vida em serviço de 30 anos.
O novo míssil também equipará as corvetas da classe Visby da Marinha Sueca, mas a principal preocupação é integrá-las ao Gripen E, diz Saab.
“Tudo é impulsionado pelo programa Gripen”, disse Michael Höglund, vice-presidente e chefe de marketing e vendas de sistemas de mísseis da Saab Dynamics.
Quatro gerações do míssil terão sido desenvolvidas no momento em que o Gungnir estiver em serviço, embora apenas o primeiro e o último tenham sido projetados para a integração aerotransportada, enquanto todos são adequados para o uso na superfície.
O Mk3 está atualmente sendo entregue e continuará a ser desenvolvido e suportado por vários anos, mas o míssil pode ser trocado para o Mk4, uma vez que o desenvolvimento esteja completo, disse Höglund. Os aprimoramentos gerados pelo Mk4 serão transferidos para o Mk3.
Em 2021, o míssil será entregue para testes a bordo do Gripen, com os primeiros disparos reais destinados a 2021-22.
A empresa também terá como alvo os aviões de patrulha marítima (MPA) e outros mercados de caça para o míssil, bem como potencialmente até a variante C/D do Gripen, embora Höglund tenha notado que não há requisitos para isso no momento.
O Eurofighter Typhoon foi apontado como um possível caça que poderia se beneficiar do RBS15, bem como do próprio Swordfish MPA da empresa.
Existem requisitos emergentes para que um míssil antinavio seja introduzido em caças, incluindo da Malásia, e o melhor desempenho do Mk4 em comparação com o Mk1 pode ajudar a Saab a expandir o uso aéreo do RBS15 fora da Suécia – e em paralelo o apelo do o Gripen E para requisitos contínuos. O Kuwait está adquirindo adicionalmente o míssil antinavio MBDA Marte para sua frota de Typhoon, demonstrando que esse tipo de armamento é atraente para as operações de caças.
O Mk4 terá um alcance marítimo de cerca de 300 km e, embora a Saab não tenha revelado o alcance exato do Mk1, espera-se que a nova versão seja o triplo.
Ele também terá uma capacidade anti-jam, será equipado para, mas não vem com um novo link de dados, e é um projeto que usa material composto que reduz o peso do sistema.
O Brasil se comprometeu a adquirir o caça Gripen E, mas Höglund alegou que ainda não há contrato de produção para o RBS15 do país, embora seja fácil para a Força Aérea Brasileira adquiri-lo em uma data posterior.
O míssil foi projetado em parceria com a Diehl Defense, que se juntou ao programa quando a Saab estava vendendo a versão Mk3 para a Marinha Alemã para uso na corveta K130. A empresa fornece 25% do conteúdo e é responsável pela montagem final.
FONTE: Defense News
Bom, será que a FAB tem interesse nesses misseis para o nosso Gripen ? Ou o objetivo é utilizar o exocet br ?
Não acho que este míssil terá espaço no Brasil. Seria interessante unificar, temos Exocet, Mansup (apesar que ainda tem uma boa caminhada) e os Harpoons. A promessa do programa Grippen é que a integração de armas, será feito por brasileiros, então (na minha opinião) nada mais natural que priorizar o Mansup e talvez o Harpoon.
O tal mansup não tem versão aerolançada e não temos nenhum Exocet dessa versão. Quanto ao mansup, só acredito em sua viabilidade após seu desenvolvimento e sua compra em grandes quantidades pela MB. Não adianta nada gastar vários anos e alguns milhões de dólares desenvolvendo um míssil, e depois comprar três dúzias. Quem lembra do piranha? Depois de décadas sendo desenvolvido, quantos foram efetivamente adquiridos? O próprio A-DARTER, depois de termos enterrado cerca de cem milhões de dólares no seu desenvolvimento, quantos vocês acreditam que serão adquiridos “DE VERDADE” pela FAB? Quanto a acreditar em viabilizar a linha de produção… Read more »
O Exocet não está integrado ao Caracal da MB? Acho que está, e tem matéria aqui sobre isso.
Sim, está em fase de integração, não integrado. Até onde sei ainda não houve encomendas de unidades operacionais dessa versão.
Lemes,
Ao menos a compra dos mísseis foi informada em 2014:
https://www.naval.com.br/blog/2014/10/29/marinha-do-brasil-compra-misseis-am39-e-sm39-exocet-da-mbda/
https://www.marinha.mil.br/dsam/sites/www.marinha.mil.br.dsam/files/upload/transparencia_publica_licitacao_atualizada.pdf
63435.003694/2014-51
Termo de Justificativa de
Inexigibilidade nº 09/2014,
da DSAM.
Aquisição de mísseis EXOCET 70100/2014-022/01 MBDA FRANCE 31/10/2014 a 31/10/2024
@Fernando "Nunão" De Martini, pelo que andei lendo e “ouvindo”, essa encomenda foi para o processo de integração dos mesmos ao caracal. Seriam algumas poucas unidades utilizadas na campanha de integração do míssil ao helicóptero, portanto não seriam exatamente estoques “operacionais”. Mas isso não passa de chatisse minha em relação ao termo operacional. Abraços.
Sei não ein, esse bicho dever ter um rcs maior que do próprio Gripen, nao deve ter muitas chances de sobrevivência não.
Só o fato do Gripen conseguir decolar com essa carga mostrada na segunda foto, já é para glorificar de pé!
Imaginem isso na asas de um F-5 ahahaha..
*Nas asas
Acho que as asas do F-5 cairiam. kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Isto se conseguisse decolar do chão. Mas talvez desse pra incorporar dois deles nos AMX modernizados, os A-1M.
A India já mostrou o caminho dos misseis anti-navio ram jet!
Caramba. Parece que o Gripen ta carregando 4 mísseis nucleares. Olha o tamanho daquilo.
Não há o que estranhar pra quem já viu imagens de versões anteriores do missil e do Gripen juntas. O RBS-15 mesmo das versões mais antigas parece maior do que é pois tem diâmetro considerável em relação ao comprimento – o Exocet, por exemplo, é mais “magrelo”, mas o peso de ambos é próximo. Me parece que essa nova versão é um pouco maior, mas pode ser só impressão. isso porque foi planejada para usar as mesmas interfaces / lançadores existentes em aviões e navios que já usam as versões anteriores do míssil, então não tem muita possibilidade de mudar… Read more »
Esses mísseis são de meter medo. Não sei se são grandes ou maiores do que outros similares (também não entendi a questão do alcance – se 300 km seria a versão sup-sup). A cor e o acabamento são muito assustadores. Quanto ao RCS, não sei porque a Saab não se preocupou com isso. Formato cilíndrico puro tende a ter RCS maior. Posso estar enganado, mas me parece um dos melhores mísseis antinavio do mundo. Tem trajetória aleatória e se passar do alvo, pode dar a volta para atacar de novo… Há uma parte da matéria que diz que um dos… Read more »
Pelo que entendi, “alvo” no sentido de ser compatível, integrado, a determinados aviões para missões antinavio, como o P-3, Atlantic 2, etc.
Nonato, Na verdade esse míssil tem forma ogival vista numa norma frontal, que não é das melhores em relação ao RCS, mas não é das piores. O problema é que essa forma é apenas no âmbito visual. Para o radar do navio alvo o míssil tem um bico chato, devido ao radomo ser de material transparente ao radar (fibra ou cerâmica). ?resize=768%2C431 Para que o radar do míssil possa ver o navio alvo o nariz do míssil tem que ser transparente ao radar, inclusive ao radar do navio, e isso aumenta muito o RCS do míssil, já que o que… Read more »
Nonato, não está escrito que aviões de patrulha marítima serão alvos do missil, o sujeito da frase é empresas, não é míssil…
Ou seja, forças que operam aviões de patrulha serão clientes em potencial (ou alvos) da empresa para oferecer o míssil.
“A empresa também terá como alvo os aviões de patrulha marítima (MPA) e outros mercados de caça para o míssil”
Gungnir – A Lança de ODIN que nunca errava o alvo.
Essa parceria Brasil-Suécia tende a ser bem produtiva para ambos. No meu ponto de vista o Gripen foi realmente a escolha mais acertada para o Brasil.
Brasil e Suécia, ou SAAB/Embraer já estão trabalhando no pós Gripen, palavras de um executivo da própria SAAB.
O Gripen F a cargo da Embraer por exemplo, tem tudo para se transformar num Growler.
Se essa aliança com a Boeing der certo, se for algo ganha ganha, é possível até pedir uma ajuda a Boeing, e a SAAB teria mais um produto em seu portfólio para oferecer.
E um Growler não é pouca coisa.
Silvano Conti 19 de julho de 2018 at 23:35
Isso seria excelente Silvano.
Mas o problema no Brasil é falta de recursos para dar continuidade aos projetos.
O bom dessa aliança Brasil-Suecia esta no fato ds Suecia ser um país neutro nas relacoes internacionais e tbm ter uma certa independencia no setor de defesa ao produzir seus proprios materiais.
Para nós seria sim excelente ter um Grippen-Growler.
Olha o tamanho da criança, o caça nem vai manobrar direito se não cai kkkk
Silvano,
Difícil acreditar que a FAB irá investir em um vetor tão especializado como o Growler, se for, melhor encomendar o F-18G.
Não existe isto de pedir uma ajuda, a JV que está sendo negociado, é só para aviões regionais, mesmo que a parte militar estivesse no negócio, qual o interesse da Boeing em ter um concorrente, além disto, a parte da guerra eletrônica pertence a LM.
Para ser franco, não acredito nem em uma opção como o F-16I Sufa do Grippen F, este para mim é muito mais factível.
O Gripen Growler baseado no modelo F foi aventado pela SAAB, e não pela FAB ou Embraer. A FA-18 Growler é caríssimo, e poucos países do mundo tem dinheiro para comprar, ou quando tem, suas prioridades são outras, não cabe tudo na mesma cesta. Este Gripen Growler seria menos sofisticado, o próprio avião em si é mais barato que o FA-18, então seria mais barato, acessível a quem não pode comprar o FA-18 Growler pela falta de dinheiro, ou por não poder ter acesso a tais tecnologias. A Austrália comprou, mas os interesses dos EUA lá são outros, e a… Read more »
Meu caro, a SAAB aventa de tudo, até a navalização do Grippen, ela está fazendo o trabalho dela, quem compra e analisa também tem que fazer o mesmo. Para mim, o Grippen F no Brasil, será para conversão, treinamento e no máximo como comentei, algo parecido com o Sufa (e olhe lá). O Grippen é um avião relativamente pequeno, para mim, a construção do F vai trazer muito mais vantagem ao pais do que o monoposto, pois os engenheiros vão ter que suar muito para colocar o segundo tripulante (não impactar demasiadamente o desempenho, raio de ação e robustez), imagine… Read more »
Concordo com você, Silvano, lembrando que da BOEING poderá vir o investimento para o desenvolvimento do KC-390 II, com cabine alongada e uma versão mais potente (e econômica) do grupo motopropulsor (para se manter, ou mesmo melhorar, o alcance do modelo).
Não acredito que, 36 anos depois do sucesso dos Super-Etendard, ainda haja quem rejeite a ideia de caças lançando mísseis ar-mar.
Harpoon e AIM 39 devem ser priorizados, já estão na prateleira.
Detalhe:
How much
Exceto pelo P-8 bancado pelo contribuinte norte americano, não vejo nenhum produto do segmento MPA/ASW/ASuW tendo esse tal de “mercado de exportação fácil”.
A própria Boeing descontinuou seu MSA sobre plataforma Challenger 605, depois de uns bons 3 anos sem absolutamente venda nenhuma.
Nem a briguinha de “cumpadres” da Airbus (ATR X C-295) e menos ainda a oferta da Saab, o “Swordfish”.
Que são produtos existentes.
Imaginem então qndo o produto sequer existe.
Depois de mísseis com designer furtivos como o Naval Strike Missile (NSM) norueguês, esperava que este míssil aí também tivesse um designer furtivo.Não sei nada de estratégia de guerra, mas a Saab bem que podia ter criado um conceito furtivo para este míssil, assim teria mais um às na manga como marketing em favor do gripen além é claro de ser mais ameaçador, e assim se tornar como mais um fator de dissuasão afinal, qual marinha iria está tranquila sabendo que o adversário está armado com uma boa quantidade de mísseis anti-navio furtivos.
Com um mundo buscando armas anti navios, stealth ou supersônicas e hiper, será que esse sistema ainda sera efetivo na próxima decada ?
O pessoal vê o a foto do míssil e parece que nem lê o que está escrito na matéria. Será um dos reflexos da tal “pátria educadora”? Será que é difícil enxergar a parte que fala que o projeto usará material composto? Isso não apenas diminui o peso, mas também seu RCS. Só para terminar, o RBS-15 MK3 que eventualmente será substituído por este, é considerado um dos melhores mísseis da atualidade, e melhor ainda, um dos que possuem um dos menores RCS dentre os mísseis anti navio atuais.
Lemes, Necessariamente ser de material composto não faz o míssil mais furtivo, muito pelo contrário. Material composto é em regra “transparente” ao radar, então, ele ajuda se for nas aletas, mas prejudica se for na célula, já que ele deixa “ver” o que há dentro da célula do míssil. Pra que ele seja mais furtivo o ideal é que seja recoberto de material de cobertura RAM ou feito de material estrutural RAM. Se for de metal e não for recoberto por RAM de cobertura (tinta, etc.) deve se adequar à técnica de forma, para refletir o eco para longe do… Read more »
Bosco, entendo sua explicação e concordo com ela, mas em momento algum falei que o míssil era furtivo. Falei apenas que o RBS-15 MK3 é considerado um dos melhores da atualidade, e um dos que tem um dos menores RCS dentre os mísseis atuais. Quanto ao MK4, ele deve manter ou melhorar o RCS em relação às versão MK3. Ainda assim, obrigado pelo comentário extremamente instrutivo.
“um dos que possuem um dos menores RCS dentre os mísseis anti navio atuais”
Não sei da onde vc tirou isso.
O RBS15 não é muito diferente das últimas versões dos Exocet, Harpoon e o russo club.
Misseis que são hj, o estado da arte, são os ocidentais LRASM, NSM e o projeto russo-indu bramahos.
Sério que você quer comparar o RCS de um míssil como o RBS-15 com o brahmos? Então tá…
Tanto Harpoon como Exocet possuem quase o mesmo diâmetro. Cerca de 35 cm. Já o RBS15 da SAAB possui 50 cm de diâmetro. Porém em comprimento é até um pouco mais curto, em relação ao Exocet e a versão naval do Harpoon. Já o Harpoon aero-lançado é um pouco mais curto que ele. Comprimento em torno de 4,3 m. Não sei se a nova versão terá as mesmas medidas que a MK3. Mas com cerca de 300 km de alcance está bem à frente do Exocet neste quesito. Principalmente a versão aero-lançada. Ainda que o tamanho impressione, é um míssil… Read more »
Mais um motivo pra MB comprar o Gripen E/F pra usar na defesa da costa brasileira assim como os P-3 que estando com o Rbs-15 e ou um Mansup podem adentrar o mar e lançar seus mísseis em possível agressor e voltar em segurança e sem ter o custo da manutenção de um porta aviões e toda a estrutura que o envolve .
A Marinha nao precisa de caças…ela precisa navegar. Quem precisa de mais gripens é a FAB e ela que compre um missil antinavio
Oftop
Vi esta noticia em 2 sites : Boeing e EMBRAER pode criar uma nova versão do KC 390 …
Essa questao do RCS e muito relativa, pois o Gungnir tera jamming e trajetorias variaveis. Como seu percurso de ataque sera majoritariamente rente à superficie maritima, esse requisito é menos importante. Tambem o material composito da carenagem certamente tera um efeito similsr ao RAM. Quanto ao MANSUP, quando e se tiver uma versao AR-MAR, podera ser integrado, mas precisara ser muito otimizado para ter a mesma performance, seja em alcande seja em eficacia. O mesmo,pode ser dito em relaçao ao exocet (cujo preço atual deve ser igual ou superior ao do Gungnir/RBS15), ou ao Harpon. Alias tanto o exocet como… Read more »
Silvano… Um Gripen Growler baseado no modelo F faz sentido, creio ser possível, não que chegue a ser o que é o SH na função, mas certamente poderia ser de enorme valia, principalmente contra defesas anti aéreas, casulos, sensores internos, não vejo que possa sobrecarregar demasiado o avião. Quanto a plataforma E190E2 em substituição aos atuais Erj-145 na função, creio que deva ser considerado prioritário, e a FAB tem isso em conta. Quando a possibilidade de exportação, também vejo amplas possibilidades para esses modelos, tanto o AEWC, como o P-99, inclusive na América do Sul, Chile e Colômbia poderiam certamente… Read more »
Peru, Colômbia e Chile. Seria ótimos parceiros de desenvolvimento para um navio de patrulha e AEW.
Todos os projetos estão aí. Só falta o governo liberar a verba.
A FAB não está pensando, ainda, na substituição dos E-99. O próximo passo é modernizar os R-99. Primeiro tivemos que nos livrar da L3 Communications, que, por contrato, não permitia o contato com os demais fabricantes de equipamentos. A MDA, canadense, fabricante do radar de abertura sintética, está oferecendo uma atualização do seu radar e software.
Este míssil possui ótima reputação e é tido como um dos mais eficientes, sendo operado em sua versão anterior por ar, mar e terra. Com este alcance e melhorias nos seus sistemas, esta versão mk4 será top no quesito de mísseis anti navio. Agora…. Venhamos e convenhamos….Mansup é uma versão do Exocett, com alcance considerado inadequado nos dias de hoje (70km), e ainda nem está operacional! Harpon não creio ser alternativa por sua procedência, mesmo pq, só estão disponíveis para os Orion, que não muito longe, serão desativados. Uma parceria com os Suecos já existe….não seria o caso de pensar… Read more »
As “cabeças” dos misseis da primeira foto são diferentes dos da segunda.
Mas tomando como relação os humanos montando o missel …é enorme o brinquedo SIM.
Não queria estar no navio que aquela belezinha acertar.
Seria
F
U
N
D
O
D
O
MARRRRRRR
Muito bom, excelente arma mas ainda prefiro ver a FAB dotando os Gripens ou mesmo os AMX-M da versão Ar/ Superfície do MANSUP-01 (lógico quando ela ficar pronta).
Mesmo não sendo o supra sumo, é o que temos, mais barato que esse RBS-15 e é nosso.
Com mais encomendas gerará dividendos as empresas e incentivará futuras versões mais atualizadas do MANSUP.
Ainda temos as opções do MAR-01 e MT-300 ( este último já poderia ser utilizado para ataques a embarcações com sistema de propulsão avariados. Ou seja estáticas).
Mansup ? Como uma coisa que não está nem pronta pode custar mais barato que algo já industrializado? Principalmente pelas quantidades envolvidas, sabemos que aqui se compra a conta gotas. Segundo o Mar não foi adquirido pela Fab e esse tal de MT 300 tá que nem o saci Pererê, todo mundo fala dele, mas ninguém nunca viu.
Uma pergunta para o Bosco ou qualquer outro entendido no assunto:
Quantos mísseis anti-navio como esses aí ou mesmo outro, seriam necessários para saturar as defesas de um moderno navio como por exemplo um Arleigh Burke ou uma FREMM?
Tico, Perguntinha complicada. rsrss Só pra gente ter ideia em relação ao Arleigh Burke, ele tem 3 radares iluminadores para cerca de 80 mísseis Standard/ESSM e ainda tem 2 CIWS Phalanx que operam de forma independente. Somado a isso tem os sistemas de defesa “soft kill” SLQ-32, Mk-36 SRBOC, Mk-53 Nulka e Mk-39 Chaff Buoy , que juntos podem lidar com diversas ameças simultâneas. Detectando um míssil subsônico sea-skimming a uns 20 km dá um tempo de reação de cerca de 70 segundos. Se o tempo de reação até o primeiro lançamento de míssil for de 10 segundos a primeira… Read more »
Complementando o Bosco Não sou nenhum entendido, mas vou colocar aqui o meu pitaco. Dois exocet, atingiram o OHP USS Stark, ou seja, 100%. O Subnuc Conqueror acertou 2 dos 3 torpedos no General Belgrano, 66,33% Os Argentinos dispararam 2 exocet e um atingiu o Sheffield, 50% O submarino San Luiz, disparou vários torpedos mas nenhum foi efetivo, por outro lado, a RN acabou com o estoque de armas antissubmarino caçando o mesmo, ou seja 0% para os dois lados. Tudo isto para tentar mostrar, que a chance de atingir não é uma ciência exata, depende de vários fatores, que… Read more »
Agradeço muito ao grande mestre Bosco e ao amigo Humberto pela resposta e atenção.
Tico,
Dei uma caçada em um artigo sobre a doutrina de ataque da antiga União Sovietica contra os PA americanos (se não me engano era uma saraivada de 6 mísseis para um acerto) mas não achei. Encontrei este texto bem legalzinho. Vale a Leitura
https://defencyclopedia.com/2014/12/27/explained-how-the-us-navy-can-shoot-down-the-deadly-brahmos-missile/
Com um pouco de paciência, dá para encontrar outros materiais.
Abraços
Pode-se escolher entre armar um Gripen com torpedos ou misseis ar-mar. Torpedo seria mais indicado para um Gripen naval, de outra forma também serve mas fica limitado ao alcance do caça na proteção costeira.
Torpedo? Sério? Vai atacar igual ao japoneses em Pearl Harbor? Ou igual aos ingleses quando atacaram a frota italiana? Vem à baixa altura, e lança o torpedo na “cara do gol”?
Oi Rinaldo, vc pode até pensar que estou louco, porém exponho abaixo alguns detalhes na minha forma de pensar. – Um torpedo desde os mais pesados aos mais leves tem um poder de destruição muito maior que um missil, com o detalhe que atua na linha abaixo da agua, o que sempre ou quase sempre leva ao naufragio. – O emprego atual dos torpedos é em helicopteros geralmente embarcados, que são aeronaves lentas e mais faceis de derrubar, ao contrario de aviões (no caso me refiro a caças não a aviões de patrulha) que chegam ao objetivo mais rapido levando… Read more »
Kemen, O que você propõem é muito difícil na prática tendo em vista a tecnologia corrente. Antes, na SGM, havia os aviões torpedeiros que lançavam torpedos de corrida reta de curtíssima distância (menos de 1 km do alvo), que navegavam na superfície e atingiam os navios na linha d’água. Hoje, um torpedo pesado (propulsão elétrica ou térmica) com massa de 1,5 t (ogiva de 290 kg) chega a 60 nós , tem um alcance de uns 20 km (o dobro e na metade da velocidade) . Um torpedo de cavitação tipo o Shkval 2,7 t (ogiva de 210 kg), atinge… Read more »
Kemen,
Torpedos leves (faixa de 300 kg) levados por navios, aviões patrulha e helicópteros são exclusivamente antissubmarinos.
Lembro que no afundamento da fragata Bosisio foi utilizado um Mk-46 disparado por um SH-16, acho que torpedos leves também podem ser usados contra alvos de superficie. No caso é claro que foi um treinamento.
Bosco já te respo deu. Faltou te explicar que é quase impossível chegar a 5 NM de uma fragata Arleigh Burke sem ser abatido. Servi 3 anos na Segunda ELO, atacando fragata e CT. Entendo um pouquinho.
“Lembro que no afundamento da fragata Bosisio foi utilizado um Mk-46 disparado por um SH-16”
Não, Kemen, esse lançamento fazia parte do exercício, mas não foi lançado contra a ex-Bosísio. O que foi informado é que o torpedo foi lançado em exercício antissubmarino, como parte do treinamento.
Complementando a resposta do colega Bosco sobre defesa antiaérea contra ataques de saturação com mísseis antinavio sea skiming. Dificuldades principais: 1) detectar o míssil antinavio voando rente as ondas (5 m acima das ondas): Os dados não são divulgados, mas analisando fotos, pelo olhômetro, da para ter uma ideia. Os radares Spy1D dos Arleigh Burke flight 2A ficam a cerca de 17 metros de altura. Para detectar um míssil a 5 m de altura (RBS 15), o horizonte radar será limitado a cerca de 26 km. Vamos pegar outro navio para comparar. A Type 45 britânica. Em minha opinião o… Read more »
Excelente explicação. Prum F-39 chegar a 5 NM do navio e não ser atingido, só com muito jamming. E olhe lá!
Luís, Muito bom comentário. Só tenho uma ressalva, mesmo que as ameaças stealth (nível VLO) sejam detectadas nas distâncias do horizonte radar ainda assim os meios ativos de destruição são dependentes de radares de maior frequência, de banda X (radares de iluminação-ex: SM-2, ESSM – e radares ativos de alguns mísseis-ex: SM-6, ESSM/2), radares banda Ku (radares de controle de tiro de canhão e de alguns mísseis – ex: Mica-RF/Aster15/30) e radares banda Ka (radares de alguns mísseis- ex: PAC-3), que são as faixas de frequência em que os stealths são mais efetivos. Há de se fazer uma diferença entre… Read more »
“Bosco disse: A menos que alguma tecnologia propulsiva revolucionária surja, não há muito o que fazer acerca da péssima relação peso/alcance dos torpedos.” Já acho que seria viável uso de torpedos em caças se alguma tecnologia revolucionária fosse desenvolvida na área de busca e travamento autônomo. Como assim são os mísseis, dando completa autonomia ao torpedo após lançamento. Assim caças como AMX, L-329 etc, aviões sub sônicos que possuem grande manobrabilidade a baixas alturas e velocidades poderiam disparar o torpedo a uma grande distância após travamento do alvo. O mesmo faria a “corrida” até o alvo automaticamente sem precisar de… Read more »
E o combustível desse torpedo?
A única coisa lançada por aeronaves hoje são torpedos leves. Como você vai lançar um torpedo desses a grande distância, presumindo o horizonte de radar, para perseguir um navio, que não é a função desse torpedo?
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Vai gastar uma montanha de dinheiro para fazer incrível gambiarra de adaptar um Torpedo pesado (sabe-se lá como) para ser lançado por caças?
Pq não utilizar essa montanha de dinheiro para ter mais aeronaves de caça, que tanto precisamos e um míssil que preste?
Pois é… Não é melhor gastar primeiro com o desenvolvimento de torpedo pesado guiado para lançar de submarino? E com torpedo leve antissubmarino lançado de navios e de aeronaves? E de versões do míssil antinavio em desenvolvimento para ser lançadas de aeronaves e submarinos? E quem sabe de um míssil ou foguete lançado de navio que entregue um torpedo antissubmarino perto de seu alvo (como já tivemos com o Ikara)? Afinal, todos esses passos ainda estão para ser dados antes de se reinventar algo que deixou de ser efetivo logo após a Segunda Guerra Mundial (torpedos pesados lançados de aeronaves… Read more »
Já que estão falando de aeronave lançando torpedo…
Aqui vai uma foto curiosa: http://a4skyhawk.info/sites/default/files/images-buno-137812-139970/137818-chinalk-04apr62-mk46-torpedo-test-2_tony-tambini-168.jpg
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Os americanos testaram o lançamento do Mk46 no A4…
Mesmo na WW2 torpedeamento aéreo era tarefa de alto risco e baixo sucesso. Em Midway todos os torpedeiros americanos foram abatidos, os bombardeiros de mergulho foram mais efetivos.
O torpedo que acertou os lemes do Bismarck foi um tiro de plena sorte.
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Não adiantava ser um torpedeiro veloz porque tinha que reduzir a velocidade para o lançamento. Era necessário ser estável e firme em baixas velocidades com um torpedo de 800kg. Por isso um projeto aparentemente defasado como o Swordfish fez tanto sucesso.
Não seria o caso de usar VANTs lançadores de mísseis antinavio ao invés de aeronaves tripuladas, deixando os caças para a função de escolta ?
A literatura geral abaixo se refere ao PAAMS como podendo guiar simultaneamente 16 misseis o que é bastante significativo. Resta saber se seria facil em um ataque de saturação lançar mais de uma duzia de misseis simultaneamente, o tempo entre esses lançamentos ou outros lançamentos sucessivos até se esgotarem as capacidades disponiveis.
https://en.wikipedia.org/wiki/PAAMS Sobre o alcance dos radares vale lembrar que conforme as faixas de frequencia as ondas eletromagnéticas dos radares também se curvam (mais ou menos) em relação a curvatura da terra. Como estou saindo um pouco do tópico, não fiz as contas.
Os Ticonderoga levam 4 MK99, os SPG-62 podem iluminar até 16 misseis simultaneamente, a grande vantagem do sistema AEGIS adotado por varias marinhas no mundo é ter sistemas independentes para detecção, trackeamento, lançamento e iluminação, sejam misseis, torpedos e canhões, com isto as armas são operadas simultaneamente e de forma independente não dependendo de um sistema centralizado. Resta acrescentar que o AEGIS tem sido modernizado continuamente na produção, inclusive alguns em operação.
O sistema PAAMS das Type 45 (SAMPSON /S1850) pode lançar até 16 misseis simultaneamente, igual ao AEGIS das Ticonderoga.
Bardini 21 de julho de 2018 at 15:16 E o combustível desse torpedo? A única coisa lançada por aeronaves hoje são torpedos leves. Como você vai lançar um torpedo desses a grande distância, presumindo o horizonte de radar, para perseguir um navio, que não é a função desse torpedo? E quem disse que estou propondo o desenvolvimento desse tipo de armamento no Brasil? ( Sem nem o básico estamos fazendo, e ainda comprando para montar aqui imagina um equipamento deste). Mas o combustível seria o mesmo, pois mensionaram que tem torpedos com alcance de 20 km, e com um sistema… Read more »
“Quanto ao horizonte radar, o mesmo não afeta aeronaves em vôo, pois as mesmas não estão limitadas a está situação, pois estão acima da linha de limite”
Amigo, seria bom você ler um pouco para se informar antes de postar algo assim. Quanto mais acima do horizonte radar, mais vulnerável a aeronave fica. Pode ser detectada e abatida a uma distância maior. Será que você não está confundindo horizonte de radar com linha d’água?!
Só de curiosidade, existem torpedos com 100 km de alcance, o Type 65 russo, que pesa 4,5 t.
O conhecido MK 54, por que não poderia ser lançado de um caça ? Os radares AESA dos caças estão muito desenvolvidos, tem menor alcance que os aviões de patrulha, porem tem RCS menor e também poderiam levar um par de misseis para sua defesa, seria uma possibilidade a mais de emprego, inclusive em porta aviões.
https://www.raytheon.com/capabilities/products/mk54/
Kemen, O Mk-54 poderia ser lançado de um caça, e inclusive o torpedo poderia ser programado para ter função antinavio (ele é exclusivamente antissubmarino) , o problema é que esse torpedo tem alcance de 10 km (20 no máximo, a baixa velocidade) e isso obrigaria o caça a se aproximar perigosamente de um navio. Uma outra opção é se usar o sistema HAAWK que deixaria o caça a uns 80 km de distância. Outra opção ainda seria usar um míssil cruise como o 3M54K (kalibr) que em vez de lançar um estágio supersônico lançasse um torpedo quando a uns 10… Read more »
Exelente detalhamento Bosco, acho que no futuro teremos opções melhores. No meu modo de pensar estamos por assim dizer “muito amarrados” nas doutrinas militares atualmente existentes e provavelmente também existam pendencias tecnologicas que vão sendo aos poucos sobrepujadas. Obrigado.
Kemen,
Esse vídeo é interessante: https://youtu.be/fTDcb2nyzJk
Eu imagino que o ideal seria os mísseis antinavio fazerem uma trajetória parabólica no final do seu percurso, quando já fossem detectados, atingindo os conveses que são menos protegidos que os costados.
Como nas batalhas entre couraçados na WW2, onde as maiores distâncias envolvidas faziam os projéteis serem disparados de maior ângulo, impactando parabolicamente.
Delfin,
Os mísseis semibalísticos (AS-4, SM-6, AARGM, HARM, Kinzhal (??), Kh-32, etc.) já fazem isso e alguns mísseis cruise de voo mais alto também (SSN19, Moskit, etc).
Também é sabido que o Harpoon, embora seja sea-skimming, é capaz de implementar uma trajetória terminal tipo “pop-up” em que sobe quando está a cerca de uns dois quilômetros do navio alvo e mergulha contra ele, atingindo-o por cima.
Delfim,
Navios de guerra modernos não são blindados, nem nos conveses nem nos bordos, excetuando-se proteção de áreas muito específicas como o COC, silos de mísseis, mas ainda assim, em geral, apenas blindagem leve contra fragmentos, com chapas um pouco mais grossas, kevlar ou similares.
O missil atingindo de cima ou do lado vai penetrar nas chapas finas e causar danos de jeitos muito parecidos. Exceção talvez a um impacto de cima para baixo que atinja especificamente o paiol de munição, que em geral fica abaixo da linha d’água.
Amigo, seria bom você ler um pouco para se informar antes de postar algo assim. Quanto mais acima do horizonte radar, mais vulnerável a aeronave fica. Pode ser detectada e abatida a uma distância maior. Será que você não está confundindo horizonte de radar com linha d’água?! Amigo talvez não me fiz entender, mas me referia a relação capacidade dos sensores do navio X limitações do horizonte rada, coisa que não acontece em aeronaves. E não a relação detecção X furtividade de uma aeronave. Sugiro compreender melhor a situação, mas se não me fiz entender direito peço desculpas. Exemplo de… Read more »
ASROC nunca operou na classe Niterói.
Não obstante, a pertinência de desenvolver algo semelhante ao ASROC, pensando no emprego em navios brasileiros na guerra antissubmarino, é uma das poucas coisas que concordo com você. É um armamento que complementa muito bem os helicópteros como carregadores de torpedos antissubmarino.
Em tempo: vale salientar que apenas mísseis balísticos intercontinentais implementam “ECM” na forma de PENAIDS (dispositivos de auxilio à penetração), que são falsas ogivas lançadas após a fase de impulso, de modo a saturar e confundir um possível sistema antimíssil. O porque de mísseis não adotarem medidas de ECM , como o lançamento de flares, chaffs, ou interferência ativa, é facilmente compreendido visto que isso não poderia ser feito de forma aleatória e sim reativa, num momento preciso, e os atuais mísseis ainda não têm esse “discernimento”. Falta inteligência e sensores ao redor do míssil que dê a ele a… Read more »
Vale salientar que a falta de capacidade ECM dos mísseis (tirando os ICBMs) é uma grande vantagem para a defesa.
Caro Nunão, também não concordo com muita das coisas que escreve, mas nem por isto desmereRealmente me enganei, os ASROC eram utilizados os contra torpedeiros da MB (não me lembro a classe).
E sim, com o desenvolvimento da plataforma giro estabilizada da Avibras, somado aos SLDM,s temos completo conhecimento para desenvolver um ASROC-MK2 nacional.
Com melhorias como guiagem de meio curso etc.
E como deve ter alguns sistemas armazenados, as patentes já caducaram na impediria tal investimento.
Foxtrot,
Continuo não entendendo o que plataforma giroestabilizada tem a ver com lançamento de mísseis de grande porte, na sua visão. Gostaria que explicasse.
Essas plataformas giroestabilizadas são em geral para artefatos de pequeno porte ou armas leves que não usem sistemas de direção de tiro do navio, para serem menos afetadas pelo balanço e caturro.
Nunão, acho que a ideia dele seria para um asrock “ante-navio”. Se entendi bem, ele quer lançar beeeem de longe, e para isso a tal plataforma inercial. Um pensamento, o que impediria o navio alvo de abater o asrock? Isso não tornaria a opção muito mais vulnerável que os mísseis sea skimming? E vamos concordar, se fosse algo factível já haveria pelo menos estudos sobre isso.
Lemes,
Se for isso, então é confusão braba entre plataforma giroestabilizada (onde se instala metralhadoras, canhões leves e até mesmo lançadores de engodos etc) e sistema inercial (que vai dentro do missil, para navegação).
Foxtrot, Continuo não entendendo o que plataforma giroestabilizada tem a ver com lançamento de mísseis de grande porte, na sua visão. Gostaria que explicasse. Essas plataformas giroestabilizadas são em geral para artefatos de pequeno porte ou armas leves que não usem sistemas de direção de tiro do navio, para serem menos afetadas pelo balanço e caturro. Caro Nunão, estou apenas realizando um “exercício mental”. Quando propus a primeira vez a utilização da plataforma giro estabilizada da Avibras (agora denominada por mim de PGS para facilitar) para uso em uma futura (caso viável) construção de novas CCB,s. Me baseie na informação… Read more »
Lemes, Se for isso, então é confusão braba entre plataforma giro estabilizada (onde se instala metralhadoras, canhões leves e até mesmo lançadores de engódos etc) e sistema inercial (que vai dentro do míssil, para navegação). Caro Nunão, nunca disse que o sistema inercial iria na plataforma, realmente não faz sentido algum. A plataforma está ai e existe (que você queira ou não). Me referia a utilizar a plataforma para lançar um melhoramento do ASROC (envolucro de torpedo), com motor foguete, sistema inercial e navegação de meio curso, comunicações, Asas retrateis etc. Diferente da versão um que nada mais era que… Read more »
Foxtrot, Não cometi engano algum pois não fiz uma afirmação. Conversei com o Lemes sobre uma hipótese, o que é muito diferente. E fico mais aliviado, ao ler seu comentário, que essa hipótese não foi confirmada. Não tem nada de “mal juízo”, baixe a guarda. Porém, continuo não vendo lógica na plataforma giroestabilizada para as utilidades que você mencionou, como instalar reparo lançador de uma nova versão do ASROC, Mansup, ou de missil antiaéreo, que são armas guiadas, que manobram após o lançamento e cuja precisão não depende de pequenas alterações no ângulo em que são lançadas devido a balanço… Read more »
Caro Nunão, não estou na defensiva rsrsr.
Apenas estou especificando e esclarecendo minha opinião/ sugestão.
Mas mandei imagens dos sistemas RIM-116 (com PGS para mísseis guiados AAe)
O antigo ASROC etc.
Mas realmente você está certo, o melhor e esperar o término e entrega do PGS Avibrás e caso se confirme a alegação do diretor da empresa (uso da mesma para disparo de mísseis já citados), entenderá melhor minha alegação.
Caso não se confirme, entenderei melhor a sua.
Passar bem !