GlobalEye tem ótimo início em 2018
O GlobalEye da Saab conquistou uma série de marcos significativos em 2018, começando com o lançamento da primeira aeronave em fevereiro. No Farnborough International Airshow, a Saab explicou as conquistas alcançadas por esta mais nova adição à sua família de sistemas de vigilância aérea.
O GlobalEye é uma aeronave de Alerta Aéreo Antecipado e Controle (AEW&C, sigla em inglês) que é uma verdadeira solução multimissão de funções balanceadas. Ele combina vários sensores e fusão de dados sofisticada em um sistema de missão intuitiva no jato Bombardier Global 6000 com comunicações totalmente em rede. Esta capacidade proporciona uma excelente flexibilidade em todo o espectro da missão, em tempos de paz e combate, e beneficia particularmente os comandantes de forças conjuntas que gerenciam operações aéreas, marítimas e terrestres combinadas.
Para apresentar esse recurso exclusivo, o chefe de Sistemas de Vigilância Aerotransportada da Saab, Lars Tossman, da área de negócios Surveillance, falou sobre os destaques até agora.
“Em um período de pouco mais de dois anos, a Saab lançou, e, algumas semanas depois, voou o GlobalEye. O programa de testes de voo segue de acordo com o planejado, com o envelope de voo sendo aberto, enquanto no solo o sistema de missão completou todos os testes da plataforma”, disse Lars. “Estamos muito satisfeitos com todos esses resultados e acreditamos que o GlobalEye será incomparável nas capacidades que oferece”.
Os sensores coletivos, comando e controle internos, o design da aeronave, a fabricação e os recursos de integração do sistema da Saab são essenciais para o fornecimento de uma capacidade tão avançada quanto o GlobalEye. Ele também reflete as décadas de experiência com o sistema Erieye AEW&C em operação em todo o mundo em uma variedade de plataformas de jatos e turbo-propulsores.
Os Emirados Árabes Unidos firmaram um contrato de desenvolvimento e produção do GlobalEye no Dubai Air Show, em novembro de 2015, com um pedido inicial para dois sistemas. Um pedido adicional dos Emirados Árabes Unidos para um terceiro sistema foi anunciado em 2017. O GlobalEye oferece ampla faixa de detecção, resistência e capacidade de executar múltiplas funções com uma única solução, incluindo tarefas como busca e salvamento, vigilância de fronteiras e operações militares.
DIVULGAÇÃO: Saab
É quando chegar a hora de substituição dos nossos E-99? Quem vai ser o candidato mais promissor? Eu sei que os nossos ainda vão bem longe mas é no futuro?
Eu acho que um futuro AWACS da FAB poderia ser feito na plataforma do E190 E2. Bem como um futuro avião de patrulha marítima pra substituir o P-3 Orion. Mas a Embraer sendo ______________pela Boeing acho muito difícil. Vão empurrar as versões militares do 737.
COMENTÁRIO EDITADO. MODERE O LINGUAJAR.
A FAB compra o quer. Se quiser um E190E2MP é só bancar o projeto e comprar as aeronaves.
Falta a grana, evidente.
Os americanos malvados podem, lá na frente, doarem seus primeiros P8.
A gente pode dobrar os impostos pagos atualmente pelos tontos, quer dizer, contribuintes, para comprar F35 e SU57, no estilo indiano. Isso se sobrar dinheiro para os investimentos, porque primeiro, país socialista que somos, vamos garantir as filhas, netas, bisnetas e tataranetas.
Muito provavelmente. Infelizmente!
E-390 ?
P-390?
S-390?
E-390
P-390
R-390
C-390
Alfabeto inteiro-390
Brincadeira à parte, acho a plataforma do KC390 versátil e robusta, então mesmo se a Embraer perder toda a linha dos E-Jet para a Boeing ainda haverá uma plataforma que pode ser adaptada para a função AWACS.
Agora, se é viável frente às opções dos concorrentes, isso só o tempo vai dizer. Até porque na tecnologia em si, que é o que realmente importa, estamos engatinhando devagar, quase parando.
A modernização dos E-99 saiu do papel. Provavelmente, o primeiro será entregue em novembro. Muitos anos antes de ocorrer uma substituição.
Ainda é o mesmo escopo da modernização anunciada em 2013? Durante a Copa de 2014 a FAB recebeu uma aeronave c/ modernização parcial ( https://www.aereo.jor.br/2014/05/16/fab-recebe-versao-intermediaria-do-e-99m/ ), mas de lá pra cá houve uma atualização no pacote inicialmente proposto? Abs.
Não sei os detalhes. Saberei só no próximo Maryba dos Argus e Guardiões, em setembro.
Por favor, assim que puder nos informe. E quanto a aeronave entregue na versão intermediária, sabe dizer se posteriormente foi completada a modernização?
Não foi.
Há previsão/necessidade de compra/modificação de aeronaves adicionais?
Necessidade sempre há. Falta é dinheiro.
LM C130J dando seu show.
Foi looping, Arnaldo?
https://www.youtube.com/watch?v=HTuL2-ND-68
Imagino que você já sabe que não é, e sim apenas uma curva com grande ângulo de inclinação lateral. Por causa da posição da câmera, parece algo mais impressionante do que realmente é. Mesma coisa com aquelas decolagens “na vertical” em certos shows aéreos que na verdade é apenas a 45 graus.
Agora o Aeritalia G.222/C-27J pode realmente completar um looping, único transporte militar que eu vi fazendo tal manobra:
https://www.youtube.com/watch?v=z_xbii1l4Hk
Rinaldo Nery 19 de julho de 2018 at 22:27
Obrigado pela resposta.
Rinaldo Nery 19 de julho de 2018 at 22:08
Não sei os detalhes. Saberei só no próximo Maryba dos Argus e Guardiões, em setembro.
Editores, vai valer Tema/Tópico
by Cel Av Rinaldo Nery.
Plataforma para esse sistema a EMBRAER tem,
contratar é outros 500.
Já notei isso no E-99 e agora no GlobalEye: as empenas verticais no profundor.
Alguém que entenda de aerodinâmica sabe dizer a função das mesmas?
Para escoar melhor o turbilhonamento provocado pela antena.
Grato!
Acho que o E-99 ainda tem uma vida longa na FAB, mas se fosse pra escolher um substituto, deveríamos ir de KC-390 (6.018km de autonomia estimada) ou E-190 E2 (que tem alcance maior que o E195 E2 em 5.186 km de autonomia), se a solução tivesse que ser caseira. feita a analise de viabilidade e custo da hora de voo destes dois, estaríamos bem servidos quaisquer que fossem os vencedores. O Atual E-99 não passa de 4.000 km de autonomia, se não me engano.
Melhor ir de E190 E2. Pra aumentar a autonomia do colocar alguns tanques conformais. E também sonda de Revo.
Passa, sim. Qual é a velocidade e o nível on station?
Já levei um puxão de orelha ao sugerir o KC-390 para AEW&C. Poder pode, mas é um desperdício quando uma aeronave-base civil do mesmo porte custará menos, voará por mais tempo e ainda se fica com um cargueiro a menos.
A não ser que no futuro, com a miniaturização de componentes e diminuição de tripulantes, se consiga um “KEC”, uma aeronave só que faça o controle aéreo e REVO, em vez de duas.
Não haveria nenhum problema de engenharia em fazer um KEC, o problema é operacional, no momento de uma guerra onde mais vc necessita de um “K” é o momento em que vc mais necessita de um “E” e o operações vai ter que escolher uma das missões.
Por isso é melhor ter os “E” dedicados com toda sua infra-estrutura para o pessoal que o opera e os “K” podendo fazer missões de transporte em tempo de paz, ou alguns acumulando VIP como na RAF ou MEDEVAC como na Alemanha.
Nada impede que um cargueiro faça AEW&C, agora que o E2-190 vai ser importado dos EUA de uma empresa onde a Embraer só tem 20% e a Boeing 80% enquanto o KC-390 ficará com a Embraer no Brasil, as coisas podem ser direcionadas para ele no futuro.
. https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSd5tat-z1mH-03VeqCiZKUlIPOJWZIaj78McZxkaqMjWwX6GrJdSrabJzQ
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. https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSVNb7vrn-yTGQMpWa9prnJC-s__mzBNI4WvSc_bsTmHK-CcUJnqnx_5Dwd2w
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De onde você tirou que o E2 vai ser feito nos EUA??
Vale lembrar que na época do surgimento, não existia o Legacy. Então dá ainda para aumentar ainda mais a autonomia, além de que aparentemente a RR está oferecendo uma versão do AE3007 um pouco mais potente que os existentes nas unidades da FAB.
O sistema de combustível dos E/R-99 foi implementado nos Legacy, e não o contrário. 5200 kg de combustível nas asas e fairing. Os E/R-99 ainda levam combustível na fuselagem.
E o motor AE3007A1P já é mais potente.
Obrigado pelas informações Coronel, isso esclarece algumas coisas que não tem nas literaturas que eu li. O AE3007A1P é o modelo com 9.440 lbf de empuxo?
Só para saber Cel. Nery : haverá probe de reabastecimento para o E-99 modernizado ?
Não.
Mas e a solução de C-2????
Quem é que faz????
Por que o E2 sai de fábrica apto a transportar passageiros e não a cumprir missões de vigilância.
Ou vai saber, imaginem só a esdruxula cena, 146 passageiros, metade com rádio prc 146 ou 152 e a outra metade com aqueles binóculos da Elbit, mas tem gente que jura que foi a AEL que projetou…
Coitado do controle de tráfego aéreo.
É na solução de C-2 que a missão é executada, é a solução de C-2 que integra os sistemas de missão entre si e a plataforma.
C2? A FAB é dona do C2 do Erieye. Pagamos por isso. Isso que está na plataforma Gulfstream, o Enhanced Erieye, é fruto de uma reunião de operadores que fizemos na SAAB em 2008. Podemos (e temos capacidade) de fazermos as modificações no C2 que bem entendermos. E a melhor solução é um mix entre o X-4000 e o C2 da SAAB. Em 2000, enviamos um oficial pra Gothenburg pra trabalhar no C2. Chefe Controlador de Defesa Aérea, ex cmt do 4°/1° GCC, Maj Vila Lima. Me substituiu no comando do 2°/6° GAV. Estava comigo em Gothengurg, em 2008.
Acho que depende do objetivo principal e da disponibilidade de recursos. Não adianta ter uma frota de E390 quando o objetivo é caçar narcotraficante na fronteira (a balança fica negativa). De forma semelhante temos que ter uma boa noção dos recursos que serão destinados ao projeto, não adianta ter uma frota de C130 parada e comobespinha dorsal do transporte os C95…
Qual é o pulo do gato desse Bombardier Global 6000? Como ele consegue essa autonomia de 6000 km, e por que a Embraer não tem nada parecido como concorrente?
Pergunto isso porque, pelas notícias, nossa principal opção para substituir o E-99 é o E190, um jato regional e com autonomia menor que o Global 6000, se a Embraer tivesse um jato executivo semelhante ao da Bombardier, a SAAB, por causa do E-99 e o Gripen, não teria procurado a Bombardier.
Antes de migrar da plataforma Embraer para a da Bombardier, a Saab usou os seus próprios aviões, o 340 para a Suécia, o UAE e a Tailândia e o 2000 para o Paquistão e a Arábia Saudita.
A mudança de plataforma pode não ter a ver com a autonomia, mas com a capacidade de geração de energia elétrica.
A questão é autonomia. As aeronaves executivas são classificadas em inúmeras categorias, uma delas é composta de aeronaves ultra longe range que são Jatos executivos grandes, com asas enormes e que voam alto (daí a grande autonomia). A unidade de jatos executivos da Embraer tem produtos para quase todas as categorias, mas não para essa. E porque não… Primeiro por uma questão de estratégia, onde decidiram entrar no mercado usando plataformas que tiveram como base jatos regionais (portando de menor autonomia), mas oferecendo outros diferenciais. E depois começar a criar uma marca com aeronaves menores (Phenom). Em segundo lugar por… Read more »
fernandoEMB e Maurício R.,
Obrigado pelas excelentes informações.
Cel.,
A FAB pagou por uma versão do C-2 do Erieye, que hoje já não é a mais atualizada disponível.
A tecnologia do produto continua sendo propriedade da Saab.
A modernização dos E-99 contemplará a atualização do C2. Temos essa prerrogativa, por contrato. Sei o que estou falando. Eu fui chefe do GT da modernização, em 2009.
A capacidade desta aeronave é em termos brasileiros, o equivalente a juntar o E-99 com o P-95.