Embraer anuncia acordos para venda de até 300 aeronaves por US$ 15 bilhões
Republic Airlines assinou contrato para compra de 100 jatos comerciais E-175 e opção para mais 100
Embraer anunciou nesta terça-feira (17), no Farnborough Airshow, um acordo para venda de até 300 aeronaves E-Jets- entre pedidos firmes e cartas de intenção – para oito clientes nos próximos anos. O potencial da negociação é avaliado em US$ 15 bilhões.
Segundo a fabricante brasileira, a Republic Airlines assinou contrato para compra de 100 jatos comerciais E-175, com opção para mais 100 do mesmo modelo, podendo ser convertido para a nova geração E175-E2. A Mauritânia Airlines adquiriu dois E-175, avaliados em US$ 93,8 milhões.
A aérea Azul assinou carta de intenção para 21 jatos E195-E2. A Aérea Watanya Airways do Kuwait será primeiro cliente E2 no Oriente-Medio, com a assinatura para 10 aeronaves E195-E2 e carta de intenção de mais dez do mesmo modelo.
A Hervetic Airways, da Suíça, assinou uma carta de intenção para 12 aeronaves E190-E2, com acordo para possível compra de mais 12, que podem ser convertidos para E195-E2.
Um cliente da Espanha, não revelado, comprou três E195-E2, com opção para mais dois. A empresa de leasing NAC comprou três E190-E2.
Nesta segunda (16) a United já tinha anunciado a compra de 25 aeronaves E175. O acordo foi celebrado oficialmente nesta terça.
Boeing
O anúncio das vendas foi feito 12 dias após a Embraer e a Boeing anunciarem a criaçao de uma nova empresa (joint venture) avaliada em US$ 4,75 bilhões.
Pelo acordo, que ainda depende da aprovação final do governo brasileiro, a fabricante norte-americana de aeronaves deterá 80% do novo negócio e a Embraer, os 20% restantes.
Executivos das duas companhias defendem o acordo. “Eu não posso acreditar que qualquer pessoa seja contra este projeto dados os benefícios que ele trará para o Brasil”, afirmou o presidente-executivo da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva nesta segunda (16) na Inglaterra.
FONTE: G1
Fiquei até arrepiado com esses números, finalmente E2 “criou asas” literalmente.
Jaja aparece um nacionalista totalmente fora do contexto e solta: “A EMBRAER precisa da Boeing pra que?”
Então essa venda teve participação da Boeing, ou é reflexo da fusão?
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Sds
Até onde eu sei nem um nem outro. Por acaso a venda foi anunciada hoje, mas ninguém acorda e compra avião em um dia pq deu vontade. Isso dai provavelmente ja estava sendo negociado a meses, esses eventos são uma oportunidade para anuncia-los. O que eu quero dizer é que essa venda não torna a EMBRAER menor ou maior frente ao acordo com a Boeing, apenas é uma das muitas formas de consolidar os projetos sérios que a empresa desenvolveu, e representa parte de uma meta que ela tem de bater para manter as contas em dia. Sem muito oba… Read more »
a venda é puro trabalho da EMBRAER, nada a ver com a fusão.
O E2 precisava de pedidos mais consistentes, ainda bem que chegaram. E o lado bom é que a EMBRAER não precisa empurra-los goela abaixo como o CSeries agora A200, ainda que seja uma estratégia da Airbus.
Esta participação de 80% da Boeing é muita agressiva.
E aonde é que há vinculação da Boeing neste negócio?! Não é porque o G1 tentou forçar a barra, querendo misturar o negócio de venda de um produto que já existe e está provado que é um sucesso, com esse acordo Cara-C*, que agora todo e qualquer venda é resultado da Boeing, como se ela fosse a salvadora da Embraer. Detalhe, como se a empresa brasileira estivesse em dificuldades financeiras.
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COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO. LEIA AS REGRAS DO BLOG.
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Deu show ,um tremendo chocolate nos concorrentes ..Seria influência da parceria com a Boeing ,ou apenas mérito da Embraer mesmo….?
é tbm to nessa dúvida, será que foi o efeito “Boeing” que alavancou essa vendas ?? Se for parabéns pela Join Venture, terei que rever meus conceitos a respeito dessa parceria, já critiquei muito rsrs…
Quem não deve estar feliz com essa notícia é a Airbus/bombardier, que disse que iriam tentar “avacalhar” 100% das vendas dos E-jets E2 nos primeiros 18 meses, vão ter que rever isso ae rsrs…
Então Alessandro, no caso a Joint Venture ainda nem existe na prática o que foi anunciado até agora foi um entendimento entre ambas as partes que daqui algum tempo será firmado algo do tipo.
Uma coisa que muitos podem esquecer é que temos a maior parcela deste mercado e isso é apenas um reflexo disso, confesso que dei um pulo quando vi esta notícia e isso me leva a uma linha de pensamento cada vez mais firme de que a Embraer é capaz de seguir seus próprios caminhos.
Tiago, sim na prática não existe o joint venture, mas será que a influência dessa futura parceria não teria animado os compradores ?? foi isso que eu quis dizer.
Acho difícil, toda e qualquer negociação feita e que chegaram a assinatura de contratos na FIA-2018 tem origem de conversações realizadas meses atrás antes mesmo dos anúncios das intenções da Boeing com a Embraer. O comércio de aeronaves é algo complexo e que demanda meses de planejamento e de propostas e contrapropostas com um tempo para a análise então não é exagero algum falar que em alguns casos os negócios fechados agora tem origem a mais de 12 meses. Influência acredito que não, e isso se ocorrer vai levar tempo para acontecer e hoje a Embraer tem toda a capacidade… Read more »
Esse contrato poderia dar um bom fôlego para a EMBRAER analisar essa questão com muito mais calma. E, principalmente, pelo novo Governo que virá.
Mas a pergunta é: Pra quem ou pra onde vai a grana? Boeing? Embraer? Joint Venture que terá um outro nome? Brasil? EUA?
Pow a unica coisa que nao gostei foi essa fusao que da Boeing 80% de futuros negocios da embraer… Resumindo ganho literalmente em cima de nos
Ja pensou na EMBRAER ter 20% das vedas dos 737, 747, 767, 777, 787, o futuro 797(!),… Não né? É que normalmente a galera só pensa na Embraer levando ferro, mas nem pensa que a Embraer vai abocanhar 20% das vendas astronômicas da Boeing.
Ja pensou a EMBRAER com 20% dessa venda? Só uma das muitas desses tipo.
https://airway.uol.com.br/com-presenca-de-trump-boeing-vende-300-avioes-para-china/
Acho que vc não entendeu os termos dessa JV.
Na verdade essa garoto não sabe nada de nada. Em nenhum momento se falou em EMBRAER ter participação em produção e ou dividendos em qualquer produto BOEING. O problema é que iguais a este existem muitos viajando na maionese. Muito se comentou sobre a notícia da Jet-Blue troca os modelos Embraer pelos novos modelos Airbus antigos Bombardier, Agora se sabe que estas novas aeronaves serão entregues com descontos acima de 75%, Ou seja, A Airbus pagando para uma companhia conhecida por atender bem uma classe econômica para fazer o relançamento de um produto conhecido mas ainda não vendido. E muitos… Read more »
Everton,
Os aviões da Boeing não estão na JV. Se estivessem, a Boeing não entraria com dinheiro e teria uns 99% das ações da JV,
Quem disse que a JV inclui participação nas vendas da Boeing? Não é assim não meu amigo. Saindo a JV a embraer vai ter participação só nas vendas dos Ejets e não receberá um centavo dos produtos da boieng. Basicamente a embraer está abrindo mão de 80% da receita de seus produtos. O que acontece se as vendas não aumentarem 80%? E você vem me dizer que é bom negócio?
De onde tirou esta ideia de que a Embraer ter a alguma proveito nas vendas da Boeing.
Ja respondi sobre isso em um post aqui em baixo a muito tempo. Se acalmem ____________. Não fiz uma afirmação, tudo dentro da normalidade.
COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Pessoal esquece que a Embraer não consegue emplacar ainda mais vendas por causa das limitações impostas pelo governo brasileiro, que fica em cima do muro e não assume papel de player mundial. Isso joga as vendas militares no chão e reflete na aviação civil. Esquece que a Boeing é infinitamente maior que a Embraer e que o acordo firmado poderá ajudar a atingir mercados e números que ainda não foram batidos. No mercado privado, é melhor se aliar a um concorrente do que ser engolido por todos. Só lembrando: o governo brasileiro não vai salvar a Embraer quando forem época… Read more »
Quem definiu esses 20% não foi a própria Embraer? Também acho que podiam colocar uma porcentagem maior.
Não, a boeing queria dar só 10%, quem aceitou 20% foi o governo. Vale lembrar que a boeing não aceitava brasileiro no conselho da JV, FAB bateu o pau na mesa e não se falou mais nisso. Não sabemos como ficou.
Eu não creio que as vendas foram em razão da JV (ou pelo menos não todas elas), apesar de concordar com a necessidade desta.
Os números são:
127 E175-E1 (considerando que os 2 E175 da Mauritania sejam do modelo E1) + 100 opções;
12 E190-E2 (2 para a Nordic Aviation Capital, empresa de leasing) + 12 opções;
34 E195-E2 (Azul, Watanya e a espanhola) + 32 opções.
Sem considerarmos o pedido firme anterior da Azul de 30 E195-E2, temos 173 pedidos firmes e 144 opções de compra.
Muito bom.
Essas vendas não são fechadas de uma hora para outra. Com certeza já estavam adiantadas antes do anuncio do interesse da boieng.
Sim, também acho.
É bom explicar que vendas feitas (firm orders) são as garantidas, pois opções de compras podem ser canceladas.
Nesse anúncio temos 127 E175-E1, 12 E190-E2 e 13 E195-E2, além dos 21 E195_E2 da Azul. Dá pra ver a importância do mercado regional dos EUA (E175-E1) para a EMBRAER. Este mercado é disputado com a BOMBARDIER (CRJ) e futuramente com o MRJ70. Quanto aos E2, a concorrência é com o CSeries e futuramente com o MRJ90, que por sinal uma aeronave de demonstração foi atingida no solo em Farnborough e deixou a feira (muito azar).
Correção:
127 E175-E1, 15 E190-E2 e 13 E195-E2 (mais 21 E195-E2 da Azul).
Só digo uma coisa, com a estrutura de suporte da Boeing onde a Embraer ainda não alcançou, e até mesmo nos lugares onde ela ja se faz presente, só tende a crescer vendas e a diversidade de clientes. Ja repararam que não se fala muito da Embraer no Oriente Medio? Eu sei que a demanda de portes de aeronaves la é diferente, mas não justifica a Embraer ser tão fraca naquela região. O que quero dizer é que essa maneira é uma das formas mais fáceis para a Embraer ser lembrada em regiões que ela ainda não alcançou.
A Embraer e a Bombardier são fracas no OM, porque aquela região tem ampla preferencia por jatos maiores, os menores jatos que você vai ver por lá são 737-8 e A320
“Eu sei que a demanda de portes de aeronaves la é diferente”.
Se a JV é inevitável, então que se alinhe outro percentual de participação, 60/40 ou 65/35, Sinceramente pensar que estas negociações foram feitas por causa da JV é de doer. Será que a liderança que a mesma possui no segmento também foi fruto da JV ou fruto da qualidade do produto e pela inventividade e expertise de nossos engenheiros?Aumentando o percentual, sou até a favor de uma união completa entre ambas, incluindo o setor militar, da forma que está é lesiva (Não sou acionista da mesma infelizmente) ST4
Ahh sim, quanto a venda para a jetblu pela airbus, Dumping não é crime comercial e que a OMC tende a julgar?st4
Boa noite senhores. Primeira intervenção, após acompanhar bastante: essa nova empresa, entra a aviação comercial da Embraer, mas entra também os aviões da Boeing? Gostaria de uma informação precisa.
Só inclui os Ejets.
Praticamente um tapa na cara dos que dizem que “sem a Boeing a Embraer deixa de existir”.
Republic Airways + Azul + United Airlines em apenas dois dias.
Realmente, se continuar assim vai falir……. mas só nos sonhos entreguistas de alguns, claro.
Concordo plenamente contigo.
Boa noite. Tenho uma dúvida: nessa nova empresa entra os modelos atuais da Boeing ou apenas a aviação comercial da Embraer?
Apenas a parte de aviação comercial da EMBRAER.
Relembrando, a aviação comercial da EMBRAER foi avaliada em 4,75 bilhões de dólares e a BOEING comprará 80% (3,80 bilhões de dólares).
Então a Embraer não receberá 20% de receita dos aviões da Boeing linha 7…? Legal, é igual a um casamento, onde a noiva entra com tudo, festa, moradia, automovel, corpo etc… e o noivo somente com ……. para dar prazer a mesma. (me perdoem o palavreado chulo).st4
Não, não é.
A EMBRAER foi avaliada pelo que possuiu, pelo potencial de vendas e pelas dívidas a pagar (notadamente no desenvolvimento da série E2).
A questão que poderia ser colocada é se a BOEING se interessaria e os atuais proprietários da EMBRAER se interessariam em uma participação menor da primeira, mas ninguém aqui teria essa resposta.
É, Você matou a charada. Felicidades ao pai da noiva… kkkkkkkkkk
Caramba!!!! Agora a máioria é a favor da Boeing e Embraer!!!! É lógico que isso tem tudo para ser um sucesso!!!
Samuca, neste percentual sou terminantemente contra! Se aumentarem, podem se fundir, contanto que haja a divisão de lucro proporcional e tb a de conhecimento. Só extraírem da Embraer tanto um quanto outro, sou contra conforme está se desenhando o quadro da JV. abraços st4
Entre estudos, concepção, testes, maturação, avaliacao geral, aprovacao tecnica e linha de montagem, são entre 5 e 7 anos. São esses técnicos e engenheiros que a Boeing quer. A Embraer ja fez vendas desse volume. Nada absolutamente a ver com a Boeing ou JV.
Um esclarecimento: nao há nenhum modelo ou projeto da Boeing que faria parte dessa JV. isso é um sofisma e intencional. Também nao haverá garantia de emprego.
Aproposito, quero deixar claro que a Embraer NÃO vai receber 20% da avião comercial da Boeing, até onde sabemos, levantei a questão, pq algo que ainda esta em negociação pode explorar a imaginação da galera, mas as contrapartidas da Boeing(fora o lobby) ainda estão sendo colocadas na mesa.
Sou de acordo que as duas empresas se unam, mas que seja pelo menos uma 60 e outro 40! O governo liberar a empresa da gente por conta de uma micharia, é complicado…
A Embraer terá 20/ do que for produzido pela futura joint venture – união de risco. Inicialmente serão as séries E. Se essa JV projetar e produzir outras aeronaves, então elas entrarão na conta.
É disso que estou falando.
Prestem atenção a JV, é 80 da Boeing e 20 da Embraer, não existe nada de participação na Boeing, falam JV para enganar os OTÁRIOS, pois a Boeing pagou quase 5 bilhões por 80 porcento da Embraer, estão dando um nome bonito para compra de participação, ou seja para calar os trouxas de tudo que a Embraer vender fica 80 porcento para Boeing e 20 porcento para calar boca dos otários aqui.
É preciso olhar c/ atenção esses valores anunciados, vejam que o grosso é p/ venda dos E-175-E1 – que devido a ‘scope clause’ vai continuar a ser vendido no mercado americano e que é um jato de menor valor unitário – e somente 49 aeronaves da geração E2 ( estou considerando que todas as negociações cheguem a bom termo, mas não considerando as opções que podem ou não serem transformadas em pedidos firmes ). Aí é que a coisa pega, é da geração E2 que o futuro da Embraer depende e os próprios executivos desta sabem que ainda não conseguiram… Read more »
Adicione o seguinte: esses valores anunciados são a preço de tabela. Somente a Embraer sabe quais são os valores reais negociados.
E o pior meu amigo, é que tem gente que lê o título e suprime o ‘até’, ou seja passa p/ ‘venda de 300 aeronaves por US$ 15 bilhões’, desconsiderando que em torno de 50% desse valor é um opções de compra, não vendas firmes. Outra coisa, a Hervetic Airways, por exemplo já opera os 190-E1, quem garante que eles não entrem como parte do pagamento dos E2?
A Boeing para fechar com a Air Canadá teve de pegar os EJets.
Exato, é tipo papo de concessionária ‘supervalorizamos seu seminovo’, ou como diria o judeu da Escolinha: ‘fazemos qualquer negócio’.
Quem lê apenas o título e não se aprofunda pode ser levado ao erro, mas seguindo o seu raciocínio sobre o futuro da Embraer com o estas vendas + opções que caso sejam convertidas em pedidos firmes tem o potencial de grandes negócios. Por mais que a Hervetic Airways ou outros operadores façam pedidos de novas aeronaves temos que levar em consideração que a negociação das unidades usadas normalmente esta relacionada com as empresas de leasing, todas as encomendas anunciadas tem um nome mas é preciso saber quem esta por trás como por exemplo: GECAS,ILFC,ALC entre outras ou seja as… Read more »
Tiago, não nem questão de não se aprofundar, é realmente que muitos ( e vc vê isso em muitos blogs/sites ) p/ defender seus pontos de vista destacam os 15 bi como se já fossem uma realidade, mesmo sabendo que não é o caso. Agora volto a destacar que o maior problema é que o grande nº de aeronaves vendidas e as opções são da geração E1, a Embraer investiu uma quantia bilionária na nova linha e esta tem que dar retorno, é dela que depende o futuro da empresa. Como agravante já se anunciou que a nova cia aérea… Read more »
Só uma curiosidade: o que é aquele “value 1 dollars” na imagem?
Creio que na verdade seja: Value / Dollars, ou seja valores em dolares e abaixo destaque p/ os 15Bi.
Hmmm.
Potencial da negociação: 15 bilhões
Valor de venda da Embraer 3,372 Bi
A Empresa não vale nem 1/4 do valor que ela negocia… faz sentido, segue o barco…
Primeiramente como vc mesmo colocou “Potencial da negociação”, segundo faturamento é o mesmo que lucro? Se comprar um aptº por 200mil e depois vendê-lo por 200.001,00 vc acha que fez um grande negócio? Ou seja não podemos confundir as coisas, a análise tem que ser feita c/ muito cuidado.
Pois é!
Como você colocou, a empresa vale 1/4 do que em tese negocia.
Por ai você pode ter uma ideia do imbróglio: grandes quantidades de dinheiro envolvida e retorno baixo.
Veja a situação da Bombarier: o Cseries custou US$ 6 bi, mas a Airbus pagou US$ 1 por 50%.
Deixar mais didático. O Governo Brasileiro arrecada Trilhoes e no final fecha o ano em Déficit…
O que interessa no final das contas é o resultado final, é o lucro. O tamanho da movimentação é secundário. Leia os balanços da empresa e você vai se surpreender com a mixaria que lucra nas vendas.
A Embraer lucrou 800 milhões só no ano passado, onde isso é mixaria? Além que, você mede o potencial de crescimento de uma empresa pelo faturamento, não pelo lucro. O livro é relativo a uma infinidade de valores e ele ser alto ou baixo não quer dizer nada, muito menos a longo prazo. O payback dessa transação é muito pequeno e pode ficar ainda menor com o ambiente macroeconômico. O Carcará esta certo, além que o próprio mercado reagiu muito mal ao valor pago.
800 milhoes é muito dinheiro, e isso fora do contexto faz pessoas como você acharem que a Embrser tem lucro alto. Mas a margem de lucro é pequena.
Meu filho, pessoas como eu são consultoras empresariais, pessoas como eu tem embasamento para dizer o que dizem e sabe o que dizem. Não interessa qual é a margem de lucro, o que importa é o LUCRO, por isso o volume de vendas é tão importante. Qual empresa você acha que é mais poderosa, a Fiat ou a Ferrari? Acho que só o fato da Fiat ser dona da Ferrari e ter um faturamento sabe-se lá quantas dezenas de vezes maior já responde a pergunta, não? Agora, qual você acha que tem a maior margem de lucro? A margem de… Read more »
O lucro de 2017 foi de cerca de US$ 220 milhões.
A Boeing avaliou a aviação comercial da Embraer em US$ 4,75 bilhões. Ou seja, 21,6 vezes o lucro. Ou, numa simplificação imperfeita, precisaria de 21,6 anos para recuperar o valor investido (claro que o lucro não será esse ao longo dos anos, pode ser maior ou menor, o que torna qualquer avaliação arriscada e gera opiniões diversas entre analistas)
Justamente por isso o lucro não é margem para nada, a avaliação de payback é feita com base no FATURAMENTO.
Quantos KC 390 mereceram notícia/comentário ?
Sim eu sei, A Feira não é Militar …. mas ….
Tem gente pirando com essa notícia.
Calma pessoal, vocês vão acabar infartando.
Mas que curioso isso, após o anúncio da JV todo mundo resolveu comprar aviões da Embraer.
Até onde eu sei o setor que a Embraer lidera e tem mais lucro é no de jatos executivos, isso a Boeing não tem % do lucro.
Neste setor de jatos regionais a Boeing entrou para ajudar a aumentar a carta de clientes que a Embraer não tinha. Então faz sentido, ter 20% de 15 bilhões do que ter 100% de quase nada.
O que é isso, amigo?? Que carteira que a Embraer não tinha??? a Embraer é a terceira fabricante mundial de jatos comerciais, repito, a terceira fabricante mundial de jatos comerciais, e a primeira disparada em jatos regionais, seu ponto mais forte. A Embraer domina o mercado de jatos comerciais regionais, não necessita de ajuda alguma da Boeing para vender e dominar esse mercado. Nada de ajuda de Boeing, tudo o que conquistou foi por si mesma, a Boeing quer o filé, sem derramar uma gota de suor. Não faz é sentido algum, procure se informar melhor, e a área de… Read more »
Não, o setor que a Embraer lidera e tem mais da metade dos seus lucros/receitas é no setor de aviação regional, tem várias matérias aqui no poder aéreo abordando isso. Ao contrario do que você afirmou, o setor de aviação executiva é o setor em que a margem de lucro é a menor da Empresa, ficando muito atrás do setor de aviação regional
Até eu que sou leigo não falo tanta coisa errada.
A divisão que da mais lucro na EMBRAER é a de aviação comercial. Tem um infográfico ali em cima exatamente sobre isso.
A EMBRAER é dominante tanto no mercado comercial regional quanto no executivo. Isso de falar que a EMBRAER vender avião agora por causa da Boeing é de uma ignorância absurda.
Realmente, eu me confundi com os números posso ter falado ________aqui, mas eu lembro que eu li em algum lugar sobre esse números onde tinha o lucro por setor, Regional, Executivo, Defesa. Se eu bem me lembro executivo era o que dava mais lucro. Porém alguém deve ter esses dados poderia postar de novo para gente comparar. Porque se eu me lembro, fazer esses aviões maires era muito mais caro, contudo, não realmente não lembro se a margem era do lucro era maior do que a de executiva. Por fim, é muito estranho todos esses pedidos somente após a JV,… Read more »
tinha que ter opção de editar e apagar comentários no blog 🙁
Esta e´ a questao. Margem de lucro. A guerra foi declarada, porque a Embraer tem o melhor produto. Mas ela precisa de um parceiro forte, sozinha seria muito difícil, creio. O governo nao vai entrar nesta briga, e nao existem muitos outros para o tamanho da encrenca. Mas estao de parabens, uma resposta à altura do desafio, sensacional!!! Vejo talvez uma possibilidade de negociar melhores condições, mas a esta altura… Estes novos jatos da embraer vão dominar o mercado, e a airbus vai ter que operar com prejuizos para vender os seus, senao nao vai conseguir competir.
De repente, como se a Embraer nunca tivesse dominado o mercado de aviação regional de passageiros, a Boeing, só por ter dito que queria “salvar” a companhia brasileira, como uma espécie de toque de Midas, a Boeing (mesmo sem ter um único centavo da Embraer) conseguiu emplacar uma venda, ou opção de venda, de bilhões de dólares, pois segundo deixa a entender o CEO da Embraer, a Boeing e este negócio cara-c* é a salvação da companhia. Putz!!!! Ah, aos que se dizem conhecedores do mercado, a Embraer faz mais sucesso nos EUA com a família E-170 e E175, do… Read more »
Aí que sono… Novamente essa ladainha do acordo do Bombardier ser melhor… Muita gente vai cair da real daqui um tempo.
Então argumente, simples assim. #ficaadica
Querer ignorar o efeito Boeing nesse pacotão de vendas, é muita inocência. Não estou querendo dizer que a gerência da Embraer, seus produtos e serviços, não tenham méritos nessas transações, mas o
cacife e a influência (até mesmo política da Boeing é muito grande para ser menosprezada.
Senhores, já começou a guerra comercial entre Boeing/Embraer X Airbus/Bombardier.
As intenções secretas da Boeing já estava rolando nos bastidores há muitos meses atrás, muito antes de “vazar” para a imprensa.
Inocência é querer achar que a Boeing fez algo por estas vendas. Putz!!! rsrsrs
Quanto mais em dificuldades a Embraer passar, melhor para a Boeing e seus interesses de adquirir a empresa brasileira.
É muito querer inventar estas situações, para justificar argumentos toscos. Desculpe Tadeu, mas melhore sua argumentação. #ficaadica
Até mais!!!
Entendo a necessidade, dentro da lógica de mercado, da Embraer tentar se unir frente a “briga de cachorro grande” da Boeing e Airbus. Entendo que mesmo sendo a terceira maior fabricante de aeronaves do Ocidente a médio e longo prazo a sobrevivência torna-se difícil frente as opções econômicas na aquisição de aeronaves feitas pelas duas gigantes (financiamento por exemplo). Entendo o valor de mercado calculado pelo setor financeiro. O que definitivamente NÃO entendo, é TODO esse valor dado à participação da Boeing na nova empresa. Alguém poderia me responder se a expertise da gigante, o marketing, rede de assistência, vale… Read more »
André,
Não se sabe o que a Boeing vai trazer para a JV. Se ela trazer projetos, desenvolvimento, e produção local de produtos Boeing, pode fazer sentido sim.
E para aqueles que acham que isso é utopia, bem poderão ter surpresas.
Enquanto isso fica tudo no achismo.
Não existe Joint Venture na proporção 80/20.
A Boeing está comprando a divisão comercial da Embraer e pronto.
Em poucos anos a marca Embraer deixará de existir e seus produtos passarão a ser denominados de 7 alguma coisa.
O passado de aquisições da Boeing sempre se deu desta forma.
Já estiva na ponta comprada de uma seguradora e posso lhes afirmar que a situação é traumática.
Simples assim e tem gente querendo dourar a pílula.
Com relação à Joint Venture nem vou comentar pois este é um processo que levará pelo menos 2 anos para ser concretizado segundo os próprios executivos da Boing e Embraer. Então, nada aconteceu e haverá mudanças pois existe um estatuto da Embraer onde diz que deve haver uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) O consultor em governança corporativa Renato Chaves protocolou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) uma reclamação formal contra a operação entre Embraer e Boeing. Ele é acionista da empresa brasileira e participou de sua reestruturação em 2006, quando era diretor da Previ (fundo de pensão do BB).… Read more »
…..começou com o saudoso Osires Silva, primeiro presidente a colocar a Embraer nos eixos e direção segura, após a privatização…..dá orgulho em nós brasileiros, ter uma empresa séria e bons resultados no mercado internacional, onde os dentes são afiados….a “joint venture” é uma outra empresa, sem interferir com a Embraer e apesar da baixa participação, poderá ser bom negócio (….amarre-se no rabo do foguete se quiser voar alto…..a Boeing é isso…)….
Kkkkkkk e deram a empresa a Boeing por US$ 6 bilhões !
Os americanos sabem mesmo negociar, e como só tem maus negociantes no Brasil (para não falar coisa pior e ser vetado) sempre cometemos esse erro.
Parabéns América, mais uma vez mantiveram sua hegemonia sobre um país desunido, sem visão estratégica, de sociedade com desvios de moral graves e sem igualdade!
Assim fica fácil chutar cachorro morto!
O comentarista Foxtrot foi feliz… A Embraer será adquirida de maneira marota pela Boeing que pagará pouco pelo controle acionário da parte comercial da Embraer, que é aquilo que lhe interess, pelo preço módico de 5 bilhões de dólares americanos… Ora, ora, isto é entrega, pura e simples, visto o que a empresa, agora, anunciou em termos de carteira de vendas… Daí, você se pergunta: como pode ser possível que os executivos venham a aquiescer para com tudo isto? Ora, ora… Pensam apenas no bônus advindos da incorporação… E os acionistas? Pensam na mesma coisa… E o Governo Federal, com… Read more »
Eu acredito que a negociação da Boeing com a Embraer é irreversível, uma precisa da outra. A Boeing porque não tem o produto necessário para competir com a Airbus e a Embraer porque tendo um parceiro mais forte, seria mais fácil brigar com a Airbus, mas eu acredito que 80% para a Boeing e só 20% para a Embraer é muito pouco. Poderia ser algo em torno de 65/35 afinal de contas a Embraer não é qualquer empresinha de fundo de quintal.
A Embraer não precisa da Boeing.
E quem exprime ilusões revela que não conhece o histórico relativo às “fusões” da Boeing. Ela fagocita a empresa, destrói a sua cultura interna e faz questão de nada preservar…
Aqui mesmo há uma matéria com a história da aquisição da Aero Vodochody, seria um favor da parte de muitos dos comentaristas aos demais a realização da leitura desta matéria.
A compra dos E2, pela AZUL, não tem NADA A VER COM A BOEING. Essa compra já estava alinhavada, na forma de intenção de compra. Já haviam sido adquiridos 30 E2, e agora são MAIS 21.