Boeing-Embraer: investidor reclama na CVM que operação tenta burlar OPA

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O consultor em governança corporativa Renato Chaves protocolou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) uma reclamação formal contra a operação entre Embraer e Boeing.

Ele é acionista da empresa brasileira e participou de sua reestruturação em 2006, quando era diretor da Previ (fundo de pensão do BB). Agora, acha que a chamada joint-venture mascara uma aquisição de controle que está saindo barata para a Boeing, e cara para os acionistas da fabricante brasileira. Pelo estatuto da Embraer, deve haver uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).

“A Embraer perde uma posição de destaque, deixa de ser comandante para virar passageira. Já a Boeing encontrou uma forma inteligente de não gastar dinheiro e ter um conhecimento que levaria anos para construir. Desenvolver uma área de aviões comerciais como é a Embraer hoje levaria uns cinco anos”, afirma, lembrando que só a homologação de um avião leva cerca de dois anos.

A CVM pode aceitar ou não a reclamação do investidor e, mesmo que aceite, não necessariamente determinará a realização da OPA. Para Chaves, “erros na comunicação” feita pelas duas empresas aumentam as chances de sucesso no órgão regulador do mercado capitais.

‘Operação nasceu torta’

Apesar do esforço para qualificar a modelagem como joint venture, vários pontos do comunicado reforçam o papel de compradora da Boeing. Notícias publicadas no site da Embraer e o próprio fato relevante falam em “aquisição” pela norte-americana das ações da empresa que será criada, indicam que terá “controle operacional e de gestão da nova empresa”.

“A operação em si nasceu torta, e erros de comunicação agravam a situação”, diz. O acionista não pretende questionar a associação, mas o modelo escolhido. Ontem, ao ler as primeiras informações, ele diz ter se surpreendido com a transferência para a nova empresa – de capital fechado, na qual a Embraer deterá apenas 20% – das atividades de aviação comercial, segmento no qual a companhia brasileira é líder global e que representa a maior parte de sua receita. Ao analisar toda a documentação, outros pontos chamaram a atenção do ex-diretor da Previ.

Ele coloca em dúvida a avaliação dos ativos que serão aportados na nova empresa. A Embraer entra com ativos já consolidados no mercado, que representam 85% de sua receita, e a Boeing, com “as operações de desenvolvimento comercial, produção, marketing e serviços de suporte”, mas a brasileira terá apenas 20% de participação na joint venture.

Além disso, o período de 10 anos em que as empresas não poderão vender suas participações aumenta, em sua opinião, a fragilidade da Embraer, que pode ver 80% de sua receita se transformar em uma empresa sem ativos, já que os projetos de aviões comerciais aportados estarão depreciados ao final do contrato e não há segurança de que novos projetos terão sido desenvolvidos.

“Também não está claro nos comunicados se a aviação executiva será transferida para a nova empresa, o que deixaria a Embraer só com a área de Defesa”, completa, frisando que, quando fala em aviação comercial, a Embraer se refere a tudo o que não é Defesa.

FONTE: UOL/Estadão

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Antonio

É simples. É só colocar esse plano em banho-maria e esperar o novo Governo, democraticamente ELEITO, decidir.
Não há pressa, ainda que só faltam três meses para a eleição e cinco para a posse.

Ivan BC

Meu Deus, será que é difícil tentar fazer um comentário mais técnico? É sempre essa conversa mole partidária e ideológica. O que presidente tem a ver com fusão/aquisição de empresas ou criação de joint venture? O legal que as pessoas falam isso como se houvesse uma diferença substancial nos grupos que governam o país, você mora no Brasil, sabe muito bem que a operação teria acontecido com qualquer presidente, desde que bem feita (e é justamente nesse ponto que você erra, pois fala de algo sem total conhecimento! Nós não estamos envolvidos nessa negociação e não sabemos de detalhes, eu… Read more »

Antonio

A Golden Share na mão desse Governo é como dar uma metralhadora .50 na mão de um ladrão.
Aguardemos que em alguns poucos meses o cenário nacional estará todo mudado.
Assim espero.

Marcio

Apoiado 100%

Gabriel

_________

Não é assunto do tópico, mas…

…vou te explicar, talvez tu não saiba.

O atual Governo foi eleito democraticamente, a presidente era a “Dilma” e o vice era o “Temer”.

Devido ao impeachment da “Dilma”, o vice presidente assumiu a presidência.

Tudo previsto nas Leis brasileiras.

Muito estranho que pessoas que votaram no Temer “ontem”, “hoje” estejam descontentes.

COMENTÁRIO EDITADO. NÃO COLOQUE APELIDOS NOS DEMAIS PARA NÃO SER APELIDADO.

Natanael Menezes

Se chegou à incomodar as grandes só deixar como esta para crescer mais e passar para o time de cima, mantendo os ativos todos na EMBRAER, sem se preocupar, apenas continuar trabalhando como sempre fez

Space Jockey

Tão apagando meus posts…

Roberto Lobo

Concordo planamente com o Renato Chaves, esta se criando uma nova empresa onde a Boeing vai ter 80% e a Embraer só 20% do que é dela…. Que parceria é esta?

cipinha

Pelo que eu entendi, essa nova empresa irá incluir todos os aviões produzidos hoje não só pela brasileira, como pela Boeing, então seria 20% de tudo…

Roberto Lobo

A Embraer será dona de 20% da nova empresa, mas sem direito a nada. foi até o momento o que eu entendi. Entregando praticamente toda a sua linha de produção comercial.

Robsonmkt

Não é isso. A Embraer está vendendo à Boeing 80% de sua unidade de jatos comerciais por cerca de U$4 bilhões. Portanto, a Embraer ficará com 20% do que já tinha e a Boeing com 80% do que não tinha: uma empresa que projeta com competência jatos comerciais regionais que ela não tinha em seu portfólio de produtos.

Roberto Lobo

Vejamos, as duas empresas alegam que estão abrindo uma parceria e através desta criando uma terceira empresa. Porém esta ficando claro que esta é uma manipulação para Boeing comprar uma fatia da Embraer a preço de banana. E não é só mente eu que penso desta maneira, tanto que o consultor Renato Chaves faz as mesmas reclamações….

Antonio

cipinha. Claro que não!!!!!!!!!!!

Filipe Prestes

Do jeito que está posta esta JV, com apenas 20% para a Embraer, sem dúvida ela é lesionária. Sobre os argumentos do sr. Renato Chaves, não tenho como rebate-los ou tampouco confirmar, mas em vista a sua posição de acionário a CVM deve apurar clareza o que ele aponta e a Embraer, deve lhe dar toda a explicação necessária, para que não haja dúvidas quanto à transparência e respeito com seus acionistas bem como de todo o processo.

Bruno w

Negociaram negociaram …. E ainda a Boeing levou vantagem …..Só no Brasil se faz estes tipo de negócios…

Reis

Negócios são negócios, e o mercado deve definir. incompetência dos investidores que não conseguiram prever o cenário e foram deixados de lado. Ter êxito em um mundo plenamente liberal tem de saber ganhar e perder.
Azar do Brasil, e sua soberania e seu inexistência de projeto de nação porque os empregos, a montagem de aviões e as operações vão todas para os USA em até cinco anos.

Nels

“mundo plenamente liberal”
Tudo é politico, até o método científico.

Humberto

Meu caro, investidor nenhum foi deixado de lado. Ganhar ou perder faz parte da coisa. Quanto ao OPA, se o estatuto diz isto, vai dar pano para manga. Não tenho competência para opinar sobre isto, mas tem pé e cabeça, agora se isto é motivo para melar o negócio, não sei. Tenho um chute que não (pois tem muita gente envolvida nas negociação, não iriam deixar passar batido). Agora a montagem e as operações irem em até cinco anos, é chute seu, não li nada disto, por sinal, só vi que a a nova empresa terá o CEO alocado no… Read more »

Mabeco

Talvez o amigo possa indicar um país que faça parte deste “mundo plenamente liberal”, unzinho, que seja. O que estou vendo é o patrimônio brasileiro sendo destruído e a galera batendo palma para os espertos dançarem. O pessoal diz que ganhar e perder é do jogo. Mas vale lembrar dos fundos abutres que pediram compensação por suposta perda em relação à Petrobras. E, aliás, o valor que eles levaram, por negociar lixo, é bem superior ao que receberão os acionistas de uma das maiores empresas de aviação do planeta. Vida que segue.

Thiago Macena de Freitas

Digo e repito
A saída é reestatizar a Embraer

Não podemos ficar assistindo esse roubo da Boeing de braços cruzados
Estão levando a nossa tecnologia, nosso capital humano e o nosso orgulho nacional que é a Embraer… por um preço de banana

Andre

Está fácil, o que sobrou já é maior que a massa que foi privatizada. Se continuasse sendo estatal, a boeing nem se interessaria e ninguém estaria discutindo se o dono de um bem tem direito a vende-lo ou não.

nonato

Golden Share. A empresa é privada, mas sujeita a determinadas aprovações do governo. Não há dificuldade nenhuma em entender isso.

Antunes Neto

A Embraer entrando com o produto, a Boeing com o lucro.

Antonio

Simples assim. Isso é conhecido na área psicológica como complexo de vira-lata..

Alexandre

Acho a opinião do Sr. Renato Chaves é muito coerente, e penso que ele como um ex administrador do Previ, tem muita capacidade técnica para emitir essa opinião. A questão da OPA é no mínimo para reflexão, por quê não colocamos esse negócio na bolsa para receber lances de vários concorrentes? Não haveria uma maior valorização dos ativos da Embraer? A segunda questão é ainda mais séria, afinal será pago algo em torno de 4 bilhões de dólares por uma carteira de jatos que é sucesso de vendas e líder mundial no segmento, penso que muito pouco. É tão pouco… Read more »

Samuca

Sem entrar no mérito geopolítico da ‘aliança’, kkkkk, mas apenas fazendo um comentariozinho sobre a questão comercial: no mundo corporativo de hoje, e qualquer disciplina inicial de algum curso universitário da área (Administração de Empresas ou Economia) vai te dizer isso, goste ou não (eu não…), é que vivemos num período, onde ao contrário do tempo dos nossos avós, onde uma lojinha de esquina provia o sustento para a família inteira, os tempos de hoje são marcados por grandes corporações dando as cartas em todos os segmentos econômicos, onde as lojinhas de esquina simplesmente são compradas por concorrentes maiores, as… Read more »

Rui chapéu

É isso mesmo.

Termo religioso disso é princípio de Mateus.
Termo científico é distribuição de Pareto.

Isso vai desde aviação, lojas, imóveis, mulheres, animais e tudo mais que existe.

Podemos aproveitar essa oportunidade ou perder o bonde e ficar com uma fadea brasileira.

cipinha

O mundo atual está migrando um pouco dessa tendência (grandes empresas que podem tudo), os consumidores querem algo mais pessoal, mais intimo, algo que grandes conglomerados tem dificuldades de oferecer, as novas tecnologias também tendem a atropelar os antigos negócios, veja o caso da Nokia. O que existe é um paradoxo, de um lado o Estado quer e talvez precise garantir um certo nível de qualidade do produto ou serviço vendido, fazendo isso através de regulação, e ao mesmo tempo não criando tanto entrave que dificulte a entrada de novos players.

Adriano RA

Esse acordo é mesmo um absurdo. É a Boeing quem precisa da Embraer, mas chegou aqui vendendo o contrário.
A Boeing não tem condições nem desejo de concorrer, ao mesmo tempo, com a Embraer e a Airbus-Bombardier na aviação de 70 a 120 assentos. Está com o pires na mão, mas conseguindo tudo o que queria.
Mas uma coisa eles não sabem ainda: a confusão jurídica de nosso país. Vão ser tantas ações na justiça que daqui a dez anos perceberão que só o conseguiram foi “perder dez anos”.

Antonio

A Boeing não tem produto para esse mercado e ainda vem tendo mono encomendas que a Airbus no seu mercado principal. Seu backlog é de cerca de 5.800 contra 7.500 da européia. Não estou nem contando com um possível embargo de seus produtos por conta dessa ridícula guerra comercial de Trump.

Antonio

Digo: menos encomendas.

Bruno w

Off Topic
Segundo o Exército Sírio eles atigiram um caça Israelense …Os caças atacavam a base de Tifor (T 4)..

Antonio

Al Masdar comenta que foi um ataque de mísseis. Colocaram até vídeo. mas é muito difícil baixar os vídeos desse site. Desisti de assistir.

Antonio

Em tempo: O site confirma que confrontou aviões israelenses.

HMS TIRELESS

Mais uma Fake news do desmoralizado regime de Assad! A verdade é que a base foi atacada e mais alguns iranianos foram conhecer suas virgens mais cedo.

E segue o baile, para desespero dos odiadores do Estado de Israel e que querem a sua destruição.

João Adaime

Cavalheiros Tecnicamente a Boeing não está comprando a Embraer. Elas estão se associando em uma nova empresa. A Embraer entra com patrimônio e a Boeing com dinheiro, para compensar a diferença de percentuais. Mais ou menos igual a fusão entre Lan Chile e Tam. Ou do Itaú e Unibanco. O que vai acontecer no futuro (isto eu aposto), caso não haja cláusula impeditiva no contrato da nova empresa, é que a Boeing queira elevar o capital desta nova empresa. A Embraer teria como bancar a parte dela? Se não o fizer, ela veria sua participação de 20% baixar para 15%… Read more »

Robsonmkt

Tecnicamente, está sim. Por uma questão política e não técnica, estão chamando a compra de Joint Venture mas, na prática, a Embraer está criando uma nova empresa para a qual transferirá sua produção de jatos comerciais e a Embraer comprará 80% das ações desta empresa, tendo total controle gerencial sobre a mesma. A título de exemplo, a joint venture que a Embraer montou com a AVIC 2 chinesa, a Harbin Embraer, viabilizou produção dos jatos ERJ lá, sem transferir o projeto dos aviões nem a exclusividade de sua produção. A Embraer daqui continuou produzindo os jatos ERJ e os produzidos… Read more »

Robsonmkt

Perdão, onde eu escrevi ” a Embraer comprará 80% das ações desta empresa” leia-se ” a Boeing comprará 80% das ações desta empresa”.

sergio ribamar ferreira

concordo com os Srs. Ivan BC e Samuca.

Marcos10

mi, mi, mi, mi…

Jr

Vai ser engraçado ver a cara dos que apoiam isso, quando isso for parar na lenta justiça brasileira, o mi mi mi vai ser de graça e livre

ODST

Essa parte diz tudo sobre o futuro da Embraer: “Além disso, o período de 10 anos em que as empresas não poderão vender suas participações aumenta, em sua opinião, a fragilidade da Embraer, que pode ver 80% de sua receita se transformar em uma empresa sem ativos, já que os projetos de aviões comerciais aportados estarão depreciados ao final do contrato e não há segurança de que novos projetos terão sido desenvolvidos.” E ainda tem gente que defende uma monstruosidade dessas. Ahhh se fosse a Embraer querendo “comprar” a Boeing…. nem estaríamos mais falando sobre isso, pois o negócio já… Read more »

Marcos Paulo

Resolvido! Cancelar a transação e a Boeing entra forte no mercado disputado e acaba com a EMBRAER…talvez assim os contrários ao acordo e defensores da soberania nacional fiquem satisfeitos! Parabéns!…#sqn

Diego K

Se até acionistas que seriam os mais beneficiados da venda ja começaram a chiar contra o negócio é porque é um péssimo negócio.
A Boeing nao acabará facil com a Embraer nunca! Isso é terrorismo psicológico que estao fazendo. A Embraer tem um mercado sólido, o mundo é globalizado, tem compradores de sobra. A Embraer pode superar as outras se fazer por onde.

Gilson Elano

Pelo amor de Deus, esqueçam esse negócio de estatizar a Embraer. Não quero ver mais uma estatal ser saqueada pela esquerda e muito menos pelo sindicalistas.

Carlos Campos

estou começando no mercado financeiro, e se isso for verdade as ações da EMBRAER vão cair, pq diabos vou ter ações de uma empresa que vai perder dinheiro? melhor comprar ações da Boeing, perder 80 por cento da sua parte de aviação comercial, é uma facada perto do coração, não entendi onde está o benefício para a EMBRAER, e principalmente para o acionista da empresa.

Delfim

Em compensação a Boeing vai promover as aeronaves militares e executivas a ganho zero, apenas com participação na venda.
.
Ao menos já se sabe a duração da JV : 10 anos.
.
Na Autolatina a VW e a Ford acabaram com produtos melhores.
.
Qual será o acesso que a Embraer terá a projetos e produtos da Boeing ?

Delfim

News : o F-35 subiu no telhado na Itália. Não haverá novos contratos e o atual está em risco.
http://www.gbnnews.com.br/2018/07/italia-nao-comprara-mais-f-35-e-estuda.html?m=1#.W0JZHtVKhdg

Antonio

Já tinha lido sobre isso na Sputnik.
Acho que a maioria dos países está muito comedida com gastos militares.
Agora, com França e Alemanha, R.U. e Suécia, Turquia, Coreia, Japão desenvolvendo seus jatos e com a desistência da Itália, quem se habilitará a comprar o F-35 em futuro próximo?

OSEIAS FERNANDES DA

Todas dão muita opinião sobre esse negocio e alguns mencionam que não possuem todos os fatos e dados. Pois bem, agora temos alguém de dentro com os tais fatos e dados, levantando pontos a serem observados. O mesmo não é contra o negocio, mas contra o modelo apresentado. Mas vale lembra algo. O Brasil pagará algo em torno de 5bi por 36 aviões de caça (resumindo o caso). A Boeing pagará o mesmo pela Embraer? ( por favor, que não me aparece um gênio das galáxias me dizer que o valor é pela nova empresa e não pela Embraer). Abraço… Read more »

cwb

Boa noite foristas:
Se antes de tudo isso acontecer,seria viável juntar a Embraer a Bombardier?
Essa empresa conseguiria sobreviver?

Robsonmkt

Em princípio, não. Bombardier e Embraer possui produtos que competem entre si, não se complementam. Não há sinergia.

John Kuallquer

Que isto não seja a repetição daquela história do descobrimento… em que os portugueses trocavam os seus espelhos com os índios pela riqueza daqui. * PS. desta vez, catequizados pelo mercado!? *

nonato

O sucesso da Embraer está sendo seu mal.
Se tivesse continuado pequena, produzindo Bandeirantes, tucanos, AMX, Brasília, ninguém se incomodaria muito, assim como a ATR e a Dassault não incomodam muito.
Já a terceira maior fabricante de aviões do mundo desperta cobiça.
Até prefiro uma empresa enxuta e nossa a uma empresa grande, sendo extinta por rivais.
A Bombardier se entregou nos braços da Airbus porque estava mal das pernas e porque o governo canadense queria dar um troço na Boeing.
Não é esse o caso da Embraer.

fernandoEMB

A ATR é da Airbus.
Quebro a situação da Embraer…. Não é essa a questão. A questão é o cenário a frente… Ou seja para onde iria se ficasse sozinha.

Wellington Góes

Como pode-se ver, mais uma vez, está colocando meias verdades, para justificar esta pataquada. A Airbus participa, junto com a Leonardo, do consórcio ATR (na Itália), mas quem manda é a Leonardo e não a Airbus. E iria avançar bastante, inclusive, sobre alguns nicho de mercado da Boeing e Airbus, porque possui ótimos produtos e capacidade tecnológica. Com o término do desenvolvimento do E2, o próximo passo é o desenvolvimento de aviões concorrentes diretos do B737 e B320, detalhe, projetos com muitas décadas na costa e que estão no limiar do seu desenvolvimento. Com a expertise que a Embraer tem,… Read more »

Bueno

Os políticos brasileiros não tem competência nem para fiscalizar e fazer com que concluía obras de infraestrutura que foram licitadas para a copa de 2014 mas quer se meter em um negocio de uma empresa privada. A compra da sucateada refinaria de Pasadena por R$1 bilhão é um exemplo claro de interesse e competência dos políticos brasileiros. Quem tem mais competência para falar , os comandantes das três forças juntamente com o MD que são a favoráveis ao negocio ou esta turma de políticos sangue suga ? Quem sabe mais, os executivos da EMBRAER que querem o negocio ou estes… Read more »

Antonio

Interessante reportagem de hoje (09/07) sobre os fornecedores da Embraer.

Jornal Valor Econômico

Fornecedor brasileiro da Embraer teme acordo

https://www.valor.com.br/empresas/5645565/fornecedor-brasileiro-da-embraer-teme-acordo

Carlos Miguez - BH

Quando dos primeiros capítulos desta novela comentei aqui no “Poder Aéreo” em 7 de fevereiro de 2018 at 10:26, e em 16 de abril de 2018 at 11:45 *** Estou aqui lembrando do que ocorreu com a CEMIG: nos últimos meses do mandato (1999) de Eduardo Azeredo governador de MG, um “esquema” foi montado pelo o vice-governador Walfrido Mares-Guia (aguele que emprestava o jatinho para o “09 dedos”) junto a empresa Southern Electric do Brasil – SEB foram vendidos 32,96 % das ações ordinárias da CEMIG, por um valor de cerca de US$ 1 bilhão pois era considerada “sócio estratégico”.… Read more »

Carlos Araujo

Meu receio, do ponto de vista de indústria nacional, é o fim do nosso parque industrial aeronáutico civil. A Boeing, quando adquiriu a McDonnel Douglas na década de 90, o fez prometendo manter, por um certo tempo, as unidades e os empregos da empresa adquirida. Logo tudo desapareceu, fábricas e empregos. Não é, nem de longe, interessante à Boeing, manter linha de produção e tecnologia no Brasil. Vai ser “America First” sim. e por apenas $ 4 bilhões, ou seja, mais baratos que o custo de um projeto de um ERJ que já se mostrou bem sucedido. Por mais que… Read more »

Douglas

O valor que a Boeing desembolsou é dinheiro de pinga ..
Apenas 20% para a Embraer é muito pouco, preocupações futuras devem ser levantadas em relação a nossa aviação regional que está jogada as traças.

Wellington Góes

E faz-se a luz!!!