Caças Sukhoi Su-30 e Tejas da IAF

Caças Sukhoi Su-30 e Tejas da IAF

Caças Sukhoi Su-30 e Tejas da IAF
Caças Sukhoi Su-30 e LCA Tejas da IAF

NOVA DÉLHI — Depois da euforia da entrada em serviço dos aviões de combate leve (LCA) Tejas da Índia, o Ministério da Defesa do país está formando uma comissão para analisar o “preço alto” exigido pela fabricante, Hindustan Aeronautics Limited (HAL), para o modelo aperfeiçoado Tejas Mark1A.

Fontes disseram ao The Indian Express que em resposta a um pedido de uma proposta de 83 aviões de combate Tejas Mark1A emitido pela Força Aérea Indiana (IAF) em dezembro do ano passado, a HAL citou um preço de Rs 463 crore (cerca de US$ 70 milhões) por unidade em abril. Segundo as fontes, isso alarmou o governo, já que o preço se compara desfavoravelmente mesmo com os mais modernos caças estrangeiros.

“A HAL fornece o caça russo Sukhoi Su-30 mais moderno, que ela monta em Nashik, por Rs 415 crore (US$ 62 milhões). Os russos fornecem por Rs 330 crore (US$ 50 milhões). O Gripen sueco foi oferecido a Rs 455 crore (US$ 68 milhões) para nós, e o F-16 por Rs 380 crore (US$ 57 milhões), e ambos para serem produzidos na Índia. A próprio HAL nos vendeu o Tejas Mark1 custando Rs 100 crore (US$ 15 milhões) a menos. Este preço para uma versão melhorada parece alto”, disseram fontes.

Preocupada com o preço do avião de caça indiano, que o governo tem-se esforçado para promover ao abrigo do programa “Make in India”, a comissão do Ministério da Defesa vai verificar os preços dos equipamentos militares fabricados pelas empresas públicas defesa (PSU). A comissão é chefiada pelo Assessor Principal (Custo) no ministério e provavelmente apresentará seu relatório nas próximas semanas.

Caça LCA Tejas
Caça LCA Tejas

Uma vez que a comissão submeta seu relatório, o ministério formará um comitê de negociações comerciais (CNC) para reduzir o preço da HAL para o jato. O contrato para 83 jatos, disseram fontes, levará mais um ano para ser finalmente assinado.

Segundo as fontes, o Ministério da Defesa também está preocupado com o atraso no fornecimento da encomenda existente do primeiro lote de 40 caças Tejas. No últimos três anos, foram recebidos apenas nove aviões de combate no estágio Initial Operational Clearance (IOC), de uma encomenda de 20 aviões. A produção de mais 20 jatos Tejas no estágio Final Operational Clearance (FOC) ainda nem começou, pois o FOC ainda não foi atingido pela aeronave. O ministério também concordou que a HAL fornecerá oito aviões de treinamento bipostos, após o fornecimento do 36 Tejas Mark1.

“A ideia era que a HAL produzisse 18 caças Tejas por ano. Essa é a única maneira pela qual podemos fornecer à IAF suas encomendas, à medida que seus caças mais velhos saem de serviço. Mas houve um atraso e estamos em contato com a HAL sobre isso”, disseram as fontes.

Caça HAL Tejas na linha de produção
Caça HAL Tejas na linha de produção
Cockpit do LCA Tejas biposto
Cockpit do LCA Tejas biposto

FONTE: The Indian Express

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Walfrido Strobel

A novela Tejas continua.

Fellipe Barbieri

Esta novela poderia se chamar “O Pequenino” … Eu tô com certeza que isso ainda vai longe .

Renato Carvalho

Lá como cá tem que sobrar algum pro partido…breve teremos uma lava-jato hindu.

Adler CWB

Com o preço de um Rafale compra-se 3 Tejas. Pois se o Tejas fosse tão bom a India não estaria abrindo concorrencia para novos caças. Pelo amor de Deus, considerar esse caça de geração 4.5 junto com Rafale, Eurofighter, SU-35BM, Gripen, F-18E/F, F-16 Block 60++ é um sacrilégio. A Índia falhou estrategicamente e comercialmente com este projeto.

Flight

Falhar não.
Teve resultado. Obteve ensinamentos e isso ninguém dá de graça a tal de transferência de tecnologia.
É o custo que se tem de fazer algo sozinho.
Não é de todo ruim.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Muito caro, para um caça de segunda linha, um “low”…

Jefferson Ferreira

Sabemos o porque deste preço. Somos experts nisso!

Walfrido Strobel

Na verdade, apesar da brincadeira que fiz acima, este avião vai usar o mesmo motor de um Gripen ou F-18 com um radar AESA, aviônicos de 1° linha, armamento idem, como é poderá custar barato?
A primeira versão usava motor e radar inferior do KAI FA-50, com aviônica mais simples, por isso bem mais barato.

Clésio Luiz

Somando ao que você postou Walfrido, ainda tem a questão da escala de produção e o gasto de desenvolvimento da aeronave.

Aqui no Brasil ocorreu caso semelhante com o AMX. Desenvolver em casa sai mais caro que comprar fora. Sempre foi assim, sempre vai ser. Quem quiser independência militar, vai ter que pagar por isso.

gordo

Esse sai mais caro depende muito de como se olha, em um curto prazo até concordo. Se a cadeia do caça (vamos se restringir ao exemplo do Tejas) for de empresas nacionais, o desenvolvimento gera um agregado para a industria local impressionante. Acho que gera até lucro, ter capacidade para se produzir um radar AESA para um caça significa poder fabricar desde baterias antiaéreas há uma infinidade de outros equipamentos que usam semicondutores etc… Isso para não citarmos os benefícios obtidos com a capacidade de se produzir um motor confiável. Obviamente é necessário um canal que permita a migração da… Read more »

Antunes Neto

To com o Clésio.

Gerar riqueza sai caro. Independência idem. Corrupção interna também. Um não pode cancelar a percepção do outro. Tem que correr atrás da excelência reduzindo e extirpando a corrupção sem abrir mão do projeto.

No Brasil temos exemplos claros que a população já largou a seriedade contra a corrupção. Difícil.

abs.

Régis Athayde

Com certeza alguém tá recebendo por fora pra garantir um preço absurdo desses por um avião de desempenho questionável. E, por falar em Su-30, parece que eles perderam mais um hoje. E o Paquistão também perdeu um FT-7 de treinamento.

André

Empresa estatal é isso mesmo. Vende pelo preço que quer, a população paga e a cúpula do partido no poder enriquece. E muita gente sente saudades de quando a Embraer era estatal…

nonato

As privadas também vendem caro.

Antonio

Se for para adquirir conhecimento desenvolvendo seus próprios aviões, é válido.
Assim se anda para frente.

Mk48

Eu também acho que seja por ai mesmo.

ALEXANDRE

Valido se ela não tivesse china que a esta querendo engolir …era melhir renovar a frota e so depois de ta td bem comecar a pesquisar

Defensor da Liberdade

Deve ter desempenho muito inferior também. Enfim, indiano só sabe produzir especiarias.

Mk48

Deve ser isso mesmo que você falou.

Talvez por isso, a Oracle e a Microsoft, entre várias outras empresas de alta tecnologia, possuem há anos centros de pesquisa e desenvolvimento de especiarias por lá.

Defensor da Liberdade

Foi uma ironia e você não captou.

Mk48

Não é questão de captar ou não. Vindo de você, qualquer besteira é possivel.

Defensor da Liberdade

Se é besteira faça um favor à nós, me ignore ficar retrucando para quê?

Mk48

Não.

É melhor você começar a escrever alguma coisa que preste.

Mk48

Exatamente Clésio.

Luiz Floriano Alves

Os indianos tem desenvolvido tecnologias avançadas e possuem quadros de exelentes cientistas. Fabricar em escala local, em pequena quantidade sempre será caro mesmo com mão de obra barata. O custo dos caças modernos é assombroso e muito devido aos componentes avionicos embarcados. Ne segunda guerra os caças eram montados, nos EU, às centenas, por dia, e custavam cerca de 4000 dolares. Com essa grana, mesmo atualizada, não se compre nem um sistema gerador de oxigenio a bordo.

Carlos Crispim

Impressionante a quantidade de telas de LCD no cockpit indiano, não tem nada analógico, é tudo digital.

J-20

Mas eu acho pouco funcional quando são muitas telas. As informações não ficam muito condensadas e ainda gera algum tipo de trabalho adicional para o piloto.

Rinaldo Nery

Se a quantidade de telas for problema vou parar de voar o A320…

J-20

O problema é que num caça, você precisa ter uma rápida reação, então quanto mais condensada a informação, melhor para o piloto. Quando você tem que analisar várias telas de uma vez, com baixo nível de automação, como eu acho que vai ser com o caso do Tejas, sua consciência situacional e velocidade de reação se reduz bastante e vai prejudicá-lo no combate

Rinaldo Nery

Imagina na época dos analógicos, então! Mas não entendo muito disso…

Tiger 777

A construção de um caça, pelos preços proibitivos, deve ser em parceria, entre dois ou três países, para diminuir os custos, ademais quanto mais se produz, mais se diminui o custo ( valha-me minhas aulas de contabilidade de custos).
Neste caso, acredito que uma compra de prateleira teria sido mais vantajoso para os hindus. Se tivessem comprado, o F-16 ou o Gripen, poderiam com o dinheiro economizado,, investir em mísseis ar-ar e em radares.

Carlos Alberto Soares

U$D 50 milhões por um SU 30 ?

FX 3 urgente.

GripenBR

O Paquistão tem lá seu Trovão JF-17 que já caminha para o bloco 3. A Índia pagará pelo seu avião até que ele seja realidade.

Carlos Campos

os chineses começaram assim, hj tem o J20, a India não pode desistir, deve continuar seu desenvolvimento militar, e punir severamente quem se envolver em desvios de verba da Defesa.

Sérgio Luís

Ridículo!!!

Luiz Trindade

Alguém tá ganhando muito dinheiro com isso!

César A. Ferreira

O Gripen custa mais caro que um SU-30MKI…

Flanker

Sim…..se um Tejas custa mais que um SU-30, um Gripen custar mais não é novidade. No caso do Gripen E/F, não se pode quantificar, ainda, o preço do avião em si. Quando, e se, houver encomenda de um novo lote para a FAB, ou exemplares adicionais para a Suécia, poderemos ter uma ideia melhor do preço da aeronave em si.

Gabriel

Esse é um preço que a Índia precisa pagar!
Olhem os vizinhos que os indianos tem….

Nilton L Junior

Se aquela frase o Brasil não é sério for verdade, então a Índia esta de brincadeira … despender recusos e energia para esse projeto e ter como resultado esta situação …

alexcg

descaço com o dinheiro publico é a mesma coisa que acontece no Brasil veja o exemplo da turbina que a fab e o ita estão fazendo com outra empresa nao sei nem pra quer fazer essa se ja tem uma empresa nacional que ja tem a turbina feita e que vai ser usada no missel de cruzeiro pq não partiram então pra fazer uma maior nao sou nem um especialista apenas um curioso que nao intendeu o pensamento dos militares da fab.

Delfim

Tanto investimento para fazer um caça do zero com apenas 1 cliente e apenas 83 unidades, não ia sair barato.
.
Mas os indianos vem de 8000 anos, nação rica, orgulho e cultura batem forte.
.
E ainda tem a corrupção.
.
Associação com Embraer e Saab para compartilhar o F-39, perfeitamente possível, exceto pela pressão chinesa. A Embraer ia arregar na hora.
.
China e Pakistão rindo à toa. Pelo preço de 83 Tejas compra-se quantos JF-17 ?

Leonardo M.

Esse aviao tem tanta tela que o piloto pode até ligar no FB para verás fofocas do dia a dia kkkkkkk

Diogo araujo

nessas horas vemos a vantagem do display único do Gripen, pelo amor de Deus kk

Thiago Telles

Nao sai barato criar independência tecnológica. Muito menos em defesa. Certo eles. Isso é investimento.

Skyraider

Quando se trata de assuntos militares, é difícil saber a fronteira entre transparência e desinformação.

Flanker

Que há uma grande quantidade de telas no Tejas, é uma verdade. A cabine dianteira possui 5 telas mais a tela do painel de controle do HUD. A cabine traseira possui todas essas e mais a tela de repetição do HUD. Para comparação, o Gripen D possui 3 telas na cabine dianteira e as mesmas 3 na cabine traseira, mais o repetidor do HUD. No total, um Tejas biplace possui 13 telas, enquanto um Gripen D possui 7 telas, no total. Parece que os indianos quiseram substituir cada mostrador analógico por uma tela específica para cada um…..kkkkkkkk

Walfrido Strobel

A aviônica do Tejas é desenvolvida pela Defence Avionics Research Establishment da DRDO e é uma mistura de vários itens separados desenvolvidos com israelenses da ELTA e franceses da Thales, tem a vantagem de ser de produção indiana apesar da cooperação no desenvolvimento.
. https://en.m.wikipedia.org/wiki/Defence_Avionics_Research_Establishment

Carvalho2008

O Tejas sempre foi um projeto de de desenvolvimento de tecnologias

Jamais foi um projeto comercial

Não tem como ser barato

Juarez

Cada força aérea tem o “AMX” que merece…..

G abraço